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sábado, 18 de junho de 2011

AMR - Haven't Met You Yet (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum Crazy Love, do cantor Michael Bublé. Lançado em 2009, alcançou #24US e #5UK.


O que? O Sono?

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Antes tarde do que nunca! O single em questão foi lançado em 2009, mas, como nunca escrevi nada sobre Michael Bublé, esta é a melhor chance possível.

Cantor de Jazz Michael Bublé surgiu em meados dos anos 90 e se consolidou com peças como "Everything" de 2007 e várias covers que fez durante a carreira, como "How Can You Mend a Broken Heart" do Bee Gees, "Kissing a Fool" do George Michael, "Save the Last Dance for Me" do The Drifters (de 1960!) e até mesmo "Me and Mrs Jones" de Billy Paul. Todas estas acanções condizem bem com o estilo musical do cantor.


Agora não sei bem se é pelo fato de ser Jazz, se é pelo jeito de cantar ou qualquer outra coisa. Mas, apesar de não cantar porcarias como Lil Wayne, T-Pain, Akon e outros menos cotados fazem, o trabalho de Bublé é coberto por uma névoa chatice imensurável. Apesar de ser um estilo bem melhor do que muita coisa que tem por aí (tipo Reggae ou Reggaeton), definitivamente é coisa para poucos - ou coisa para mais antigos, pois o Jazz não é o estilo mais novo do mundo. Mas de qualquer maneira, o caminho que Michael escolheu está sendo bem traçado.

E "Haven't Met You Yet" é, por incrível que pareça, um trabalho legal, nada chato. É um single mais Pop, com pouquíssimas influências do Jazz (embora elas existam, sendo a estrutura principal da canção). Um Jazz mais Pop é algo mais tragável, que se pode curtir e experimentar mais profundamente. Não que "Everything" tenha sido ruim, apenas não havia atingido este nível comercial - sem efeitos colaterais negativos, diga-se de passagem.


O single seguinte, "Hold On", já puxa para a calmaria característica do Jazz, mas ainda sim já é um pouco mais fácil que as baladas antigas que Bublé tanto gosta de gravar. Para que curte artistas como Diana Krall e Norah Jones, Michael Bublé é, sem dúvida, uma escolha agradável e, em certos momentos, até um pouco mais agitada que o tradicional. Vale até para não iniciados (pelo menos do álbum Crazy Love pra cima).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Especial - Review Norah Jones no Teatro Positivo (Curitiba)

Sim, a filha do lendário Ravi Shankar veio ao Brasil. Norah Jones, a musicista do Jazz e do Blues veio para cá com sua turnê The Fall. A cantora passou por Curitiba (cidade que infelizmente é esquecida por boa parte dos artistas) e deu seu show no dia 12/11. Minha amiga Kauana Chagas esteve no show e escreveu um texto relatando um pouco sobre a experiência que teve com o acontecido.


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Uma Jornada Para o Show

Para uma pessoa que nunca foi num show de teatro (ou seja, somente de público maior, aqueles em que as pessoas geralmente ficam 6 horas em uma fila e ainda por cima não conseguem ficar na frente) achei que seria a mesma coisa de sempre - já estava meio desperada com medo de chegar atrasada no show que comecaria às 21h. Sai de casa às 19h e já fiquei irrtada por causa do trânsito, morrendo de medo de ter um monte de gente, uma multidão na entrada e eu nem conseguir entrar no Teatro Positivo - mesmo as poltronas sendo numeradas, eu já maginava alguém sentado em meu lugar e eu tendo que brigar com o segurança para tira-la de lá.

