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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

AMR - Coincidências 8

Leia também: AMR - 70’s Jukebox 4

Para os nascidos nos anos 80, poucas coisas foram tão marcantes, musicalmente falando, quanto o Dance dos anos 90. Peças clássicas como "The Rhythm of the Night", do grupo Corona (aliás, coma brasileira Olga Souza), a famosíssima "Gonna Make You Sweat (Everybody Dance Now)" do C+C Music Factory com seu riff de guitarra imediatamente assimilável e a cantora italiana Gala com "Come Into My Life", são exemplos de como o estilo foi explorado à exaustão e definiu uma década. Enfim, são vários e vários outros projetos que trabalharam em cima do estilo: o Erasure com sua "I Love to Hate You", Cher com "Strong Enough" e "Believe", Sophie Ellis-Bextor com a ótima "Murder on the Dancefloor". É uma infinidade de opções.


Um dos vários grupos criados sobre o gênero, o La Bouche, foi criado em 1994 pelo produtor Frank Farian (sim, o mesmo responsável pelo setentista Boney M e pelo escandaloso e polêmico Milli Vanilli nos anos 90) e contava com os membros Melanie Thornton e Lane McCray. Estrearam com a moderada "Sweet Dreams", que era um exemplar comum do gênero, mas que ainda sim lembra a faceta da década. O projeto seguinte, "Be My Lover" segue a mesma linha - o que mostra que o La Bouche meio que estava preso na segunda divisão do mundo Dance.

Enquanto ativo, La Bouche lançou três álbuns. Em 2000, a vocalista Melanie resolveu seguir carreira solo e foi substituída por Natacha Wright. Porém, em 2001 foi vítima de um trágico acidente de avião, acidente que também tirou a vida de dois membros de outro grupo, o Passion Fruit. O La Bouche se dissolveu no mesmo ano.

Um dos maiores sucesso do grupo saiu do terceiro álbum, SOS. "You Won't Forget Me" foi lançado em 1997 e conseguiu um #9UK (posição superior ao seus dois primeiros e mais famosos singles, embora tenha decepcionado nos EUA com um #48US).



No distante ano de 1969, a banda de Rock neerlandesas Shocking Blue (da vocalista Mariska Veres) lançou o álbum At Home, com seu maior sucesso, a canção "Venus". Mas, além desta, outra canção também fez relativo sucesso e moldou a personalidade musical da banda. "Never Marry a Railroad Man", inclusive, já foi resenhada aqui.


Yeah, I won't forget it...

Logo no início de cada canção já dá para sacar a parte, digamos, referenciada. A melodia vocal com a qual Mariska abre a canção do Shocking Blue é idêntica à melodia com a qual Melanie abre a canção do La Bouche. Talvez a diferença seja, sei lá, 28 anos ou Rock pra Dance.

Coincidência?

Bem... Há uma distância muito grande tanto de tempo quanto de estilo entre os dois projetos. Mas há também uma grande similaridade entre as melodias vocais. De resto ambas seguem um caminho diferente e sem semelhanças. Acredito que possa caber, mais uma vez, o caso de plágio não-intencional. De qualquer maneira, fica novamente aquela dúvida pelo fato de Frank Farian ter seu dedo aqui. Milli Vanilli realmente é algo que ficou marcado no nome deste produtor.

terça-feira, 19 de julho de 2011

AMR - Coincidências 7

Saindo um pouco do "muito criativo" campo do Sertanejo Universitário, resolvi voltar para os anos 80 - até para levantar um pouco o nível qualitativo do blog, pois seria difícil (realmente muito difícil) fazer isso com o Sertanejo, enfim... Vamos para algo mais maduro!

Um grupo Pop muito famoso e incomum surgido nos anos 70 e que perduraram nos anos 80 é o Boney M. Criação do produtor Frank Farian (responsável pela farsa também dos anos 80 chamada Milli Vanilli - o Boney M foi uma espécie de "treinamento" para o que Farian faria com o Milli Vanilli).

