quinta-feira, 29 de março de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (29/03/2012)

"Rock brasileiro está em alta no exterior"



Rock brasileiro anda fazendo sucesso em Portugal...

Ha-ha! Esta é a verdadeira piada... Daqui a trinta anos Portugal desvenda o Sertanejo Universitário...


"Justin Bieber lança o novo single ‘Boyfriend’"



Dizem que é auto-biográfico e também uma homenagem...

"Madonna beija Nicki Minaj nos bastidores de 'Give Me All Your Luv'"


Aproximadamente a cada dez anos a Madonna beija alguém para alavancar ambas as popularidades. Da próxima ela beija a Cher ou coisa pior...

segunda-feira, 26 de março de 2012

AMR - Turn Up the Music (Chris Brown)

Análise: Primeiro single do álbum Fortune, do Chris Brown. Lançado agora no dia 7 de Fevereiro.


Neste caso, eu pediria para desligar a música...

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E Chris Brown já está para lançar seu mais novo projeto musical: o álbum Fortune. E a canção escolhida como primeiro single é "Turn Up The Music", produzida pelo duo The Underdogs (que já trabalharam com Beyoncé, Britney Spears, Brian McKnight, Jojo e até mesmo Gloria Gaynor), que já produziram canções de Brown, sendo a mais conhecida "No Air" com Jordin Sparks. Apesar de o álbum ser vendido em algumas publicações como R&B/Pop, o single tem suas bases no House (e não estou falando do doutor, do contrário seria interessante), o que mostra que Brown está querendo ir mais fundo numa busca música mais diversificada - se bem que ir do Electropop ou seja lá o que ele estivesse fazendo para o House não tem nada muito profundo ou diversificado, mas sim timidamente inovador.

"Turn Up The Music" não é tão aberta, com um clima, digamos, entusiasta como "Yeah 3x", afinal, não lembro de ter ouvido uma canção House com estas características. A única característica marcante do House é o ecstasy, se é que me entende. De qualquer maneira, a diferença musical aqui comparando com fases mais antigas de Brown é notável. Só não sei dizer ainda se isto é bom, ruim ou se não faz diferença. Talvez ouvindo outras faixas do álbum.


Vou soar repetitivo demais se citar novamente as limitadas e repetitivas habilidades de Brown como dançarino. Mas como temos um pouco de vácuo em cima da "obra", tenho que preencher de algum modo....


Fora que senti também uma certa necessidade do Brown em fazer sua voz soar mais ou menos como foi em "Beautiful People", ou seja, num tom diferente alterado por instrumentos digitais. Falando livremente, Brown queria não soar como ele mesmo talvez porque tenha achado isso de bom grado no single anteriormente citado. E como eu já disse antes: isso até é um bom artifício para ela, mas de um modo geral não é lá grande coisa. O jeito é morrer e nascer outro, talentoso de preferência.

E eu acho que a coisa tá tão ruim que o pessoal do marketing já está agindo inusitadamente. Como assim? Oras, que tal este single ter ganho, em seu remix oficial, uma participação da Rihanna? Sim, ela mesmo, ex-namorada e ex-sparring de Brown. E, infelizmente, esta não é a única incursão por este tipo bizarro de divulgação. Em breve entenderão o que digo...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quick - Capas Exóticas 15

Temos nesta edição mais uma capa com apelo sexual. Obviamente não tão explicita quanto a edição nº 12, mas chega perto. Aliás, a ousadia de usar algo tão cheio de pudor quanto o corpo para chamar a atenção e criar polêmica já não é mais algo novo, inovador ou empolgante (falando, claro, fora do ponto de vista sexual). Em resumo, podemos dizer que daqui a pouco vai ser mais escandaloso e inventivo colocar pessoas vestidas nas capas de projetos musicais - do mesmo jeito que não é nada usual ver a Valéria Valenssa vestida...

E a criativa banda, que se chama Boxer, resolveu se utilizar das curvas corpóreas para promover seu trabalho não é lá muito conhecido, mas vale pelo menos uma pequena olhadela (pela capa?).

Nome do álbum: Below the Belt
Ano de lançamento: 1975
Estilo: Rock



Para quem não comprou o álbum, o deslumbre não passo dos seios descobertos da moça, que aliás não era uma mera modelo desconhecida (ela se chama Stephanie Marrian, e além de modelo também era atriz e até se arriscou na música). Agora, para quem adquiriu o material, foi contemplado com um nu frontal completo, sem luvas de boxe ou qualquer outro acessório. A pergunta que vem em seguida é: who cares??

