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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Quick - Polka Medley! 3

O terceiro álbum do "Weird" não foi bem comercialmente. Mas ainda sim era recheado de bom humor, parodiando vários artistas como Talking Heads e James Brown. E, logicamente, não poderia faltar o doido medley que já é tradição: Polka Medley!

Neste medley, Yankovic novamente se utiliza dos hits da época seu álbum, Polka Party!, de 1986. Phil Collins e Peter Gabriel, Madonna, Janet Jackson... enfim. Aí está o "Polka Party!".


Peter Gabriel - "Sledgehammer"
Phil Collins - "Sussudio"
Eddie Murphy - "Party All the Time"
Lionel Richie - "Say You, Say Me"
Aretha Franklin - "Freeway of Love"
INXS - "What You Need"
The Rolling Stones - "Harlem Shuffle" (como "Harlem Polka")
Bananarama - "Venus"
Janet Jackson - "Nasty"
Falco - "Rock Me Amadeus"
Tears for Fears - "Shout"
Madonna - "Papa Don't Preach"
Weird Al" Yankovic - "Ear Booker Polka"

quarta-feira, 30 de março de 2011

AMR - Coincidências 6

Bem, pode até parecer perseguição da minha parte, mas o fato é que onde quer que eu vá, esse Sertanejo Universitário entra na minha mente e colide com músicas de verdade, tendo semelhanças mútuas - e como as referidas músicas de verdade são (consideravelmente) mais antigas... vamos lá!

Às vezes o Sertanejo Universitário deixa aquela cantinela de "você não me quis mais, agora que não quer sou eu" ou "você não me quis mais, agora vou curtir a vida" regada à um ritmo repetitivo e produz canções com maior apelo emocional e um pouco mais de cuidado na produção (o que se tratando deste estilo, já é uma evolução e tanto!). Uma canção que se encaixa neste parâmetro é "E Aí Já Era", da dupla Jorge & Mateus. Este single já é mais interessante do que qualquer coisa vida daquela dupla, Fernando & Sorocaba - que produzem uma letra mais descartável que a outra. Aliás, eu já citei que o mercado está saturado de nomes de duplas e que assim não existe um traço de personalidade por cima?


Além da citada canção e alvo deste artigo, a dupla ainda tem em seu currículo canções como "Pode Chorar" (com aquela ladainha de corno clássica), "Mistérios" e "Voa Beija-Flor". Seria isso basicamente, porque honestamente eu tenho medo de tentar dissertar mais sobre eles e acabar confundido-os com outra dupla qualquer...


Em 1984 o músico de extraordinária voz, Marvin Gaye, falecia de maneira trágica: morto por um tiro disparado pelo seu próprio pai após uma discussão doméstica. Gaye foi responsável por hits como "Sexual Healing", "Let's Get It On" e sua cover para "I Heard It Through the Grapevine" de Smokey Robinson (também regravada com êxito pela banda de Rock Creedance Clearwater Revival). A perda foi um choque para a música na época, deixando amigos como Diana Ross e Lionel Richie muito tristes com sua perda.


Após Ross e Richie conversarem sobre sua amizade com Marvin, a canção "Missing You" foi produzida. Escrita por Lionel e produzida por ele juntamente com James Anthony Carmichael (produtor que já trabalhou com artistas como Billy Preston e as Pointer Sisters), a canção é uma homenagem ao artista e também homenageia Florence Ballard (ex-Supremes, grupo que revelou Diana Ross) e Paul Williams (do The Temptations), todos artistas da Motown que haviam falecido não fazia muito tempo.


Aí já era mesmo...

Bem, os temas são bem diferentes - Jorge & Mateus falam sobre amor e Diana Ross canta sobre a saudade de quem já se foi. Apesar disso, não há como negar a semelhança nas introduções, que, apesar de ser a única semelhança entre os projetos, não deixa de ser notável. No caso da dupla, é utilizado o piano, enquanto para Diana um som mais suave, terno. Fora que não dá pra comparar a capacidade vocal de Diana com a de Jorge & Mateus - a voz dela flui e é agradável. Enfim...

Coincidência?

Eu acho que nem preciso dizer que as chances dos caras conhecerem essa canção são quase nulas né? Mas pode até acontecer. Neste caso, seria um pequenino plágio não-intencional. O ideal mesmo é a situação continuar assim. Já chega a quantidade de duplas sertanejas que conhecem clássicos da música internacional e fazem o desfavor de realizar (cometer seria a palavra mais adequada) uma tradução e tentar levar o mérito por algo que não lhes pertence. No final das contas, eu sinto falta dos tempos em que a música tinha mais significado...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Especial - We Are The World 25 for Haiti (por Reid)


Um infeliz acontecimento ocorreu logo no início de 2010: um desastre natural abateu o Haiti causando destruição, mortes e desolação. A situação do país ficou realmente terrível e triste.

