quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (30/08/2012)

"'O estrelato do rock vai morrer', diz Noel Gallagher"


Ah, sim, claro. A grande estrela do Rock é quem está falando, né...

"Chris Brown não gostou de desabafo de Rihanna sobre agressão"


E, obviamente, ela adorou tomar uma sova, não é, Brown?

"50 Cent cria polêmica com single 'Be My Bitch'"



Vindo do 50 Cent, isso realmente surpreende? Ele com um single chamado, sei lá, "Love for Everyone", seria super normal, não?

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quick - Capas Exóticas 18

Bem, esta capa além de ser bem bizarra e feiíssima também carrega uma pesada carga polêmica, religiosamente falando. Claro que polêmica é coisa para descerebrados e só o mesmo têm tempo para perder com este tipo de bobagem, mas é sabido no mundo do marketing que uma das melhores maneiras de divulgação é pisar no calo dos religiosos (ou cutucar estigmas, se é que me entendem). Basicamente é o que bandas do Punk gostam de fazer (desde o anarquismo dos Sex Pistols até o encarte escandaloso feito por H. R. Giger, incluso no álbum Frankenchrist, da banda Dead Kennedys). E aqui nós temos The Dwarves!

Nome do álbum: The Dwarves Must Die
Ano de lançamento: 2004
Estilo: Punk Rock


Estes punks, definitivamente, sabem como se utilizar da bizarrice sendo criativos, tenho que admitir. Agora, acho que neste caso isso não foi necessariamente um elogio. Fora que se você reparar, duas das garotas nuas estão chorando o anão crucificado, enquanto a outra está olhando para a câmera com um olhar sexy (que não deve ter sido intencional), o que destoa a coisa toda. Vai ver ela é fã de sadomasoquismo, não?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AMR - Call Me Maybe (Carly Rae Jepsen)

Análise: Primeiro single do álbum Curiosity and Kiss, da Carly Rae Jepsen. Lançado em Fevereiro de 2012, alcançou #1US e #1UK.



Maybe... maybe...

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Talvez você possa se perguntar "quem diabos é Carly Rae Jepsen?". Como isso é muito provável, vou deixar as obviedades de lado e ir logo ao que interessa: o que é ela é o que podemos ouvir por aí na linha de gente como Demi Lovato ou Selena Gomez. Achou isso triste? É, eu também. Mas teremos que esperar um pouco mais para ver como as coisas serão. Tá certo que com a premissa que lancei, isso não fica muito excitante ou interessante, afinal de contas, o mundo conta com novidades musicais inebriantes que possam salvar a música da devassidão galopante e traga de novo uma esperança e tudo o que recebemos em troca é Justin Bieber, Michel Teló, Luan Santa e Restart...

Se querem saber mais detalhes sobre a moça, basta dizer que ela terminou em terceiro lugar na quinta temporada do Canadian Idol. Bem, isso se tratando de Brasil, seria logo um bom motivo pra você simplesmente não esperar nada. Afinal, eu tive que de fato pesquisar nomes dos vencedores do Ídolos (Leandro Lopes, 2006; Thaeme Mariôto, 2007; Rafael Barreto, 2008; Saulo Roston, 2009; Israel Lucero, 2010; Henrique Lemes, 2011). Eu pergunto: você realmente já ouviu falar de qualquer um destes? Fora do programa? Enfim. Como não estamos falando do Brasil...


Carly canta em "Call Me Maybe" uma letra melosa e até um tanto infantiloide, típica daquelas adolescentes que ficam debruçadas sobre seus diários sonhando com amores na escola. Já a parte instrumental é um pouco mais rebuscada, com até mesmo um toque de Rock (ou que não é muito como hoje em dia). E parece que esta mistura foi melhor do que limão, açúcar, pinga e gelo: vários países como Nova Zelândia, Irlanda, Dinamarca, Austrália, Suíça, e é claro, Estados Unidos e Inglaterra compraram o Pop Rock de Carly, colocando-a em primeiro lugar nas paradas.

Honestamente, a canção não é de fato tão legal assim, mas se formos considerar o atual estado da música, o sucesso desta canção foi por WO. Tá certo que a canção demorou 5 meses para chegar onde chegou, mas é apenas porque o povo engoliu alguns singles de artistas como Rihanna, LMFAO, Adele e Kelly Clarkson. E temos que considerar: esta canção perto de Justin Bieber torna-se um clássico absoluta.

Ouça sem medo, porque isso é, misteriosamente, algo muito bom na cena musical...

domingo, 19 de agosto de 2012

Quick - Chris "Trollado" Brown


Chris Brown: Tweet sério: Eu acho que Skate e Dança Break deveriam ser esportes olímpicos!

