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sexta-feira, 26 de julho de 2013

AMR - 50's Jukebox 7

Artista: The Shadows (1957 - 1973 / 1983 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock
Hits: "Apache", "Wonderful Land", "Dance On!"
Hit da Jukebox: "Saturday Dance" (1959)


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Hank Marvin é um lendário guitarrista. Um dos melhores em na arte de dedilhar. E atua desde os anos 50! Já está na estrada faz seis décadas, tocando clássicos da música mundial. "Apache", "Moonlight Shadow", "Riders in the Sky". Até mesmo "Don't Cry For Me Argentina" eles tocaram.

A canção "Saturday Dance" foi o terceiro single da banda. Apesar de muito interessante, não conquistou espaço algum. Foi apenas com o single seguinte, "Apache" (1960), que a banda conseguiu status e reconhecimento.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

AMR - Coincidências 11

Uma das principais características que definem uma canção Rock é o peso de suas guitarras. Isso não é uma regra; nem todas as composições do Rock utilizam o artifício de preencher boa parte do ouvido com uma pesada barreira de som com a guitarra. Mas os exemplos são muitos. Dentro disso, muitas canções acabam muito parecidas — seja porque utilizam o a mesma nota no mesmo tempo, seja por meramente usar a tática de usar a guitarra rítmica o tempo todo.
Bati o ouvido em três canções específicas que utilizaram tal artifício e acabaram por se assemelhar. Obviamente, as três bandas tem o Rock como estilo em suas composições, com algumas variações. Porém, nos casos em questão, são especificamente Rock Alternativo. Seguem elas:

Coldplay




A mais antiga das três bandas. Fundada em 1996, tem como frontman o músico Chris Martin. O single "Yellow" foi o o terceiro da carreira. Lançado no ano 2000, alcançou quarta colocação nas paradas do Reino Unido, sendo o primeiro grande sucesso da banda.



Simple Plan




Iniciaram as atividades em 1999, com o vocalista Pierre Bouvier à frente do grupo. Ficaram mais conhecidos quando a moda Emo estourou em meados da década de 2000. "Perfect" foi o quarto single da carreira, alcançando a quinta posição nas paradas canadenses, sendo seu segundo sucesso por lá.



Dashboard Confessional




Também iniciaram a carreira em 1999, porém já não estão mais na ativa, tendo desbandado em 2012. O multi-instrumentista e compositor Chris Carrabba estava a frente da banda. "Vindicated" foi o quinto single da carreira e apesar de não ter disputado posições nas paradas principais, fez parte da trilha sonora do filme Homem-Aranha 2. 



A impressão é que uma inspirou a outra, mas no fundo dá para perceber que a linha genérica da guitarra rítmica é explorada à exaustão. Existem os mais diversos exemplos — praticamente quase todo o mundo do Rock de uns anos para cá. Bandas como o Fall Out Boy são recorrentes neste recurso.

Tudo então vai depender do resto, do que a banda pode fazer por cima disto. Das três bandas citadas, o mérito é do Coldplay. Não por ser a banda mais antiga das três citadas, mas por ter criado o melhor possível em seu trabalho.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quick - 100 Riffs (uma breve história do Rock and Roll)

Conheça um pouco do Rock com este vídeo (na descrição dele no site Vimeo, está a lista de canções):

100 Riffs (A Brief History of Rock N' Roll) from Chicago Music Exchange on Vimeo.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quick - Capas Exóticas 25

Ah, o Rock! Com toda sua potencia, virilidade, explicita sexualidade e etc. Quantas bandas do Glam Rock e adjacentes não se utilizaram destes artifícios para se promover? Bem, perfeitamente normal. O problema é quando a coisa fica um tanto quanto... escrota, para dizer o mínimo... Boned (AC/DC mode on?)!

Nome do álbum: Up at The Crack
Ano de Laçamento: ?
Estilo: Provavelmente Rock


Virilidade extrema! Coitada da fã que for para o camarim depois...

terça-feira, 5 de março de 2013

Quick - Beyoncé Rock?


Sim... horror...

sábado, 2 de março de 2013

AMR - 80's Jukebox 13

Artista: Freddie Mercury
País de Origem: Zanzibar
Estilo: Rock, Glam Rock
Hits: "I Was Born to Love You", 
"Living on My Own", "The Great Pretender"

Hit da Jukebox: "Living on My Own" (1985, #50UK)




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Costumo evitar escrever a Jukebox com um artista mais conhecido, mas acho que este caso poderia ser uma bela exceção. Todo mundo conhece Freddie Mercury, sua incrível persona artística e os clássicos imortais criados no Queen. Mas pouco se sabe de sua carreira solo além dos trabalhos com Montserrat Caballé e a sua cover para "The Great Pretender". Na sua curta e pouco difundida carreira solo, existe sempre uma pérola a ser explorada. E no caso, uma que foi retirada de sua concha nos anos 80, mas que acabou por brilhar em definitivo nos anos 90. "Living on My Own".