Visto isso, vamos falar de uma iniciativa por parte de artistas para ajudar aquele país: uma nova versão do clássico "We Are The World". Canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, produzida por Quincy Jones e Michael Omartian e interpretada por vários artistas sob o nome de USA for Africa para ajudar os famintos daquele país.

O remake conta novamente com a supervisão de Quincy Jones e a participação de vários artistas atuais (a participação de Michael Jackson foi mantida, mostrando que pelo menos alguns porcento de bom senso estavam presentes no projeto).

Pergunta: Poderia uma canção clássica sendo refeita por artistas atuais dar certo?
Resposta: O que vale é a intenção, não?

A produção na parte musical não mudou muito simplesmente para manter o vínculo com o antigo projeto. Mas dentre as coisas que alguns chamam de "liberdade artística", eu chamo de "falta de noção" ou "ideía de jerico", temos até mesmo um rap. O que dizer?

Vou analisar a canção dividindo as classes artísticas dos artistas, na melhor ordem possível e analisar da maneira mais simples.

Temos Justin Bieber, Miley Cyrus e Nick Jonas dando suas contribuições. Mas por que? Bem, Miley até que se entende. Ao meu ver, ela é uma artista que está crescendo com força na música e tem uma conexão grande com o público juvenil. O que seria uma maneira de transmitir uma boa mensagem para esta faixa etária. Mas Bieber mais parece estar ali porque esqueceram de colocar na porta do estúdio uma placa escrita "apenas maiores de 1,50m". A participação dele acrescentou pouquíssimo - ou até mesmo nada - na introdução, principalmente se considerarmos Kenny Rogers. Sobre Nick Jonas é melhor simplesmente não falar nada - exatamente como sua participação foi.

Temos também Nicole Scherzinger e Jennifer Hudson. Bem, Nicole tem uma voz no máximo adequada. Infelizmente ela é o tipo de cantora que faz o tipo "até sei cantar, mas sei rebolar bem melhor". Mas acho que ela entrou no clima da coisa que conseguiu interpretar bem. Sobre Jennifer Hudson, ela tem um potencial imenso e foi uma das melhores escolhas no projeto. Grande revelação.

Temos artistas muito experientes como Tony Bennett e Barbra Streisand. O problema foi Bennett que resolveu mudar o tom da canção - talvez de propósito, talvez por não se lembrar como era a canção mesmo. Barbra e sua voz continuam melhores cada ano que passa. Pena que ela não participou da versão original.

As vozes bonitas e fortes de Josh Groban, Mary J. Blige, Celine Dion, Toni Braxton e até mesmo Fergie reforçam bem o projeto. Groban e Blige se mostram grandes artista de sua época assim como muitos artistas do USA for Africa se mostraram em suas épocas. Fora que Dion sempre consegue uma interpretação melhor que a outra - e aqui ela consegue mostrar isso mais uma vez.
A voz de P%nk está surpreendente. Apesar de não parecer, é uma das artistas de maior potencial de sua geração. Eles pesam no lado positivo da balança dos artistas deste projeto.

A parte do rap foi simplesmente constrangedora. Só porque rap é um dos novos sons da década - era pra ser apenas da década passada, mas pelo visto essa praga vai se estender através do tempo - eles acharam que seria legal incluir aqui. Mas é bom observar que o new-wave e sonoridades como a do B-52s e do Duran Duran não estavam exatamente presente no projeto anterior...

LL Cool J, Will.I.Am, Snoop Dogg, Busta Rhymes, Kanye West e outros menos cotados são responsáveis pelo momento mais constrangedor da canção. E mais impressionante que isso é o fato de West não se sentir incomodado por ter que dividir espaço com outro rapper ou outro artista. Estranho. Enfim, o tipo de idéia que devia ter ficado na cabeça de quem quer que tenha ousado pensar nisso.

Akon, T-Pain e Lil Wayne resolvem mostrar que definitivamente não sabem cantar ao inundar suas participações no auto-tune. Na época do projeto original, entrava no estúdio quem sabia cantar. Agora entra quem tem duas pernas e coordenação motora o bastante para ir na direção da porta. Triste, muito triste. E dispensável.

