quarta-feira, 17 de março de 2010

AMR - Pérolas do "Pop" 3: Bohemian Rhapsody

Com certeza esta é uma das mais famosas canções da história, de uma das mais famosas bandas da história. Conseguindo ser complexa, conceitual e ao mesmo tempo pop. Um tipo de música que sobreviveu ao tempo e continua sendo fascinante, mesmo após os vários anos passados da morte do vocalista e compositor, Freddie Mercury.

Canção produzida nos anos 70 por uma banda que foi mostrando sua força e criatividade com o passar do tempo e escrita por um dos maiores artistas do mundo. Fora o vídeo-clipe que é também um dos mais famosos da história. "Bohemian Rhapsody" de Freddie Mercury e o Queen.


Terceiro single mais vendido da história da Inglaterra, alcançou o topo das paradas por lá duas vezes, além de ser uma das maiores canções da história do rock

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Sobre a banda: O Queen foi formado em 1970 pelos membros Freddie Mercury (nascido Farrokh Bulsara, vocais, piano, teclado, violão, guitarra), Brian May (vocais, guitarra, violão, teclado), John Deacon (vocais, baixo, teclado) e Roger Taylor (vocais, bateria, guitarra). Apesar de banda ter tido muito de Glam Rock graças a maneira de Freddie atuar e se vestir em palco, a música do Queen é originalmente enraizada no que poderíamos chamar de Rock Clássico - ou um Hard Rock mesmo. Com o passar do tempo, a sonoridade da banda se tornou eclética, fundindo-se com o Funk. Com 14 álbuns de material original e 48 singles, venderam mais de 300 milhões de cópias de seus discos, sendo parte importante da história do rock e da música.

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Escrita por Mercury, "Bohemian Rhapsody" ou, como os membros da banda chamavam o projeto durante o desenvolvimento, "Freddie's Thing" seria um mix de estilos, que vai desde o estilo Acapella, passando pela balada simples de piano, Opera e por fim o Rock. Pelo apelido da canção, dá pra ver que os membros da banda estavam curiosos a respeito do que Freddie queria com algo tão complexo, afinal.

Como lado B do single, a canção escolhida foi "I'm in Love with My Car", escrita pelo baterista Roger Taylor. Aparentemente Taylor praticamente obrigou Freddie a colocar a canção como lado B do single por gostar muito dela - o que acabou causando algumas tensões no grupo. A maneira que ele usou para convencer Mercury foi um tanto diferente: se trancou em um armário e só saiu de lá quando o vocalista concordou com o pedido.


Freddie uniu o potencial vocal da banda - todos os membros da banda cantam, especialmente o baterista Roger Taylor, que possui um belo agudo e um alcance ótimo de notas - e as habilidades instrumentais de cada um, principalmente a sua própria no piano - habilidades em parte adquiridas nos anos em que Mercury estudou música na adolescência e que aliás, Freddie desdenhava um pouco, como comentou certa vez Brian May. A complexidade da peça composta no piano é impressionante. Chega perto de muita ópera composta para piano de grandes artistas do estilo. Além dos vocais trabalhados da banda, a guitarra potente e certeira de Brian May ajuda a dar o tom Rock que dá a assinatura da banda. A letra, um tanto confusa e dramática, foi uma maneira inteligente e genial de Mercury botar para fora todos os seus demônios em uma letra supostamente auto-biográfica.



A complexidade estrutural desta canção impedia a banda de realiza-la em sua plenitude em seus shows. A introdução Acapella era cortada, tendo em seu lugar a introdução da canção "Mustapha", do álbum Jazz (1978) para aí ser iniciada apartir da parte "Mama, just killed a man..." ou simplesmente sem esta introdução. Já no momento em que inicia a parte Opera (que representaria uma viagem ou inferno acertando contas diretamente com o "coisa ruim" ou simplesmente o intenso conflito interno), a parte correspondente do vídeo-clipe era rodada até a parte Rock chegar, onde a banda finalizava a canção.

O Queen talvez tenha feito algo próximo de "Bohemian Rhapsody" com "Innuendo", canção do último álbum (homônimo) lançado pela banda enquanto Mercury ainda estava vivo - porém já muito doente. Mudanças drásticas de tempo e mistura de estilos com letras profundas. Talvez no caso deste último álbum, a parte lírica esteja diretamente ligada ao turbilhão de pensamentos que Freddie tinha na cabeça devido a sua doença, a AIDS. O psicológico dele estava em um turbilhão só, ruindo.


A maneira de expressar a criatividade e toda a dedicação da banda pelo projeto o tornou único, sendo considerado o seu magnum opus. Chegou ao topo das paradas na Inglaterra em 1975 (época do lançamento) e em 1992 (lançada juntamente com a canção "These Are The Days Of Our Lives" do novo álbum, devido ao falecimento de Freddie e também pelo fato da canção estar na trilha sonora do filme Wayne's World, com Mike Myers).

O vídeo-clipe pode soar nada usual hoje em dia - obviamente pelas partes em "estúdio" e as vestimentas a la Glam Rock de Freddie - mas na época foi uma espécie de porta aberta entre a união de imagem e o som com o mesmo fim. Apartir daí, esta inovação foi um pouco mais tarde solidificada por Michael Jackson em 1979 (com o vídeo "Don't Stop 'Till You Get Enough").


A popularidade da banda que já era grande com suas canções - até aquele momento, músicas como "Killer Queen" e "Now I'm Here", para citar apenas duas - e com seus shows envolventes e agitados, explodia e multiplicava os caminhos de uma das bandas mais criativas da história.

E claro, a influência que Freddie tem até hoje na música é enorme - Katy Perry é fã confessa de Freddie e Stefani Germanotta, também fã, tirou seu nome artístico (Lady Gaga) da famosa canção "Radio Gaga". Ambas tem grande inspiração em Mercury, tanto em sua maneira de atuar em palco quanto em sua música.

O clássico vídeo da canção:

Aconteceu - Avril Lavigne quer conquistar fãs mais velhos


Passados 8 longos anos, terá finalmente o tempo chegado?

Avril Lavigne não perdeu tempo e enquanto ajudava a promover o filme Alice in Wonderland, deu dicas sobre o seu novo álbum. Durante uma entrevista em Londres, Avril Lavigne confirmou que o primeiro single será lançado em abril.

"O álbum está pronto. Não posso dizer o nome ainda, mas o que posso adiantar é que os nomes das músicas que vocês viram na internet são todos falsos. O single sai em abril e o álbum em junho", revelou.

Quem acha que a trilha sonora do filme vai ditar o novo álbum da cantora, está enganado: "Esta música é muito diferente do cd. As músicas não são tão sombrias quanto 'Alice'. Sei que sempre tenho músicas mais darks em meus cds, mas este álbum será diferente. Antes eu tinha uma balada e uma música 'punky poppy rock', mas este trabalho será mais homogêneo. Quero imaginar que as pessoas ouvirão este cd enquanto cozinham, quero conquistar uma faixa etária mais elevada. É hora de uma mudança".

Com o novo álbum, Avril quer se destacar também como compositora: "não me sinto pressionada a gravar um álbum atrás do outro. Preciso de inspiração. Sempre disse que preciso de um tempo entre os trabalhos. É um processo criativo e cansativo. Escrevo minhas próprias músicas e para isso é necessário tempo. Quem grava um álbum atrás do outro é porque não escreve suas próprias canções", concluiu.

Fonte : popline

Só espero que ela não vá para o extremo Norah Jones, se não o pessoal vai cochilar e cair de boca na frigideira.