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segunda-feira, 19 de abril de 2010

AMR - Thinking 'Bout Somethin' (Hanson)

Análise: Primeiro single do álbum Shout It Out, com lançamento previsto para Junho, do grupo pop Hanson. Lançado no dia 5 de Abril.


Com vocês, a boa e velha girl-band, digo, boy-band...

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Anos 90. Muita coisa aconteceu nesta década. Dentre elas o surgimento de coisas como o Hanson (claro que também me refiro à coisas como Backstreet Boys e 'NSync, mas neste caso a coisa é mais infantil, mais "Bieberiana"...). Quem não se lembra do grupo formado por três irmãos, - Isaac, Taylor e Zac Hanson, que mais pareciam três meninas - que foi um fenômeno teen, catapultados pelo hit "Mmm Bop" (???), que alcançou primeiro lugar nas paradas?.

Pois é, os rapazes (rapazes ;-) ) ainda estão na ativa, com inacreditáveis 8 álbuns na bagagem (alguém ouviu algum fragmento destes trabalhos ou ouviu falar nisso?), um deles para ser lançado em Junho, Shout It Out, que contém o single "Thinking 'Bout Somethin'".


Bem, pra começar, a canção tem sua base contruída sob o piano elétrico Wurlitzer (instrumento muito popular no rock, durante os anos 70 e 80, mais conhecido e especialmente utilizado pela banda Supertramp), o que dá um toque bastante diferente, porém, retrógrado. Fora que os metais usados deveriam dar um clima de força, mas além de reforçar o clima retrógrado, nos fazem lembrar ligeiramente o Lou Bega... Até que na parte da guitarra não está mal. Seja lá quem toca (será que é um deles?), domina bem o instrumento.

O álbum é todo escrito e produzido pelo grupo. Que aliás sempre foi envolvido na parte de desenvolvimento de seus trabalhos (desde o início!! quando eram crianças!!). Mas vejam só, nem Justin Bieber ou Miley Cyrus ficam se metendo na produção de seus trabalhos. O que lhes dão algum mérito. Principalmente a Bieber. Enfim...


Este trabalho atual do Hanson é bem, bem melhor do que as canções que os lançaram ao estrelato. Mas, pelo visto, ainda está longe de ser algo realmente significativo. Os anos 90 se foram e ao menos não temos mais mmm bop, da buda dop, da buda dop, mmm bop...

Vídeo:

sábado, 3 de abril de 2010

AMR - Baby (Justin Bieber e Ludacris)


Primeiro single de My World 2.0, Baby está estourando nas paradas, conseguindo, até agora, #5US e #3UK - além de estar arrebentando o coração de muitas garotinhas por aí...



Seria Baby uma auto-referência?

A canção trata da primeira paixonite do interlocutor e o conseguinte primeiro chute na bunda. Como de praxe, Justin vai tentar reconquistar a amada com toda sua masculinidade latente....cof cof. De autoria do próprio cantor e alguns produtores anexos, os versos são simples, mas passam a mensagem que se quer. Na verdade, os versos são tão simples que a letra não merece muito destaque - ela só entrou aqui para Bieber simplesmente não ficar no "Baby baby ohhhh" a música inteira. Lembra-se daqueles poemas que você escrevia na 4ª série para a aula de artes? É o que mais se aproxima da canção em questão :

You know you love me, I know you care
Just shout whenever, and I'll be there
You want my love, you want my heart
And we will never ever ever be apart

Mas o mais interessante não fica por conta da sensação adolescente : a canção entrará na história por ser a primeira a conter um rap que não fala sobre drogas, sexo, violência, dinheiro ou quão maravilhoso é o rapper em questão. É até engraçado : a impressão que passa é que um ex-detento está fazendo Ikebana para aprender a controlar a raiva. Mesmo com esse milagre, Ludacris entrega versos tão medíocres quanto os de Bieber, só que sem utilizar "you" tantas vezes.

Baby é uptempo e pop, mas ganha um toque mais urbano com o rap e a batida enérgica. A bela voz de Justin mostra-se muito limpa aqui e é ela que dá algum tipo de valor à canção. A participação de Luda é apenas adequada, do tipo que você não sentiria falta se não estivesse lá.

