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terça-feira, 19 de março de 2013

Quick - Capas Exóticas 23

Quando se fala da música portuguesa (sem referências ao fado, sim?), muita gente pode ser sua mente dominada por bandas como Moonspell ou Xutos & Pontapés. Ou não, simplesmente ninguém conhece nada que tenha vindo de Portugal no mercado fonográfico. Mas calma, não que os artistas de lá não tenham qualidade, simplesmente nós não somos inteirados do assunto. O máximo que conhecemos é a Nelly Furtado, que é descendente. Ah, o Steve Perry do Journey também tem seu pé na terrinha portuguesa. Enfim, se estes são os poucos referenciais do assunto que temos, imagina se existe a possibilidade de conhecermos Quim Barreiros...

Nome do single: "Recebi Um Convite"
Ano de Lançamento: 1975
Estilo: Música Pimba


Ao que entendi, Barreiros faz aquele tipo de música que utiliza muito duplo sentido, que é (ou já foi) tão popular aqui no Brasil. Tirando o sotaque e o clima fado, isso aqui combina muito com o Gauchesco que foi arrancado do trono no sul do país pelo Sertanejo Universitário. Eu sinceramente não sei o que é pior. Talvez o que vemos reproduzido na capa represente a qualidade da coisa toda. Já nem sei mais o que dizer...

domingo, 17 de junho de 2012

Quick - Capas Exóticas 16

O artista desta edição do Capas Exóticas é falecido desde 1975. Era um compositor sul-africano que fez moderado sucesso durante os anos 50 e 60, escrevendo canções para diversos filmes e chegou até mesmo a ganhar o prêmio Ivor Novello nada mais, nada menos que cinco vezes. Antes de ir para a vida artística, John Godfrey Owen Roberts, conhecido como Paddy Roberts, foi advogado e piloto na Segunda Guerra Mundial. Agora, você me pergunta: por que tanas informações a respeito do indivíduo? Simples.

É apenas para dizer que este aparentemente renomado artista produziu, em 1963, uma álbum com um título no mínimo peculiar - e para alguns cabeçudos pode ser algo até polêmico...

Nome do álbum: Songs for Gay Dogs
Ano de lançamento: 1963
Estilo: Boa pergunta (não encontrei nada do álbum)



A ideia é bem interessante. Como não consegui encontrar qualquer acetato que fosse do álbum, estou muito curioso para saber como seriam canções dedicadas a cães que gostam de "agasalhar o croquete". Se o pessoal (infelizmente) gosta de associar "I Will Survive" com veadagem*, e adoram ouvir "Y.M.C.A." e "Macho Man", imagina como seria a versão canina. Afinal de contas, "Who Let The Dogs Out"?

Cá entre nós: não teria combinado mais (porém confesso que mais óbvio) se fosse um poodle? Bem, a capa não é em cima lá tão exótica, apenas o tema. Divertido por si só, independente das músicas que não encontrei. Au au...

* preconceito contra veadagem, não homossexualidade ;)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quick - Capas Exóticas 15

Temos nesta edição mais uma capa com apelo sexual. Obviamente não tão explicita quanto a edição nº 12, mas chega perto. Aliás, a ousadia de usar algo tão cheio de pudor quanto o corpo para chamar a atenção e criar polêmica já não é mais algo novo, inovador ou empolgante (falando, claro, fora do ponto de vista sexual). Em resumo, podemos dizer que daqui a pouco vai ser mais escandaloso e inventivo colocar pessoas vestidas nas capas de projetos musicais - do mesmo jeito que não é nada usual ver a Valéria Valenssa vestida...

E a criativa banda, que se chama Boxer, resolveu se utilizar das curvas corpóreas para promover seu trabalho não é lá muito conhecido, mas vale pelo menos uma pequena olhadela (pela capa?).

Nome do álbum: Below the Belt
Ano de lançamento: 1975
Estilo: Rock



Para quem não comprou o álbum, o deslumbre não passo dos seios descobertos da moça, que aliás não era uma mera modelo desconhecida (ela se chama Stephanie Marrian, e além de modelo também era atriz e até se arriscou na música). Agora, para quem adquiriu o material, foi contemplado com um nu frontal completo, sem luvas de boxe ou qualquer outro acessório. A pergunta que vem em seguida é: who cares??

Tentei buscar algum material para averiguar a qualidade (musical, claro), mas infelizmente não encontrei vestígios. A única coisa que encontrei foram comentários de que a capa fez mais sucesso e chamou mais a atenção do que o próprio álbum - o que eu já desconfiava que fosse acontecer. A banda encerrou atividades após três álbuns devido a morte do tecladista e vocalista Mike Patto. Quanto a Stephanie, hoje é uma senhora de 63 anos que vive em Londres, nada mais...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quick - Capas Exóticas 9

Uma mulher com um canto de passarinho. Voz suave e aveludada que cativa o ouvinte. Esta com certeza é uma qualidade apreciável da artista desta edição do Capas Exóticas. Apareceu com seu hit de 1974, "Lovin' You", mostrando sua habilidade chamada "whistle register", que é o nível mais agudo da voz humana - artistas como Mariah Carey e até mesmo Christina Aguilera conseguem utilizar esta habilidade. Faleceu infelizmente de câncer de mama em 1979 aos 31 anos, mas deixou, além da voz, outro registro notável... Minnie Riperton!