Enfim, meu desespero foi à toa, pois cheguei ao local às 20h. Havia várias pessoas dentro do hall do teatro e eu já fui meio que entrando, mas o segurança me parou e disse: 'só daqui uns 40 minutos o publico poderá entrar'. Ah tá, que beleza! Todas aquelas pessoas faziam parte do evento (antes eu tivesse trabalhando no evento, assim não teria gasto tanto dinheiro, hehehe). Eu fiquei na espera, do lado de fora, quando começou um vento desesperador - tudo o que eu precisava! Apesar de ter sido a primeira a chegar, esqueci de me agasalhar bem e o resultado foi um vento congelador que peguei. Mas logo uma menina chegou e, como eu não gosto nada de conversar, já fui puxando o clássico assunto 'tá frio, né?'. E daí em diante o tempo voou - a Simone, garota que conheci, faz jornalismo e então sobrou assunto para conversamos (afinal, letras e jornalismo até que têm uma sincronia legal, hehe!).

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Achei meu lugar na 4ª fileira, poltrona nº 34. Sentei e fiquei super feliz porque faltavam somente 15 minutos para começar o show. Ah! Doce ilusão... uma dupla de músicos de jazz abriu o concerto - tinha me esquecido que o mais importante nunca começa de imediato, sempre tem um suspense antes para o que vem a seguir. Mas os músicos eram muito bons e inclusive um deles compôs a canção "Don't Know Why" que Norah tocou no final e o chamou para tocar juntos. O problema era que eu precisava sair do teatro às 22h15, no máximo, porque eu iria viajar e às 23h precisava estar no local. Então um novo desespero começou e eu corri o risco de não chegar no local para pegar o ônibus em tempo e ficar em Curitiba no feriado. Mas para minha sorte o ônibus era locado, então não tinha hora certa pra sair, assim puderam me esperar.

Foi às 21h45 que os músicos param de tocar e 15 minutos foi o tempo necessário para ajeitar o cenário para Norah. Super fofo! Colocaram um abajur bem do jeitinho dela, super delicado. Foi então que às 22h que soou um sinal de alerta de que o concerto começaria (foi o único momento em que percebi que o público ficou mais agitado). Norah Jones entrou magnífica tocando na guitarra a música "I Wouldn’t Need You". Aliás, o que mais me surpreendeu no show foi o fato de que ela tocou mais guitarra do que piano, e seu domínio sobre a guitarra era excepcional, não só tocando guitarra base mas também uns solos muito perfeitos - o que destacava que ela não estava fazendo de conta que tocava guitarra também. Logo que terminou a música a primeira coisa que comentou com o público foi o fato de terem montado os equipamentos longe da platéia, então ela já comentou "tem um espaço tão grando aqui no meio, vocês não acham? Poderia ter umas dançarinas aqui (risos). Mas eu vou para mais perto depois.".

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Às 22h20 meus pais já me ligaram falando que estavam quase chegando para me pegar, mas tinha acabado de começar o show então falei para minha mãe que ficaria até as 22h40 para pelo menos não perder todo o show, mas chegou o horário e eu não conseguia ir, as músicas "Waiting", "Back to Manhattan" entre outras eram tocadas e me seguravam ainda mais... foi então que às 23h15 com a última música "Don't Know Why" que eu consegui me levantar para sair. Norah e seus músicos até se despediram, mas quando eu estava subindo as escadas eles voltaram para o palco e cantaram mais uma música, a qual não consegui ver porque já estava super atrasada.

Bom, resumindo o tudo foi maravilho (tirando a parte que não consegui tirar foto porque era proibido e toda vez que tentava tirar uma foto tinha um segurança com um laser que o mirava na sua cara, impedindo que fosse tirada uma foto se quer – eu pelo menos não consegui). A Norah é super atenciosa, foi mais próximo do público várias vezes e sem contar a voz, que é igual as gravações dos CDs: perfeita, afinada e encantadora. Valeu a pena cada centavo, e não vejo a hora do próximo show para poder prestigiar a parte boa da musica que ainda existe.

Kauana Chagas

terça-feira, 15 de junho de 2010

AMR - The Flood (Katie Melua)

Análise: Primeiro single do álbum The House, da cantora Katie Melua. Lançado agora em Maio, alcançou #35UK.