Primeiramente, a canção é bem pessoal, falando sobre a tão ferrenha solidão que o astro sentia, por mais que tivesse tanta gente aos seus pés. Ele conseguiu expor bem este lado solitário e sombrio através da letra, mas a canção em si está bem na proposta da carreira solo de Freddie: soar como algo diferente do que já tinha feito com o Queen. Era um Freddie mais Dance, mais sintético - diferente até mesmo do novo caminho musical que o Queen havia tomado anos atrás, incorporando o Funk ao seu Hard Rock.


A canção (produzida por Mercury e Mack, produtor que trabalhava constantemente com o Queen e o Electric Light Orchestra) teve um vídeo-clipe. Ele foi filmado durante a festa de 39 anos de Freddie, em Munique. O tema da festa era ir vestido daquilo o que a pessoa mais gostasse. E Freddie foi vestido de... Freddie! Estavam presentes também Barbara Valentin e Jim Hutton, as duas pessoas que dividiam o coração de Mercury no momento (sim, uma mulher disputava Freddie com Hutton, antes de Freddie tomar a decisão final). E mesmo com tanta divulgação, a canção teve apenas um #50UK.

Porém, 8 anos após o lançamento do single e dois após a morte de Freddie, um remix intitulado "Living on My Own (No More Brothers Mix)" foi lançado e surpreendentemente alcançou um #1UK por duas semanas. Acabou sendo o primeiro e único sucesso de Freddie no topo das paradas em carreira solo. No geral, o remix ficou de acordo com a década de 90, e possivelmente Mercury aprovaria o projeto. Aliás, esta versão ficou tão popular que a versão original praticamente não é conhecida. Segue a versão remix:

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Quick - Capas Exóticas 19

O que pode ser mais estranho do que o som de uma banda? Obviamente uma capa de álbum! Se a persona da banda é estranha, possivelmente a música assim será. E muito claro que a imagem usada para a divulgação de tal seja bizarra e escrota (no bom sentido, em partes, já em outros...). E se você já ouviu a clássica "Come On Eileen" do Dexy's Midnight Runners, com certeza poderia imaginar algo bem esquisito saído daí. No caso, veio mais especificamente da carreira solo do vocalista. Kevin Rowland!

Nome do álbum: My Beauty
Ano de lançamento: 1999
Estilo: Rock


Hum. Sexy?

Err... acho que não tenho muito o que dizer. Não ouvi nenhuma canção do álbum (não tive coragem). E, bem... sei lá!

domingo, 22 de julho de 2012

AMR - 70's Jukebox 12

Artista: America (1970 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock, Soft Rock, Folk
Hits: "A Horse with No Name", "I Need You", "Ventura Highway", "Tin Man", "Sister Golden Hair", "You Can Do Magic"
Hit da Jukebox: "A Horse with No Name" (1972, #1US - #3UK)




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O America é uma banda de Rock formada por Gerry Beckley, Dewey Bunell e Dan Peek, no início dos anos 70 e com certeza é uma das melhores coisas saída de sua "safra" musical do Rock. Com alguns sucessos nas paradas e canções de qualidade, a banda acabou por adquirir um status cult em vez do estouro que algumas bandas surgidas na época alcançaram (como o Aerosmith, The Doobie Brothers e até outros projeto não tão roqueiros assim, como Electric Light Orchestra). Este título lhes conferem, por convenção, uma série de grandes canções, que apesar de beberem das águas do Pop, conseguem ser boas sem extrapolar nas firulas.

Durantes os anos 70 e meados dos anos 80, o America criou grandes peças musicais - em um número até anormal para um projeto chamado cult. Uma das mais famosas, "Ventura Highway", teve seu riff bem divulgado e conhecido nos anos 2000 graças a um sample feito pela Janet Jackson em seu single "Someone to Call My Lover", em 2001. Mas vamos falar sobre o primeiro single e primeiro grande hit da banda, "A Horse With No Name".


Escrita e interpretada por Dewey Bunnell em 1971, foi produzida por Ian Samwell, produtor que trabalhou com artistas como The Grateful Dead, Frank Zappa e John Mayall. Inicialmente a canção tinha o título de "Desert Song" e não havia sido lançada no álbum de estréia da banda, America - eles queria que a canção passasse uma sensação de calor, algo desértico e uma boa inspiração foi o fato de Bunnell ter viajado muito durante sua infância entre o Arizona e o Novo México. O intuito era que a canção fosse popular tanto na América do Norte quanto na Europa.

E a canção, com sua pegada Folk e narração contínua de fato nos passa esta sensação. O trabalho feito com o violão, tanto rítmico quanto solo, é realmente muito bom. Os vocais de Dewey combinaram muito bem com o projeto, sendo ele, em minha opinião, o melhor vocal da banda. E não foi só pela sua boa produção que a canção chamou a atenção.