Tentei buscar algum material para averiguar a qualidade (musical, claro), mas infelizmente não encontrei vestígios. A única coisa que encontrei foram comentários de que a capa fez mais sucesso e chamou mais a atenção do que o próprio álbum - o que eu já desconfiava que fosse acontecer. A banda encerrou atividades após três álbuns devido a morte do tecladista e vocalista Mike Patto. Quanto a Stephanie, hoje é uma senhora de 63 anos que vive em Londres, nada mais...

terça-feira, 20 de março de 2012

AMR - Give Me All Your Luvin' (Madonna)

Leia também: AMR - Celebration (Madonna)


Análise: Primeiro single do álbum MDNA, da Madonna com participações de Nicki Minaj e M.I.A. Lançado agora em Fevereiro, alcançou #10US e #37UK.


Ou "Give me more make-up"...

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Não, meu desavisado e tarado leitor. Não se trata de uma segunda incursão pelo mundo lésbico com beijos constrangedores. Madonna não colocou seus lábios em Nicki Minaj e M.I.A. como fez na Britney Spears e na Christina Aguilera - possivelmente ela tenha se tocado do quão constrangedor isso é. Mas não deixa de ser um tipo de golpe de marketing, chamando duas artistas de nova geração para participar. A Nicki Minaj eu entendo, pois está - sabe-se lá como - se destacando bem, mas e a M.I.A.? Talvez seja uma espécie de releitura do The Good, The Bad and The Ugly (sendo o The Ugly obviamente a M.I.A.); Se bem que a coisa poderia ser convertida para The Old, The Crazy and What The Fuck? (Madonna, Minaj e M.I.A., respectivamente)...

De qualquer maneira, a parceria foi muito melhor e mais proveitosa do que a anterior. No single "Revolver", que teve a participação de Lil Wayne. Mas não posso deixar de citar: com o Lil Wayne na parada, até mesmo Justin Timberlake fica bem em uma participação. Madonna declarou que quis trabalhar com ambas por considerá-las poderosas e independentes - a Nicki Minaj não poderia ser dependente de homem algum, afinal, qual iria querer encarar? Deixando as piadas infames de lado, vamos ao que interessa...


Madonna faz um Pop básico que aliás, não sei o motivo, me lembrou alguns vagos momentos da P!nk - tipo "Please, Don't Leave Me". Não que eu esteja chamando a P!nk de Pop básico, mas é que esta canção da P!nk é meio fora de esquadro pra ela e no final é como a coisa toda acaba soando. Aliás, este single me lembra um pouco o "4 Minutes", só que este é mais divertido, e até as participações são superiores - mesmo sendo a Nicki Minaj e algo tão underground e de pouco destaque como a M.I.A. Realmente não há nada que comprometa no resultado final, nem mesmo as momices e a pantomima de Minaj - coisa que, digo novamente, ela deve ter infelizmente aprendido com o Wyclef Jean. E sobre a M.I.A., eu realmente não consigo destacar nada, desculpa.

Madonna começou iniciada na arte Pop e assim terminará. Só espero que de tempos em tempos ela faça coisas do tipo "Spanish Eyes", "Secret" e "Take a Bow". Como não é sempre que saem canções como estas a coisa toda não é banalizada e a garantia de qualidade é maior desta maneira. Vai fundo, Madonna...

domingo, 18 de março de 2012

AMR - 60's Jukebox 8

Artista: The Honeycombs (1963 - 1967)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Have I the Right?", "Is It Because", "That's the Way"
Hit da Jukebox: "Have I the Right?" (1964, #5US - #1UK)



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Em geral, podemos dizer que as bandas dos anos 60 não tinha lá muito originalidade. Afinal, qual delas se abstiveram de utilizar o indefectível terninho preto? Ou as canções de no máximo 3 minutos de duração? Algumas têm dois vocalistas, enquanto outras têm apenas um intérprete, mas sempre haverá o duo de guitarras. Enfim, sempre existem características que definem esta classe musical - como se diz por aí: "nada se cria, tudo se copia".

Porém, uma banda criada em 1963 possuía uma característica que a distinguia das demais: o singelo, mero fato de ter como baterista uma mulher! É... os Beatles tinham o Ringo Starr, os Rolling Stones (que simplesmente não endossou este cartilha politicamente correta das bandas de Rock da época e tinham uma postura anárquica) tinham o Charlie Watts e o Honeycombs tinha Honey Lantree. Bo Diddley sempre andar com uma mulher tocando guitarra em seus shows era algo diferente, mas uma banda de Rock nos anos 60 com uma mulher na bateria é extrapolar o nível de originalidade.