Após grandes sucessos, como "Daddy Cool", "Ma Baker" e "Rivers of Babylon", o Boney M passou por alguns altos e baixos como a saída de Bobby Farrell (dançarino e muuuito tempo depois, vocalista - os vocais da banda eram feitos pelo Frank Farian, sendo Bobby apenas uma figura teatral no grupo). O vocalista Reggie Tsiboe foi chamado para cobrir a falta de Farrell e, mais tarde, no ano de 1984, lançaram o álbum Kalimba de Luna - 16 Happy Songs, álbum que marca a volta de Bobby Farrell, que atua junto com Reggie.


O single mais famoso e mais interessante (tirando uma versão de "In-A-Gadda-Da-Vida" da banda de Rock Psicodélico Iron Buttlerfly!), é "Happy Song". A canção é originalmente de um grupo chamado Baby's Gang, um projeto vindo da Itália que durou apenas alguns anos, e foi lançado em 1983. No ano seguinte, o Boney M gravou a canção com um outro grupo chamado The School Rebels (que não era lá muito diferente do Baby's Gang). A contribuição maior de Bobby foi um rap no meio da música, porém, as vocalistas Liza Mitchell e Marcia Barrett (a terceira vocalista, Maizie Williams, na verdade nem vocalista era, era tipo uma espécie de enfeite, assim como Bobby) não participaram da gravação, sendo substituídas ("visivelmente") por outras cantoras por algum motivo desconhecido.

(a parte em questão fica em 2:05)
Eles até passeiam por Abbey Road!

Em 1982, Michael Jackson lança um álbum que é um dos maiores fenômenos da música Pop: Thriller. Com ele, Jackson chegou ao super-estrelato e reinventou vários aspectos da música e do vídeo-clipe. Com 8 Grammys e com quase todas as canções nas paradas, Michael cumpriu a promessa que fez de que não seria ignorado com este álbum quando recebeu apenas dois Grammys pelo álbum Off The Wall.


Sad song...

O baixo sintetizado (ou sintetizador, sei lá) presente nas duas músicas são muito parecidos. Só que na "Happy Song", fica aquela sensação artificial, meio sem sentido. Isso mostra o quanto a obra de Jackson influenciou o mundo Pop na época. Desde esta canção (no final do vídeo-clipe dela, notem que um garota está vestindo a mesma jaqueta que Jackson usou no vídeo-clipe de "Beat It") até os trejeitos e estilo de James JT Taylor, vocal do Kool & The Gang, na época do lançamento do álbum In The Heart (não sei o motivo, mas "Tonight" me lembra muito algo no estilo da já citada "Beat It").

Coincidência?

Considerando a picaretagem de Frank Farian conduzindo seus projetos (o fato de Bobby e Maizie serem apenas figuras no grupo e o Milli Vanilli ser uma verdadeira farsa que foi desmascarada de uma maneira constrangedora), não duvido que ele tenha resolvido dar um Ctrl + C - Ctrl + V no espólio do Michael. Mas como os anos 80 ficaram aos pés do Rei do Pop, dá para livrar a cara de Farian dizendo que isso foi uma homenagem.

quarta-feira, 30 de março de 2011

AMR - Coincidências 6

Bem, pode até parecer perseguição da minha parte, mas o fato é que onde quer que eu vá, esse Sertanejo Universitário entra na minha mente e colide com músicas de verdade, tendo semelhanças mútuas - e como as referidas músicas de verdade são (consideravelmente) mais antigas... vamos lá!

Às vezes o Sertanejo Universitário deixa aquela cantinela de "você não me quis mais, agora que não quer sou eu" ou "você não me quis mais, agora vou curtir a vida" regada à um ritmo repetitivo e produz canções com maior apelo emocional e um pouco mais de cuidado na produção (o que se tratando deste estilo, já é uma evolução e tanto!). Uma canção que se encaixa neste parâmetro é "E Aí Já Era", da dupla Jorge & Mateus. Este single já é mais interessante do que qualquer coisa vida daquela dupla, Fernando & Sorocaba - que produzem uma letra mais descartável que a outra. Aliás, eu já citei que o mercado está saturado de nomes de duplas e que assim não existe um traço de personalidade por cima?


Além da citada canção e alvo deste artigo, a dupla ainda tem em seu currículo canções como "Pode Chorar" (com aquela ladainha de corno clássica), "Mistérios" e "Voa Beija-Flor". Seria isso basicamente, porque honestamente eu tenho medo de tentar dissertar mais sobre eles e acabar confundido-os com outra dupla qualquer...