A canção chegou a ser banida por certas rádios nos Estados Unidos por trazer uma suposta referência ao uso de drogas - mais especificamente: "horse" (cavalo) seria uma gíria para heroína. Fora que a canção foi criticada por ter uma letra simplista e banal. Existe até uma conversa de que a banda teria admitido, supostamente, que a canção foi concebida em meio ao consumo de Cannabis.

O America chegou até os anos 80 fazendo um sucesso moderado, mas nunca passou dessa linha. Seu último hit foi a canção "You Can Do Magic", de 1982.

domingo, 6 de maio de 2012

AMR - 60's Jukebox 10

Artista: The Zombies (1961 - 1968 | 2001 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "She's Not There", "Tell Her No", "Time of the Season"
Hit da Jukebox:  "She's Not There"  (1964, #2US - #12UK)


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Parei pra pensar se o surgimento da Invasão Britânica não teria sido algum tipo de tentativa de resposta à altura ao fenômeno Elvis Presley. De uma certa maneira, deu certo. Os Estados Unidos tinham Elvis Presley, Carl Perkins e Bill Haley. Na década seguinte, a Inglaterra atirou The Beatles, The Animals, The Kinks e também The Zombies. No final das contas, eu acho que nos anos 70 dos dois sentaram juntos pra fumar maconha e que saiu todo mundo sabe...

De qualquer for, não há como falar sobre a música nos anos 60 sem citar este movimento. Afinal, depois que a Inglaterra perdeu a Guerra Revolucionária Americana, eles tinham que tentar invadir os Estados Unidos de novo (piada nerd huauhauha). Pelo menos esta é uma guerra em que todos saem ganhando - se algo assim ocorresse hoje em dia, seria de fato a definição de torturas de guerra. Mas não vamos dispersar!


"She's Not There" é a entrada do The Zombies para este mundo do Rock. Escrita por Rod Argent, tecladista da banda, ela segue a cartilha básica do Rock da época, porém com uma certa distinção se comparado com a cartilha comum (leia-se Beatles). Distinta porque esta canção não tem aquele viés que os Beatles e seus clones seguiam com canções animadas e com letras nada complexas (isso, claro, no início da carreira deles, devo frisar). Se compararmos questões vocais, John Lennon e Colin Blunstone, ambos estão na mesma linha: um vocal apropriado para o projeto e sem grandes destaques. Pode parecer uma grande heresia da minha parte, mas esta canção me lembrou um pouquinho o The Doors. É, isso é legal...

Acho que outra característica da Invasão que acho que ainda não citei é a capacidade de nomes estranhos! Tirando as mudanças na grafia, temos coisas como Os Besouros, Os Zumbis, Os Animais, As Dobras, fora os Pedras Rolando. Alguém sabe o que diabos pode ser The Troggs?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

AMR - 60's Jukebox 9

Artista: The Searchers (1959 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Sweets for My Sweet", "Needles and Pins", "Don't Throw Your Love Away","Love Potion No. 9"
Hit da Jukebox:  "Love Potion No. 9" (1964, #3UK)



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Antes de mais nada, a versão exposta aqui da canção "Love Potion No. 9" não é a original. A canção foi escrita pela dupla Mike Stoller e Jerry Leiber (este último falecido no ano passado), que foram responsáveis por clássicos como "Hound Dog" e "Jailhouse Rock" (imortalizadas por Elvis Presley), "Kansas City" (famosa pela interpretação dos Beatles) e "Stand By Me" (por Ben E. King e posteriormente por John Lennon). No caso, a banda que lançou originalmente a canção é a The Clovers, que tiveram alguns hit como "Don't You Know I Love You" e "Fool, Fool, Fool". Pelo The Clovers, a canção não foi lá muito bem sucedida, com um #23US.

Porém, o The Searchers, banda fundada em 1959 e que fez relativo sucesso, especialmente com versões de outros artistas, como "Sweets for My Sweet" original do The Drifters, "Needles and Pins" original da Jackie DeShannon, "Don't Throw Your Love Away" do The Orlons e, claro, "Love Potion No. 9". Fora estas, eles tiveram ainda um grande hit próprio, "Sugar and Spice", que conseguiu um #2UK.


A canção fala de um homem que quer ajuda para achar seu amor e acaba recorrendo a uma cigana que lhe apresentar a "Poção de Amor nº9", que lhe faz se apaixonar por tudo o que vê. E a canção ganhou com o The Searchers um clima diferenciado, com aquele viés de Invasão Britânica que era tão comum e característico na época - contra o R&B de mais enraizado do The Clovers. Uma boa melhora de um modo geral - eu diria uma transcrição interessante do R&B para o Rock dos anos 60.