Frankie Boyle*: Ou Boxe Unissex, você teria uma chance de uma medalha lá, companheiro



Só um comentário: GODDDDD OF TROLLINGGGGGG, uahuahauhauahauhauahauah...

* Frankie Boyle é comediante escocês de língua ácida - possivelmente estilo Rafinha Bastos

AMR - Coincidências 9

Nem sempre a "inspiração" para a criação de um novo projeto acaba vindo lá do fundo do baú (ou até em alguns casos, do fundo do poço mesmo). As coincidências e inspirações (ou pesquisas, como preferem chamar por aí) também podem acabar vindo de um lugar não tão distante no tempo. Afinal, todos nós sabemos que se tem algo que os novos artista (não todos, eu sei, mas a maioria) sabe fazer é reciclagem. A criação em si já não tem mais o apelo necessário - a "inovação" do que já foi feito parece ser mais fácil e/ou barato.

Podemos falar do já saturado caso do George Harrison e "My Sweet Lord", mas seria chover no molhado, de qualquer maneira...


Um grupo que costuma ser muito criativo é o Indie. Este pessoal que faz uma música diferenciada, distante do costumeiro mundo Pop e de consumo rápido consegue criar algumas pérolas. E isso não é de hoje: The Moles (grupo criado pela banda Simon Dupree and the Big Sound) fizeram exatamente isso no final dos anos 60 e soou muito interessante, apesar de não terem passado disso e terem continuado com outro nome e outra ideia. O fato é que um dos frutos das últimas safras do Alternativo é Marina, referenciada como Marina and the Diamonds. Cantora galesa de 26 anos, iniciou carreira em 2007 e chegou a chamar a atenção com o single "I Am Not a Robot", em 2010.

Como é de costume no mundo da música, o pessoal Indie é desconhecido da grande massa e acaba, em boa parte dos casos, adquirindo o status cult. São três opções: 1 - ou fica muito famoso e deixa a camada Alternativa para algo mais comercial; 2 - consegue tal notoriedade que conquista um invejável status cult; 3 - continua fazendo sua música sem grandes progressos, mas sem se render a um "populismo" musical.

Seu sucesso atual é a canção "Primadonna", lançada agora em Março. A canção chegou a #11UK. Nada mal para uma cantora da categoria Indie...



Um bom tempo depois de as Spice Girls fazerem seu sucesso pela Inglaterra, vários outros grupos pipocaram por lá, sem grande repercussão pelo mundo - os ingleses curtem bastante  boy band e girl group. Dentre eles, o Atomic Kitten, Sugababes, The Saturdays, Stooshe e o Girls Aloud. Já ouviu falar de alguma delas? Muito provavelmente não, mas se falarmos em Spice Girl você com certeza sai dançando "Wanna Be" pela casa.

Um destes grupos, o Girls Aloud, é um grupo bem popular por lá e de seus 21 singles, apenas um não entrou no top 10 da Inglaterra (dentre estes, até mesmo um single com as Sugababes). Atualmente encontrasse em hiato e uma de suas componentes, Cheryl Cole, está tratando de sua carreira solo desde 2009. A cantora tem tido um certo destaque solo e  até mesmo uma participação de Will.I.Am em um single. Destaque para "Fight for This Love", sucesso de 2009.



"Fight for this royalty..."

A melodia é realmente muito parecida, até em alguns momentos parece que Marina vai cantar algum trecho de "Fight For This Love". A proximidade em épocas de lançamento também é muito semelhante, o que pode nos fazer supor que existiu algo inconsciente aí no meio. Não podemos claro falar diretamente de Marina, pois ela não teve envolvimento na produção da canção - ela apenas participou da confecção da letra.

São duas canções boas, mas se for para colocar uma do lado da outra, com certeza "Fight For This Love" sagraria-se campeã. O clima criado na canção é mais atraente e voz de Cole é mais chamativa, com um pequeno tom intimista. Agora falando sobre a Marina: ela é uma boa cantora, tem um futuro legal e eu prefiro "Oh No!", onde ela mostra seus vocais de maneira interessante e um single muito bom.

sábado, 18 de agosto de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (18/08/2012)

"Lady Gaga cria intriga com o grupo PETA"


E com razão! Olha essa foto!

"Miley Cyrus aparece com novo visual: cabelo curto"


É, este é o visual novo. O visual já recorrente é o sem roupa...

"Pitty lança violão que leva seu nome"



Violão baiano já tem nome: berimbau...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quick - Projeto Piracy: Freddie Mercury

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Isso que eu chamo de "viver através da música"!

De acordo com o Sedentário & Hiperativo, este é um projeto chamado Piracy, onde dois artistas usaram milhares de CDs para reproduzir artistas. Muito bom!

Depois eu posto os outros artistas (Michael Jackson e Elvis Presley)!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Quick - Capas Exóticas 17

O alvo desta edição do Capas Exóticas é um cara que pode ser considerado até politicamente incorreto. Isso por declarações xenófobas e apoio à caça de animais como esporte. Filho de um sargento do exército, artista do Hard Rock e seus derivados (inclusive o inócuo e redundante Heavy Metal), começou sua carreira com apenas 10 anos e excursiona desde 1967. Participou de uma banda dos anos 60 anos aos anos 70 e desde então segue carreira solo.

Quem olha apenas diz que ele não passa de um pastiche de Alice Cooper ou qualquer outra coisa exótica saída do Glam Rock. E talvez até seja, pelo menos visualmente. Seu nome? Ted Nugent!

Nome do álbum: Scream Dream
Ano de lançamento: 1980
Estilo: Hard Rock, Heavy Metal



Temos que concordar que este Alice Cooper genérico vestido de homem pré-história com duas guitarras no lugar das mãos tais como armas medievais é de fato algo que chama a atenção. Apesar de ser uma daquelas montagens amadoras feitas no Photoshop, claro. Isso nos dá a impressão de que a capa foi feita às pressas e que não deu tempo nem de retocar os pulsos para parecer algo realista...

Se bem que... mais parece uma foto ousada de topless da Maria Bethânia! Ugh...

domingo, 12 de agosto de 2012

AMR - 70's Jukebox 13

Artista: Timmy Thomas (13/11/1944)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Soul
Hits: "Why Can't We Live Together", "People are Changin'", "Gotta Give a Little Love (Ten Years After)"
Hit da Jukebox: "Why Can't We Live Together" (1972, #3US - #12UK)



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O cantor, compositor e tecladista Timmy Thomas nasceu no estado de Indiana (mesmo estado do Jackson Five) e, antes da carreira musical, chegou até a ser mágico. Já na música, trabalhou como músico de estúdio até conseguiu seu espaço e gravar seu primeiro single, "Why Can't We Live Together". Que, até os últimos trabalhos realizados por Timmy nos anos 90, permanece como seu único grande sucesso.

O single foi escrito e produzido pelo próprio Thomas, e tem como base um órgão e percussão. Um dos produtores da gravadora ouviu a demo e teve a ideia de adicionar outros instrumentos, de modo a deixar a canção mais cheia, deixando sua introspectividade, mas a ideia foi deixada de lado e a faceta intimista foi mantida. O resultado foi bom, com mais de 2 milhões de cópias vendidas.



E como não poderia deixar de ser, vários samples e covers foram feitos. A mais memorável foi a versão de um cantor chamado Mike Anthony, que em 1982 fez sua versão, um pouco mais pomposa, acrescentando letras e batidas e outros toques. Tornou-se um caso de uma cover que ficou tão boa quanto a versão original, em minha opinião.

Quick - Artistas e Pais

Encontrei duas fotos bem interessantes de dois artistas igualmente interessantes:

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Elton John

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Eric Clapton

Detalhe: Eric passou boa parte da sua vida acreditando que sua vó (na foto) na verdade era sua mãe (e acreditando que sua mãe na verdade era sua irmã).

sábado, 11 de agosto de 2012

AMR - Sexy and I Know It (LMFAO)

Leia também: AMR - Party Rock Anthem (LMFAO)

Análise: Terceiro single do álbum Sorry for Party Rocking, do LMFAO. Lançado em Setembro de 2011, alcançou #1US e #5UK.


Hahahahaha...

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O LMFAO é realmente um duo improvável. Redfoo e SkyBlu iniciaram a parceria em 2006 e lançaram um álbum em 2009, Party Rock, sem grandes alardes ou qualquer expectativa, mas até que o #33US nas paradas pode ser minimamente considerável. Desde aquela época eles já tinham  em suas letras o clima de festividade e a aparência esquisitona puxada dos anos 80. E apesar do início discreto, o primeiro álbum teve uma indicação ao 52º Grammy na categoria Melhor Álbum Dance/Eletrônico.

"Apadrinhados" por Will.I.Am, os dois insistiram e, dois anos depois, se saíram com Sorry for Party Rocking (que com este título mais parece um pedido de desculpas pelo que produziram no passado). E desta vez eles foram bem mais longe, com o álbum chegando a #5US e #8UK. E até mesmo com uma aparição no Super Bowl com a Madonna eles mostraram que ganharam o mundo. Tá, tô exagerando, lógico. Mas de qualquer maneira, eles ganharam o ouvido da galera com "Party Rock Anthem" e "Sexy and I Know It".


Diferente do que aconteceu em "Part Rock Anthem", o LMFAO (abreviação para a ridícula frase "Laughing My Fucking Ass Off") conseguiu fazer algo realmente divertido e atrativo, perfeito para pistas de dança e para agitar. Sim, vocês não estão lendo errado: estou, de fato, elogiando algo. Obviamente, falo isso sem citar o tema tacanho e egocêntrico do qual trata o single. Talvez pior que isso seja o vídeo-clipe, que mostra homens (incluindo RedFoo e SkyBlu) chacoalhando as, digamos, "pistolas". Ou seja, é tão babaca e constrangedor que chega a ser divertido e engraçado. Sério. Dentre as participações no vídeo, estão o ator Jamie Foxx e, ora vejam só, Ron Jeremy - que deve entender mais do que qualquer um ali como chacoalhar a "pistola" (que no caso dele seria uma mangueira de bombeiro).

Aliás, o RedFoo está lembrando bastante o Weird Al Yankovic - o este vídeo parece muito algum projeto humorístico dele...

Minha conclusão final é que aquie eles acertaram o alvo. Porém, isso foi o suficiente apenas para lhes dar o ônus da dúvida. No single anterior eles apareceram, e neste mostrar serviço. Resta agora esperar e ver se conseguem manter a terceira parte do ciclo: manter-se.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (10/08/2012)

"Courtney Love revela que Kurt Cobain compôs música para sua vagina"


Se fosse para chutar, eu diria que é a "Where Did You Sleep Last Night"...

"Morrissey ataca monarquia inglesa em carta a fansite"


Cada vez mais tenho certeza de que o Morrisey queria mesmo era estar no lugar da rainha...

"Vírus ataca organização nuclear no Irã e toca AC/DC"



Se eles quisessem mesmo provocar e causar estragos, teriam tocado Luan Santana ou Michel Teló, no mínimo...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AMR - Desastres do "Pop" 6 - Grillz

Grillz. Quem vive aqui no Brasil está acostumado com coisas que viram moda e são esfregadas na nossa cara com um rótulo de obrigatoriedade. Desde coisas mais banais como aquele maldito brinquedinho que é uma corda com duas bolas na ponta que ficam batendo uma na outra fazendo um baralho irritante, passando por mini-skates de dedo,iô-iô, até o mundo da moda que anda cada vez pior. Mas deve dizer que a moda ser algo idiota e constrangedor não é exclusividade nacional - especialmente se você acompanha aquela futilidade abismal que é o mundo fashion das passarelas. E o que quero dizer é que lá por 2005, um acessório tornou-se muito popular nos Estados Unidos (e talvez até fora de lá). Seu nome? Grills. Seria uma espécie de dentadura ou aparelho móvel feito de "ouro", que te deixa parecendo alguém que, por falta de sorte ou descuido puro, perdeu todos os dentes e teve que substituí-los por estas próteses.

Este discurso todo é pra dizer que este improvável e ostentador acessório viu tema de música. E claro que algo tão metido a besta e de mal gosto só poderia ser cultuado por rappers. E o cara da vez foi o Nelly que conseguiu se consagrar e se superar, produzindo uma das piores coisas já ouvidas nesta década que passou. Sobre Nelly, acho que dispensa apresentação. Estourou em 2002, com destaque para "Dillema", com participação da esquecida Kelly Rowland, saída do seu segundo álbum, Nellyville. Fora que o cara já angariou até mesmo o prêmio Grammy. Bem, ele precisava derreter alguma coisa pra fazer seu grills...


Grills poderia ser uma máscara, pra cobrir toda a cara logo...

|Este veículo escroto de mal gosto chegou em primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e ainda foi indicado a um Grammy!!|

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O rapper Nelly (nascido Cornell Iral Haynes Jr, em 2 de Novembro de 1974) começou sua carreira nos anos 90, no grupo de Rap St. Lunatics e saiu para carreira solo em 2000. Seu primeiro álbum saiu em Country Grammar, ainda em 2000.
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Não que as coisas tenham de fato melhorado no mundo da música, mas 2005 foi um ano de destaque musical, negativamente falando. O estouro do Charmillionaire, 50 Cent estava mais em destaque que nunca e RBD existia. Era muita coisa ruim pra um ano só. E como é de se reparar, um ano de boa safra (se é que isso é possível) para o Rap e Hip-Hop. Poucas coisas poderiam ter sido tão idiotas e inacreditáveis quanto "Candy Shop" do 50 Cent - uma daquelas balas que ele tomou deve ter se alojado no cérebro pra ele ter feito algo assim, só pode...


Porém, por incrível que pareça, algo conseguiu ultrapassar este single medíocre. Sim, algo  teve a capacidade de ser pior. E isso veio de um lugar obscuro. Foi do Nelly que saiu mais uma tragédia musical do novo século. E tirando uma parceria com a Fergie no single "Party People", ele não conseguiu nada mais relevante que isso. Muito tempo antes, Nelly fez um single bem divertido, que acabou indo parar na trilha sonora do filme Todo Mundo em Pânico 2, chamado "Ride Wit Me" com seu antigo grupo, o St. Lunatics. E basicamente, qualquer coisa que possa ter qualquer interesse ou relevância na carreira do Nelly acaba exatamente aqui.


"Grillz" tem aquele clima banal e desolado que parece fazer a alegria dos produtores e artistas do Rap. Nada de realmente interessante ou inovador. Apenas a mesma cantilena tediosa e participações de outros rappers que nada ajudam o acrescentam ao projeto - o Nelly poderia fazer tudo sozinho que a coisa toda ia ficar na mesma. A propósito: o quão idiota e estúpido você tem que ser para dedicar tanto tempo e dinheiro em uma  música que fala sobre um tipo de dentadura que deixa o usuário com uma aparência de boca podre? É realmente muita falta de assunto ou um poder de futilidade incrível...


...

Participando da canção (não creditados) e do vídeo-clipes, temos Paul Wall e Ali & Gripp, o que significa menos que nada. Até o Big Boi do Outkast apareceu no vídeo-clipe e pergunto: e daí? O Jermaine Dupri foi responsável por esta baderna e agora entendo o fim do seu relacionamento com a Janet Jackson... Só não consigo entender uma indicação ao Grammy. É realmente muita falta de algo relevante...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quick - Os Caça-Fantasmas da Música

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Só os fortes entenderão...

domingo, 5 de agosto de 2012

AMR - Don't Wanna Go Home (Jason Derülo)

Análise: Primeiro single do álbum Future History. Lançado em Maio de 2011, alcançou #14US e #1UK,



Vai logo e fica quieto!


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Jason Derülo é uma espécie de Chris Brown sem luvas de boxe e um melhor talento vocal. De resto, a relevância total não é lá muito diferente - canso  de dizer que este mercado está saturado e sem qualquer novidade, algo que realmente dê para tirar deste balaio. E um bom exemplo é o fato de seu segundo álbum, Future History, ter vendido quase três vezes menos que seu álbum de estréia (13.000 cópias e 43.000 cópias, respectivamente). Ou seja, a novidade passou e nada vindo dela ficou para contar história (sacou?).

A linha do Derülo é mais puxada para o R&B, contra o misto de R&B, Hip-Hop e bosta que ouvimos do Chris Brown (como "bosta" pode-se incluir coisas como "I Can Transform Ya", "Look at Me Now" e "Kiss Kiss"). O que nos isenta de um mais do menos e nos dá um pouco mais de variedade. Mas a coisa toda não se sai tão bem quanto soa - mesmo com uma forcinha do passado.



"Don't Wanna Go Home" já está distante do rótulo R&B citado anteriormente. É um Dance feito para as pistas de dança, porém acredito que se sai melhor neste quesito se for remixado - preferencialmente em forma de mash-up com a canção do qual sampleia. No caso, estamos falando de "Show Me Love", da cantora Robin S, que fez muito sucesso em 1994 - aliás, esta canção já foi muito sampleada. Mas como o sample não foi lá muito significativo, a canção acaba por ficar em mérito próprio (sem falar que também existem fragmentos de "Day-O (The Banana Boat Song)" de Harry Belafonte ali, também deixando a coisa na mesma).

Este single foi a melhor coisa já saída da carreira de Jason e é melhor que quase tudo que tenha vindo do Chris Brown - o que é, com certeza, um puta lucro. Derülo mostrou, inclusive, que sabe dançar. Quem sabe o mundo não esquece a arte boxeadora de Brown e não dê atenção para este rapaz que, apesar de ainda não estar lá em cima, mostra que um mínimo de jeito tem.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quick - Justin Troll

Este cara é um pouco parecido com o Justin Bieber e está hospedado no mesmo hotel. Trolling time!





Huahuahuahauahuaha...