Em 1984 o músico de extraordinária voz, Marvin Gaye, falecia de maneira trágica: morto por um tiro disparado pelo seu próprio pai após uma discussão doméstica. Gaye foi responsável por hits como "Sexual Healing", "Let's Get It On" e sua cover para "I Heard It Through the Grapevine" de Smokey Robinson (também regravada com êxito pela banda de Rock Creedance Clearwater Revival). A perda foi um choque para a música na época, deixando amigos como Diana Ross e Lionel Richie muito tristes com sua perda.


Após Ross e Richie conversarem sobre sua amizade com Marvin, a canção "Missing You" foi produzida. Escrita por Lionel e produzida por ele juntamente com James Anthony Carmichael (produtor que já trabalhou com artistas como Billy Preston e as Pointer Sisters), a canção é uma homenagem ao artista e também homenageia Florence Ballard (ex-Supremes, grupo que revelou Diana Ross) e Paul Williams (do The Temptations), todos artistas da Motown que haviam falecido não fazia muito tempo.


Aí já era mesmo...

Bem, os temas são bem diferentes - Jorge & Mateus falam sobre amor e Diana Ross canta sobre a saudade de quem já se foi. Apesar disso, não há como negar a semelhança nas introduções, que, apesar de ser a única semelhança entre os projetos, não deixa de ser notável. No caso da dupla, é utilizado o piano, enquanto para Diana um som mais suave, terno. Fora que não dá pra comparar a capacidade vocal de Diana com a de Jorge & Mateus - a voz dela flui e é agradável. Enfim...

Coincidência?

Eu acho que nem preciso dizer que as chances dos caras conhecerem essa canção são quase nulas né? Mas pode até acontecer. Neste caso, seria um pequenino plágio não-intencional. O ideal mesmo é a situação continuar assim. Já chega a quantidade de duplas sertanejas que conhecem clássicos da música internacional e fazem o desfavor de realizar (cometer seria a palavra mais adequada) uma tradução e tentar levar o mérito por algo que não lhes pertence. No final das contas, eu sinto falta dos tempos em que a música tinha mais significado...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

AMR - Coincidências 5

Assim como ocorreu com o Coincidências 4, o artigo desta edição não será tão profundo e elucidativo por simplesmente não haver a possibilidade pra tanto. Ou seja, eu quero dizer que, mais uma vez, estou utilizando uma canção do chamado Sertanejo Universitário como parte do contexto. Em resumo, de uma maneira ou outra isso denota uma possível falta de criatividade do lado em questão. Sem mais delongas, vamos ao que interessa...

Uma música romântica na nova categoria musical favorita do país. A dupla Victor & Leo tem conseguido muito destaque na cena Sertaneja, juntamente com outras duplas como Fernando & Sorocaba e César Menotti & Fabiano. Apesar de a carreira deles vir desde o longínquo ano de 1992, a explosão veio mesmo com o single "Borboletas", em 2008. Esta canção teve papel fundamental na sedimentação do estilo pelo Brasil - pessoalmente eu desejo que isso seja parecido com a febre Disco Music dos anos 70, que acabou um dia, ao menos.


O repertório da dupla inclui canções como "Fada", a tresloucada "Vida Boa", "Borboletas", "Você Sabia", "Nada Normal" e várias outras - pelo menos eles têm canções o suficiente para preencher um show sem precisar apelar totalmente para cover. Existe uma canção na discografia deles que não foi parar no mainstream como todas as outras citadas, mas que ainda sim é muito tocada nas rádios: "Lembranças de Amor". A canção é de 2006 e foi escrita pelo Victor.


A controversa e polêmica figura do Pop mundial Madonna dispensa qualquer tipo de apresentação. Se você não a conhece provavelmente vive em alguma caverna ou no fundo do oceano junto com criaturas ainda não catalogadas. Dentre os vários singles de sucesso mundial lançados por ela existe um que merece um destaque: "Take a Bow", que foi lançada 1994 e se tornou um dos maiores sucessos de sua carreira.