Um comentário à parte: felizmente não eram todas as bandas que seguiam a prolixa modinha de terninhos e penteadinhos iguais. Bandas como o The Grassroots, The Monkees (quando não estavam fazendo sua "interpretação" de Beatles), talvez até o The Troggs. Porém, ainda sim é melhor do que usar calça colorida e apertada, não?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quick - Capas Exóticas 15

Temos nesta edição mais uma capa com apelo sexual. Obviamente não tão explicita quanto a edição nº 12, mas chega perto. Aliás, a ousadia de usar algo tão cheio de pudor quanto o corpo para chamar a atenção e criar polêmica já não é mais algo novo, inovador ou empolgante (falando, claro, fora do ponto de vista sexual). Em resumo, podemos dizer que daqui a pouco vai ser mais escandaloso e inventivo colocar pessoas vestidas nas capas de projetos musicais - do mesmo jeito que não é nada usual ver a Valéria Valenssa vestida...

E a criativa banda, que se chama Boxer, resolveu se utilizar das curvas corpóreas para promover seu trabalho não é lá muito conhecido, mas vale pelo menos uma pequena olhadela (pela capa?).

Nome do álbum: Below the Belt
Ano de lançamento: 1975
Estilo: Rock



Para quem não comprou o álbum, o deslumbre não passo dos seios descobertos da moça, que aliás não era uma mera modelo desconhecida (ela se chama Stephanie Marrian, e além de modelo também era atriz e até se arriscou na música). Agora, para quem adquiriu o material, foi contemplado com um nu frontal completo, sem luvas de boxe ou qualquer outro acessório. A pergunta que vem em seguida é: who cares??

Tentei buscar algum material para averiguar a qualidade (musical, claro), mas infelizmente não encontrei vestígios. A única coisa que encontrei foram comentários de que a capa fez mais sucesso e chamou mais a atenção do que o próprio álbum - o que eu já desconfiava que fosse acontecer. A banda encerrou atividades após três álbuns devido a morte do tecladista e vocalista Mike Patto. Quanto a Stephanie, hoje é uma senhora de 63 anos que vive em Londres, nada mais...

domingo, 18 de março de 2012

AMR - 60's Jukebox 8

Artista: The Honeycombs (1963 - 1967)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Have I the Right?", "Is It Because", "That's the Way"
Hit da Jukebox: "Have I the Right?" (1964, #5US - #1UK)



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Em geral, podemos dizer que as bandas dos anos 60 não tinha lá muito originalidade. Afinal, qual delas se abstiveram de utilizar o indefectível terninho preto? Ou as canções de no máximo 3 minutos de duração? Algumas têm dois vocalistas, enquanto outras têm apenas um intérprete, mas sempre haverá o duo de guitarras. Enfim, sempre existem características que definem esta classe musical - como se diz por aí: "nada se cria, tudo se copia".

Porém, uma banda criada em 1963 possuía uma característica que a distinguia das demais: o singelo, mero fato de ter como baterista uma mulher! É... os Beatles tinham o Ringo Starr, os Rolling Stones (que simplesmente não endossou este cartilha politicamente correta das bandas de Rock da época e tinham uma postura anárquica) tinham o Charlie Watts e o Honeycombs tinha Honey Lantree. Bo Diddley sempre andar com uma mulher tocando guitarra em seus shows era algo diferente, mas uma banda de Rock nos anos 60 com uma mulher na bateria é extrapolar o nível de originalidade.


E logo de cara a banda lançou um #1UK com a canção "Have I The Right?", em 1964. Os favos de mel (honeycombs) realmente sabiam ser doces, açucarados, pois a letra da canção consegue ser bem melosa, tipicamente o tipo de música que as bandas da época adoravam fazer e o pessoal adorava ouvir. Mas fora isso e o fato da bateria ser esmurrada por uma moça, não temos grandes atrativos ou grandes distinções do que se fazia na época.

Nos Estados Unidos, a canção também fez um bom sucesso, sendo impulsionada pela famigerada Invasão Britânica. Os norte-americanos estavam consumindo em massa todo o material importado com este rótulo. E já que os ingleses ela exímios na arte de produzir estas bandas...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

AMR - 60's Jukebox 7

Artista: The Lords
País de Origem: Alemanha
Estilo: Rock, Skiffle
Hits: "Shakin' All Over", "Poison Ivy", "Poor Boy"
Hit da Jukebox: "Poor Boy" (1965)



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Quando a Beatlemania e a Invasão Britânica vieram ao mundo invadindo todos os lugares com suas bandinhas de músicos arrumadinhos e melodias Pop fácies e agradáveis, a banda alemã The Lords seguiu a onda, como possivelmente a primeira banda alemã do movimento. 


O surgimento de centenas de bandas do estilo gerou uma genuína pretensão de se ganhar muito dinheiro e fama pegando carona no fenômeno e também uma disponibilidade de bons artistas, de gente que de fato sabia o que estava fazendo com seus instrumentos. Podemos dizer que foi mais ou menos o que aconteceu no Brasil com o pagode nos anos 90, só que, obviamente, sem referências qualitativas quaisquer (traduzindo: o pagode nos anos 90 explodiu, mas não significa que foi uma explosão benéfica, muito pelo contrário). Enfim...




