domingo, 8 de março de 2009

AMR - A volta, Céline e Alanis

Olá, 5 pessoas que lerão o post!
Só pra constar : eu tenho um outro blog chamado Crackolândia, que eu vou mudar de nome daqui a alguns segundos…mas daí eu entrei lá e pensei : tem uns posts que eu não gostaria de recordar, a foto-cabeçalho parece meio preconceituosa ( e acho que só uma pessoa ia entender), tô com preguiça de mudar, e…etc e tal. Hoje eu vou dar uma de crítica e falar de dois CD’s que eu escutei :


A New Day Has Come (Céline Dion)*

*pior que tem acento mesmo, mas americanos não o utilizam*




Tem um retângulinho branco ali embaixo, onde se lê : “will NOT play on PC/MAC”. Quanta ironia.


À primeira vista, parecia que eu estava ouvindo a Cher cantando, mas sem o Auto-Tune. Demorou umas 3 músicas pra minha impressão mudar, e não foi pra melhor; me deparo com pop misturado com R’nB, resultando em algo do tipo Britney Spears/Spice Girls, só que com uma potência de piano, não de tecladinho de animais da fazenda. E a mistureba é bem justificada : tem 19 produtores – e o álbum tem só 17 músicas! Os caras : “Ah, é minha vez no winning eleven, segura o botão aí pra mim”. Haha…nem deu, enfim.
Sinceramente eu acho uma pena, (e antes que alguém ria da minha cara, sim meu gosto musical é meio exótico) porque a Céline tem uma voz do cascalho, e devia cantar canções que fizessem jus à mesma. Mas parece que não é assim. Eu ainda vou escrever um artigo sobre a Cêcê; andei escutando vários CD’s pra “aumentar” meu vocabulário musical *
aiq fresca nojenta* e anotei várias coisas aqui, pra quando fosse postar no blog novamente.

Jagged Little Pill

(Aléni Morissette, como diz o Faustão)




Eu não sei que parte do álbum é mais psicodélica/legal : a capa, a contra capa, a Alanis, a sua voz de cabrita, as músicas…mas o importante é dizer: é um belo CD. Que na verdade não é o primeiro; a canadense já havia lançado dois trabalhos anteriormente, mas somente no país de origem. Dizem que, com a morte de Kurt Cobain, foi criado um “vácuo” musical e as gravadoras saíram em busca do próximo “hit”. Jagged Little Pill talvez tenha sido exatamente o resultado de estar no lugar certo na hora certa. O CD é o 16° mais vendido da história; isso significa aproximadamente 30 milhões de cópias até agora.
As canções deste álbum são todas autobiográficas, e com isso você consegue algo que não conseguiria com qualquer ghostwriter por aí : autenticidade. As letras não são como a maioria das canções-chiclete que você encontra, apesar de o album ser Pop/Rock e bem viciante. Não é Barney – “I love you, you love me, we’re a happy family”. São mais algo do tipo : “I love you but you’re cheating on me you son of aaaa bitch!!”
/Lily Allen mode off. É o tipo de canção que oferece mais que uma melodia agradável; é um pedaço de vida lá no meio. Eu recomendaria esse pra você, o da ~*Céliniii*~ não.
Bom, é isso aí. Por incrível que pareça, eu demorei 3 horas pra escrever essa merdinha (parando pra jantar e etc). Acho que tô meio enferrujada.

Bjos de luz e compreensão