"Clichê" é uma boa palavra para definir a canção. Podemos compará-la com a maioria dos funcionários públicos : ela chega, faz o mínimo necessário e vai embora exatamente no horário de saída. Mas o "mínimo necessário", no caso de Bieber, leva milhões de adolescentes ao delírio.

Jovens desesperados nunca é um bom sinal...

Videoclipe : passa-se numa pista de boliche, dentro de um shopping. Bieber e Avril Lavigne, além de canadenses, têm muito mais em comum do que imaginam! Como sempre, Justin está seguindo uma garota tentando reconquistá-la. Só tome cuidado com o seguinte : em muitas cenas, não há como saber quem é o Justin e quem é a garota.

domingo, 21 de março de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (21/03/2010)

"Miley Cyrus desabafa : 'Odeio ser vista como um produto'"


Acho que ela deveria ter lido as letras miúdas no contrato...
Mickey Mouse só tem cara de bobo!
Será que ela vai assinar com a Trakinas agora?

"Grupo Pussycat Dolls perde duas integrantes (Ashley e Kimberley)"


Faltam muitas ainda?

"Justin Bieber odeia a escola e trata Twitter como prioridade na sua vida"


Em outra época, essa foi a trajetória do presidente Lula e olha no que deu.

terça-feira, 16 de março de 2010

Especial - Justin Bieber



Ele não sai da MTV nem do Youtube, já se apresentou para o presidente dos Estados Unidos e (para os moderninhos) está todos os dias nos Trending Topics do Twitter. Mas mesmo assim você não tem a mínima ideia de quem é esse rapaz? Pois não se preocupe - você vai saber agora.

Justin Drew Bieber (01/03/1994) é canadense de Stratford, Ontario. Com pouca idade (risos), já se saía muito bem em concursos de talentos e começou a postar vídeos de suas apresentações no Youtube. Foi dessa maneira que Scooter Braun (produtor e executivo) o descobriu e o levou para Atlanta, Georgia, para discutir uma carreira com ninguém mais, ninguém menos que Usher - que abriu as portas para uma audição com o presidente da gravadora Island Def Jam, L.A. Reid. Nada mal pra quem só queria que sua família e amigos vissem as apresentações...

O garoto é a sensação do momento no mundo adolescente. E talvez por isso você não tenha a menor ideia de quem ele é : você é adulto(a) e não dá a mínima. Mas ano passado, Bieber tinha marcada uma aparição em um shopping dos Estados Unidos e não pôde entrar pois suas fãs histéricas lotaram o recinto, inclusive pondo em risco a estrutura do local.

O motivo pelo qual Justin faz tanto sucesso talvez seja meio óbvio : ele é "mainstremicamente" bonito, tem um cabelo da moda, tem seus tiques de dança à la R&B, canta sobre algo entre amor e devoção e é fofuxo. A onda Taylor Swift aparentemente atingiu o lado "masculino" da coisa!

O que não é óbvio é que o garoto tem sim muito talento. Ele toca o violão, teclado, bateria e quem diria! O trompete também. Além de ter uma voz bonita - pelo menos nesse estágio da vida, quero ver se ele vai sobreviver à "puberdade". Mas vou ser sincera : o que está movimentando a carreira de Bieber no momento não é nenhum de seus dotes artísticos (o que poderia muito bem ser corrigido, se fosse o caso, com Auto-tune), mas sim a sede norte-americana por um produto musical para a faixa dos 12-18 anos. E se você não tem mais de 30 anos, sabe que isso não é novo. Ricky Martin no Menudo, Aaron Carter nos Backstreet Boys e Justin Timberlake no 'N SYNC são só alguns exemplos de que, pelo menos desde a década de 80, o mundo, mas melhor representado pelos Estados Unidos, precisa suprir o nicho criado para essa faixa etária. Quer dizer, a surpresa pelo garoto ter logo de cara participado de um projeto tão "prestigioso" como a regravação de We Are The World não deveria existir se lembrássemos friamente que tudo se repete, nada se cria...

