Mostrando postagens com marcador Disney. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Disney. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quick - Capas Exóticas 3

A capa exótica que situa-se logo abaixo vem de um artista de grande fama e renome. Sim, as grandes estrelas também conseguem produzir projetos gráficos estranhos nas capas de seus álbuns. E a bola da vez é ele, aquele que uma vez foi conhecido como Prince para depois ser conhecido como um símbolo sem nexo para depois voltar a ser Prince!

Nome do álbum: Lovesexy
Ano de lançamento: 1988
Estilo: Pop, Funk, Rock


Eu entendo que na maioria dos casos de artistas do Pop uma certa polêmica, uma coisa bem diferente tem que ser feita para atrair as atenções tal como um show de horrores. Mas neste caso o Prince foi realmente longe: literalmente um show de horrores. Vendo essa capa, poderíamos imaginar como seriam as coisas no Paraíso se uma lagartixa antropomórfica tomasse o lugar de Adão. Ao menos seria interessante ver como ficaria a interpretação de "Kiss"...

Fora que Prince tá mais pra interpretar vilão clássico da Disney. Ele tá a cara do Jafar, do filme Aladdin:


Afinal, a origem daquele símbolo só pode ter sido egípcia - das profundezas de uma pirâmide bem obscura e esquecida...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quick - My PVC Instruments

Sensacional!









quinta-feira, 3 de junho de 2010

AMR - Can't Be Tamed (Miley Cyrus)


Análise: Primeiro single do álbum Can't Be Tamed, de Miley Cyrus. Lançado neste mês de Maio, alcançou, até o momento, #8US.


O Billy Ray Cyrus bem que tentou...

———————————————–

Miley Cyrus continua na sua jornada para tentar se desvencilhar de Hannah Montana. Afinal, temos que concordar que se fosse pra ela basear sua carreira apenas na personagem que a consagrou, ela não iria mesmo muito longe. Então é hora de mostrar que é capaz de ser algo mais que uma garota que fica mudando de peruca!

"Cant' Be Tamed", para variar, é mais um exemplar de Electropop - com pitadas de Synthpop. O clima desolado no qual a canção foi construída condiz com a letra: "não posso ser domesticada". É Miley atirando para os lados de maneira a afastar qualquer vestígio de perucas e seriados da Disney. E é realmente notável um single tão obscuro ser o carro-chefe de um novo projeto de uma artista como Miley.


Agora, com tantas vertentes Pop correndo nas veias de Cyrus e de seus projetos (incluindo este em questão), é de se estranhar a seguinte notícia:

"Miley Cyrus dispara: 'Não escuto música Pop'"

Bem, ou ela não presta atenção no que ela mesma toca, o esqueceram de especificar na notícia se isso é opinião da Miley Cyrus ou da Hannah Montana...

Cyrus tem uma voz distinta, positivamente falando. Não é uma distinção como a de Britney Spears, por exemplo. Não desagrada com maneirismos vocais, indo direto ao ponto. Em resumo: Miley tem vocais acima da média.


Vamos ver o que mais ela prepara para o público. Apesar de supostamente não gostar de Pop, gosto muito do seu exemplar Pop maior, "Start All Over". Fora o fastígio de "The Climb", que mostra que se ela não gosta, os produtores dela adoram música Pop.


Em tempo:

Espero que as citações a respeito de Miley e Britney não vão além das referências nesta resenha. Porém, certas coisas vistas por aí não me animam muito...


Que Miley não vire uma boneca de plástico, se é que me entendem...

domingo, 23 de maio de 2010

AMR - Coincidências 3

The Jonas Brothers é mais uma banda parida pela Disney. Ou seja, um produto criado pensando no seu público alvo: crianças e pré-adolescentes atrasados no quesito critério. Assim como High School Musical, Demi Lovato, Selena Gomez, Miley Cyrus e outros. Eles já têm uns 5 anos de carreira e alguns hits menores.


Talvez o mais bem sucedido deles seja "When You Look Me In The Eyes", lançada originalmente em Novembro de 2004 no álbum solo de Nicholas Jonas (esse cara tinha carreira antes de se juntar aos irmãos!!). Em 2008 foi lançada a versão com os irmãos, que ficou famosa.