A direção de arte devia ensinar sincronia para o pessoal acima...

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Momento undergroud: single de um álbum que está em primeiro lugar nas paradas da Polônia e Suíça. Bem, ao menos não está mal na Inglaterra (#4UK). Agora, quem é Katie Melua?

Ela nasceu na cidade de Geórgia, no país de Cáucaso, na Europa Ocidental (entre o mar Negro e o mar Cáspio). Provavelmente este deve ser o berço de ouro de todas as bandas underground do planeta - Júlio Verne deveria ter incluído Geórgia em Viagem Ao Centro da Terra como aquela entrada para o mundo interno. No final das contas, Ketevan Melua, 25 anos, acabou indo para a Inglaterra e se naturalizando - e adotando Katie como nome artístico.


Bem, apesar de Katie a princípio não parecer lá muito conhecida, ela é reconhecida como a artista de maior vendagem na Inglaterra e Europa. Talvez isso explica ela ser uma das pessoas mais ricas lá da terra da rainha (apesar de a Crise Econômica Mundial tê-la feito perder quase metade de sua fortuna - uns £18 milhões). Não é só de Spice Girls, Robbie Williams e Westlife que o provo britânico gosta (Pop + Pop = porra, mais Pop?): a mistura Indie com Neo-Blues desfilada na carreira de Melua deve agradar muito e também servir como ótima trilha-sonora para o tradicional chá da tarde.

E é esse o clima de "The Flood": um clima calmo, ameno, bem característico em seus trabalhos. Temos até algo meio épico, parecendo trilha de filmes que se passa em tempos antigos. O trabalho de William Orbit (o mesmo que já trabalhou com Madonna e P!nk, aqui em um campo bem diferente do normal) nesta faixa foi algo, digamos, muito simples e muito complexo ao mesmo tempo. Melua tem realmente uma voz bonita e aproveitável.


A canção, aliás, tem sido rotulada - equivocadamente, em minha opinião - como Rock Progressivo. Isso se deve ao fato de haver uma abrupta mudança de tempo na canção, somada ao clima ameno. Muito possivelmente as referências para essa afirmação vem de trabalhos de bandas como o Pink Floyd, que na verdade deveria ser mais referenciada como Space Rock (canções tranquilas, que nos remete a um clima de total paz). As pessoas fazem uma associação errada entre os dois estilos. Enfim, não dá pra dizer exatamente que Katie Melua é uma artista de Rock Progressivo (que vem acoplado ao Space Rock) só porque teve em seu trabalho algumas centelhas do mesmo. Ao menos uma coisa Katie Melua tem em comum com o pessoa do Rock Progressivo: a utilização da música como meio de construir algo de valor verdadeiramente artístico.

No geral, é um tanto mais agressiva e atual que sua própria "9 Million Bicycles". E fazendo uma comparação mais profunda entre as duas, uma bela evolução. Melua parece uma versão mais descolada de Norah Jones e isso certamente é um elogio.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

AMR - Young Blood (Norah Jones)

À pedidos da minha amiga Kauana, resenhei esta canção da Norah Jones. Sugestões de músicas, é só mandar nos comentários!

Análise: Segundo single do álbum The Fall, da Norah Jones. Lançado agora em Fevereiro de 2010, alcançou #33 no Japan Hot 100.


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A origem de Norah Jones é um tanto interessante: ela filha do lendário músico indiano Ravi Shankar com a promotora de shows e dançarina Sue Jones. Shankar, mestre em seu instrumento, o sitar, foi um grande amigo do ex-guitarrista dos Beatles, George Harisson. Fora que ele também já ganhou três Grammys. Agora, voltando a Norah...


Ela tem uma mistura de estilos em seu som (Jazz, Blues, Soul) que nos remete a um estilo criado no Brasil: a Bossa Nova. Melhor dizendo, algo que seria uma adaptação da Bossa Nova - ou seja, tipo uma Neo Bossa Nova. Um exemplo é a excelente "Don't Know Why". Ela "pegou" algo chato de colocou uma roupagem de certo interesse.

Agora, analisando seu novo projeto, The Fall, vemos que ela está trilhando um caminho mais Pop, um pouquinho mais diversificado - apesar de que este seja o possível motivo para este ser, até o momento, seu projeto de menor vendagem/repercussão. E podemos ver isso com os dois primeiros singles do álbum: "Chasing Pirates" (cujo o vídeo-clipe lembra muito a sequencia inicial do filme O Significado da Vida, do grupo de humor inglês Monty Phyton) e o projeto em questão, "Young Blood".

Comparando com a clássica "Don't Know Why", temos ligeira mudança para o Pop, algo mais distinto, mais bem construído. Porém, ainda sim paira um clima minimalista - tanto na canção em si quanto em seus vocais - o que de fato é uma característica do seu trabalho. Não dá pra notar qualquer influência da música de seu pai em seus projetos, até porque seria estranho demais incluir o estilo musical indiano entre o jazz e o blues.


Dá pra perceber também a omissão de suas habilidades com o piano, já que a canção é sustentada basicamente em uma guitarra e uns outros efeitos possivelmente vindos da mesma. Apesar de ser uma ótima pianista, nem sempre uma canção construída sobre ele consegue passar a mensagem desejada. Logo Norah resolveu dar ênfase aos vocais e a outros meios - e não errou, afinal.

Norah Jones nunca tentou ser uma artista do Teen Pop e nem tem jeito para tal. O que definitivamente deve ser encarado com algo maravilhoso. Apesar de a maioria das vezes não ter um grande destaque, ela segue fazendo música de qualidade sem precisar falar coisas obscenas ou usar roupas coladas. Uma ascensão na escala Pop ela nunca vai ter, mas pelo menos vai poder continuar sua carreira sem ter que beijar a Madonna na boca.


Extra: Norah Jones pode ser considerada também uma heroína! Afinal, além dela ter que aturar um Keith Richards embriagado a abraçando enquanto tentava cantar e tocar, ela ainda teve a ingrata tarefa de salvar o clássico "Love Hurts" do que Richards estava fazendo. Segue o vídeo.


I know, It's only rock and roll! But I like it...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Aconteceu - Avril Lavigne quer conquistar fãs mais velhos


Passados 8 longos anos, terá finalmente o tempo chegado?

Avril Lavigne não perdeu tempo e enquanto ajudava a promover o filme Alice in Wonderland, deu dicas sobre o seu novo álbum. Durante uma entrevista em Londres, Avril Lavigne confirmou que o primeiro single será lançado em abril.

"O álbum está pronto. Não posso dizer o nome ainda, mas o que posso adiantar é que os nomes das músicas que vocês viram na internet são todos falsos. O single sai em abril e o álbum em junho", revelou.

Quem acha que a trilha sonora do filme vai ditar o novo álbum da cantora, está enganado: "Esta música é muito diferente do cd. As músicas não são tão sombrias quanto 'Alice'. Sei que sempre tenho músicas mais darks em meus cds, mas este álbum será diferente. Antes eu tinha uma balada e uma música 'punky poppy rock', mas este trabalho será mais homogêneo. Quero imaginar que as pessoas ouvirão este cd enquanto cozinham, quero conquistar uma faixa etária mais elevada. É hora de uma mudança".

Com o novo álbum, Avril quer se destacar também como compositora: "não me sinto pressionada a gravar um álbum atrás do outro. Preciso de inspiração. Sempre disse que preciso de um tempo entre os trabalhos. É um processo criativo e cansativo. Escrevo minhas próprias músicas e para isso é necessário tempo. Quem grava um álbum atrás do outro é porque não escreve suas próprias canções", concluiu.

Fonte : popline

Só espero que ela não vá para o extremo Norah Jones, se não o pessoal vai cochilar e cair de boca na frigideira.