A sonoridade atual de Bieber não passa da mediocridade (lembremos que medíocre = mediano, comum) e talvez isso não seja culpa dele, mas sim do fenômeno no qual ele foi imerso. Que agente ligado a uma grande gravadora mandaria o seu mais novo te$ouro fazer uma participação numa música com alguém que não vende muito, mas que tem certo prestígio artístico, como a cantora Björk? E qual a real possibilidade de um menino de 16 anos tomar as rédeas de sua carreira? E mais : qual a projeção que ele conseguiria se seu trabalho fosse menos pré-fabricado? Poucos são os artistas que conseguem fazer tudo o que querem logo de início. Ou quem saber ele não quer fazer pop-chiclete mesmo..

De qualquer maneira, após certo tempo escrevendo para esse blog, minha opinião sobre os novos artistas mudou. Há de se entender que, apesar de certas pessoas ganharem dezenas de milhões de dólares para sorrir em rede nacional, elas ainda são humanas como todos os mortais. Elas vão errar e mudar, para pior ou para melhor. Bieber ainda tem a vida toda para mudar e errar, errar e mudar de novo. Desejo a uma pessoa com tanta potencialidade assim que transgrida sem maiores problemas essa fase inicial e se torne um músico realmente produtivo. Mas para isso, a carreira de Justin deve se pautar em seu talento e não em seu estereótipo. E quanto a isso - só podemos esperar, porque vai demorar um tempinho...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quick - Taylor Swift - Fearless (Vídeo-clipe)


Vídeo-clipe de Fearless, de Taylor...zzz....Swift...zzzzzzzzzz..........

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aconteceu - Apresentação de Taylor Swift no Grammy gera discussão

O chefe da gravadora de Taylor Swift está irado e defendendo a apresentação de sua superstar na noite do Grammy contra comentários críticos.

"Ela é a voz dessa geração. Ela fala diretamente (com seus fãs) e eles respondem diretamente para ela", disse o CEO da Big Machine Records, Scott Borchetta, na entrevista por telefone. "Não estamos no 'American Idol'. Não é uma competição pra ver quem vai e consegue cantar a nota mais alta. É sobre uma verdadeira artista, lirista e comunicadora. O importante aqui não é uma apresentação tecnicamente perfeita."

Borchetta respondeu as críticas primeiramente numa entrevista para o The Tennessean. Solicitado pelo The Associated Press a responder por que ele sentia que tinha que defender Swift, disse que o criticismo era "exagero".

"É a velha história de os críticos elevarem alguma coisa à fama e depois quererem destrui-la", diz ele.

Swift ensaiou sua apresentação e dueto com Stevie Nicks em duas ocasiões diferentes no Staples Center, em Los Angeles, de frente a uma plateia. Críticos foram mais amáveis naquele momento. O Entertainment Weekly escreveu do ensaio : "As vozes das duas mulheres se cumprimentavam mutamente nas harmonias de 'Rhiannon....'"

Mas na apresentação da noite do Grammy, Borchetta disse que Swift teve um problema técnico que a fez ficar preocupada com sua performance.

"Nós tivemos um problema de volume na (sua) orelha. Então, ela estava preocupada que não iria ouvir corretamente no meio dos acontecimentos", Borchetta disse. "Isso simplesmente faz parte da TV ao vivo...então você vai ter dificuldades às vezes. Infelizmente, numa das maiores oportunidades, nós tivemos um problema técnico. Ela não podia se escutar como no ensaio."

Tão rápido quanto você pode dizer "destemida" (Fearless, duh), blogueiros e outros veículos de mídia caíram em cima de sua apresentação. O Washington Post comentou : "Pegando emprestada uma frase de Montgomery Burns, foi mas como um 'chiado de gato desafinado'". O site do Entertainment Weekly (EW.com) disse : "Não há dúvida que alguém estava terrivelmente destoado....e temo que esta pessoa era Taylor".

O burburinho por vezes ocultou os quatro Grammys que ela ganhou - incluindo álbum do ano.

Borchetta disse que ele não precisa que críticos deem à garota de 20 anos o benefício da dúvida : "O que temos agora é muito maior que isso. Se eu vou pedir para eles reconsiderarem? Não, eu não preciso que o façam."

É improvável que os fãs abandonem Swift qualquer dia desses, baseado nos comentários positivos e congratulações nas suas páginas no MySpace e Facebook, ou que aqueles com ingressos para a segunda parte da sua turnê esgotada "Fearless" os joguem fora porque ela teve uma noite ruim.

E, com isso, Borchetta tem uma mensagem para todos os seus críticos.