Michael Jackson está no projeto. Pena que só uma colagem de sua participação original e não sua presença em estúdio. Sua presença foi apenas em corações. É bom ver que fizeram exatemente algo que ele faria para ajudar aos outros.

Houveram muitos e muitos outros artista no projeto. Mas infelizmente isso não fez dele mais relevante. Uma nova canção talvez seria mais interessante e certa para o objetivo, pois comparações são inevitáveis. O que acontece aqui é que, musicalmente falando, não fez diferença alguma. E o que valeu mesmo foi a intenção. Mas, claro, parabéns aos artistas pela iniciativa.

Que Deus proteja os haitianos e os ajude neste momento tão difícil.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Especial - We Are The World 25 for Haiti (por Ms. Valentini)

Aviso aos navegantes : os comentários críticos aqui não são referentes à tragédia no Haiti em si, mas tão somente à regravação de We Are The World.



Há cerca de 25 anos, Michael Jackson e Lionel Richie se juntaram ao já lendário Quincy Jones para produzir uma canção, cujos ganhos seriam destinados ao pagamento de dívidas externas de países africanos. A letra foi escrita em meia hora por Richie (com a ajuda de Jackson), mas passou a mensagem adequada. Assim, 47 artistas - MJ, Richie, Ray Charles, Stevie Wonder, Diana Ross, Bob Dylan, Bruce Springsteen, entre outros - se juntaram sob o projeto "USA for Africa" para gravar We Are The World.

Como vocês podem perceber, o projeto não deu muito certo : apesar de a canção ter ganhado múltiplos discos de platina e ter se tornado hit em vários países - inclusive conseguindo #1US e #1UK - seriam necessários alguns trilhões de dólares a mais para que o problema em questão fosse resolvido. Mas, pelo menos, nos restou uma canção digna de nota....diferente do que temos aqui agora : We Are The World 25 : for Haiti vai conseguir a proeza de ser um Fail duplo - o dinheiro arrecadado pela canção, principalmente nesses tempos de crise da indústria fonográfica, não será lá significativo como ajuda na reconstrução do país, e, finalmente, o objetivo deste especial : mesmo com Quincy Jones no comando da produção, os artistas envolvidos conseguiram metralhar quase todo o belo trabalho de Jackson e Richie.

Mas por que toda essa agressividade? Eu te respondo : algo que tem Lil' Wayne no meio só pode ser um desastre tão grande quanto a ocorrência de um terremoto.

Para começar a canção, quem melhor para tomar o lugar de Lionel Richie do que....Justin Bieber? Eu fico imaginando quem foi o gênio que mudou a lista de artistas convidados de "grandes ídolos da música" para "sensações adolescentes da Disney". Bieber ainda entrega vocais chorosos, um tanto quanto irritantes, que deixariam as vítimas do desastre mais desesperadas ainda. Jennifer Hudson (American Idol, Dreamgirls) substitui Stevie Wonder graciosamente, com seus vocais poderosos. Jennifer Nettles e alguma espécie de sósia de Marcos Mion fazem o verso de Paul Simon e Kenny Rogers sem problemas.

Finalmente alguma espécie de ídolo entra em jogo : Tony Bennett participa da canção, no lugar de James Ingram. Mary J. Blige faz a parte de Tina Turner, mas deveria mesmo é ter substituído Stevie Wonder, porque está usando um óculos tão grande que não deveria estar vendo nada mesmo.

Na sequência, parece que o bom senso deu as caras por aqui e fez com que Michael Jackson fosse mantido no refrão. Há uma tentativa de dueto entre o cantor e sua irmã Janet - o que não dá certo porque parece que alguém cortou o áudio da cantora. Os dois aparecem lado a lado no vídeo, e o curioso é que parecem ser a mesma pessoa, com cortes de cabelo diferentes. Barbra Streisand substitui Diana Ross, algo totalmente aceitável. Só que a Disney ataca novamente aqui com a aparição de Miley Cyrus, no lugar de Dionne Warwick - mas no quesito vocal, até que foi uma "escolha" adequada. Henrique Inglesias canta uma versão modificada da canção e Nicole Schewzkjsdfhk (Pussycat Dolls) continua. Jamie Foxx canta o último verso (modificado) antes do que era o refrão e...