E logo de cara a banda lançou um #1UK com a canção "Have I The Right?", em 1964. Os favos de mel (honeycombs) realmente sabiam ser doces, açucarados, pois a letra da canção consegue ser bem melosa, tipicamente o tipo de música que as bandas da época adoravam fazer e o pessoal adorava ouvir. Mas fora isso e o fato da bateria ser esmurrada por uma moça, não temos grandes atrativos ou grandes distinções do que se fazia na época.

Nos Estados Unidos, a canção também fez um bom sucesso, sendo impulsionada pela famigerada Invasão Britânica. Os norte-americanos estavam consumindo em massa todo o material importado com este rótulo. E já que os ingleses ela exímios na arte de produzir estas bandas...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quick - Champinhons?

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Puff...

AMR - I Am Woman (Jordin Sparks)

Análise: Single da cantora Jordin Sparks lançado em Maio de 2011, alcançou #82US.



...que resolveu emagrecer

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O último projeto lançado pela cantora Jordin Sparks (vencedora da sexta temporada do programa American Idol, que lá fora dá resultado, ao contrário da versão brasileira que consegue alavancar apenas os destaques bizarros que vão pra lá para serem humilhados), a canção "I Am Woman", foi produzido pelo Ryan Tedder. Bem, eu prestei atenção, mas não vi nenhuma outra canção de artistas produzidos pelo Tedder igual esta (nem mesmo da Beyoncé!). O que signifca que Ryan deixou o passado para trás...

Mas preciso deixar avisado a todas as cantoras que saem do American Idol que é melhor não se meterem com o Ryan Tedder, pois de uma maneira ou outra o resultado final não vai ser lá muito agradável. Jennifer Hudson já caiu nas garras dele, e Carrie Underwood só escapa por ser uma artista do Country. Fuja, Fantasia Barrino!

Mas pelo menos tem algo aqui que nos remete à Beyoncé: a entonação em prol das mulheres. Claro que a Beyoncé geralmente faz isso usando sua bunda, por isso comparações são esparsas e não passam disso. Para tentar fazer uma comparação extra, digo também que temos meras lembraças de "Run The World (Girls)". Claro que eu poderia citar também seu emagrecimento, mas vamos deixar estas besteiras de lado.


Este single tem um clima diferente, um R&B mais agressivo, longe do clima calmo e desolado de "No Air", de 2008, por exemplo (com Chris Brown participando, talvez a palavra "desolado" se justifique). Não ficou lá essas coisas, de qualquer maneira, principalmente por não faz jus à voz de Sparks, que fica praticamente toda escondida por trás dos efeitos sonoros da canção. Isso é um tipo de recurso justificável para gente como Britney Spears, não Jordin Sparks.

Talvez tenha sido, de fato, uma boa ideia uma mudança na direção, no rumo musical da cantora. É sabido que é preciso se reinventar de vez em quando. Pena que, pelo menos em primeiras tentativas, nem sempre funciona. Resta sabermos se o maior trunfo de Jordin Sparks vai continuar sendo "No Air" e o de Ryan Tedder vai ser "Halo"/"Already Gone" ou "Apologize"...

terça-feira, 13 de março de 2012

AMR - Carousel (Vanessa Carlton)

Análise: Primeiro single do álbum Rabbits on the Run, de Vanessa Carlton. Lançado em Maio de 2011.



Por que só consigo me lembrar de "A Thousand Miles"?

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Agora no dia 12 de fevereiro, a canção "A Thousand Miles" completa 10 anos. Poucas canções lançam o artista com tanta força. Ela é, com certeza, uma das melhores canções de 2002. Dito isto, eu tenho que perguntar, baseado no fato de eu ser um ignorante quando o assunto é Vanessa Carlton: faria ela parte do seleto grupo chamado One Hit Wonder?

Após a grande estréia com a dita canção, ela ainda teve um hit de sucesso moderado chamado "Ordinay Day", que seguia uma linha mais puxada  pro Power Ballad. Fora disto, o destaque que Carlton teve no mundo da música foi muito baixo. "Ordinary Day" não teve nada perto do que "A Thousand Miles" teve em execução e destaque.