Com um pretensioso nome, o The Lords (não menos pretensioso do que The Band, por exemplo, mas...) conseguiu algum destaque com a canção "Poor Boy", de origem desconhecida (não sei se é de autoria da banda ou regravação). Alguns confundem com uma tradicional canção chamada "Poor Boy Blues", mas não é o caso. Fora uma outra canção chamada "Poison Ivy".

Com esta canção, o The Lords mostra que, possivelmente, eram o que se tinha de melhor na Alemanha, nesta época e neste estilo musical. Claro que tinham um nível bem inferior se comparados com The Beatles, The Kinks, e o que mais tivesse de The no mainstream, mas ao menos mostraram que a Alemanha também estava no mapa do Rock na época.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quick - Capas Exóticas 14

Imaginem uma banda com mais de quarenta anos de existência. Seus membros são verdadeiras lendas do mundo do Rock and Roll, com suas habilidades e vitalidade incomparáveis e servindo de referência para todo mundo. Você, com certeza, consegue visualizar alguns casos, mesmo que não tenham tanto tempo de vida ou tenham acabado antes. Muito bem. Agora, todos sabemos que todas as bandas e artistas, com muito tempo de estrada ou não, sempre terão um momento constrangedor na carreira. Vide os vídeos do Modern Talking...

Agora, o que eu não esperava era uma banda como os Rolling Stones servir, de certa maneira, como inspiração para coisas tão inferiores... já vão entender o que digo.

Nome do álbum: Dirty Work
Ano de lançamento: 1986
Estilo: Rock


Hum. E aí? você já sacou o que eu quis dizer? Estas roupas com cores destoadas, de mal gosto profundo e constrangedoras até mesmo para os anos 80 lembram algo? Oras, muito simples. Basicamente o que temos de mais destoado, de mal gosto profundo e constrangedor na cena musical atual. A banda Restart!


E pensar que foi neste álbum que foi lançada a excelente versão de "Harlem Shuffle", do duo Bob & Earl, de 1963! Esqueçam a confusão com drogas durante a carreira que, aliás, culminou na morte do guitarrista Brian Jones. Deixem de lado momentos do tipo os seguranças Hell's Angels esfaqueando um fã dos Stones durante um show ou deles num show ao lado de Justin Timberlake. O momento mais constrangedor deles foi já ter se vestido de maneira tão idiota quanto o Restart...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

AMR - 60's Jukebox 6


Artista: Simon Dupree and the Big Sound (1966 - 1969)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop Rock, Rock Psicodélico
Hits: "Thinking About My Life", "Broken Hearted Pirates", "I See The Light", "Kites"
Hit da Jukebox: "Kites" (1967, #8UK)



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O início da banda Simon Dupree and the Big Sound veio após algumas metamorfoses. Iniciaram carreira como os The Howling Wolves, uma homenagem ao músico do Blues Howlin' Wolf, depois mudaram para os The Road Runners (não, não é uma homenagem ao Papa-léguas). Os três principais membros eram os irmãos Shulman (Derek, Phil e Ray), talentosos multi-instrumentistas. A banda seguinte veio a ser a Simon Dupree, que contava com o baixista Peter O'Flaherty, o tecladista Eric Hine e o baterista Tony Ransley.

Após conseguirem um contrato, começaram a tentar a sorte com seus singles. Infelizmente, "I See The Light" não foi bem aceito e a banda tentou um caminho diferente e mais ousado, uma caminho já estava sendo sedimentado, o psicodelismo. E foi dentro deste clima que foi composta a canção "Kites", que conseguiu colocar a banda no top 10 da Inglaterra.


A canção de fato tem um clima diferente do que era feito na época e do que era explorado pela própria banda. É uma misto de balada romântica com os climas psicodélicos. Isso tudo pouco depois que o Pink Floyd lançou seu primeiro trabalho, The Piper at the Gates of Dawn, um dos maiores exemplares do Rock Psicodélico já feitos.

Porém, este foi o maior feito dos irmãos Shulman e sua banda. Lançaram mais algumas canções e fizeram uma série de shows. Inclusive, durante certo período, o tecladista Eric Hine ficou doente e foi substituído por Reginald Dwight, nosso querido Elton John.

Estranhamente, a banda fez um lançamento sobre o nome The Moles, chamado "We Are The Moles" (parte 1 e 2), sem revelarem em momento algum quem eram. Até que o líder do Pink Floyd revelou que a banda na verdade era o Simon Dupree.

Irritados por serem taxados com o estilo Blue-eyed Soul (que seria tipo um Blues feito por gente branca), os irmãos Shulman encerraram as atividades da banda e começaram um projeto muito ousado dentro de um também novo estilo musical. Assim, formaram a Gentle Giant, tocando o Rock Progressivo. Uma mudança da água para o vinho...