Se vocês ainda não viram suas apresentações ao vivo, vocês são meus convidados para o show de Taylor Swift para vivenciar a coisa toda, porque é incrível. Você pode vê-la no âmago. Há uma razão para os ingressos estarem vendendo dessa maneira."

Fonte : Billboard

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Acontece, gente. Mas ninguém disse que Swift tinha uma grande voz também. Não é porque ela faturou no Grammy que ela é (até a próxima premiação, pelo menos..) a maior cantora de todos os tempos.

Taylor deixou cair tudo naquele dia, hein?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Especial - Miley Cyrus e o final de Hannah Montana

Eu vi esse texto no site Pollstar.com, que escreve artigos sobre música e é muito respeitado entre os executivos da indústria, e achei que fez justiça. Espero que gostem!


Ela é tudo isso (Ou pode ser)

Na sexta-feira (08/01/2010), O New York Post reportou que a descendente mais bem sucedida de Billy Ray Cyrus iria pendurar as chuteiras depois do término da atual temporada de Hannah Montana.

Adam Bonnett, vice presidente Sênior de Programação da Disney, disse ao Post que um episódio de março do programa é um especial que será um "grande evento de uma hora em que descobriremos qual será a decisão de Miley Stewart. É uma das coisas com as quais ela tem lutado por meses - se é hora de tomar a decisão de continuar a ser Hannah Montana ou ser somente uma garota comum."

Apesar de o movimento ser esperado há algum tempo, o mundo tornou-se um pouco mais obscuro para milhões de pré-adolescentes. Mas todos podemos concordar que a cantora e atriz merece uma chance para crescer além do programa que a fez estrela e continuar com uma longa e feliz carreira, certo?

Bem, nem todos desejam felicidade à sorridente Miley.

Vocês todos sabem que a cantora e estrela do Disney Channel só tem 17 anos, correto? Então, mesmo que ela esteja sob holofotes há vários anos e seja conhecida por bilhões de pessoas mundo afora, sua vida só está começando. Seu futuro estava gravado em pedra aos 17? Eu acho que não.

Sim, "Hannah Montana" é muito idiota. À nível de entretenimento, é algo entre "The Patty Duke Show" e "The Brady Bunch Variety Hour". E daí? É um programa escrito para pré-adolescentes televisionado exaustivamente no Disney Channel. É feito para ser idiota. Eu aposto meu próximo aumento que há um programa da sua juventude que você venera e que se encaixa na mesma categoria. (O meu é "Land Of The Lost", um programa absolutamente ridículo com as piores atuações já vistas numa tela de TV e efeitos especiais ainda piores. Mas ainda o guardo com carinho na minha memória.)

Que tal todos nós respirarmos fundo e darmos um passo para trás antes de irmos em frente? Olha aí, eu já me sinto melhor, e você?

Eu não acho sábio (e certamente não é justo) desclassificar Miley tão rapidamente. Muitas pessoas na indústria do entretenimento tem começos bem toscos no currículo.

Janet Jackson começou na incrivelmente desbalanceada sitcom dos anos 70, "Good Times", Fergie e Martika aprenderam a fazer o que fazem no deplorável "Kids Incorporated" e Alanis Morissette ganhou experiência no programa infantil canadense /favorito dos cults "You Can't Do That On Television". E essas são só as garotas.

O queridinho da crítica George Clooney tem passagens em "The Facts Of Life", "Golden Girls" e "Return of the Killer Tomatoes". E preciso lembrá-los que um grande favorito e nomeado ao Oscar, Johnny Depp, passou por "21 Jump Street" basicamente por ter um bom cabelo e ossos do rosto bem localizados?

A verdade é que, nenhum de nós - incluindo Miley - pode realmente saber o que ela acabará fazendo. Mesmo que esteja claro que ela tenha alguma habilidade como cantora/letrista ("Party In The USA" acabou, surpreendentemente, em várias listas de "Melhores Do Ano", no mês passado), a música pode não ser seu destino final.

Só pense : ela pode acabar como uma atriz vencedora de um Oscar. Coisas mais estranhas já aconteceram. Afinal, Helen Hunt começou afundando sua carreira com "The Swiss Family Robinson" e depois de interpretar uma adolescente precoce em "Gidget", Sally Field tinha o "hábito" de se meter em encrencas.