A banda Lonestar (uma das bandas de maior sucesso no estilo Country) tem 9 canções #1 nas paradas Country e um #1 nas paradas da Billboard (Amazed, #1 - 1999) - inclusive foi o primeiro single Country a chegar lá desde "Islands In The Stream" com Kenny Rogers e Dolly Parton, em 1983. Com seus quase 20 anos de estradas e diversas formações, ainda se mantém como um dos grupos mais populares em seu país.


No ano de 2001, eles lançam um de seus maiores sucessos: "I'm Already There". Sendo seu 7º primeiro lugar nas paradas Country dos Estados Unidos, ficando no topo por mais de um mês. É uma canção de forte cunho emocional e que já foi interpretada até pelo grupo Pop irlandês Westlife (descobertos por Simon Cowell).


"When you look me in the eye, you see shame..."

Provavelmente temos aqui um plágio não-intencional. As canções são bastante diferentes entre si (particularmente, a do Lonestar é bem superior), porém partilham de um refrão muito semelhante. Vemos aqui pelo menos uns 85% de igualdade na melodia.

A letra de "I'm Already There" foi escrita pelo vocalista Richie McDonald (que saiu da banda em 2008) com o duo country Baker & Myers. Já a letra de "When You Look Me in The Eyes" foi escrita pelos irmãos Jonas juntamente com outros compositores.

O Lonestar só tem mesmo sua grande fama em seu país. Geralmente é conhecida pelas rádios que tocam canções "easy" (como é o caso de "I'm Already There"). O Country não é realmente muito admirado fora das terras do Tio Sam - aqui o negócio agora é Sertanejo Universitário (?).

Já os Jonas Brothers são aquilo: uma coisinhas engraçadinha que foi colada no muro e infelizmente vai demorar pra sair de lá. Espero que fiquem cada vez mais discretos.

Coincidência?

Bem, nem um nem outro. Os Jonas e o Lonestar apenas estão lá, e um não influencia no outro. Acho que é isso...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (12/05/2010)

"Chris Brown pede asinhas de frango para show no Brasil"


Dentre outras exigências, Brown pede 50 pares de luvas de boxe, sacos de pancada em forma de mulher e as toalhas brancas precisam ter o nome "Rihanna" bordado nelas.

"Disney prepara novo musical adolescente"


O mundo realmente precisa de mais um musical adolescente e suas ramificações (artistas e grupos Pop totalmente dispensáveis e sem atrativo algum)?

Tipo, já não bastou todo o talento de Zac Effron...

"Novo álbum de Usher é líder em vendas"


Para tudo! Essa notícia não importa. Porém, olhando pra foto, pergunto: estamos falando sobre o Usher ou sobre o Alexandre Pires?

domingo, 21 de março de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (21/03/2010)

"Miley Cyrus desabafa : 'Odeio ser vista como um produto'"


Acho que ela deveria ter lido as letras miúdas no contrato...
Mickey Mouse só tem cara de bobo!
Será que ela vai assinar com a Trakinas agora?

"Grupo Pussycat Dolls perde duas integrantes (Ashley e Kimberley)"


Faltam muitas ainda?

"Justin Bieber odeia a escola e trata Twitter como prioridade na sua vida"


Em outra época, essa foi a trajetória do presidente Lula e olha no que deu.

sábado, 2 de janeiro de 2010

AMR - Party In The USA (Miley Cyrus)

Party In The USA é o 1° single do novo álbum The Time Of Our Lives de Miley Cyrus. E justamente tive vontade de comemorar quando vi do que se tratava.


And a Geyse song was on, and the Geyse song was on...

A letra fala da mudança de Cyrus de Nashville para Los Angeles e como ela por vezes sentia-se fora do lugar com todos os excessos e modismos diferentes de Hollywood - mas quando suas canções preferidas eram tocadas, a sensação era de que estava em casa :

My tummy's turnin' and I'm feelin' kinda home sick
Too much pressure and I'm nervous
That's when the taxi man turned on the radio
and a Jay-Z song was on
and the Jay-Z song was on
and the Jay-Z song was on

Agora, talvez você esteja se perguntando o mesmo que eu : Miley Cyrus escuta Jay-Z? A resposta é : não. Segundo o que a própria cantora declarou numa entrevista, ela mal conhece os trabalhos do rapper. Acontece que a letra não foi escrita por Miley, mas sim por Lukasz Gottwald, Claude Kelly e Jessica Cornish e nem mesmo foi originalmente destinada à cantora - na verdade, foram feitas algumas pequenas alterações em sua estrutura para fazer sentido com a vida de Cyrus. Provavelmente não tivemos doses de adolescentismos na canção justamente por causa de sua não colaboração com a letra - felizmente, pois esta ficou no ponto. Não especificando necessariamente nenhuma faixa etária, a música ganhou um senso de universalismo maior e fez com que as pessoas pudessem se identificar com mais facilidade.