Medley de "Kites" e "Thinking About My Life"

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

AMR - Coincidências 8

Leia também: AMR - 70’s Jukebox 4

Para os nascidos nos anos 80, poucas coisas foram tão marcantes, musicalmente falando, quanto o Dance dos anos 90. Peças clássicas como "The Rhythm of the Night", do grupo Corona (aliás, coma brasileira Olga Souza), a famosíssima "Gonna Make You Sweat (Everybody Dance Now)" do C+C Music Factory com seu riff de guitarra imediatamente assimilável e a cantora italiana Gala com "Come Into My Life", são exemplos de como o estilo foi explorado à exaustão e definiu uma década. Enfim, são vários e vários outros projetos que trabalharam em cima do estilo: o Erasure com sua "I Love to Hate You", Cher com "Strong Enough" e "Believe", Sophie Ellis-Bextor com a ótima "Murder on the Dancefloor". É uma infinidade de opções.


Um dos vários grupos criados sobre o gênero, o La Bouche, foi criado em 1994 pelo produtor Frank Farian (sim, o mesmo responsável pelo setentista Boney M e pelo escandaloso e polêmico Milli Vanilli nos anos 90) e contava com os membros Melanie Thornton e Lane McCray. Estrearam com a moderada "Sweet Dreams", que era um exemplar comum do gênero, mas que ainda sim lembra a faceta da década. O projeto seguinte, "Be My Lover" segue a mesma linha - o que mostra que o La Bouche meio que estava preso na segunda divisão do mundo Dance.

Enquanto ativo, La Bouche lançou três álbuns. Em 2000, a vocalista Melanie resolveu seguir carreira solo e foi substituída por Natacha Wright. Porém, em 2001 foi vítima de um trágico acidente de avião, acidente que também tirou a vida de dois membros de outro grupo, o Passion Fruit. O La Bouche se dissolveu no mesmo ano.

Um dos maiores sucesso do grupo saiu do terceiro álbum, SOS. "You Won't Forget Me" foi lançado em 1997 e conseguiu um #9UK (posição superior ao seus dois primeiros e mais famosos singles, embora tenha decepcionado nos EUA com um #48US).



No distante ano de 1969, a banda de Rock neerlandesas Shocking Blue (da vocalista Mariska Veres) lançou o álbum At Home, com seu maior sucesso, a canção "Venus". Mas, além desta, outra canção também fez relativo sucesso e moldou a personalidade musical da banda. "Never Marry a Railroad Man", inclusive, já foi resenhada aqui.


Yeah, I won't forget it...

Logo no início de cada canção já dá para sacar a parte, digamos, referenciada. A melodia vocal com a qual Mariska abre a canção do Shocking Blue é idêntica à melodia com a qual Melanie abre a canção do La Bouche. Talvez a diferença seja, sei lá, 28 anos ou Rock pra Dance.

Coincidência?

Bem... Há uma distância muito grande tanto de tempo quanto de estilo entre os dois projetos. Mas há também uma grande similaridade entre as melodias vocais. De resto ambas seguem um caminho diferente e sem semelhanças. Acredito que possa caber, mais uma vez, o caso de plágio não-intencional. De qualquer maneira, fica novamente aquela dúvida pelo fato de Frank Farian ter seu dedo aqui. Milli Vanilli realmente é algo que ficou marcado no nome deste produtor.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AMR - Moves Like Jagger (Maroon 5)

Análise: Quarto single do álbum Hands All Over, do Maroon 5. Lançado em Junho, alcançou #1US e #2UK. Com participação de Christina Aguilera.


Tô louco pra ver o "Moves Like Lennon"!

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Bem, eu sempre fui a favor da teoria de que Adam Levine criou o Maroon 5 com o objetivo de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeo-clipes. E minha teoria se sustentava ainda sob o vídeo de "Misery", mas com o atual, "Moves Like Jagger" temos o máximo Adam sem camisa. E eu pergunto: PRA QUÊ? Se Adam não tentou agarrar nenhuma mulher, nem a Christina Aguilera, pelo menos manteve a referência. Como assim? Ele homenageou um dos roqueiros mais pegadores de mulher que já surgiu na face da Terra. Sir Mick Jagger.

O Maroon 5 elevou seu estilo musical a um novo nível. Seu Pop Rock sempre teve pegadas de Funk com sua ótima guitarra rítmica, mas aqui temos algo mais puxado pra um Dance descomprometido. Uma versatilidade interessante para uns, uma degradação para outros. Será que o Maroon 5 seria capaz de ir bastante fundo no comercial e conseguir manter sua, digamos, seriedade e qualidade musical? Pergunta complicada...