Então quer seu quarto esteja repleto de pôsteres do rosto sorridente de Miley, quer você quase bata seu carro toda vez que uma de suas músicas toque no rádio, dê a ela um tempo. Você pode ter uma boa surpresa com o que ouvir (ou ver) um dia desses.

PS: Algumas partes eu não joguei no post por simplesmente não acrescentarem nada.


Texto original : http://www.pollstar.com/blogs/news/archive/2010/01/11/704829.aspx

domingo, 3 de janeiro de 2010

AMR - 99 Times (Kate Voegele)

Análise: Segundo single do álbum A Fine Mess de Kate Voegele. Lançado em Abril de 2009, alcançou #108US e algumas outras posições em charts alternativos.



99? Não! #93 no U.S. Billboard Hot Digital Songs...

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Kate Voegele é provavelmente uma grande desconhecida do grande público. Pelo menos, é claro, aqui no Brasil. Pois bem, Kate é uma artista que funde pop, rock e folk. Tem 23 aninhos e é contratada da Interscope. Hum, algo mais? Toca guitarra, piano e mandolin. E posso dizer mais: fez uma linda e emocionada versão para "Hallelujah" de Leonard Cohen.


Apesar de às vezes ela soar mais como uma cantora gospel, o folk é mais o seu forte. E como podemos ver agora, o pop rock também...

O single "99 Times" é onde Kate larga o folk para dar uma volta apenas no lado pop rock da força. Acho que alguém da gravadora resolveu dar um safanão nela para que ela fosse mais comercial (acho que $abem do que e$tou falando, não é?). E resultado é: para alguns isso pode dar certo, para outros não. E felizmente, no caso de Kate, soou muito divertido.


Essa com certeza poderia ser uma canção rejeitada pela Miley Cyrus. Por que? A canção é pop como Miley, mas não é "adolescentizada" como Miley. Então fica no meio termo. Como outra referência à Miley, podemos dizer que "99 Times" é tipo uma prima mais velha da "Start All Over".

A canção foi escrita pela própria Kate e teve uma produção rebuscada e até cuidadosa no limite do possível. Infelizmente não foi bem sucedida comercialmente. Dentre vários outros trabalhos pop, as pessoas preferiram coisas como as peripércias sexuais triplas da Britney...

Vídeo:


Confira também a versão de Kate Voegele para "Hallelujah" de Leonard Cohen:

sábado, 2 de janeiro de 2010

AMR - Party In The USA (Miley Cyrus)

Party In The USA é o 1° single do novo álbum The Time Of Our Lives de Miley Cyrus. E justamente tive vontade de comemorar quando vi do que se tratava.


And a Geyse song was on, and the Geyse song was on...

A letra fala da mudança de Cyrus de Nashville para Los Angeles e como ela por vezes sentia-se fora do lugar com todos os excessos e modismos diferentes de Hollywood - mas quando suas canções preferidas eram tocadas, a sensação era de que estava em casa :

My tummy's turnin' and I'm feelin' kinda home sick
Too much pressure and I'm nervous
That's when the taxi man turned on the radio
and a Jay-Z song was on
and the Jay-Z song was on
and the Jay-Z song was on

Agora, talvez você esteja se perguntando o mesmo que eu : Miley Cyrus escuta Jay-Z? A resposta é : não. Segundo o que a própria cantora declarou numa entrevista, ela mal conhece os trabalhos do rapper. Acontece que a letra não foi escrita por Miley, mas sim por Lukasz Gottwald, Claude Kelly e Jessica Cornish e nem mesmo foi originalmente destinada à cantora - na verdade, foram feitas algumas pequenas alterações em sua estrutura para fazer sentido com a vida de Cyrus. Provavelmente não tivemos doses de adolescentismos na canção justamente por causa de sua não colaboração com a letra - felizmente, pois esta ficou no ponto. Não especificando necessariamente nenhuma faixa etária, a música ganhou um senso de universalismo maior e fez com que as pessoas pudessem se identificar com mais facilidade.