E se você considerar apenas o desempenho do atual single da cantora, "Carousel", a coisa continuará na mesma. Mas se você considerar o conteúdo e produção da peça, chegará ao mesmo resultado. Não me leve a mal. Não é ruim, apenas não é atrativo. Aquele feeling contagiante que conquistou até mesmo o Julius, pai do Chris (ou melhor, Latrell Spencer do filme As Branquelas, interpretado pelo Terry Crews), não está aqui nem em sonho.

Com certeza se você gosta de algo mais centrado e calmo, vai gostar da canção, pois ela é, digamos, mais reflexiva - pelo menos se compararmos com o que já é conhecido da moça. Indicado apenas para fãs, curiosos e ouvintes assíduos de rádios easy...

Talvez o que tenha acontecido é que o sucesso do seu primeiro single tenha ofuscado qualquer outro tipo de som mais complexo e profundo que Vanessa tenha produzido, por isso ou suas canções não parecem tão destacadas por serem, digamos, encobertas por este single ou ela prefere caminhar num caminho contrário para tentar um mérito que não seja atribuído a ele.*


* Posso explicar o que eu quero dizer com um outro caso:

Certa vez, Rupert Holmes lançou um single que o lançou do underground para todas as rádios. O single, "Escape", também conhecido como "The Pinã Colada Song" (que aliás, foi o primeiro single a estar em primeiro lugar em duas décadas diferentes, uma vez no final dos anos 79 e novamente no começo dos anos 80), tornou-se bastante popular e um tempo depois, Holmes declarou que esta canção "estragou" sua carreira. O que ele quis dizer é que nunca mais produziu nada parecido e que por este motivo, o interesse que havia sob seu portfólio se esvaiu - as pessoas esperavam dele alguma parte dois do seu maior single ou pelo menos coisas vindas daquela linha, mas o que Rupert fez foi continuar fazendo seu tipo de música habitual. Talvez seja o caso da Vanessa. Um #1 pode te alavancar, mas nem sempre pode te manter...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Quick - Tristeza no mundo da música...

A notícia que nunca, nunca gostaríamos de dar...



Hauhauhauahuahaa...

quarta-feira, 7 de março de 2012

AMR - Person of Interest (Rebecca Black)

Análise: Single da cantora norte-americana Rebecca Black. Lançado no dia 15 de Novembro de 2011.



Person tá ali. Agora, interest?

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E quem diria que Rebecca Black, uma das celebridades mais negativadas no vídeos do Youtube depois do Justin Bieber, conseguiria manter-se na ativa após a chuva de críticas que lhe são dirigidas desde de a infame "Friday"? Se você não conhece este clássico, possivelmente deve estar acessando a internet desde semana passada. Ela é uma espécie de Luiza do Canadá: ambas acabaram surgindo de uma piada involuntária e só só continuam em evidência pelo fato de existir muitas pessoas que não levam a maioria das coisas a sério.

Mas é obvio que após os mais de 200 milhões de acessos não deixariam a carreira da moça ser apenas um "15 minutos de fama" qualquer. Qualquer coisa que consiga mobilizar tal massa (que, em partes, pode ser considerada ignara) pode certamente render algo mais. Tanto isto é certo que, após "Friday", tivemos outros projetos, como "My Moment" e "Person of Interest". Porém, a impressão que tenho é que eles, compreensivelmente, não estão lá tão seguros a ponto de todos este singles serem a parte de um álbum - pelo menos ainda não há um álbum inteiro com canções de Rebecca.



Em comparação à canção "Friday", temos uma Rebecca mais contida, e isso é, obviamente, porque sua capacidade vocal não está (ou ainda não está) em condições para tanto. Nem parece a Rebecca Black - se isso tocasse em alguma rádio teen por aí, poucos reconheceriam Black (a não ser aqueles que, por algum motivo, ficaram fissurados o suficiente no primeiro single dela para conseguir memorizar a voz dela). Fora que é o Pop básico e inofensivo ao nível de um Justin Bieber da vida. Felizmente não é tão pretensioso e devasso como Britney Spears, até porque os 14 anos da moça não lhe permitem.

Se você é fã de Selena Gomez, Miley Cyrus e similares azar o seu. Huahuahauaha... digo, talvez o rumo que esteja sendo sedimentado para ela possa lhe interessar. Obviamente não é nada grandioso, glamouroso e, a princípio, interessante. E analisando friamente a qualidade e nível musical geral, faço-me mais um vez repetitivo dizendo: é muito melhor do que ouvir por aí "ai se eu te pego"...

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