A cantora pode tentar "não esquecer das raízes" o quanto quiser com botas de cowboy, chapéus, carros antigos e festas à la Tennessee, mas a estrutura musical pouco lembra a "origem" country : a canção faz uso de sintetizadores e poderia muito bem ser algo vindo do No Doubt. E falando em origem, há uma coisa aqui que tira um pouco da originalidade da canção : o riff principal é quase idêntico ao de Beast Of Burden dos Rollings Stones, apesar de a equipe de produção ter declarado que o plágio não foi intencional.

Transcendendo os trabalhos um tanto quanto enjoativos de Breakout, a cantora conseguiu com esse single chegar a um novo nível qualitativo. A faixa é um Pop Rock que talvez ainda não faça jus a um #2 na Billboard Hot 100, mas que dá de 100 a zero em todas as canções do CD anterior. Tudo aqui está em seu devido lugar - voz e arranjo instrumental se unem para talhar uma das canções mais divertidas do top 10 americano dos últimos tempos.


Um comentário a parte sobre o videoclipe : não sei se isso foi determinado com antecedência ou não, mas parece que o diretor do vídeo não pegou bem o espírito da coisa : enquanto a letra fala em certos momentos da insegurança de Cyrus em relação à mudança de ambiente, o clipe mostra uma Miley confiante o tempo todo - e que aparentemente nem foi pra LA. A filmagem acontece num antigo Drive-In - bem longe da Califórnia - no qual os pais da cantora tiveram o primeiro encontro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AMR - One Less Lonely Girl (Justin Bieber)


Análise: Segundo single do álbum
My World (Part I) de Justin Bieber. Lançado agora no mês de Outubro.


Xuxa só para Eminhos!

———————————————–

Bem, o artista em questão é canadense (Avril Lavigne com 17 anos cantando coisas como “Sk8er Boi” não foi o bastante pra eles) e tem 15 anos. Não parece promissor né? Pois é… Mais ainda se eu disser que ele foi revelado pelo Youtube (depois que o mesmo revelou Malu Magalhães, coisas como esta já eram previstas). Seu nome é Justin Bieber (ele deve sofrer do complexo de Justin, que faz com que os artistas sejam bobos e infantis. Exemplo máximo: Justin Timberlake.)

Cara, coisas como essa funcionavam nos anos 60/70 com garotos negros de black power, ou até mesmo sem (pra quem não sacou a referência, aí vai o Jackson Five e o New Edition). Neste caso você fica com receio de ser acertado em cheio por alguma chupeta enquanto assiste o vídeo-clipe.


A canção tem gosto de “trilha-sonora da Disney” (pelo menos Miley Cyrus se sai melhor nessa). E, pasmem, tem a participação do Usher na produção. O que mostra que ele age diferente com a produção dos outros. Só falta Usher pintar o cabelo de loiro e montar uma boy-band… Mas o resultado fica no limite da média. O que se tratando de um garoto que devia estar em casa assistindo Sábado Animado, até que tá no lucro.

No clipe, Justin persegue uma garota visivelmente mais velha que ele (porra, eu acho que tô assistindo uma versão musical do seriado “Anos Incríveis”). Seria uma espécie de pedofilia às avessas. O garoto até dança ao estilo Timberlake (mal sinal…). Enfim, a infantilidade é tanta que a Marlene Matos certamente tá envolvida nisso (e até mesmo pelo fato de o diretor do vídeo já ter dirigido a Taylor Swift!). Assistindo o clipe, você se pergunta em qual momento a nave da Xuxa vai descer dos céus (pegando fogo?).


Quem sabe na próxima música, ele não aparece desafiando Billy Ray Cyrus para um duelo pela mão da Noah Cyrus (irmã caçula da Miley)?