A cantora pode tentar "não esquecer das raízes" o quanto quiser com botas de cowboy, chapéus, carros antigos e festas à la Tennessee, mas a estrutura musical pouco lembra a "origem" country : a canção faz uso de sintetizadores e poderia muito bem ser algo vindo do No Doubt. E falando em origem, há uma coisa aqui que tira um pouco da originalidade da canção : o riff principal é quase idêntico ao de Beast Of Burden dos Rollings Stones, apesar de a equipe de produção ter declarado que o plágio não foi intencional.

Transcendendo os trabalhos um tanto quanto enjoativos de Breakout, a cantora conseguiu com esse single chegar a um novo nível qualitativo. A faixa é um Pop Rock que talvez ainda não faça jus a um #2 na Billboard Hot 100, mas que dá de 100 a zero em todas as canções do CD anterior. Tudo aqui está em seu devido lugar - voz e arranjo instrumental se unem para talhar uma das canções mais divertidas do top 10 americano dos últimos tempos.


Um comentário a parte sobre o videoclipe : não sei se isso foi determinado com antecedência ou não, mas parece que o diretor do vídeo não pegou bem o espírito da coisa : enquanto a letra fala em certos momentos da insegurança de Cyrus em relação à mudança de ambiente, o clipe mostra uma Miley confiante o tempo todo - e que aparentemente nem foi pra LA. A filmagem acontece num antigo Drive-In - bem longe da Califórnia - no qual os pais da cantora tiveram o primeiro encontro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AMR - One Less Lonely Girl (Justin Bieber)


Análise: Segundo single do álbum
My World (Part I) de Justin Bieber. Lançado agora no mês de Outubro.


Xuxa só para Eminhos!

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Bem, o artista em questão é canadense (Avril Lavigne com 17 anos cantando coisas como “Sk8er Boi” não foi o bastante pra eles) e tem 15 anos. Não parece promissor né? Pois é… Mais ainda se eu disser que ele foi revelado pelo Youtube (depois que o mesmo revelou Malu Magalhães, coisas como esta já eram previstas). Seu nome é Justin Bieber (ele deve sofrer do complexo de Justin, que faz com que os artistas sejam bobos e infantis. Exemplo máximo: Justin Timberlake.)

Cara, coisas como essa funcionavam nos anos 60/70 com garotos negros de black power, ou até mesmo sem (pra quem não sacou a referência, aí vai o Jackson Five e o New Edition). Neste caso você fica com receio de ser acertado em cheio por alguma chupeta enquanto assiste o vídeo-clipe.


A canção tem gosto de “trilha-sonora da Disney” (pelo menos Miley Cyrus se sai melhor nessa). E, pasmem, tem a participação do Usher na produção. O que mostra que ele age diferente com a produção dos outros. Só falta Usher pintar o cabelo de loiro e montar uma boy-band… Mas o resultado fica no limite da média. O que se tratando de um garoto que devia estar em casa assistindo Sábado Animado, até que tá no lucro.

No clipe, Justin persegue uma garota visivelmente mais velha que ele (porra, eu acho que tô assistindo uma versão musical do seriado “Anos Incríveis”). Seria uma espécie de pedofilia às avessas. O garoto até dança ao estilo Timberlake (mal sinal…). Enfim, a infantilidade é tanta que a Marlene Matos certamente tá envolvida nisso (e até mesmo pelo fato de o diretor do vídeo já ter dirigido a Taylor Swift!). Assistindo o clipe, você se pergunta em qual momento a nave da Xuxa vai descer dos céus (pegando fogo?).


Quem sabe na próxima música, ele não aparece desafiando Billy Ray Cyrus para um duelo pela mão da Noah Cyrus (irmã caçula da Miley)?

Pergunta final: O que diabos ele tá fazendo com um violão numa lavanderia???

Nota final? Três pirulitos… digo, três estrelas…

Vídeo-clipe:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Aconteceu - Miley Cyrus pode ser indicada a um Oscar


Miley depois de uma passada no Dunkin' Donuts
A Academia de Artes e Ciências da Cinematografia publicou a lista com as 63 canções a serem avaliadas para a nomeação ao carequinha de ouro – e entre elas, ninguém mais, ninguém menos uma escrita por Miley Cyrus!