Nome do álbum: Adventures in Paradise
Ano de lançamento: 1975
Estilo: Soul


Minnie está sentada ao lado de um leão em uma poltrona. Bem, isso é um tanto quanto exótico, verdade. Mas o que torna a coisa ainda mais exótica é o fato deste leão não ser de pelúcia, montagem ou coisa do tipo. De fato o felino esteve ali com Riperton. Se você ficou impressionado, precisa só ver como Sammy Davis Jr ficou quando viu o processo criativo da capa do álbum:

Se for muito curioso, pode adiantar até 1:00 do vídeo

É... Minnie quase foi devorada por um leão! E isso com certeza justifica a expressão atônita do showman Sammy Davis Jr. Considerando a voz de passarinho de Minnie, podemos fazer a perfeita analogia de Sylvester e Tweety - Piu-Piu e Frajola. A diferença aqui é que o "Frajola" é muito mais voraz na hora de tentar se refestelar com o alimento hauhauahuaha...

Para quem ainda não conhece a voz de Minnie, aqui vai o melhor exemplar possível, seu maior sucesso, "Lovin' You":

quarta-feira, 17 de março de 2010

AMR - Pérolas do "Pop" 3: Bohemian Rhapsody

Com certeza esta é uma das mais famosas canções da história, de uma das mais famosas bandas da história. Conseguindo ser complexa, conceitual e ao mesmo tempo pop. Um tipo de música que sobreviveu ao tempo e continua sendo fascinante, mesmo após os vários anos passados da morte do vocalista e compositor, Freddie Mercury.

Canção produzida nos anos 70 por uma banda que foi mostrando sua força e criatividade com o passar do tempo e escrita por um dos maiores artistas do mundo. Fora o vídeo-clipe que é também um dos mais famosos da história. "Bohemian Rhapsody" de Freddie Mercury e o Queen.


Terceiro single mais vendido da história da Inglaterra, alcançou o topo das paradas por lá duas vezes, além de ser uma das maiores canções da história do rock

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Sobre a banda: O Queen foi formado em 1970 pelos membros Freddie Mercury (nascido Farrokh Bulsara, vocais, piano, teclado, violão, guitarra), Brian May (vocais, guitarra, violão, teclado), John Deacon (vocais, baixo, teclado) e Roger Taylor (vocais, bateria, guitarra). Apesar de banda ter tido muito de Glam Rock graças a maneira de Freddie atuar e se vestir em palco, a música do Queen é originalmente enraizada no que poderíamos chamar de Rock Clássico - ou um Hard Rock mesmo. Com o passar do tempo, a sonoridade da banda se tornou eclética, fundindo-se com o Funk. Com 14 álbuns de material original e 48 singles, venderam mais de 300 milhões de cópias de seus discos, sendo parte importante da história do rock e da música.

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Escrita por Mercury, "Bohemian Rhapsody" ou, como os membros da banda chamavam o projeto durante o desenvolvimento, "Freddie's Thing" seria um mix de estilos, que vai desde o estilo Acapella, passando pela balada simples de piano, Opera e por fim o Rock. Pelo apelido da canção, dá pra ver que os membros da banda estavam curiosos a respeito do que Freddie queria com algo tão complexo, afinal.

Como lado B do single, a canção escolhida foi "I'm in Love with My Car", escrita pelo baterista Roger Taylor. Aparentemente Taylor praticamente obrigou Freddie a colocar a canção como lado B do single por gostar muito dela - o que acabou causando algumas tensões no grupo. A maneira que ele usou para convencer Mercury foi um tanto diferente: se trancou em um armário e só saiu de lá quando o vocalista concordou com o pedido.


Freddie uniu o potencial vocal da banda - todos os membros da banda cantam, especialmente o baterista Roger Taylor, que possui um belo agudo e um alcance ótimo de notas - e as habilidades instrumentais de cada um, principalmente a sua própria no piano - habilidades em parte adquiridas nos anos em que Mercury estudou música na adolescência e que aliás, Freddie desdenhava um pouco, como comentou certa vez Brian May. A complexidade da peça composta no piano é impressionante. Chega perto de muita ópera composta para piano de grandes artistas do estilo. Além dos vocais trabalhados da banda, a guitarra potente e certeira de Brian May ajuda a dar o tom Rock que dá a assinatura da banda. A letra, um tanto confusa e dramática, foi uma maneira inteligente e genial de Mercury botar para fora todos os seus demônios em uma letra supostamente auto-biográfica.



