sábado, 26 de dezembro de 2009

AMR - 80's Jukebox 4

Artista: Soft Cell (1978 - 1984/2001 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Synth-pop/New Wave
Hits: "
Tainted Love", "Torch", "What!", "Say Hello, Wave Goodbye"
Hit da Jukebox: "
Torch" (1982, #2UK)



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É realmente difícil definir qual seria o melhor grupo de synth-pop já visto. Afinal, este não é um tipo de estilo que se ouça tudo de cada artista sem antes ter um derrame auricular ou algo do tipo - se você conhece algum grupo de synth-pop que consiga reverter isso, por favor, apresente. Você aguenta ouvir no máximo umas três canções antes de querer qualquer outra coisa, desesperadamente (o que pode incluir desde um chacoalhão até um gole de pinga).
De qualquer maneira, o Soft Cell conseguiu coisas muito interessantes como a sua versão para o clássico de Gloria Jones, "Tainted Love" (que aliás, já foi sampleado pela aprendiz de Madonna, Rihanna) e a canção em questão, "Torch".

Uma canção com clima desolado e urgente. Sem aqueles aparatos enjoativos normais do estilo. Parece que o Soft Cell estava meio que querendo ser um banda de rock alternativo neste caso - o que não deixa de ser interessante de se imaginar. Afinal, os vocais de Marc Almond combinam tanto com sua proposta com seu duo, quanto com uma possível banda de rock (alternativo, claro).
Aliás, acredito que Almond tenha uma das melhores vozes no ramo (Neil Tennant do Pet Shop Boys tem um vocal apenas adequado, sem o tanto de força que Marc tem). Na canção, uma desconhecida divide os vocais (acredito que seja uma tal de Vicious Pink Phenomena - que no caso seria um fenômeno de anonimato, enfim...), tornando a canção interessantemente diversificada.

E tenho que perguntar: quão comum é uma canção synth-pop com instrumentos de sopro? Ou ainda: quão comum é estes instrumentos não soarem trash neste caso?
"Torch" é, estranhamente, um single a parte de qualquer álbum. Casos como esse até que são comuns (como "Goodbye Tonight" de Paul McCartney & The Wings), talvez uma estratégia de vendas de singles.
Viva o synth-pop! Ou não...

AMR - Magnetic Baby (Semi Precious Weapons)



A banda (esq. p/ direita) : Dan Crean, Cole Whittle, Justin Tranter & Stevy Pyne

A análise de hoje será em cima de Magnetic Baby, da banda Semi Precious Weapons. Mas uma pergunta que cabe muito bem aqui é : quem são esses caras?

O SPW é uma banda que se auto-entitula de "garage glam" rock - muito bem adequado por sinal, dadas suas performances dramáticas, maquiagem excessiva, roupas extravagantes, androgenia e muita, mas muita putaria. Surgida em 2004/2006 (?) dos formandos da renomada escola de música Berkelee, atua(va) principalmente na cena underground da cidade de Nova Iorque.

Seu líder é Justin Tranter (deve ter ficado óbvio pela foto), o loiro super hot da imagem acima - e é o mesmo quem carrega e representa com mais convicção a bandeira glam da banda. Os garotos são velhos conhecidos da nova estrela-guia do entretenimento dramático, Lady GaGa, a qual está dando um belo apoio para o seu lançamento comercial - eles são um dos atos de entrada da turnê Fame Monster da Gaguíssima. Coincidência ou não, o SPW parece ser uma versão "masculina" (se bem que é difícil descobrir quem é macho aqui) e Rock 'n Roll da cantora - ou seria o contrário?


Magnetic Baby é o mais perfeito exemplo do estilo da banda; a letra é basicamente um discurso sobre como o interlocutor é divino - ou divina, sei lá. O "carão" da canção pode ser interpretado como pura arrogância - mas mesmo se fosse só isso, já seria incrivelmente divertida. É aquele tipo de música que não representa seu modo de ser, mas vestir sua camisa por alguns minutos não deixa de ser interessante - mais uma semelhança com GaGa. A faixa parece ter suas origens em meados de 2007, mas como nunca houve um lançamento bem sucedido de seus álbuns - The Precious EP, The Magnetic EP e o último lançamento, We Love You - não há muita definição para seu "nascimento".


O arranjo se sustenta no clássico combo guitarra+baixo+bateria, que até lembra um pouco o som do Offspring - na verdade, o que faz diferença aqui são os mandos e desmandos vocais de Justin Tranter, que não tem lá uma voz poderosa, mas sim carismática e escandalosa. Tranter faz jus ao título de líder - é ele quem começa, continua e termina o show do SPW. Há muito de Freddie Mercury em sua atuação.


O estilo glam (ou trash, para alguns) foi levado ao limite em 2009 e promete continuar a ser tendência em 2010. Lady GaGa o reviveu, Ke$ha aproveitou e o Semi Precious Weapons promete utilizá-lo para entrar no mainstream com tudo no ano que vem. Os pastores que se protejam!

Videoclipe da canção e detalhe interessante : tanto é verdade que Lady GaGa os conhece que ela é uma das "bêbadas" do clipe! (morena, em 0:48, 1:29, 1:39, 1:44, 1:56 e 2:02) :





Aconteceu (edição inútil) - Lady GaGa afirma ter medo de sexo

A Rainha Pop Lady GaGa (23) tem medo de sexo! "Quando se trata de homens, eu não tenho nenhuma auto-confiança", ela revelou em uma entrevista.

Fonte :
Bild.de | Ladygaga.nu

É difícil de acreditar, não?