Miley co-escreveu a canção Don’t Walk Away, com John Shanks e Hillary Lindsay para o Hannah Montana, O Filme. Outra cantora que também está na lista – e que inclusive escreveu para a trilha sonora do mesmo filme – é Taylor Swift.
Fonte : Perez Hilton

Talvez Miley esteja até se destacando como letrista – mas esse número tão quebrado (63?) me faz pensar que eles pegaram todas as músicas possíveis e que só agora vão começar a peneirar.

Mas de qualquer maneira, boa sorte Miley!

..Ou seria Hannah?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quick - Cenas deletadas de You Belong With Me, de Taylor Swift



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quick - Noah Cyrus Dançando Smack That

Já que Miley foi desqualificada do Grammy, ela enviou sua irmãzinha de 9 anos, Noah Cyrus, pra concorrer ao prêmio :


A repercussão foi tanta que Billy Ray Cyrus publicou um comunicado :

Família Cyrus : criando fame whores desde 1992

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Especial - Destaques Musicais de 2009

Por Ms. Valentini e Reid

Recordar é viver – ou pelo menos lembrar porque o ano foi ruim mesmo. Vimos novos trabalhos de Beyoncé, Black Eyed Peas e Taylor Swift, a volta de Whitney Houston, as cagadas de Chris Brown e Kanye West e a chegada do sucesso para Lady GaGa e Susan Boyle, entre outros. Nesse intuito, o Crackolândia preparou um especial para você ter assunto na rodinhas natalinas de tribos cults, indies e nerds, com os melhores e piores no mundo musical em 2009.

PS : Classificamos os destaques como bons, ruins ou neutros (no sentido produtivo da coisa)

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Adam Lambert


Neutro – Lambert faz pop viciante e tem uma voz poderosa. Feito famoso pela 8ª temporada do programa American Idol, escandalizou as gay com sua aparência andrógena e sua apresentação chocante no AMA 2009. Porém, parece usar sua opção sexual como pretexto para aparecer – em certa medida parecido com a “rainha” do pop, Madonna “pé-na-cova”.

Beyoncé


Neutro – Ela fez um trabalho que não foi um poço de ruindade mas também não foi a salvação da música. As letras e clipes cresceram em maturidade, chegando em um caso óbvio – Ego – à arrogância. Se ela quer ser considerada o que hoje chama-se de diva, está no caminho certo.

The Black Eyed Peas


Neutro – O grupo conseguiu finalmente alcançar o primeiro lugar nas paradas (com duas canções que, combinadas, passaram exatamente a metade do ano no topo da Billboard Hot 100). O problema é que ficaram tanto no topo que começaram a feder lá em cima…de qualquer maneira, conseguiram transcender do hip-hop para o dance sem perder a identidade, o que é muito difícil.

Chris Brown


Ruim – Chris Brown fez o favor de colocar a própria carreira no gelo ao bater na então namorada Rihanna em meados de 2009. Desde então, tem-se concentrado em fugir do “guardião” dela (Jay-Z) e tentar recobrar a carreira musical com o álbum Graffiti, lançado em 7 de Dezembro de 2009 – que por “coincidência”, não vem ganhando muita atenção da mídia e vem sendo boicotado por algumas lojas (como o Walmart) . Brown se revoltou com esse fato e até deletou sua conta no Twitter, mas não se pode reclamar do direito das lojas em não querer comercializar produtos de quinta…

Kanye West


Ruim – Kanye West entrou na lista por subir ao palco do VMA 2009, enquanto Taylor Swift recebia o prêmio de Melhor Videoclipe Do Ano, para dizer o que pensava : “Estou feliz por você, e eu vou deixar você terminar (o discurso), mas o vídeo de Beyoncé (Single Ladies) é um dos melhores de todos os tempos!”. Parece que a moda em 2009 foi o suicídio de carreira. De fato, depois do ocorrido, West disse que ia dar um tempo com a sua – inclusive tendo cancelada sua participação numa turnê com Lady GaGa. Kanye mostrou mais uma vez que tem um grande ego – e que, ao contrário do que diz a canção, ele não pode sustentá-lo. Tanto não pôde, que teve que dividi-lo com o mundo: após ser largado por sua esposa, West lançou um álbum sabor melodrama com cobertura de auto-tune. Surgiu aí o Hip-Hop Emo.