Wyclef Jean encarna um peru para cantar algo não muito inteligível que substitui o verso "We Are The World". Provavelmente o mesmo verso dito em "haitiano" (??). E, não, não - Stevie Wonder não participou do remake, é só Adam Levine do Maroon 5. Então uma boa surpresa : P&nk substitui Steve Perry com muita emoção. Michael novamente permanece no começo da ponte e Usher carrega o tom muito bem. E o que dizer de Celine então? O verso mais escandaloso da canção agora parece mais com uma melodia e não com um susto cantado de Cindy Lauper! Fergie toma o posto de Kim Carnes, e...bem, não se compara à Dion - o que diminui a energia daquele momento, mesmo com o reforço de Celine como "backing vocal". Um coral no refrão e sem problemas. Nick Jonas canta rapidamente, mas felizmente desaparece tão rápido quanto entrou. A sumida Toni Braxton dá o seu alô, junto com alguns artistas não muito populares.

Mas é aqui que suspeitamos que a idade de Quincy talvez possa estar pesando : Lil' Wayne, Akon e T-Pain "cantam" com a ajuda de Auto-Tune e, após o final do verso, começa um rap - sim, um rap - com nomes como Snoop Dogg, Will.I.Am (que aliás, tem o dom de estragar músicas de Michael Jackson), LL Cool J, Swizz Beatz e o rei do amor ao próximo, Kanye West. Felizmente, eles cantam em coral e não é possível reconhecer nitidamente a voz de qualquer um deles. Wyclef insiste com seus berros de vez em quando, Kanye e Will arriscam mais algumas rimas "pouco" redundantes - que na verdade devem ter sido retiradas de qualquer letra de algum de seus álbuns - mas logo a música acaba com Jean perpetuando sua chatice.



Enfim, em minha cabeça, rolou um misto de decepção, irritação e questionamento - mas mais do que isso, a canção proporcionou um interessante resumo da metamorfose pela qual a música popular passou nesses últimos 25 anos.

A ausência de grandes nomes do rock mostra a falta de valor (para o mainstream) que o gênero tem nos dias de hoje. Carlos Santana é representado por sua guitarra, mas não mais que isso. E não, P#nk não é um grande nome do rock - é uma boa intérprete, mas seu punk rock (ou P!nk rock, sei lá) cheira mais a pop rock do que qualquer outra coisa. Em contrapartida, é óbvio que o hip-hop está muito presente na nova versão; a partir da participação de Jennifer H., nota-se o uso de batidas eletrônicas comuns a maioria dos trabalhos de rappers e cantoras de R&B - as quais acabam compondo mais ou menos 99.9% dos singles, porque rappers se metem em tudo quanto é buraco.

Quando Cher utilizou o Auto-Tune ostensivamente em seu álbum Living Proof, foi porque o projeto era um dance pop - até porque você pode não gostar da voz dessa cigana, mas que ela tem técnica, ela tem - porém, todos sabemos que o programa de computador é usado para habilitar (de maneira bem deficiente) pessoas que não tem muito ou nenhum talento para cantar de fato. Exemplos : rappers e até mesmo "cantores" com carteira registrada, digamos. O que era usado para remendar trechos em que os artistas não conseguiam atingir as notas harmoniosas, tornou-se um acessório quase que obrigatório para uma música ser tocada numa rádio pop - só as ditas "divas" e compositores/surfistas conseguem escapar (e às vezes não querem) do domínio que o utensílio conquistou.

Nos anos 80, tivemos os Kids On The Block; nos anos 90, Spice Girls, Take That, Britney Spears....e nos anos 2000, Miley Cyrus, Justin Bieber, Jonas Brothers. Na verdade, o teen pop nunca saiu bem de moda, mas ele nunca havia sido representado num projeto como o de Michael Jackson, Quincy Jones e Lionel Richie. Tudo aqui parece funcionar para que o single tenha o maior airplay possível - o que por um lado é bom, já que vai gerar mais renda para o Haiti. Só que por outro decepciona; o trabalho original conta com grandes gênios e ídolos da música (que, sim, já eram grandes nomes em 1985), e a expectativa era de que fosse ser igualmente icônico. Sabemos que tudo aconteceu muito rápido - os artistas já estavam em Los Angeles para o Grammy 2010 na ocasião, e a regravação da canção estava marcada antes do acontecimento do terremoto e depois foi remarcada emergencialmente - só que pensávamos que a mão de Quincy traria um belo trabalho novamente.

Pode parecer pura crítica nostálgica, mas a verdade é que o imediatismo com que estão sendo feitas as coisas e os ídolos que estamos cultivando no século XXI são a verdadeira preocupação de pessoas como eu, que amam música e querem preservá-la como uma das grandes criações da humanidade.

Aliás, já que tudo está mudado mesmo, deveriam ter chamado a Solange do Big Brother para ser a nova letrista da canção....

Como já diziam Michael Jackson e Paul Anka : This Is It!