Ouça "Lembranças de Amor" (felizmente para que não haja uma tortura ao seus ouvidos, neste caso apenas a introdução deve ser ouvida) e depois "Take a Bow". Não é preciso nenhum tipo de esforço "audiofônico" da sua parte para conseguir captar:


Take a Bow? Nada... vai na vaia mesmo, é o caso!!

O toque é simplesmente idêntico. E mesmo a canção sendo de 1994 e a dupla ter começado em 1992 vale lembrar que a "Lembranças de Amor" data 2008. Ou seja, Madonna pode ser acusada de várias coisas, mas aqui ela não tem culpa. O máximo é dizer que ela foi culpada por inspirar os caras ou coisa do tipo. Aff...

Coincidência?

Plágio sem dúvida que isso aí é. Tá na cara (e no ouvido), só não percebe que não quer. Porém pode até se encaixar no mesmo caso que César Menotti & Fabiano: plágio não-intencional. Se bem que neste caso aqui a coisa é mais delicada, não dá pra dizer ao certo. Pelo menos escolheram a melhor canção da Madonna pra copiar algo...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

AMR - Coincidências 4


O Coincidências de hoje não vai ser muito profundo e abrangente simplesmente porque parte do contexto do artigo não permite tal possibilidade. Onde digo "parte do contexto do artigo" entenda como "uma música de César Menotti & Fabiano dificilmente pode ser descrita com muito critério".
Bem, vamos ao que interessa...

Quem nunca ouviu aquela canção que tem o refrão "eu vou fazer um leilão/quem dá mais pelo meu coração"? Bem, os responsáveis pela pérolas são os irmãos-gordinhos-e-simpáticos, César e Fabiano. Mais uma das milhares de duplas de Sertanejo Universitário que andando seu reproduzindo por aí.


Além de "Leilão", outra canção de sucesso da dupla é "Ciumenta", onde o narrador reclama insistentemente que sua "metade da laranja" não larga do seu pé por causa do ciúme. Bem, pode não ser algo novo, mais com certeza tem mais variedade que o irritante filão "você não me quis, agora é tarde e vou aproveitar a vida" que se ouve direto por aí.


Agora, todo mundo conhece a banda Dire Straits, o guitarrista Mark Knopfler e sua canção-símbolo, "Sultans of Swing". Inclusive fiz um artigo especial sobre ela, que pode ser lido aqui.


É simples assim, só escutar as duas introduções. Não vamos nem considerar o restante da canção, o que poderia ser encaixado entre as duas ou não, apenas a introdução:


"Sultans of Swing" em versão "country"? Nah!!

Temos que concordar que os acordes e o ritmo são muito parecidos. Será que os gordinhos são fãs, curtem um Rock clássico? Tudo bem que no caso de qualquer canção, uma hora ou outra uma melodia poderia acabar se repetindo. Mas tinha que ser logo entre um Rock Clássico do bom e mais uma canção de Sertanejo Universitário??

Coincidência?

Bem, parece que não. Mas é mais provável um plágio não-intencional. Afinal, você acredita que uma dupla como César Menotti & Fabiano conheçam artistas como Dire Straits ou músicas como "Sultans of Swing"? Fala sério né...

sábado, 19 de junho de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (19/06/2010)

"Sharika é acusada de plágio com a canção 'This Time For Africa (Waka Waka)'"


Sem dúvidas essa foi a maior cagada da Copa. Engraçado algo tão explícito ser acusado de plágio logo agora. O povo africano "frangou" nessa...

"Médico de Michael Jackson mantém licença para exercer profissão"


Olha aí, pessoa da eutanásia! O cara ainda tá trabalhando, vocês têm chances!

Conrad Murray poderia muito bem largar a medicina e tentar a música. Ele poderia tocar com a banda The Killers...

"Pai de Michael Jackson culpa ex-mulher por morte do filho"


Joseph acusa Katherine de ser uma péssima mãe...

Mas é lógico! Tudo o que Michael Jackson precisava era de uma mãe que batesse nele com vários objetos possíveis, o humilhasse, tratasse seu filho como uma simples máquina de ganhar dinheiro e ainda tentasse lucrar com sua morte. A Katherine, apoiando seu filho, lhe dando carinho, atenção e apoio sem dúvida vai para o hall de piores mães do mundo!