Lady GaGa


Bom – Em 2009, o mundo GLS ganhou mais uma representante – ou seria um representante? GaGa chegou ao topo das paradas com quatro viciantes canções: Just Dance, Poker Face, Lovegame e Paparazzi. A artista e sua Haus of GaGa catapultaram a moda de vanguarda para o mainstream e botaram em pauta conceitos de permissível em termos de comportamento, principalmente no que diz respeito à sexualidade: após fazer polêmica com a canção Poker Face – em que diz fazer sexo com um homem pensando em mulheres – a cantora declarou ser bissexual. Nascida Stefani Joanne Angelina Germanotta, possui voz (de verdade), é mestre no piano, escreve as próprias canções, coreografias, videoclipes, turnês e ainda nos diverte cantando coisas que nunca faríamos na vida real. 2009 com certeza foi o ano de Lady GaGa – a grande revelação do mesmo.

Michael Jackson


Bom (na medida do possível) – 2009 foi o ano em que uma das maiores vozes da história da música se calou. Ano em que um dos artistas mais bem sucedidos do show business se foi. Michael Jackson faleceu deixando um legado que nem mesmo Elvis ou os Beatles imaginariam. This Is It se tornou o documentário mais rentável da história – mais um recorde para um artista acostumado a quebrá-los. Enfim, o mundo nunca viu algo assim e nem nunca vai ver de novo. Azar de quem simplesmente ligava o botão “hater” em vez de admirar a verdadeira arte. Descanse em paz, Rei do Pop.

Rihanna


Neutro – Ela tomou um verdadeiro cacete de Chris Brown. Bem, foi algo terrível pra ela, coisa que não se faz com ninguém e nem se justifica. Mas felizmente, a justiça sempre aparece e Chris Brown está pagando isso com o simples fato de seu álbum e sua figura “artística” estarem sendo ignoradas pela mídia como boicote pela sua animalidade. Agora, nos tempos atuais, Rihanna está querendo parecer um andróide ou coisa parecida simplesmente para chamar a atenção. Parece que ela não aprendeu nada com Britney Spears… Ah! E Rated R vai muito bem, obrigado – ao contrário de Grafitti do espancador Brown.

Susan Boyle


Bom – Boyle era uma mulher feia, gorda, rejeitada, sem fama e com uma voz poderosa. Após passar pelo programa Britain’s Got Talent, sua voz foi reconhecida e consequentemente veio a fama – porém, o resto não mudou muito. Sua apresentação de I Dreamed A Dream no programa alcançou destaque na televisão, rádio, imprensa escrita e, logicamente, internet – os vídeos da performance tem mais de 200 milhões de views no Youtube. Muitos dizem que os juízes do programa já haviam visto Susan e teriam combinado anteriormente as roupas e a ridicularização – não que ela não fosse ocorrer de qualquer maneira – mas mesmo se for o caso, o fenômeno Boyle foi e é uma incrível motivação para todos que não se encaixam de alguma forma no padrão e uma bela lição para a humanidade : o que realmente importa são os talentos e qualidades de um indivíduo. Bem… pelo menos até o próximo clipe das Pussycat Dolls.

Taylor Swift


Bom – a princesinha country explodiu com seu álbum Fearless em 2009 e levou para casa 40 prêmios de 77 nomeações – desbancando nomes como Beyoncé, Lady GaGa e até mesmo Michael Jackson. Com 1,78 m e um rosto angelical, Swift poderia muito bem se passar por modelo, mas preferiu agraciar os ouvidos de jovens garotas com seu country pop delicado. A garota tem uma voz muito agradável e muito potencial – coisa que Kanye West não concorda muito, o que deixou claro no VMA 2009. Felizmente para ela, a gafe alheia só lhe trouxe bons frutos – Fearless provavelmente será indicado como um dos álbuns mais vendido do ano pelas mídias entendidas do assunto.

Whitney Houston


Bom – Depois de ficar anos soterrada nos escombros das drogas, Whitney conseguiu dar a volta por cima e lançar um emocionado álbum, falando um pouco sobre sua vitória pela vida. Infelizmente – talvez por birra – o álbum foi ignorado pelo Grammy. Mas quem ouviu sabe que Houston está de parabéns pelo trabalho e pela sua luta em voltar a uma vida saudável. Sua voz ainda continua uma das melhores já ouvidas.

É isso. Mas não desanimem – ano que vem tem mais! Seja lá o que for…