A complexidade estrutural desta canção impedia a banda de realiza-la em sua plenitude em seus shows. A introdução Acapella era cortada, tendo em seu lugar a introdução da canção "Mustapha", do álbum Jazz (1978) para aí ser iniciada apartir da parte "Mama, just killed a man..." ou simplesmente sem esta introdução. Já no momento em que inicia a parte Opera (que representaria uma viagem ou inferno acertando contas diretamente com o "coisa ruim" ou simplesmente o intenso conflito interno), a parte correspondente do vídeo-clipe era rodada até a parte Rock chegar, onde a banda finalizava a canção.

O Queen talvez tenha feito algo próximo de "Bohemian Rhapsody" com "Innuendo", canção do último álbum (homônimo) lançado pela banda enquanto Mercury ainda estava vivo - porém já muito doente. Mudanças drásticas de tempo e mistura de estilos com letras profundas. Talvez no caso deste último álbum, a parte lírica esteja diretamente ligada ao turbilhão de pensamentos que Freddie tinha na cabeça devido a sua doença, a AIDS. O psicológico dele estava em um turbilhão só, ruindo.


A maneira de expressar a criatividade e toda a dedicação da banda pelo projeto o tornou único, sendo considerado o seu magnum opus. Chegou ao topo das paradas na Inglaterra em 1975 (época do lançamento) e em 1992 (lançada juntamente com a canção "These Are The Days Of Our Lives" do novo álbum, devido ao falecimento de Freddie e também pelo fato da canção estar na trilha sonora do filme Wayne's World, com Mike Myers).

O vídeo-clipe pode soar nada usual hoje em dia - obviamente pelas partes em "estúdio" e as vestimentas a la Glam Rock de Freddie - mas na época foi uma espécie de porta aberta entre a união de imagem e o som com o mesmo fim. Apartir daí, esta inovação foi um pouco mais tarde solidificada por Michael Jackson em 1979 (com o vídeo "Don't Stop 'Till You Get Enough").


A popularidade da banda que já era grande com suas canções - até aquele momento, músicas como "Killer Queen" e "Now I'm Here", para citar apenas duas - e com seus shows envolventes e agitados, explodia e multiplicava os caminhos de uma das bandas mais criativas da história.

E claro, a influência que Freddie tem até hoje na música é enorme - Katy Perry é fã confessa de Freddie e Stefani Germanotta, também fã, tirou seu nome artístico (Lady Gaga) da famosa canção "Radio Gaga". Ambas tem grande inspiração em Mercury, tanto em sua maneira de atuar em palco quanto em sua música.

O clássico vídeo da canção:

domingo, 15 de novembro de 2009

AMR - 70’s Jukebox 2

Artista: Neil Sedaka (13/03/1939)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop
Hits: "Oh! Carol", "Calendar Girl", "Breaking Up is Hard to Do", "Laughter in The Rain", "Bad Blood"
Hit da Jukebox: "Laughter in The Rain" (1975, #1US)



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Vamos fazer um brevíssimo resumo a respeito dele...

Nascido no Brooklyn, em 1939, Neil Sedaka é um notório compositor, pianista e cantor. Demonstrando uma pré-disposição musical acima da média na época da escola, foi indicado por uma professora a tomar aulas de piano e, futuramente, conseguiu uma vaga na conceituada Juilliard School of Music. 


Quando tinha 13 anos, conheceu o compositor Howard Greenfield (na época com 16 anos). Ambos fizeram parte de um grupo de legendários compositores que trabalharam no Brill Building, um prédio famoso por sua história musical, com escritórios e estúdios musicais onde vários artistas famosos já trabalharam.




A partir daí, Neil tornou-se um artista Pop, compondo também para outros artistas. Com mais de 50 anos de carreira, já produziu mais de 50 álbuns e vários singles de sucesso. O primeiro single a recebeu destaque vem de 1958 e chama-se "The Diary". Não muito depois, no ano seguinte, um de seus trabalhos mais conhecidos: "Oh! Carol". Nos anos 60, Neil teve trabalhos como "Calendar Girl", "Little Devil" e "Happy Birthday Sweet Sixteen" em destaque. Mas o que mais cativou o público da época foi a grande "Breaking Up Is Hard to Do".

Depois de um bom tempo, Neil voltou com força nos anos 70 com duas canções: "Laughter in the Rain" e "Bad Blood" (com participação não-creditada de Elton John). "Laughter in the Rain" é uma canção bastante otimista, com um toque de piano bem trabalhado, marca registrada de Sedaka. Clima alegre, letra bonita falando sobre amor e a voz suave de Sedaka. É citada por ele como uma de suas composições favoritas. A canção foi escrita pelo Sekada e por Phil Cody (?).