Pergunta final: O que diabos ele tá fazendo com um violão numa lavanderia???

Nota final? Três pirulitos… digo, três estrelas…

Vídeo-clipe:

terça-feira, 4 de agosto de 2009

AMR - Breakout (Miley Cyrus)



Depois de muita luta mental para decidir se deveria ou não ouvir alguma coisa da nova queridinha da Disney, Miley Cyrus, resolvi deixar o preconceito de lado e comprovar se era ruim mesmo. Me arrependi.

Eu ia fazer o review há alguns dias atrás, mas me esqueci. E de modo tão drástico que até deletei o arquivo do CD; tive que pegar de novo. Ouvi-o novamente, na esperança que não fosse esquecer as músicas daqui 5 minutos, como aconteceu da outra vez. Não adiantou muito, então estou ouvindo mais uma vez e escrevendo o post junto, pra acabar com essa sessão de tortura.

O álbum Breakout foi lançado em 22 de julho de 2008 nos Estados Unidos e tem feito considerável sucesso comercial e crítico (este para meu espanto), tendo boa parte da promoção do álbum dividida com a personagem Hannah Montana, devido ao seriado, filme e consequente trilha sonora. Teve até agora lançados os singles 7 Things, See You Again (Rock Mafia Remix) e Fly On The Wall. O estilo é claro : gravita entre Teen Pop e Teen Rock; Para os mais íntimos, Teen Shit. As canções são repetitivas e comuns demais : é Hilary Duff+Ashley Tisdale+Vanessa Hudgens+Meninas Super Poderosas+muito Disney Channel. Tudo bem que a mocinha tem 16 anos, mas as letras são medíocres e previsíveis até pra adolescentes americanas. Da canção Breakout :
Toda semana o mesmo
Presa na escola, tão chato
Meus pais me dizem que sou preguiçosa
Acordar às 8 é doido

Cansada de escutar o que fazer
Não é justo
Não é legal
Não é justo eu ter que ler/ouvir uma coisa dessas, isso sim.

7 Things até tem uma letra boa e o som começa bem, mas quando veem que já deu pra enganar bastante gente, começa aquela guitarra e bateria clássicas de músicas de 15 anos : nada de riffs, um monte de acordes sem carisma algum, o mais rápido que se conseguir enquanto a vocalista canta algo sem sabor por si próprio. See You Again (Remix), ao contrário das minhas expectativas, tem algo de memorável; mas muito pouco também. A voz de Miley é bonita, sem dúvida – e é esta que salva o single do ostracismo musical. Mas tirando isso, a canção é empacotada com batidas vazias e “batidas”, haha…er. Fly On The Wall já é mais ácida; lembra um pouco Katty Perry – tem seu brilho – só que quando Miley começa a ficar boa em alguma coisa, ela compensa com uma falha em outra: tem algo do riff de Tainted Love do Soft Cell no começo e nos bridges…aliás, tem bastante. E pra fechar com chave de ouro : ela faz um cover de Girls Just Wanna Have Fun, da Cindy Lauper! Se a canção original já é bem Teen Shit, apesar de muito mais irreverente e divertida, imagina o cover de Cyrus. Saibam vocês que é um dos pecados musicais fazer cover de uma música quando se está em início de carreira : se o cover fizer sucesso, corre-se o risco de não ter-se o talento reconhecido, de ser lembrado por outro artista. Se bem que nesse caso, ela já está cavando a cova.

O veredicto é : se você é uma daquelas pessoas que gostam de viver a vida como se não houvesse amanhã, de aproveitar cada segundo, então não escute esse CD, pois você vai perder tempo suficiente pra fazer caiaque, pular de pára-quedas e, provavelmente, comer uma coxinha. Há muito mais na vida que Miley Cyrus. Pelo menos por enquanto - eu rezo a Deus para que ela não se torne justamente o que tem cara de : coelhinha da Playboy (se bem que tem umas fotos na internê em que ela já está pegando pesado..). Mas pra segurar um pouco a barra dela, há uma canção muito bonita da trilha sonora do filme da Hannah Montana que eu recomendo - The Climb :


Pra você ver : o negócio tá tão bravo que até as músicas da Montana são melhores que as da cantora real.