domingo, 3 de janeiro de 2010

AMR - 90's Jukebox 1

Artista: Shawn Colvin (10/01/1956)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Folk
Hits: "
Get Out This House", "Sunny Came Home"
Hit da Jukebox: "
Sunny Came Home" (1997, #7US - #29UK)




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Shawn Colvin (10/01/1956) é mais uma artista integrante do enorme movimento folk dos Estados Unidos. Visto isso, é necessário perguntar: ela faz parte do lado relevante ou simplesmente é mais uma boiando no imenso mar de um dos estilos musicais mais populares do país?

Dentre os trabalhos musicais pré-fama de Shawn, encontram-se: uma participação (backvocal) no excelente single "Luka" da também artista folk Suzanne Vega; colaborações tanto em estúdio quanto em shows com Bruce Hornsby (proeminente artista norte-americano do rock, folk, jazz e blues), dentre outros.

Apesar de ter boa voz e ser uma ótima instrumentista, Colvin acabou não decolando. Apesar de ter três Grammys na bagagem - melhor álbum folk contemporâneo para "Steady On" em 1991 e gravação do ano e música do ano para "Sunny Came Home" em 1998.


Enfim, a canção se encaixa mais como "folk contemporâneo", pois não se ouve nada nela que se compare com o que Bob Dylan costumava fazer. E de uma certa maneira isso pode ser considerado um ponto positivo para Colvin, que conseguiu um folk-pop de primeira. As influências vêm desde o próprio Bob Dylan, passando por Patti Smith e também sutilmente a Suzanne Vega.

Já a letra fala sobre uma dona de casa frustrada. Bem, se Shawn vivesse em países como o Brasil, teria um farto material para o assunto (ou simplesmente ela assiste o seriado Desperate Housewives, é mais fácil).

Shawn ainda está na ativa com shows (ela não grava desde 2006, quando lançou o álbum "These Four Walls", que foi bem elogiado pela crítica) e chegou a lançar uma interessante versão folk de "Crazy" do Gnarls Barkley.

Aqui está:



Lady GaGa defende Adam Lambert de homófobo



Lady GaGa é uma amiga bem leal!

A progenitora de Poker Face aparentemente perdeu a serenidade quando um homófobo a criticou por ser amiga da estrela (declaradamente gay) do American Idol, Adam Lambert.

De acordo com o National Enquirer, GaGa estava festejando com amigos na boate Barrymore's, em Ottawa, após um show quando o homem a confrontou.

O cara aparentemente se aproximou da estrela e gritou, "Eu vi você e Adam Lambert no show do AMA, e o cara é uma puta duma bicha - e eu acho também que você na verdade é um homem!"

GaGa respondeu, "Bem, essa é a sua opinião, não é? E eu não estou fim de perder meu tempo tentando mudá-la."

O Homófobo então censurou, "Bem, você não se importa que ambos irão para o inferno!?"

Insultada, GaGa respondeu, "Não, não enquanto eu não tiver que ver sua cara lá!"

O beberrão então gritou, "Bem, você é uma aberração...e ele também!"

Antes de sair, a cantora disse, "Ok, chega! Me chame de qualquer coisa que quiser, mas quando você começa a insultar os meus amigos, está acabado - é guerra!"

GaGa então jogou uma taça de vinho no rapaz e rumou para a a saída em linha reta.
Fonte : Ladygaga.nu



VUAAAAAAAAAAAASSHHHHHHHH

AMR - Empire State of Mind Part II - Broken Down (Alicia Keys)


Análise: Single do álbum The Element of Freedom de Alicia Keys, lançado agora em Fevereiro. É uma continuação da canção "Empire State of Mind" de Jay-Z, alcançando #55US e #4UK.



Ufa! Neste caso, não tem o "elemento" Jay-Z!

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Questão: Alicia Keys é soul ou R&B? Bem, o fato é que quando ela tentou ser R&B a coisa acabou soando mais com R$B (sacaram?).
Alicia já produziu trabalhos ótimos durante sua carreira. Canções como "Fallin'", "A Woman's Worth", "You Don't Know My Name" e "If I Ain't Got You" demonstram o quanto esta talentosa pianista de voz afável tem a mostrar.
Resposta: Alicia Keys soul e neo-R&B? Vejamos...
Em 2007, ela resolveu lançar "No One", que pessoalmente me decepcionou. A direção musical de Alicia mudou pra uma coisa mais popular, um R&B comercial e sem-graça, como aconteceu com algumas músicas do Lionel Richie antes dele encerrar sua carreira em meados dos anos 80.

