terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

AMR - Lipstick (Jedward)

Leia também: AMR - Under Pressure (Ice Ice Baby) - (Jedward)

Análise: Primeiro single do álbum Victory, do duo inglês Jedward. Lançado em Fevereiro de 2011, alcançou #40UK.


Se um raio acertasse o Bieber e o dividisse em dois, como seria?...

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E os perdedores do programa britânico X-Factory continuam correndo, na ativa. Após um princípio vergonhoso e herético ressuscitando o arremedo de músico Vanilla Ice e a triste "Ice Ice Baby" (triste por ser um plágio do Queen, claro), o Jedward parece não ter tomado noção e continuam em frente. Felizmente não fizeram mais nenhum contato musical de nível inferior, mas sabemos que no fundo eles não precisam disso...

Aliás, eu gostaria muito de saber o que Louis Walsh (jurado do X-Factory e empresário da dupla) viu neles para seus laços transcenderem o do programa. Considerando que o grupo mais bem sucedido que Walsh empresariou foi o Westlife... 


Quando a dupla lançou a lamentável "Under Pressure (Ice Ice Baby)", a Sony acabou por manter o acordo vigente (eles tinha apenas um contrato de um single). Ou seja, possivelmente a Sony teve uma visão do que eram aqueles dois artistas e não fizeram questão de mantê-los. Parece ser pouco, afinal eles logo assinaram contrato com a Universal. Mas basta dizer que eles chegaram a participar do Celebrity Big Brother (sim, a versão para celebridades de um dos piores programas já produzidos na TV brasileira, a versão "grande irmão" da Casa dos Artistas). Realmente dá para piorar?

Pois bem. O single "Lipstick" tem uma jogada Pop básica, sem querer inovar ou ser original. Você consegue imaginar a Britney Spears cantando isso - e isso não é um elogio. A impressão que tenho é que a dupla realmente estava sem qualquer vestígio do que quer que seja para incluir em seu repertório. Aí resolveram fuçar em alguma gaveta de algum produtor nos estúdios da Universal e acharam isso. Essa canção poderia ser usada como molde para canções Pop "tradicionais" e "clássicas". Realmente não acrescenta nada.

Simplesmente não dá para esperar nada vindo de uma premissa como a que estes dois garotos trouxeram. Nem do início e, vendo agora, nem do meio. Eu só fico me perguntando quando vai ser o fim. Hein, Louis Walsh?