"Moves Like Jagger" tem como característica mais marcante uma melodia que não vai te fazer parar de assoviá-la. Afinal, a coisa toda tá em cima, de fato, de um assovio. Não que isso seja ruim, mas parece-me que vai virar tendência musical - já ouviu a última do Bruno Mars? O Dance do Maroon 5 é bem agradável, dá pra dançar tranquilo. Analisando musicalmente também tem seu valor, com um refrão bem legal. Os antigos fãs talvez não gostem muito (eu mesmo não havia associado a canção ao Maroon 5 até pesquisar). Tenho certeza de que Mick Jagger gostou muito, chamando a homenagem de lisonjeira.

Achei muito estranho Levine não agarrar com convicção e vontade a Aguilera, já que é de seu feitio. E ter Aguilera igualmente contida quando ela resolveu voltar para a fase dominatrix/vagaba também não convence muito. Mas isso não ofusca sua voz que, tirando alguns detalhes constrangedores como "Not Myself Tonight"


Bem, ela não tem a pega mais comedida que "Misery", mas é bem interessante em sua peculiaridade. O ecleticismo da banda é bem explorado e eles se mantém consolidados. O único problema é a mania de Levine de se servir para a mídia como um pedaço de carne. Me lembra muito o Dinho Ouro Preto, que já nem tem mais idade para isso.

Só nos resta esperar o que mais Maroon 5 e outras bandas nos guardam.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AMR - Can a Drummer Get Some? (Travis Barker)

Análise: Primeiro single do álbum Give the Drummer Some, do baterista Travis Baker, do Blink-182. Lançado em Fevereiro.


Hum, talvez...

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O Blink-182 era (ou é, já que estão voltando) uma banda legal. Tinham canções interessantes e atitudes inusitadas e divertidas. Porém, por um lado, quem pode ser considerado um cara legal de verdade é seu baterista, Travis Baker. Certa vez, no começo da carreira, o Blink-182 ia fazer um show, quando foi abandonados pelo baterista e Travis assumiu as baquetas e teve de aprender o set todo do espetáculo em aproximadamente 25 minutos antes de pisar no palco. É... além de um cara legal, ele entende bem da coisa.

Logo após o fim do Blink-182 em 2005, Travis se envolveu em vários projetos, como por exemplo a banda +44 (que também tinha como membro Mark Hoppus, seu antigo companheiro de Blink), que tinha o um single legal ("When Your Heart Stops Beating". Fora seu envolvimento com vários artistas do Hip Hop, que influenciou bastante no seu projeto solo. O álbum recebeu o nome de Give the Drummer Some e contou com a participação de artistas como Ludacris, Lil Wayne, Pharrell, Snoop Dogg, Lupe Fiasco e Swizz Beatz. Ou seja: analisando este cast, imagina-se que o resultado final do projeto é uma bela merda...


E ouvindo "Can a Drummer Get Some", apenas ouvimos um tipo peculir: um Rock meio desolado, alternativo, em meio aos "relatos" tradicionais dos rappers. Lil Wayne, Rick Ross, Swizz Beatz e Game estiveram nesta "pérola", o que dá a impressão de haver muito mais gente do que deveria. Talvez apenas um deles fosse o bastante para dar o recado da maneira correta e encerrar a conta. Mas como Barker é muito amigo desse pessoal, ele resolveu encher o estúdio. Claustrofobia pura...

Nada de novo saiu daqui e nem era de se esperar. Travis Barker é apenas um bom baterias com grande inclinação para o Rap e Hip Hop e que quis lançar um projeto no ramo. Não é algo vistoso e ele sabe disso - e obviamente não era intenção nem pretensão dele ser algo grande. Quem gosta muuuuuito deste estilo ou é chegado em um dos artistas envolvidos pode ouvir sem riscos. Agora, o resto do mundo pode esperar a volta do Blink-182...

domingo, 25 de setembro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 24/09


Continuando o review sobre as noites do festival Rock in Rio 4 - 2011, temos bom e ruins números na noite do dia 24/09. O dia é 24 e o NxZero tocou. Hummm... isso explica muita, muita coisa...

Red Hot Chili Peppers


Possivelmente a maior atração da noite. A banda acabou sofrendo um desfalque quando o excelente guitarrista John Frusciante resolveu deixar a banda pela segunda vez. Felizmente Anthony Kiedis e banda não contrataram um segundo Dave Navarro. O guitarrista Josh Klinghoffer, que já tocou com Beck e Gnarls Barkley, assumiu o posto. E o que tivemos?

As clássicas "Under the Bridge", a cover de Stevie Wonder, "Higher Ground", "By The Way", "Californication", "Give It Away" e até a mais recente "Dani California". Josh até que é habilidoso, mas tenho a impressão que o buraco que ficou quando John extraiu suas raízes da banda não poderia ser preenchido. O solo de "Californication" deixou a desejar. No geral poderia ter sido melhor. Mas ainda sim é muito melhor do que o que vem por aí...

Obs: Com aquele bigode, se o Anthony cortar o cabelo mais curto, vai ficar a cara do ator Milhem Cortaz, o Fabio da série Tropa de Elite.


