quarta-feira, 7 de março de 2012

AMR - Person of Interest (Rebecca Black)

Análise: Single da cantora norte-americana Rebecca Black. Lançado no dia 15 de Novembro de 2011.



Person tá ali. Agora, interest?

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E quem diria que Rebecca Black, uma das celebridades mais negativadas no vídeos do Youtube depois do Justin Bieber, conseguiria manter-se na ativa após a chuva de críticas que lhe são dirigidas desde de a infame "Friday"? Se você não conhece este clássico, possivelmente deve estar acessando a internet desde semana passada. Ela é uma espécie de Luiza do Canadá: ambas acabaram surgindo de uma piada involuntária e só só continuam em evidência pelo fato de existir muitas pessoas que não levam a maioria das coisas a sério.

Mas é obvio que após os mais de 200 milhões de acessos não deixariam a carreira da moça ser apenas um "15 minutos de fama" qualquer. Qualquer coisa que consiga mobilizar tal massa (que, em partes, pode ser considerada ignara) pode certamente render algo mais. Tanto isto é certo que, após "Friday", tivemos outros projetos, como "My Moment" e "Person of Interest". Porém, a impressão que tenho é que eles, compreensivelmente, não estão lá tão seguros a ponto de todos este singles serem a parte de um álbum - pelo menos ainda não há um álbum inteiro com canções de Rebecca.



Em comparação à canção "Friday", temos uma Rebecca mais contida, e isso é, obviamente, porque sua capacidade vocal não está (ou ainda não está) em condições para tanto. Nem parece a Rebecca Black - se isso tocasse em alguma rádio teen por aí, poucos reconheceriam Black (a não ser aqueles que, por algum motivo, ficaram fissurados o suficiente no primeiro single dela para conseguir memorizar a voz dela). Fora que é o Pop básico e inofensivo ao nível de um Justin Bieber da vida. Felizmente não é tão pretensioso e devasso como Britney Spears, até porque os 14 anos da moça não lhe permitem.

Se você é fã de Selena Gomez, Miley Cyrus e similares azar o seu. Huahuahauaha... digo, talvez o rumo que esteja sendo sedimentado para ela possa lhe interessar. Obviamente não é nada grandioso, glamouroso e, a princípio, interessante. E analisando friamente a qualidade e nível musical geral, faço-me mais um vez repetitivo dizendo: é muito melhor do que ouvir por aí "ai se eu te pego"...

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