Vídeo da canção :

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quick - Famosos se reúnem hoje para regravar 'We Are The World'


Quincy Jones e seus 76 anos : Não para, não para, não para não!
25 anos depois que o hino “We are the world”, cantado por dezenas de estrelas conseguiu arrecadar milhões de dólares para a luta contra a fome na África, celebridades da nova geração se reúnem nesta segunda-feira (1º) para regravar a música em prol do Haiti.
Entre os músicos confirmados para cantar na nova versão da faixa estão Jason Mraz, Bono, Wyclef Jean, Carlos Santana, Enrique Iglesias, Usher e Toni Braxton. A sessão vai acontecer no mesmo estúdio onde foi gravada a música original – o histórico complexo A&M em Hollywood.
Quincy Jones, que produziu o hino de 1985, anunciou na última semana que planejava regravar a canção em benefício do Haiti, atingido por um terremoto devastador no dia 12 de janeiro.
A sessão era um dos principais assuntos nas festas pós-Grammy, na noite deste domingo (31). O produtor musical RedOne (produtor de Poker Face, Just Dance, Bad Romance) disse que receber o convite para participar do single “é a maior honra que um músico pode ter”.

“Com Quincy, nosso padrinho musical (...) e Lionel Richie me convidando para contribuir e ajudar, eu só poderias dizer sim, porque isso não é para mim”, explica. “É pelo Haiti”.

Escrito por Michael Jackson e Richie, a versão original de “We are the world” chegou ao topo das paradas quando foi lançada nas rádios e lojas de discos em março de 1985.
Um número sem precedentes de estrelas da música se reuniu no A&M na noite de28 de janeiro de 1985, logo após o American Music Awards, para gravar a faixa. A música teve a participação de 45 artistas, incluindo Jackson, Richie, Stevie Wonder, Tina Turner, Ray Charles, Bruce Springsteen, Diana Ross, Bob Dylan e Cyndi Lauper.
O single arrecadou mais de US$ 30 milhões para a USA for Africa, uma organização sem fins lucrativos fundada pelos cantores para ajudar no combate à fome em nações africanas.
Fonte : G1
Edit : GaGa não participou da gravação.

Ainda bem que o Quincy tá aí pra coordenar essa bagunça - imagina se fosse só o RedOne produzindo :

Momomomo
We a-a-a-a-a-a-a-a-re the world
Popopopopo
We a-a-a-a-a-a-a-a-re the children
Ohh la la

domingo, 3 de janeiro de 2010

AMR - Empire State of Mind Part II - Broken Down (Alicia Keys)


Análise: Single do álbum The Element of Freedom de Alicia Keys, lançado agora em Fevereiro. É uma continuação da canção "Empire State of Mind" de Jay-Z, alcançando #55US e #4UK.



Ufa! Neste caso, não tem o "elemento" Jay-Z!

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Questão: Alicia Keys é soul ou R&B? Bem, o fato é que quando ela tentou ser R&B a coisa acabou soando mais com R$B (sacaram?).
Alicia já produziu trabalhos ótimos durante sua carreira. Canções como "Fallin'", "A Woman's Worth", "You Don't Know My Name" e "If I Ain't Got You" demonstram o quanto esta talentosa pianista de voz afável tem a mostrar.
Resposta: Alicia Keys soul e neo-R&B? Vejamos...
Em 2007, ela resolveu lançar "No One", que pessoalmente me decepcionou. A direção musical de Alicia mudou pra uma coisa mais popular, um R&B comercial e sem-graça, como aconteceu com algumas músicas do Lionel Richie antes dele encerrar sua carreira em meados dos anos 80.

Até então poderíamos considerar Alicia uma espécie de hiato musical. Isso até sua mais recente parceria com Jay-Z - que rendeu ao rapper seu primeiro single #1 como artista principal. "
Empire State of Mind" dominou as paradas e encerrou 2009 no topo. Se não era a melhor coisa do mundo, pelo menos de uma certa maneira, ficou com o ano que passou, cedendo lugar para Ke$ha.

O fato é que "Empire State of Mind II - Broken Down" pareceu uma espécie de "passeio no antigo jardim do soul e neo-R&B". A canção é tomada por um certo intimismo que lembra um pouco os velhos tempos de Alicia. O que é musicalmente excelente.

O problema aqui é que a canção não tornou-se comercialmente viável, como, por exemplo, "No One". E parece que, justamente por isso, não se tem previsão de ser lançada como single. E se for lançada, será apenas pela sua conexão com sua parte I.

Teremos Alicia Keys e seu diário de volta?
Canção: