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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Quick - Aprendam as diferenças!

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E que eu não precise repetir!

domingo, 19 de maio de 2013

AMR - Get Lucky (Daft Punk)

Análise: Primeiro single do álbum Random Access Memories, do Daft Punk. Lançado em Abril de 2013, alcançou #14US e #1UK.



Com o Nile Rodgers do lado? Nem precisa...

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Eu não sei quanto ao resto do mundo, mas quando ouço falar no Daft Punk, as únicas coisas que me vêm são "Around the World" , "One More Time" e "Harder, Better, Faster, Stronger". Este trio contém tudo o que precisa saber sobre o grupo e o que é necessário para se divertir. De resto, não sei nada. Mas ainda sim, valem algumas informações adicionais...

O duo musical de rapazes que usam capacetes e roupas futurísticas surgiu no ano de 1993. Tocando o gênero dance House, acabaram se tornando uma das referências no estilo. Embora relativamente conhecidos, as vendagens dos álbuns nunca foi expressiva (pelo menos comparando com artistas um pouco mais populares). O último trabalho, Human After All, de 2005, não chegou a ter 150 mil cópias vendidas nos Estados Unidos. Possivelmente isso tenha sido a razão do intervalo de 8 anos entre este trabalho e o novo, Random Access Memories.


E o Daft Punk traz em "Get Lucky" é algo bem diferente dos já citados e famigerados projetos. Aquele clima House que permeia seus trabalhos está bem longe aqui. O single foi produzido pelo Daft Punk mesmo, mas tem uma pegada Funk, possivelmente inspirada por Nile Rodgers, o lendário músico que foi responsável, juntamente com Bernard Edwards, pela banda Chic - fora os inúmeros álbuns que ambos produziram durante suas carreiras. Fora que a participação de Rodgers é um belo contrabalanço se consideramos que Pharrell Williams também está na faixa. Mas, por incrível que pareça, sua participação não compromete! Talvez a presença de Nile tenha feito com que Pharrell se esforçasse para não fazer merda, sei lá.

O Funk com o toque do Daft Punk de uma mistura legal. Uma direção diferente e interessante. Não é algo marcante como trabalhos anteriores, mas a qualidade é realmente boa aqui. Vida longa ao Nile Rodgers!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Quick - Funk... Funk?

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Será que agora dá pra entender???

Direto do perfil do Facebook Charlie Harper Não Morreu

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quick - Capas Exóticas 3

A capa exótica que situa-se logo abaixo vem de um artista de grande fama e renome. Sim, as grandes estrelas também conseguem produzir projetos gráficos estranhos nas capas de seus álbuns. E a bola da vez é ele, aquele que uma vez foi conhecido como Prince para depois ser conhecido como um símbolo sem nexo para depois voltar a ser Prince!

Nome do álbum: Lovesexy
Ano de lançamento: 1988
Estilo: Pop, Funk, Rock


Eu entendo que na maioria dos casos de artistas do Pop uma certa polêmica, uma coisa bem diferente tem que ser feita para atrair as atenções tal como um show de horrores. Mas neste caso o Prince foi realmente longe: literalmente um show de horrores. Vendo essa capa, poderíamos imaginar como seriam as coisas no Paraíso se uma lagartixa antropomórfica tomasse o lugar de Adão. Ao menos seria interessante ver como ficaria a interpretação de "Kiss"...

Fora que Prince tá mais pra interpretar vilão clássico da Disney. Ele tá a cara do Jafar, do filme Aladdin:


Afinal, a origem daquele símbolo só pode ter sido egípcia - das profundezas de uma pirâmide bem obscura e esquecida...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

AMR - Window Seat (Erykah Badu)

Análise: Primeiro single do álbum New Amerykah Part Two (Return of the Ankh) da cantora Erykah Badu. Lançado em Fevereiro, alcançou #95US.


Erykahwho?

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Erykah Badu. Não, eu não estou bêbado em frente ao teclado tentando escrever um artigo sobre um single internacional lançado pela Maria Gadú. Este é mesmo o nome da figura. Badu é um misto de Soul, Funk, Jazz, Hip-Hop, R&B e o que mais vier pelo caminho. Na ativa desde 1996, Erykah conseguiu uma pontinha no mainstream graças a um vídeo controverso.

A estréia de Badu, o álbum Baduizm (#2US) e o single "On & On" (#12US-UK) chamaram um tanto a atenção, com o single proporcionando até mesmo um Grammy para a artista em 1998. Ela já se envolveu com rappers como André 3000 (com quem teve um filho) e Commom e participou do filme Irmãos Cara-de-Pau 2000. É, tirando o primeiro álbum, não há realmente muito o que contar sobre a moça... Afinal, juntamente com outro hit dela chamado "Bag Lady", percebemos o quanto sua discografia é homogênea demais - todas as músicas parecem ser uma continuação uma da outra ou feitas da mesma base.


Enfim, o single em questão, "Window Seat" não foge deste filão: é tão sem personalidade não dá pra destacar muita coisa. O estilo vocal de Badu lembra bastante Amy Winehouse e alguns traços lembram até alguns momentos mais amenos da Janet Jackson. Apesar de serem bons referenciais, isso acaba por denotar um pouco mais a pouca distinção de Erykah no meio musical.

Aliás, "Window Seat" acabou sendo seu segundo pior trabalho nas paradas, com um #95US, somente atrás de "Didn't Cha Know?", de 2000, com um #113US. E baseado nisso - talvez até pela própria Erykah estar prevendo - o vídeo-clipe deste trabalho vem com aquela proposta chocante de marketing para atrair a atenção e aumentar as vendas.


Nele, Badu anda por uma rua, tirando a roupa. Quando fica totalmente nua, ela está na mesma rua onde ocorreu o assassinato de John Kennedy. E o mais "chocante" (o entre aspas é pelo fato disso ser chocante apenas para os facilmente impressionáveis e influenciáveis) é que ela acaba sendo atingida por um tiro, cai no chão. Basicamente é isso. É mais ou menos a mesma coisa que você combinar um beijo lésbico com outras duas estrelas recentes ou pedir pra um cantorzinho de quinta tirar parte do seu decote no meio de um show. Ou seja, pura e simples perda de tempo.

Erykah Badu não é uma cantora que exatamente fez ou faz diferença na cena musical e também não vai ser desta vez. Mas quero deixar claro que se não é a melhor coisa do mundo, pelo menos consegue ser melhor - ou menos irritante - que muita coisa por aí. Ouça sem contra-indicações.

sábado, 11 de setembro de 2010

AMR - Hot N' Fun (N.E.R.D.)

Análise: Primeiro single do álbum Nothing do grupo N.E.R.D., de Pharrell Williams. Lançado em Maio, alcançou #49UK.


N.E.R.D. - Nada de Especial, Ridículo Demais?

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O grupo de Rock, Hip-Hop e Funk N.E.R.D. (No-one Ever Really Dies) é formado pelo já conhecido do público Pharrell Williams, Chad Hugo (que justamente com Williams integra o famoso duo de produtores The Neptunes - produtores de artistas como Britney Spears, Snoop Dogg e Justin Timberlake) e Shay Haley (que mais serve como "enfeite de palco" - se é que isso é possível - do que um apoio substancial para o projeto). O objetivo do The Neptunes com este projeto é algo mais próximo do Rock com o Hip-Hop e o Rap (realmente, nada mais NERD que isso). Porém, de boas intenções...

"Hot N' Fun" começa com uma batida envolvente e um baixo mais cru, nos remetendo inicialmente ao Funk. Porém o que se ouve em seguia é apenas uma "mistureba" mal remendada de Rock, Funk e Hip-Hop. Mais ou menos a mesma coisa que você pegar os ingredientes de um bolo e jogar tudo de qualquer jeito na panela e botar pra assar. Ou seja, se experimentos desmedidos não dão certo na culinária, por quê dariam em algo como a música (que pode ser tão complexo quanto?).


A participação de Nelly Furtado serviria pra ser a cereja do bolo, mas considerando as participações dela em projetos como "Give It to Me" com Timbaland e Justin Timberlake e "Morning After Dark" com (de novo) Timbalnd e a recém-chegada SoShy, só nos fazem pensar que isso tá mais para desespero em não conseguir manter o sucesso súbito que conseguiu pelas mãos de Timbaland. Em resumo: se não estivesse escrito na capa do single que Furtado está no projeto, seria bem provável que ninguém notasse...

Alguém tem que dizer para o Pharrell e pro Chad que para se fazer Rock e Funk necessitasse primeiro saber o que está se fazendo. Ou seja, não é só porque sua música tem guitarra significa que pode classificada de Rock (viu, Pitty??). E não é só porque o baixo tem destaque, signifique que se tem um belo exemplar de Funk (que tal ouvir "Genius of Love" do Tom Tom Club ou até mesmo "Another One Bites The Dust" do Queen, para se ter uma ideia de como fazer a coisa fluir?). Depois de ouvir estes exeplos, é só filtrar tudo com a personalidade do projeto e pronto.


Estes três membros como o N.E.R.D. dão um ótimo The Neptunes (ou seja, uma subtração em cima do peso-morto Shay Haley teria de ser feita). A banda soa no máximo medíocre, não servindo nem pra embalar final de balada ou coisa pior. É uma espécie de fusão do Linkin Park com o Red Hot Chili Peppers que deu incrivelmente errada - sem querer, é claro, ofender nenhuma das bandas citadas.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AMR - Misery (Maroon 5)

Análise: Primeiro single do álbum Hands All Over, do Maroon 5. Lançado agora no mês de Junho, alcançou #18US.


Mais uma "misery" de pretexto para se dar bem...

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O Maroon 5 é uma banda bem interessante. Saída dos anos 90 ainda sob o nome de Kara's Flowers, acabaram mudando de nome e produzindo hits bem legais. "This Love", "She Will Be Loved", "Sunday Morning", "Makes Me Wonder" e a minha favorita, "Wake Up Call" mostram que eles são caras que têm o que dizer (e o que tocar). Mas sempre tem um porém, uma curiosidade...

Assistindo aos vídeo-clipes da banda, a impressão que tenho é que o vocalista e guitarrista Adam Levine simplesmente formou esta banda com o intuito de pegar a mulherada. Pode conferir o exemplo maior em "This Love". Fico até imaginado o pessoal da produção toda escrevendo, arranjando e produzindo uma canção e vídeo-clipe para depois chegar Levine, agarrar a mulher na frente das câmeras a torto e a direito e depois ir para a casa satisfeito. Ele deve ficar descansando até alguém fazer mais uma música onde o conceito encaixe um vídeo-clipe onde ele possa de novo "amassar" uma moça - ou seja, por estar preso a um contrato, ele tem que fazer outras coisas como gravar e fazer turnê, e isso deve ser um saco pra ele.


Enfim, depois desta análise-piada, vamos ao fato: "Misery", para variar, fala sobre mulher e tem mulher no vídeo-clipe. É o Maroon 5 explorando seu estilo musical de personalidade. Talvez peque um pouco por meio que entregar mais do mesmo, mas não deixa de ser interessante de qualquer maneira. A voz de Levine é bem lineada e adequada para a proposta. A produção de Robert John "Mutt" Lange - que já trabalhou com uma porrada de artistas, desde AC/DC, Def Leppard, Foreigner e The Cars até Shania Twain, Nickelback, Backstreet Boys e Celine Dion) - acompanhou de perto as raízes da banda, mantendo seu som característico.

Eles têm um Pop-Dance com pitadas de Funk (especialmente na guitarra rítmica de Adam) que realmente faz todo mundo se mexer - até mesmo aquele cara meio do contra vai pelo menos bater o pé no chão com o ritmo. O clima introspectivo de canções como "This Love" e "She Will Be Loved" foi meia que deixada de lado, como se pôde ver depois com "Makes Me Wonder" e agora com esta canção. O que é uma pena, pois era onde o Maroon 5 melhor conseguia traduzir suas mensagens. Mesmo não fazendo parte desta parte da banda, "Wake Up Call" continua sendo sua canção mais interessante.


É, foi bom mas também não foi. Vamos ver se Adam e banda conseguem melhorar no percurso, já que como Maroon 5, eles têm apenas 8 anos de estrada. Isso até Levine arranjar mais um pretexto para agarrar outra mulher em mais um vídeo-clipe...

quarta-feira, 17 de março de 2010

AMR - Pérolas do "Pop" 3: Bohemian Rhapsody

Com certeza esta é uma das mais famosas canções da história, de uma das mais famosas bandas da história. Conseguindo ser complexa, conceitual e ao mesmo tempo pop. Um tipo de música que sobreviveu ao tempo e continua sendo fascinante, mesmo após os vários anos passados da morte do vocalista e compositor, Freddie Mercury.

Canção produzida nos anos 70 por uma banda que foi mostrando sua força e criatividade com o passar do tempo e escrita por um dos maiores artistas do mundo. Fora o vídeo-clipe que é também um dos mais famosos da história. "Bohemian Rhapsody" de Freddie Mercury e o Queen.


Terceiro single mais vendido da história da Inglaterra, alcançou o topo das paradas por lá duas vezes, além de ser uma das maiores canções da história do rock

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Sobre a banda: O Queen foi formado em 1970 pelos membros Freddie Mercury (nascido Farrokh Bulsara, vocais, piano, teclado, violão, guitarra), Brian May (vocais, guitarra, violão, teclado), John Deacon (vocais, baixo, teclado) e Roger Taylor (vocais, bateria, guitarra). Apesar de banda ter tido muito de Glam Rock graças a maneira de Freddie atuar e se vestir em palco, a música do Queen é originalmente enraizada no que poderíamos chamar de Rock Clássico - ou um Hard Rock mesmo. Com o passar do tempo, a sonoridade da banda se tornou eclética, fundindo-se com o Funk. Com 14 álbuns de material original e 48 singles, venderam mais de 300 milhões de cópias de seus discos, sendo parte importante da história do rock e da música.

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Escrita por Mercury, "Bohemian Rhapsody" ou, como os membros da banda chamavam o projeto durante o desenvolvimento, "Freddie's Thing" seria um mix de estilos, que vai desde o estilo Acapella, passando pela balada simples de piano, Opera e por fim o Rock. Pelo apelido da canção, dá pra ver que os membros da banda estavam curiosos a respeito do que Freddie queria com algo tão complexo, afinal.

Como lado B do single, a canção escolhida foi "I'm in Love with My Car", escrita pelo baterista Roger Taylor. Aparentemente Taylor praticamente obrigou Freddie a colocar a canção como lado B do single por gostar muito dela - o que acabou causando algumas tensões no grupo. A maneira que ele usou para convencer Mercury foi um tanto diferente: se trancou em um armário e só saiu de lá quando o vocalista concordou com o pedido.


Freddie uniu o potencial vocal da banda - todos os membros da banda cantam, especialmente o baterista Roger Taylor, que possui um belo agudo e um alcance ótimo de notas - e as habilidades instrumentais de cada um, principalmente a sua própria no piano - habilidades em parte adquiridas nos anos em que Mercury estudou música na adolescência e que aliás, Freddie desdenhava um pouco, como comentou certa vez Brian May. A complexidade da peça composta no piano é impressionante. Chega perto de muita ópera composta para piano de grandes artistas do estilo. Além dos vocais trabalhados da banda, a guitarra potente e certeira de Brian May ajuda a dar o tom Rock que dá a assinatura da banda. A letra, um tanto confusa e dramática, foi uma maneira inteligente e genial de Mercury botar para fora todos os seus demônios em uma letra supostamente auto-biográfica.



A complexidade estrutural desta canção impedia a banda de realiza-la em sua plenitude em seus shows. A introdução Acapella era cortada, tendo em seu lugar a introdução da canção "Mustapha", do álbum Jazz (1978) para aí ser iniciada apartir da parte "Mama, just killed a man..." ou simplesmente sem esta introdução. Já no momento em que inicia a parte Opera (que representaria uma viagem ou inferno acertando contas diretamente com o "coisa ruim" ou simplesmente o intenso conflito interno), a parte correspondente do vídeo-clipe era rodada até a parte Rock chegar, onde a banda finalizava a canção.

O Queen talvez tenha feito algo próximo de "Bohemian Rhapsody" com "Innuendo", canção do último álbum (homônimo) lançado pela banda enquanto Mercury ainda estava vivo - porém já muito doente. Mudanças drásticas de tempo e mistura de estilos com letras profundas. Talvez no caso deste último álbum, a parte lírica esteja diretamente ligada ao turbilhão de pensamentos que Freddie tinha na cabeça devido a sua doença, a AIDS. O psicológico dele estava em um turbilhão só, ruindo.


A maneira de expressar a criatividade e toda a dedicação da banda pelo projeto o tornou único, sendo considerado o seu magnum opus. Chegou ao topo das paradas na Inglaterra em 1975 (época do lançamento) e em 1992 (lançada juntamente com a canção "These Are The Days Of Our Lives" do novo álbum, devido ao falecimento de Freddie e também pelo fato da canção estar na trilha sonora do filme Wayne's World, com Mike Myers).

O vídeo-clipe pode soar nada usual hoje em dia - obviamente pelas partes em "estúdio" e as vestimentas a la Glam Rock de Freddie - mas na época foi uma espécie de porta aberta entre a união de imagem e o som com o mesmo fim. Apartir daí, esta inovação foi um pouco mais tarde solidificada por Michael Jackson em 1979 (com o vídeo "Don't Stop 'Till You Get Enough").


A popularidade da banda que já era grande com suas canções - até aquele momento, músicas como "Killer Queen" e "Now I'm Here", para citar apenas duas - e com seus shows envolventes e agitados, explodia e multiplicava os caminhos de uma das bandas mais criativas da história.

E claro, a influência que Freddie tem até hoje na música é enorme - Katy Perry é fã confessa de Freddie e Stefani Germanotta, também fã, tirou seu nome artístico (Lady Gaga) da famosa canção "Radio Gaga". Ambas tem grande inspiração em Mercury, tanto em sua maneira de atuar em palco quanto em sua música.

O clássico vídeo da canção:

terça-feira, 7 de abril de 2009

AMR - Vem Andar Comigo (Jota Quest)

23/12/2010 - Seguindo a lógica de aperfeiçoamento (conceito) dos artigos AMR (Análise Musical Rápida), este artigo será substituído por outro dentro do atual contexto. Para ler o texto original, clique aqui.

Análise: Segundo single do álbum La Plata, do Jota Quest. Lançado em Dezembro de 2008, alcançou #14 no Hot 100 Brasil.


"Vem andar comigo, because you've got a friend" (essa eu tinha que manter huahauha)

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O Jota Quest é uma banda quase adulta. Digo isso porque os caras têm 17 anos de estrada - sendo assim, estão quase na maioridade. Depois de vários sucessos como "Encontrar Alguém", "Fácil" (realmente, um dos hits mais fáceis já surgidos nos ouvidos brasileiros), "Só Hoje" e "Amor Maior", a banda acabou conseguindo se destacar mais como uma banda romântica do que com o seu estilo mais Funk (cortesia do baixista Paulo Roberto, o PJ e o baterista Paulinho Fonseca).

Dito isso, devemos levar em conta que aquela levada Funk com um baixo bem atraente e dançante não está mais no lugar (pelo menos aqui neste artigo). O romantismo passa por aqui e pela carreira da banda e acaba fazendo uma estadia prolongada demais.


"Vem Andar Comigo" na verdade foi escrita por Rogério Flausino a mais de 10 anos. Durante todo este tempo os membros da banda não deram chance para esta canção. Depois de muitos anos, resolveram dar uma chance a canção. Aliás, o tempo foi tanto que este single já até foi cantado por outro artista - obviamente a fruta não caiu nada longe do pé, porque a regravação, de 2004, é de Wilson Sideral, o irmão de Rogério.

A canção é melosa demais, até para que curte ficar colando parecendo um pote de mel. Aqui você ouve um Jota Quest intimista quando o que você quer ouvir é justamente o contrário. E não posso deixar de dizer que eu já ouvi algo parecido em algum lugar...