Uma pergunta que com certeza todos nós nos fazemos: O que está havendo com os pais de hoje?

domingo, 23 de maio de 2010

AMR - Coincidências 3

The Jonas Brothers é mais uma banda parida pela Disney. Ou seja, um produto criado pensando no seu público alvo: crianças e pré-adolescentes atrasados no quesito critério. Assim como High School Musical, Demi Lovato, Selena Gomez, Miley Cyrus e outros. Eles já têm uns 5 anos de carreira e alguns hits menores.


Talvez o mais bem sucedido deles seja "When You Look Me In The Eyes", lançada originalmente em Novembro de 2004 no álbum solo de Nicholas Jonas (esse cara tinha carreira antes de se juntar aos irmãos!!). Em 2008 foi lançada a versão com os irmãos, que ficou famosa.


A banda Lonestar (uma das bandas de maior sucesso no estilo Country) tem 9 canções #1 nas paradas Country e um #1 nas paradas da Billboard (Amazed, #1 - 1999) - inclusive foi o primeiro single Country a chegar lá desde "Islands In The Stream" com Kenny Rogers e Dolly Parton, em 1983. Com seus quase 20 anos de estradas e diversas formações, ainda se mantém como um dos grupos mais populares em seu país.


No ano de 2001, eles lançam um de seus maiores sucessos: "I'm Already There". Sendo seu 7º primeiro lugar nas paradas Country dos Estados Unidos, ficando no topo por mais de um mês. É uma canção de forte cunho emocional e que já foi interpretada até pelo grupo Pop irlandês Westlife (descobertos por Simon Cowell).


"When you look me in the eye, you see shame..."

Provavelmente temos aqui um plágio não-intencional. As canções são bastante diferentes entre si (particularmente, a do Lonestar é bem superior), porém partilham de um refrão muito semelhante. Vemos aqui pelo menos uns 85% de igualdade na melodia.

A letra de "I'm Already There" foi escrita pelo vocalista Richie McDonald (que saiu da banda em 2008) com o duo country Baker & Myers. Já a letra de "When You Look Me in The Eyes" foi escrita pelos irmãos Jonas juntamente com outros compositores.

O Lonestar só tem mesmo sua grande fama em seu país. Geralmente é conhecida pelas rádios que tocam canções "easy" (como é o caso de "I'm Already There"). O Country não é realmente muito admirado fora das terras do Tio Sam - aqui o negócio agora é Sertanejo Universitário (?).

Já os Jonas Brothers são aquilo: uma coisinhas engraçadinha que foi colada no muro e infelizmente vai demorar pra sair de lá. Espero que fiquem cada vez mais discretos.

Coincidência?

Bem, nem um nem outro. Os Jonas e o Lonestar apenas estão lá, e um não influencia no outro. Acho que é isso...

terça-feira, 13 de abril de 2010

AMR - Coincidências 2

The Pretenders. Que curte bastante o rock dos anos 70 e 80 com certeza conhece o banda fundada por Chrissie Hynde em 1978. Mais conhecidos pelos hits "Brass in Pocket", "Back On The Chain Gang"e as mais bem sucedidas "Don't Get Me Wrong" e "I'll Stand By You".



Esta última, uma canção romântica que fala sobre apoio, foi lançada em 1994 e permance como o último grande hit lançado pela banda, ocupando #16Us e #10UK. Escrita pela própria Chrissie em parceria com Billy Steinberg e Tom Kelly (que trabalharam com artistas como Madonna, Cindy Lauper, Whitney Houston, e banda como Heart, The Dinivyls e The Bangles). A produção ficou a cargo de Ian Stanley (que tocou no Tears for Fears e produziu artistas como Natalie Imbruglia e Tori Amos e bandas como A-Ha, Propaganda e The Human League). Provavelmente a cação mais emocionada da banda.


Voltando um bom tempo no passado, a cantora Bonnie Tyler, artista do chamado "Country Rock", ainda estava pra lançar o grande hit internacional "Total Eclipse Of The Heart", de 1984, que ocupou o primeiro lugar em vários países e recebeu indicação ao Grammy.