Até então poderíamos considerar Alicia uma espécie de hiato musical. Isso até sua mais recente parceria com Jay-Z - que rendeu ao rapper seu primeiro single #1 como artista principal. "
Empire State of Mind" dominou as paradas e encerrou 2009 no topo. Se não era a melhor coisa do mundo, pelo menos de uma certa maneira, ficou com o ano que passou, cedendo lugar para Ke$ha.

O fato é que "Empire State of Mind II - Broken Down" pareceu uma espécie de "passeio no antigo jardim do soul e neo-R&B". A canção é tomada por um certo intimismo que lembra um pouco os velhos tempos de Alicia. O que é musicalmente excelente.

O problema aqui é que a canção não tornou-se comercialmente viável, como, por exemplo, "No One". E parece que, justamente por isso, não se tem previsão de ser lançada como single. E se for lançada, será apenas pela sua conexão com sua parte I.

Teremos Alicia Keys e seu diário de volta?
Canção:


AMR - 99 Times (Kate Voegele)

Análise: Segundo single do álbum A Fine Mess de Kate Voegele. Lançado em Abril de 2009, alcançou #108US e algumas outras posições em charts alternativos.



99? Não! #93 no U.S. Billboard Hot Digital Songs...

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Kate Voegele é provavelmente uma grande desconhecida do grande público. Pelo menos, é claro, aqui no Brasil. Pois bem, Kate é uma artista que funde pop, rock e folk. Tem 23 aninhos e é contratada da Interscope. Hum, algo mais? Toca guitarra, piano e mandolin. E posso dizer mais: fez uma linda e emocionada versão para "Hallelujah" de Leonard Cohen.


Apesar de às vezes ela soar mais como uma cantora gospel, o folk é mais o seu forte. E como podemos ver agora, o pop rock também...

O single "99 Times" é onde Kate larga o folk para dar uma volta apenas no lado pop rock da força. Acho que alguém da gravadora resolveu dar um safanão nela para que ela fosse mais comercial (acho que $abem do que e$tou falando, não é?). E resultado é: para alguns isso pode dar certo, para outros não. E felizmente, no caso de Kate, soou muito divertido.


Essa com certeza poderia ser uma canção rejeitada pela Miley Cyrus. Por que? A canção é pop como Miley, mas não é "adolescentizada" como Miley. Então fica no meio termo. Como outra referência à Miley, podemos dizer que "99 Times" é tipo uma prima mais velha da "Start All Over".

A canção foi escrita pela própria Kate e teve uma produção rebuscada e até cuidadosa no limite do possível. Infelizmente não foi bem sucedida comercialmente. Dentre vários outros trabalhos pop, as pessoas preferiram coisas como as peripércias sexuais triplas da Britney...

Vídeo:


Confira também a versão de Kate Voegele para "Hallelujah" de Leonard Cohen:

AMR - Russian Roulette (Rihanna)

Análise: Primeiro single do álbum Rated R de Rihanna. Lançado agora no mês de Outubro, alcançou #9US e 2#UK.



Então essa era uma das técnicas do Chris Brown? Hum...

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Rihanna, depois de 3 álbuns e 14 singles, finalmente lançou algo impressionante. Provavelmente seu material mais bonito desde "Unfaithful" e mais significante desde "Umbrella". Mesmo que não tenha alcançado o topo das paradas (um #1, para ser mais direto), é um trabalho realmente considerável!

Primeiro é preciso falar sobre a atuação vocal de Rihanna. Sem dúvidas sua melhor interpretação e talvez a primeira vez que um projeto seu não tenha sido, de alguma maneira, comprometido pela sua limitação vocal. Pelo contrário: uma fluência inédita. Vocais profundos, marcantes e emocionantes.
A canção, como diz o título, fala sobre um jogo de roleta russa. E o faz de uma maneira na qual realmente possa se sentir a situação. A letra é de Ne-Yo com a própria Rihanna - que também tomaram conta da produção. Sem dúvida, um dos melhores projetos de Ne-Yo.

No clipe, Rihanna está numa espécie de prisão/sanatório - dentre as cenas - jogando roleta russa com um cara. O clipe é tenso, bem feito e ouvindo a canção, consegue-se sentir a tensão da coisa. Surpreendente!
Vejam: Rihanna conseguiu uma atuação vocal digna de nota!! E o melhor: Chris Brown ainda deve estar tentando vender seu álbum para seus parentes para não ficar no vermelho huahauahua...

Segue o vídeo-clipe: