segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aconteceu - Morre o ator Leslie Nielsen

Nielsen faleceu devido a complicações causadas por uma pneumonia



Morreu o ator e comediante canadense Leslie Nielsen. Ele estava internado há cerca de duas semanas em um hospital na Flórida (EUA) e faleceu devido a complicações causadas por uma pneumonia, segundo informou na noite deste domingo a rádio canadense CJOB.
Doug Nielsen, sobrinho do ator, disse à emissora que o estado do artista havia "piorado muito" nas últimas 48 horas. Leslie Nielsen tinha 84 anos.

"Estamos tristes pelo falecimento do querido ator Leslie Nielsen, provavelmente melhor lembrado como o tenente Frank Drebin na saga Corra que a Polícia Vem Aí, embora tenha desfrutado de uma carreira no cinema e na televisão durante mais de 60 anos", diz o comunicado, escrito pela família de Nielsen.

Seus familiares pedem ao público que, em vez de enviar flores, remetam doações em seu nome a organizações beneficentes. Previamente Doug Nielsen, sobrinho do ator, comentou a uma rádio local que o ator tinha permanecido hospitalizado durante 12 dias e que sua situação piorou nas últimas 48 horas. Segundo disse, Nielsen morreu rodeado por sua família e amigos às 17h30 hora local.


Fonte: Terra

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Esta é uma notícia que eu jamais quis postar...

Bem, Nielsen já estava bem velhinho (84 anos), já estava pra fazer 85 agora em Fevereiro. Esperamos que ele esteja em um lugar bem melhor agora e fazendo rir como ele sempre soube fazer.

Descanse em paz, Tenente-Detetive Frank Drebin...

domingo, 28 de novembro de 2010

Sebo - A Vingança de Silvio Santos

Se você não conhece a história do Bambu, aqui vai:


Eis então que Silvio tenta se vingar:



Fim! Huahauahuahauaha...

sábado, 27 de novembro de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 19

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AMR - Only Girl (Rihanna)

Leia também: AMR - Russian Roulette (Rihanna) e Prós/Contras Divas 1: Rihanna

Análise: Primeiro single do álbum Loud, da Rihanna. Lançado em Setembro, alcançou #1US e #1UK.


Sem calcinha? Who cares??

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A pressa no tipo "ejaculação precoce" na hora de lançar trabalhos inéditos em que Rihanna está atualmente me lembrou artistas como Lady Gaga (que resolveu se conter um pouco e lançar um EP em vez de álbum - mas que recebeu tanta divulgação e marketing quanto um álbum mesmo) e a banda Fall Out Boy (que se não tivessem algum tipo de freio, teriam lançado um álbum a cada 6 meses). Seu álbum anterior, Rated R foi lançado ano passado e mal teve tempo de, digamos, esfriar. Desde que sua carreira começou, Rihanna ficou apenas o ano de 2008 sem lançar um álbum de inéditas! E eu paro pra pensar que Michael Jackson podia se dar ao luxo de lançar um álbum a cada quatro anos - ele era capaz de colher os frutos de um álbum durante todo este período!

Outro comentário que posso fazer sobre o trabalho da Rihanna é que, aparentemente, ela resolveu explorar um pouco mais seu potencial vocal. Ou seja, resolveu aprender a cantar melhor. Isso já estava surpreendentemente visível no single "Russian Roulette" (talvez o único single realmente memorável do álbum, com exceção talvez de "Te Amo"), mas em "Only Girl" vemos que ela tá querendo mesmo levar a coisa a sério. Ela podia ganhar uma grana extra em cima do assunto dando aulas de motivação pra gente como Akon e Justin Timberlake (quem sabe eles não resolvem aprender a cantar de verdade?).


Rihanna recheia esta mistura de Europop com Dance com seus vocais caprichados numa canção que, apesar de ser curta (tanto de consumo quanto de sobrevida) consegue ser competente em seu objetivo. O refrão tem força e é o que mais chama a atenção no projeto. Eu vi muita gente ficando surpresa ao descobrir que a Rihanna é a intérprete desta canção - o que me faz pensar que minha teoria sobre a Rihanna ser uma vocalista um tanto limitada estava correta. Bem, espero poder manter este "estava" sempre que for me referir a ela.

O vídeo-clipe é um tanto surreal, com a Rihanna de cabelos mais compridos (aêeee) e vermelhos ("Parecendo o Ronald McDonald" - By Ms. Valentini). Bem, certeza de que não era pra fazer sentido mesmo, então a coisa tá no caminho... Obviamente sobram cenas onde Rihanna mostra toda sua beleza (mas que dá saudades do vídeo-clipe de "If It's Lovin' that You Want", isso é!).


Se interessar: "Only Girl" é o primeiro single na história dos Estados Unidos a chegar em primeiro lugar depois que o segundo single do álbum ("What's My Name?") atingiu a posição. Curioso ou apenas impacto musical de efeito retardado?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (24/11/2010)

"Inferno" não quer Lindsay Lohan"


Cantora foi rejeitada da seleção de elenco para um filme chamado "Inferno"...

Pô, coitada, até o Inferno tá rejeitando a moça! Tá feia a coisa!

"Fã invade apresentação de Rihanna no EMA"


Cantora se assustou quando homem quebrou a barreira de segurança...

Calma Rihanna, não é o Chris Brown, o Akon ou o Netinho de Paula! Fica tranquila...

"Museu de cera rejeita réplica de Justin Bieber"


Nada mais normal. Afinal, já deve ter alguma réplica da boneca Barbie no Museu Madame Tussauds. Pra quê duas?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quick - Existe coisa pior que o inferno

Basta somar o inferno + inferno:


Exaltasamba + Restart = ...

AMR - Need You Now (Lady Antebellum)

Análise: Primeiro single do álbum Need You Now, do grupo Country Lady Antebellum. Lançado em Agosto, alcançou #2US e #21UK.


Lady o que??

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A banda Lady Antebellum (sim, é uma banda e não o nome artístico da cantora, como eu imaginava) foi criada em 2006 pelo membros Charles Kelley, Dave Haywood e Hillary Scott. São representantes da atual cena Country dos Estados Unidos (junto com bandas como LoneStar). Diga-se de passagem, são bastante bons no que fazem.

Mas o que chamou a atenção da banda junto ao público (nível mundial, não só os caipiras Norte-americanos que gostam de ficar na cadeira de balanço com seu cachorro do lado curtindo Willie Nelson) foi a canção "Need You Know". E posso dizer que, na minha opinião, isso aconteceu justamente por este single não lembrar nada muito Country. Apenas parece uma canção easy nova. A propósito, ela conseguiu ser a segunda canção Country mais baixada na net, perdendo apenas para "Love Story" de Taylor Swift.

Não tendo muitos atributos Country e sendo uma canção bonita, calma e fácil de tomar os ouvidos, Lady Antebellum consegue algo bem feito o suficiente para pelo menos dar uma passeada pelo mainstream e, quem sabe, fazer uma moradia de longa estada por ali. Isso é perfeitamente possível de acontecer - ou vocês realmente acreditavam que Lady Gaga iria conseguir passar de "Poker Face" e Katy Perry de "I Kissed a Girl"?


Tá bem... no fundo a análise não teve muito contexto devido a diferença entre temas e estilos, mas foi uma tentativa de analisar o mercado no geral (lembrem-se da força que o Country tem na terra do Tio Sam mas, porém, do quão fraco é fora de lá). No final das contas, se tratando do lado comercial e de onda atual, todo mundo vai acabar recorrendo à Taylor Swift...

A banda produziu a canção juntamente com o produtor Country Paul Worley (que já trabalhou com as Dixie Chicks), mantendo um certo esmero na produção - pelo visto, a banda já é instintivamente cuidadosa neste quesito, possivelmente característica do estilo musical. Cada instrumento está em seu lugar fazendo seu papel direitinho. Os vocais também são bons, apesar de eu achar que os do Charles Kelley poderiam ser omitidos em prol dos vocais da Hillary Scott, que sem dúvida poderia levar a canção sozinha numa boa.

Se você gosta de Country, baladas românticas e canções de banda de Country que não parecem Country, pode ouvir "Need You Now" do trio Lady Antebellum sem medo, sem problema nenhum. Vai fundo, eu recomendo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sebo - Pokebatalha Épica

Para os gamers...

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Pô, depois desta apenas desmaiar?? Huahauhau...

domingo, 21 de novembro de 2010

Quick - O Advento do Auto-Tune 3

A única coisa que posso dizer é: se até um cachorro pode cantar com isso, como é que podem dar credibilidade à artistas como 'Lil Wayne, Flo Rida, T-Pain e vários outros?


O cachorro é bem mais legal hauahuahauaha

sábado, 20 de novembro de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 18

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AMR - Yeah 3× (Chris Brown)


Análise: Primeiro single do álbum
F.A.M.E. de Chris Brown. Lançado em Outubro, alcançou #33US.


É mais ou menos essa a reação que o indivíduo tem depois de ouvir essa porra...

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Chris Brown tem tido tempos maravilhosos ultimamente. Bateu na Rihanna - ato que por si só já mostra o quão esperto e inteligente é o cara - e lançou um álbum tão ruim que além de a gravadora cancelar os singles programados (apenas "I Can Transform Ya" e "Crawl" foram lançados), não conseguiu enganar nem os manés que ouvem sua música. Brown (ou seus empresários, pois não acho que ele deva pensar muito, não é?) então resolveu que ele devia dar uma repaginada na sua carreira e mudar um pouco. Mas se formos basear isso em "Yeah 3x", tudo o que posso dizer é que minha opinião de que Brown é um dos piores artistas já surgido nos últimos tempos estava certa.


Vamos analisar. Chris Brown nunca foi lá muito criativo em seus projetos (sua suposta homenagem ao vídeo-clipe de "Thriller", seu "Wall to Wall", por exemplo), mas aqui podemos ver, digamos, referências de várias maneiras: o título do álbum é F.A.M.E., que nos lembra o título do álbum de estréia da Lady Gaga, The Fame. O título do novo single, "Yeah 3x", nos lembra o single "Yeah", do Usher (inclusive o estilo música é um pouquinho semelhante). Assim como a Madonna resolveu se entregar de vez ao lado comercial da música e lançar apenas músicas dançantes descartáveis depois do fracasso de seu álbum mais pessoal American Life, Brown também resolveu fazer o mesmo depois que Graffiti deu vexame. Também é semelhante esta atitude com a do Black Eyed Peas - artistas do Hip-Hop que migraram para algo mais Dance. E vendo o novo vídeo-clipe (e os antigos também), apenas vemos um cover mal-feito de Michael Jackson que mais parece um professor de aeróbica espevitado - e quem viu tamanho exagero de Brown na interpretação de "Thriller", do Rei do Pop, sabe do que estou falando.


Em resumo, nada do que Brown faz é original, logo não é digno de análise mais qualitativa. Se o que ele faz já foi feito e visto várias outras vezes, então qual é o atrativo? Sua voz não é grande coisa, longe disso. Ele sabe dançar, isso é fato. Mas como todo mundo fica besta de ver gente como Justin Timberlake fazer dois ou três passinhos, não é difícil para Brown se destacar. No final das contas, Chris Brown tem aquele gosto de chiclete mascado.

Sobre "Yeah 3x", é mais uma canção que segue a onda da massa criativa musical atual. Ou seja, uma bola de neve, algo bem homogêneo que só impressiona e agrada mesmo os nada exigentes. O produtor da faixa, o DJ Frank E (que tem no seu currículo projetos como "Right Round" do Flo Rida e a horrível "Good Morning" do Chamillionaire) tentou dar seu jeito pra transformar Chris no mais novo sucesso do Dance. Mas apenas o que conseguiu foi uma posição nas paradas pior do que "I Can Transform Ya" (que pelo menos pegou um #20US)!!

E enquanto isso, Rihanna está brilhando mais do que nunca - e aprendendo a cantar, enquanto isso. Tá na hora do Brown ir procurar algum lugar pra se benzer - ou seria esta a sorte dos caras que batem em mulher? Bem feito...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Especial - Review Norah Jones no Teatro Positivo (Curitiba)

Sim, a filha do lendário Ravi Shankar veio ao Brasil. Norah Jones, a musicista do Jazz e do Blues veio para cá com sua turnê The Fall. A cantora passou por Curitiba (cidade que infelizmente é esquecida por boa parte dos artistas) e deu seu show no dia 12/11. Minha amiga Kauana Chagas esteve no show e escreveu um texto relatando um pouco sobre a experiência que teve com o acontecido.


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Uma Jornada Para o Show

Para uma pessoa que nunca foi num show de teatro (ou seja, somente de público maior, aqueles em que as pessoas geralmente ficam 6 horas em uma fila e ainda por cima não conseguem ficar na frente) achei que seria a mesma coisa de sempre - já estava meio desperada com medo de chegar atrasada no show que comecaria às 21h. Sai de casa às 19h e já fiquei irrtada por causa do trânsito, morrendo de medo de ter um monte de gente, uma multidão na entrada e eu nem conseguir entrar no Teatro Positivo - mesmo as poltronas sendo numeradas, eu já maginava alguém sentado em meu lugar e eu tendo que brigar com o segurança para tira-la de lá.

Enfim, meu desespero foi à toa, pois cheguei ao local às 20h. Havia várias pessoas dentro do hall do teatro e eu já fui meio que entrando, mas o segurança me parou e disse: 'só daqui uns 40 minutos o publico poderá entrar'. Ah tá, que beleza! Todas aquelas pessoas faziam parte do evento (antes eu tivesse trabalhando no evento, assim não teria gasto tanto dinheiro, hehehe). Eu fiquei na espera, do lado de fora, quando começou um vento desesperador - tudo o que eu precisava! Apesar de ter sido a primeira a chegar, esqueci de me agasalhar bem e o resultado foi um vento congelador que peguei. Mas logo uma menina chegou e, como eu não gosto nada de conversar, já fui puxando o clássico assunto 'tá frio, né?'. E daí em diante o tempo voou - a Simone, garota que conheci, faz jornalismo e então sobrou assunto para conversamos (afinal, letras e jornalismo até que têm uma sincronia legal, hehe!).

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Achei meu lugar na 4ª fileira, poltrona nº 34. Sentei e fiquei super feliz porque faltavam somente 15 minutos para começar o show. Ah! Doce ilusão... uma dupla de músicos de jazz abriu o concerto - tinha me esquecido que o mais importante nunca começa de imediato, sempre tem um suspense antes para o que vem a seguir. Mas os músicos eram muito bons e inclusive um deles compôs a canção "Don't Know Why" que Norah tocou no final e o chamou para tocar juntos. O problema era que eu precisava sair do teatro às 22h15, no máximo, porque eu iria viajar e às 23h precisava estar no local. Então um novo desespero começou e eu corri o risco de não chegar no local para pegar o ônibus em tempo e ficar em Curitiba no feriado. Mas para minha sorte o ônibus era locado, então não tinha hora certa pra sair, assim puderam me esperar.

Foi às 21h45 que os músicos param de tocar e 15 minutos foi o tempo necessário para ajeitar o cenário para Norah. Super fofo! Colocaram um abajur bem do jeitinho dela, super delicado. Foi então que às 22h que soou um sinal de alerta de que o concerto começaria (foi o único momento em que percebi que o público ficou mais agitado). Norah Jones entrou magnífica tocando na guitarra a música "I Wouldn’t Need You". Aliás, o que mais me surpreendeu no show foi o fato de que ela tocou mais guitarra do que piano, e seu domínio sobre a guitarra era excepcional, não só tocando guitarra base mas também uns solos muito perfeitos - o que destacava que ela não estava fazendo de conta que tocava guitarra também. Logo que terminou a música a primeira coisa que comentou com o público foi o fato de terem montado os equipamentos longe da platéia, então ela já comentou "tem um espaço tão grando aqui no meio, vocês não acham? Poderia ter umas dançarinas aqui (risos). Mas eu vou para mais perto depois.".

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Às 22h20 meus pais já me ligaram falando que estavam quase chegando para me pegar, mas tinha acabado de começar o show então falei para minha mãe que ficaria até as 22h40 para pelo menos não perder todo o show, mas chegou o horário e eu não conseguia ir, as músicas "Waiting", "Back to Manhattan" entre outras eram tocadas e me seguravam ainda mais... foi então que às 23h15 com a última música "Don't Know Why" que eu consegui me levantar para sair. Norah e seus músicos até se despediram, mas quando eu estava subindo as escadas eles voltaram para o palco e cantaram mais uma música, a qual não consegui ver porque já estava super atrasada.

Bom, resumindo o tudo foi maravilho (tirando a parte que não consegui tirar foto porque era proibido e toda vez que tentava tirar uma foto tinha um segurança com um laser que o mirava na sua cara, impedindo que fosse tirada uma foto se quer – eu pelo menos não consegui). A Norah é super atenciosa, foi mais próximo do público várias vezes e sem contar a voz, que é igual as gravações dos CDs: perfeita, afinada e encantadora. Valeu a pena cada centavo, e não vejo a hora do próximo show para poder prestigiar a parte boa da musica que ainda existe.

Kauana Chagas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (17/11/2010)

Combo Rihanna

"Rihanna fica sem calcinha na capa de novo disco"


Um aumento significativo de vendas do disco só prova o quão imbecil pode ser o público - comprar um disco só porque a cantora está sem calcinha na capa é coisa de quem não pensa (pelo menos não com a cabeça certa).

"Rihanna exclui Eminem de parceria"


*AVISO: TÍTULO SENSACIONALISTA: Rihanna não excluiu Eminem da gravação, apenas foi lançada uma versão sem o rapper - coisa que é muito comum*

E estamos vendo aqui que finalmente ela tomou uma atitude lógica e coerente. A única desde que ela largou o Chris Brown (se bem que continuar com o cara que te bate não é falta de coerência, é gostar te apanhar e não ter vergonha nenhuma disso)...

"Sandy sente falta de Junior"


É, eu imagino... afinal, carregar o violão o tempo todo não deve ser fácil!

Quick - We Are The World 25 For Haiti (YouTube Edition)


Se você já ouvi aquela versão de "We Are The World" saída ainda este ano e ficou tão decepcionado quanto eu, agora poderá ouvir uma versão que mostra para aquela turma como a coisa toda deveria ter sido feita:


Sem Auto-Tune, sem Rap, sem pomposidade e com todas as pessoas sabendo realmente o que estão fazendo...

AMR - Nothin' On You (B.o.B. & Bruno Mars)

Nota: Devido ao fato de o blog ter sido, digamos, notificado por direitos de Copyright - sem sequer explicar se o alvo da reivindicação eram as fotos ou os vídeos -, nós resolvemos tirar ambos para evitar qualquer tipo de problema (leia-se: processo). Não acredito que a capa do single tenha algo a ver com isso, até porque isso é material de divulgação comum, então foi mantido... Enfim, é isso!

PS: Se o problema são os vídeos (que neste caso não estão sob o selo Vevo) por que não tiram os vídeos não autorizados do Youtube ou desabilitaram o embled?

Análise: Primeiro single do álbum B.o.B Presents: The Adventures of Bobby Ray do estreante B.o.B. (Bobby Ray Simmons, Jr.), com participação do cantor Bruno Mars. Lançado em Fevereiro nos Estados Unidos e Maio na Inglaterra, alcançou #1US e #1UK.


Nossa, que cara de B.o.B.o. ele tá nessa foto...

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Bruno Mars é um cantor havaiano de ascendência filipina e porto-riquenha. Bem, isso já o torna tão obscuro quanto o nome artístico B.o.B. pode soar. Bem, Mars (Mars? tipo o planeta?) na verdade se chama Peter Gene Hernandez e adotou o nome artístico Bruno por ser um apelido desde sua infância (o pai o chamava de Bruno porque este é o nome de um famoso lutador de vale-tudo, que era gordo - e Mars era um bebê gordinho). Agora não me perguntem de onde veio este Mars... Além do sucesso de "Nothing On You", Mars ainda tem em seu currículo o hit "Billionaire", com Travis McCoy (que teve uma versão nacional com a Claudia Leitte) e um single solo, a homogênea "Just the Way You Are".

Mas você deve ser perguntar "por que você está falando tanto sobre Mars se ele é apenas uma participação especial, sendo o single do B.o.B.?" Bem, a resposta é bem simples: Analisando friamente, Mars é muito mais interessante que B.o.B. (Bobby Ray Simmons Junior). O rapper de 22 anos lançou seu álbum de estréia ainda este ano (apesar de ter uns dois EPs lançados, que ninguém sabe, ninguém viu) e já coleciona boas colocações nas paradas ("Airplanes" conseguiu um #2US e #UK1, com participação de Hayley Williams do Paramore). Mas é apenas mais um rapper num verdadeiro oceano - B.o.B. não tem a voz tão irritante de um jeito presunções e idiota de atirar suas rimas (o que já deveria lhe valer uma medalha de honra ao mérito), mas ainda sim é tão cheio de personalidade e distinção quanto o guarda-roupas de uma banda colorida (Happy Rock??). A definição da música dele encaixa-se coerentemente no rótulo Rap Alternativo.

(aqui era pra ser uma foto do B.O.B. e o Bruno Mars com banca de traficantes...)

"Nothing On You", seu primeiro trabalho no mainstream (considerando o que ele lançou no seus EPs, seu trabalho era tão underground que só com uma broca que alcance o centro da Terra para se poder ouvir alguma coisa) foi um verdadeiro sucesso, atingindo o topo das paradas dos Estados Unidos e Inglaterra. Com um vídeo-clipe simples, porém minimamente inventivo, apenas para dar uma cara ao projeto, B.o.B. se mostra um competente sósia do Chris Rock versão Carolina do Norte!

Os verdadeiros atrativos da faixa são o toque suave de um piano (ou seria o som de uma caixinha de música) juntamente com o acompanhamento da voz de Bruno Mars. Já as batidas de Hip-Hop e o rap de B.o.B. já foi ouvido milhares de vezes antes, com resultados tão inferiores quanto superiores. Se por um lado Mars consegue uma atuação vocal boa, a pouca distinção do rapper deixa as coisas equilibrando bem a balança. Se não é um verdadeiro espetáculo, pelo menos não irrita nosso nervos...

(aqui era pra ser uma foto do B.o.B. com o dedo na cara e semblante pensativo...)

Olhando para estes dois, podemos supor várias hipóteses. Bruno Mars veio ao mundo com o sucesso deste single e o de "Billionaire", mas seu projeto solo "Just the Way You Are" só mostra que ele deve ficar apenas fazendo acompanhamentos (claro que este é um conselho impossível de se seguir, considerando que este single também chegou ao topo das principais paradas). E B.o.B. é apenas igual (ou quase) aos vários e vários rappers que existem por aí. Porém, o rapaz se dá bem em mais uma coisa: não usa o famigerado e exaurido Auto-Tune.

(aqui era pra ser o vídeo-clipe da música...)

Extra: Encontrei uma versão com uma cantora chamada Raquel Castro, e sua versão não tem rap!! A coisa aqui melhorou muito (tanto auricularmente quanto visualmente)!

(aqui era pra ser um vídeo-clipe da versão de "Nothing On You" pela Raquel Castro, é só procurar no Youtube)

domingo, 14 de novembro de 2010

Quick - A Evolução da Música Alternativa

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Acho que esta piada é um pouco alternativa demais...

Apresentando:

Puddle of Mudd - Blurry


Bush - Glycerine


Eu acredito (espero muito, na verdade) que as apresentações do Nirvana e do Nickelback sejam dispensáveis...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 8

Artista: Paul Davis (1948 - 2008)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Soft Rock, Country
Hits: "I Go Crazy", "Cool Night", "'65 Love Affair"
Hit da Jukebox: "Cool Night" (1981, #11US)


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A canção "Cool Night", do cantor de Soft Rock e Country Paul Davis é, com certeza, uma das minhas canções favoritas no estilo Soft. Davis que era também razoavelmente conhecido na área do Country, conseguia produzir canções lindas como "I Go Crazy". A profundidade das letras destas canções poderiam nos levar a crer que Davis era um homem ou muito solitário ou totalmente pleno no amor. Duas coisas tão inversas que podem trazer um mesmo resultado.

A canção realmente nos remete ao que seria uma noite agradável. Dá pra imaginar aquelas noites com uma cidade com vários prédios, cheia de luzes - pessoalmente uma das minhas visões favoritas. Não tenho certeza se era essa a intenção de Paul - levando em conta que ele era mais Country, devia estar mais habituado com ambientes mais rurais. Mas de qualquer maneira, percebe-se que Davis conseguiu criar algo de interpretação universal - cada um consegue ter uma própria e agradável visão do projeto.


Na letra, o homem fala sobre o amor e tenta convencer a amada a passar a noite com ele, prometendo que se ela não gostar, ela pode ir. A letra é um tanto triste, considerando partes como "Brings back memories/Of a good life/When this love was not so old", onde dá pra reparar que já houveram tempos melhores na vida deles. Um passado onde o amor supostamente deveria durar para sempre e nenhum plano precisava ser feito, apenas o amor vivido. Esta noite fria, "noite legal" seria uma última tentativa de reviver, reanimar este antigo amor.


Paul Davis acabou falecendo em 2008, apenas um dia após seu aniversário de 60 anos. O álbum Cool Night (#52US, seu melhor resultado nas paradas) acabou sendo seu último trabalho em estúdio. Após isso, Davis teve dois singles lançados em parceria com artistas Country ("You're Still New to Me" com Marie Osmond em 1986 e "I Won't Take Less Than Your Love" com Tanya Tucker e Paul Overstreet em 1987 - em ambos os casos, primeiro lugar nas paradas Country!). Ainda foram lançados um disco The Best e um disco Greatest Hits.