Mas ainda em 1977, Bonnie lançou o clássico "It's a Heartache", que define bem o que era (ou o que é) o country rock e que alcançou #3US e #4UK. Um grande hit na época ,que foi cantado até pelo Rod Stewart (que parece que tava tentando algum tipo de recorde de maior número de covers feitos por um artista).


"It's an 'Ear-Ache'"

Não sei se se encaixa o famigerado subterfúgio "plágio não-intencional" aqui, mas tá bem óbvia a semelhança instrumental nos versos. Não é 100%, mas com certeza dá pra perceber algo bem substancial aqui.

A letra de "It's A Heartache" ficou a cargo de Ronnie Scott e Steve Wolfe e a produção por David Mackay. Mas como podem ver, são produtores diferentes. Não aconteceu algo sem noção como foi o caso Ryan Tedder. A preguiça ainda não havia se instalado nos estúdios...

Gosto muito do The Pretenders, uma das bandas mais legais dos anos 80. Mas invarialmente, "I'll Stand By You" me deixa pessoalmente decepcionado ter plageado outra canção. Intencional ou não intencional. Mas ainda sim não deixa de ser uma grande canção que é usada hoje em dia por vários artistas para a caridade (Girls Aloud, Carrie Underwood e Shakira usaram a canção com este objetivo).

Coincidência?

Como não acredito que tenha sido realmente intencional, digo que é uma grande homenagem para uma cantora de country rock. É isso!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

AMR - Coincidências 1

Quem nunca se indignou quando percebeu que um artista copiou a obra de outro, ou simplesmente alegou que um artista quis homenagear o outro com uma citação musical e etc?

Como eu estou pouco criativo hoje, resolvi inventar esse nome estúpido - pelo menos como tapa-buraco - para falar sobre um assunto que acho interessante: o plagio ou "homenagem".

Iniciarei com uma canção clássica dos anos 90 que fez muito sucesso e a cabeça de muita gente por sua beleza. "
All My Life" da dupla K-CI & Jojo (não, o Jojo não é a aquela garota que, apesar da voz boa e forte, já enjoou com aquela música "Too Little Too Late"). Que alcançou o topo das paradas norte-americanas e encantou o mundo todo.

A canção foi feita especialmente para a recém-nascida filha de Jojo e só não foi um One Hit Wonder da banda porque 2Pac já havia os ajudado a alçar a primeira posição.


Uma bela canção, realmente...

Um belo dia, eu resolvi fazer mais uma das minhas explorações arqueológicas musicais pela net e desenterrei a canção "
Hold Me 'Til The Morning Comes". Canção de Paul Anka com uma baita ajuda de Peter Cetera, ex-Chicago. A canção é do começo dos anos 80 e faz parte da volta - ou tentativa - de Paul Anka ao mainstream. Inclusive, desta mesma época datam as colaborações de Anka com Michael Jackson na agora mundialmente conhecida "This Is It" (conhecida anteriormente como "I Never Heard", na voz da cantora Sa-Fire) e "Love Never Felt So Good" (canção praticamente desconhecida do público maior e bem conhecida pelos fãs do Rei do Pop).



Visto isso, enfim resolvi conferir o que Peter Cetera poderia fazer junto com um cantor como Paul Anka...


"Não é de chicagar de raiva?"

Enfim, existem outras versões desta canção pela net. O que me faz crer que vários takes desta canção foram feitos, com mudanças no instrumental e vocais.

Bem, podemos dizer que não foi plágio intencional nem homenagem. Simplesmente dizer que aconteceu o mesmo com George Harrison e seu plágio não-intencional de "My Sweet Lord" em cima de "He's So Fine" das Chiffons.

Fora que "All My Life" tem elementos da canção "Cliffs of Dover" do guitarrista Eric Johson, de 1990 - que pelo visto também quis homenagear Anka - e também elementos de "Dancing In The Moonlight" do King Harvest.
Ok, ok. Vamos chamar isso simplesmente de influência. Mas, só por curiosidade, experimentem ouvir "Say Goodbye" do Chris Brown. Coincidência?
Homenagem vai... Nunca se sabe o que esperar de um fã do Chris Brown...