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sábado, 13 de julho de 2013

AMR - Who Do We Think We Are (John Legend)

Análise: Primeiro single do álbum Love In the Future, do John Legend. Lançado em Março de 2013.


... uma flor?

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John Legend é um ótimo músico. Não tem grandes canções, mas tem boas habilidades vocais e instrumentais. Com "Ordinary People", ele apareceu mais e com a bela "P.D.A. (We Just Don't Care)" (que foi muito mal nas paradas, mas que é uma de suas canções mais lembradas) ela começou a consolidar seu nome. Com a divertida "Green Light", gravada com o cantor Andre 3000 do Outkast, ele mostrou que também entende "do agito".

De um modo geral, Legend nunca foi um artista do mainstream. Ele está mais para um artista cult, que é um modo de dizer que ele é um bom artista mas que não ganha tanto dinheiro. De qualquer forma, é justamente o artista nesta linha que mantém as coisas em um nível adequado, sem vandalizar a música com o comercialismo exacerbado.


O single atual fica bem na linha de "Ordinary People", algo mais brando de desolado. Para quem gosta de algo mais Soul, é um prato cheio. Porém, para quem "P.D.A. (We Just Don't Care)", falta um clima mais específico. Algo mais especial, digamos. Mas para que quer apenas ouvir, tá de bom tamanho. John Legend tá muito melhor que Justin Bieber, obviamente...

Se você gosta de caras como Brian McKnight e talvez até Michael Bublé, a música de John Legend vai encaixar bem na sua biblioteca musical pessoal. Vai fundo, pois apesar de não ser para qualquer um, tem qualidade.

domingo, 28 de abril de 2013

AMR - It's a Beautiful Day (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum To Be Loved, do Michael Bublé. Lançado em Fevereiro de 2013, alcançou #94US e #10UK.



Já não dá pra dizer o mesmo da expressão dele...

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Não quero ser chato, mala ou simplesmente parecer daqueles que ficam pegando no pé, mas ainda sim pergunto: você conhece alguém que goste do Michael Bublé ou pelo menos saiba associar música ao artista? O cantor faz uma mescla de Pop Tradicional com Jazz - estilos "mortos", que já não trazem qualquer inovação ou relevância para a música contemporânea. E seu foco está em versões atualizadas de clássicos e, uma vez ou outra, acaba destacando uma trabalho original. Mas verdade seja dita: Bublé tem uma boa voz (não ao nível de Josh Groban, mas boa ainda sim).

Se você passeia pelas ondas de rádios mais renomadas e requintadas, com certeza já ouviu alguns clássicos pela voz de Michael, tais como "How Can You Mend a Broken Heart" (original do Bee Gees), "Save the Last Dance for Me" (original do The Drifters) e até mesmo "Me and Mrs. Jones" (original do Billy Paul). E, obviamente, já ouviram a composição própria "Haven't Met You Yet" - de longe, o melhor que ele já gravou em sua carreira. No geral, suas versões são tecnicamente muito bem cuidadas e peculiarmente chatas. Excetuando quem realmente gosta de versões Jazz, isso tudo realmente não é relevante ou causa comoção.



A canção em questão tem algo de Country, e algo que já havia sido utilizado em "Haven't Met You Yet". O que a princípio tornaria o projeto duplamente sem interesse: primeiro pela parta Country, segundo pela repetição que acaba não sendo algo muito criativo. Porém, apesar disso, a canção é de fato boa. Tendo sido classificada como Country Rock, a ênfase, felizmente, vai para a parte Rock da coisa. Bublé longe de regravações de Jazz, chatices incontestáveis.

O single é acima da média, o que significa um 0 x 0 - ela não é ruim, mas não tem relevância para algo mais. Michael está na senda dos ouvintes de Jazz, uma música mais easy. O que pode acontecer, no máximo, é alguns fãs não gostarem muito (honestamente, nada vai mudar). Ao menos ele é um artista que acrescenta, mesmo que mínimo. Já é mais do que bom.

sábado, 18 de junho de 2011

AMR - Haven't Met You Yet (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum Crazy Love, do cantor Michael Bublé. Lançado em 2009, alcançou #24US e #5UK.


O que? O Sono?

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Antes tarde do que nunca! O single em questão foi lançado em 2009, mas, como nunca escrevi nada sobre Michael Bublé, esta é a melhor chance possível.

Cantor de Jazz Michael Bublé surgiu em meados dos anos 90 e se consolidou com peças como "Everything" de 2007 e várias covers que fez durante a carreira, como "How Can You Mend a Broken Heart" do Bee Gees, "Kissing a Fool" do George Michael, "Save the Last Dance for Me" do The Drifters (de 1960!) e até mesmo "Me and Mrs Jones" de Billy Paul. Todas estas acanções condizem bem com o estilo musical do cantor.


Agora não sei bem se é pelo fato de ser Jazz, se é pelo jeito de cantar ou qualquer outra coisa. Mas, apesar de não cantar porcarias como Lil Wayne, T-Pain, Akon e outros menos cotados fazem, o trabalho de Bublé é coberto por uma névoa chatice imensurável. Apesar de ser um estilo bem melhor do que muita coisa que tem por aí (tipo Reggae ou Reggaeton), definitivamente é coisa para poucos - ou coisa para mais antigos, pois o Jazz não é o estilo mais novo do mundo. Mas de qualquer maneira, o caminho que Michael escolheu está sendo bem traçado.

E "Haven't Met You Yet" é, por incrível que pareça, um trabalho legal, nada chato. É um single mais Pop, com pouquíssimas influências do Jazz (embora elas existam, sendo a estrutura principal da canção). Um Jazz mais Pop é algo mais tragável, que se pode curtir e experimentar mais profundamente. Não que "Everything" tenha sido ruim, apenas não havia atingido este nível comercial - sem efeitos colaterais negativos, diga-se de passagem.


O single seguinte, "Hold On", já puxa para a calmaria característica do Jazz, mas ainda sim já é um pouco mais fácil que as baladas antigas que Bublé tanto gosta de gravar. Para que curte artistas como Diana Krall e Norah Jones, Michael Bublé é, sem dúvida, uma escolha agradável e, em certos momentos, até um pouco mais agitada que o tradicional. Vale até para não iniciados (pelo menos do álbum Crazy Love pra cima).

quarta-feira, 15 de junho de 2011

AMR - Rolling in the Deep (Adele)

Análise: Primeiro single do álbum 21, da cantora Adele. Lançado em Novembro de 2010, alcançou #1US e #2UK.


Enquanto isso, ela deita e rola nos chart da Billboard...

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A cantora inglêsa Adele Laurie Blue Adkins, de 23 anos, mais uma artista que ganhou uma forcinha da divulgação do MySpace e vencedora de 2 Grammys em 2009 (Melhor Nova Artista e Melhor Performance Vocal Pop Feminina) é a atual ocupante do topo da Billboard. Já são 5 semanas no alto e mais duas semanas ela vai passar "Born This Way" da Lady Gaga como o single de maior tempo no topo em 2011. Mas será que a canção "Rolling in the Deep" de fato merece estar lá?

Primeiramente, vamos falar sobre os vocais. Esta parte é indiscutível. É evidente a grande capacidade vocal de Adele, tanto em estúdio quanto em suas apresentações. Ela tem uma das melhores e mais potentes vozes já surgidas nos últimos tempos. Apesar de ter boa voz, Lady Gaga não chega no mesmo patamar (e já que ela preferiu o caminho mais fácil, o comercialismo de quem prefere muito mais imagens e atitudes do que a música em si...) e temos um bom produto para colocar ao lado de Amy Winehouse (que teve um Back to Black um grande trabalho, mas que teve algo melhor ainda em sua estréia com Frank). E o fato dela não ter o visual espalhafatoso das outras duas (o cabelo colméia da Amy Winehouse e, bem, todo o resto da Lady Gaga) contribui positivamente.


As composições de Adele são um misto de R&B, Soul e Jazz. A coisa toda gira basicamente sobre estes rótulos. Em alguns momentos é mais Jazz - como em suas baladas regidas pelo piano - e mais R&B e Soul, como é o caso do single em questão. Ela consegue transformar o Gótico oitentista e alternativo de Robert Smith em algo mais Soul - de fato, alma -, com sua cover de "Lovesong" (aliás, algo mais ou menos parecido com o que Cary Brothers fez com "Something About You" do Level 42 - uma transição bem sucedida de estilos).

Talvez um ponto negativo para Adele é o fato de não ter lá uma grande presença de palco. Concordo que o estilo no qual ela trabalha não permite lá um show pirotécnico ou coisa parecida, e assim como Amy Winehouse, acaba por ser um pouco inibida, tenta (é, tenta) uma presença mais marcante. Cara, até mesmo o Michael Bublé, que só falta ter escrito "Jazz" na testa se mexe bastante no palco (sua apresentação de "Crazy Little Thing Called Love" chega a surpreender).


Adele está no seu segundo álbum, tem 2 Grammys na bagagem e um poderoso #1 nos Estados Unidos (conseguiu um #1 na Inglaterra com "Someone Like You"). Ou seja, algo parecido com o que Winehouse conquistou. Só espero que a Adele consiga chegar ao estúdio para o terceiro álbum conseguindo desviar bem de escândalos, amantes, álcool e drogas no caminho. Talvez ela saiba que a música é a coisa mais importante.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quick - Os 10 álbuns mais vendidos de 2009

A empresa Nielsen SoundScan contabiliza vendas no mercado musical desde 1991 e anualmente libera a lista com os álbuns mais vendidos do ano anterior. Confira os 10 mais vendidos entre 05/01/2009 e 03/01/2010 :

Vendas EUA

1 - Fearless (Taylor Swift) : 3,217 milhões
2 - I Dreamed a Dream (Susan Boyle) : 3,019 milhões
3 - Number Ones (Michael Jackson) : 2,36 milhões
4 - The Fame (Lady GaGa) : 2,24 milhões
5 - My Christmas (Andrea Bocelli) : 2,21 milhões
6 - Hannah Montana : The Movie (Vários artistas) : 1,82 milhões
7 - The E.N.D. (The Black Eyed Peas) : 1,79 milhões
8 - Relapse (Eminem) : 1,74 milhões
9 - The Blueprint 3 (Jay-Z) : 1,54 milhões
10 - Only By The Night (Kings Of Leon) : 1,4 milhões

Agora, comparem com os dados mundiais calculados pelo United World Chart da Media Traffic, um outro grupo de mídia que também calcula vendagens :

Vendas Mundo

1 - I Dreamed A Dream (Susan Boyle) : 6 milhões
2 - The Fame (Lady GaGa) : 5,9 milhões
3 - The E.N.D. (The Black Eyed Peas) : 4,6 milhões
4 - Fearless (Taylor Swift) : 4,2 milhões
5 - Thriller (Michael Jackson) : 4 milhões
6 - Number Ones (Michael Jackson) : 3,6 milhões
7 - No Line On The Horizon (U2) : 3,5 milhões
8 - Only By The Night (Kings Of Leon) : 3,5 milhões
9 - Crazy Love (Michael Bublé) : 3,3 milhões
10 - I Am...Sasha Fierce (Beyoncé) : 3,2 milhões

Comparando as duas, nós vemos as diferenças de público - na tabela mundial , Jay-Z e Eminem ficaram em #21 e #15, respectivamente; Bocelli em #14. Também dá pra perceber a força de Taylor Swift e Hannah Montana/Miley Cyrus nos Estados Unidos. Outra coisa : ou U2 não promoveu muito o álbum para os Yankees ou o país não o recebeu tão bem assim.

Ano interessante, mas como sempre, as vendas de álbuns caíram - desconfortáveis 12,7% só nos EUA.



Enquanto isso, no Isohunt...