Stone Sour



Confesso que não conheço quase nada do Stone Sour. e também não sei bem o motivo deles terem sido chamados. Tapar buraco? Dependendo de que, até que podemos nos considerar no lucro. De qualquer maneira, a única canção que de fato conheço da banda, "Through the Glass" (que fez relativo sucesso aqui) foi bem executada. E considerando a situação geral, ficou tudo no positivo. Apenas falta mais alguns hits para o pessoal assimilar...


Nx Zero


Tá. Não é Axé nem Pop. Mas agora quer chamar de Rock ainda é exagero. A criação da Arsenal (os mesmos responsáveis por aquele lixo de curta vida que foi o tal de Dogão - o rapper cachorro desenho contra a pirataria que só significou gasto inútil para eles) se apresentou no Rock in Rio - e eu desconfio de ameaça de morte, macumba, intervenção divina (ou maligna). Enfim, os caras chegaram lá e é isso. Acho que a relevância disso equivale a participação da Nina Hagen no primeiro Rock in Rio!

Os caras conseguiram o prodígio de serem vaiados num festival de Rock com a Cláudia Leitte!


Snow Patrol


O pessoal alternativo do Snow Patrol também marcou presença como uma das principais atrações do dia. Não são tão populares, mas ainda sim melhores que o Nx Zero... De qualquer maneira, o maior hit deles aqui no Brasil, "Open Your Eyes". Foi satisfatório, apesar da voz do vocalista Gary Lightbody não soar tão bem ao-vivo. Mesmo assim, não há reclamações, sendo tudo bem executado pelos músicos e garantido o que, se não for um dos melhores show, pelo menos algo longe dos ruins, dos nota ZERO, sacaram?


Capital Inicial


O show do Capital foi bem interessante. Dinho provou ser um bom artista em palco, levantando a platéia com ânimo, satisfação e emoção. O set da banda incluiu "Independência", "Natasha", a recente "Depois da Meia Noite", a cover da Legião Urbana, "Que País é Esse?", "À Sua Maneira", a cover de Kiko Zambianchi e o medley do Aborto Elétrico, "Música Urbana", "Fátima" e "Veraneio Vascaína".

Das duas partes nacionais da noite, sem dúvida alguma o Capital Inicial salvou a pátria. Se você ouviu o Nx Zero e ficou com vergonha alheia, pode se consolar com o Capital, que mandou muito bem. Eles ao menos têm um repertório consistente (obviamente devido a ajuda de Renato Russo), mas isso não compromete de maneira alguma o resultado final.


Os Paralamas e os Titãs fizeram falta na parte nacional da coisa, mas o Capital segurou bem a parada. Esta, até o momento, é a noite mais Rock do festival. Vamos ver o que teremos mais adiante.

sábado, 6 de agosto de 2011

AMR - 50's Jukebox 1

Artista: The Platters
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Soul, Doo-Wop
Hits: "Only You (And You Alone)", "The Great Pretender", "Smoke Gets in Your Eyes",
Hit da Jukebox: "The Great Pretender" (1955, #1US - #5UK)


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Os anos 50 foram o palco onde um dos mais importantes, duradouros e versáteis estilos musicais já criados: o Rock. Ou seja, Elvis, Little Richard, Chucky Berry vão vir à cabeça de quem discute a passagem musical da década. Mas não foi apenas de Rock que os anos 50 sedimentaram-se. O R&B também era de qualidade e importância (hoje em dia R&B é tipo o Ne-Yo ou até mesmo Chris Brown! Fala sério...) e gerou pérolas interessantes - pena que, de certa maneira, assim como em vários momentos do Rock tenha evoluído mal. Mas tudo tem seu lado bom e lado ruim.

O The Platters pode ser uma espécie de grupo da segunda divisão na época. Eles eram famosos, tinham seu público, mas não passavam muito desta linha. Singles como "Only You" e "Smoke Gets in Your Eyes" são a evidência deles, mas "The Great Pretender" é o melhor representante da passagem R&B - uma vez que as duas citadas anteriormente são mais puxadas para música romântica, algo mais calmo (o chamado Doo-Wop, algo mais harmônico, baseado na voz).


Para uma época que todo mundo achava que só se ouvia "Great Balls of Fire" ou "Tutti-Frutti", ter uma canção menos "transgressora" como "The Great Pretender" é algo no mínimo interessante. E o engraçado é algo ser assim sendo o inverso do Rock - o paradoxo. Dava para divertir-se sem as transgressões e agitos do quais tantas pessoas eram atraídas.

Freddie Mercury chegou a fazer uma cover desta canção, dizendo que ela "seria uma espécie de verdade sobre ele, sobre o que ele é nos palcos". A poderosa voz de Mercury juntamente com um vídeo-clipe onde ele "homenageia" seus vídeos com o Queen também é muito legal. Vale a pena conferir.

Como os abestados da Emi desativaram o Embled, aqui está o link: http://www.youtube.com/watch?v=1ujv9aEUSyQ