domingo, 30 de junho de 2013

AMR - Whistle (Flo Rida)

Análise: Terceiro single do álbum Wild Ones, do Flo Rida. Lançado em Abril de 2012, alcançou #1US e #2UK.


Se fosse apenas assovios, seria mais agradável...

——————————————

Para mim o Flo Rida é mais um caso de sucesso inusitado e injustificado. Rida faz parte de um grande saco, misturado meramente com toda aquele conteúdo homogêneo. Traduzindo: todos farinha do mesmo saco. Flo Rida é um dos designados do momento, da mesma forma que Eminem e Snopp Dogg foram em suas épocas — hoje eles são estão em, digamos, cargos eméritos do Rap no mundo da música.

De qualquer forma, ele acabou por se consolidar, juntamente com outros como Lil Wayne e T-Pain. Eles estão lá e não há muito o que fazer senão esperar que entrem em decadência ou ganhem seus cargos eméritos para bater cartão uma vez ou outra. Neste ínterim, vamos ouvindo o que eles produzem para tentar achar algo bom. Bom?


O single "Whistle" é um projeto bem mais Pop do que os raps que ele normalmente faz. Aqui ele saiu daquele clima meio underground que o Rap encobre as canções. E honestamente, apesar do rap, a canção não é ruim. Interessante ser lançada uma versão instrumental. DJ Frank E ajudou na produção, sendo ele também um dos responsáveis por "Right Round". Porém, como ele é rapper, tinha que ter alguma coisa: a letra da música tem várias referências ao sexo oral. Assoviou, blowjow, sacaram?

Não tenho grandes esperanças destes nichos. Na verdade, o ideal mesmo seria viver dos discos de vinil e fitas K7. Quem sabe um dia algo que valha realmente a pena salte por sobre o som dos toca discos e nos faça se mexer como acostumava ocorrer?

sábado, 29 de junho de 2013

Quick - História da Tuba


"Hoje, eu inventei um instrumento como piada — Joseph Tuba"

"A nota pegou fogo. Ele morreu. Ninguém captou."

sexta-feira, 28 de junho de 2013

AMR - Coincidências 11

Uma das principais características que definem uma canção Rock é o peso de suas guitarras. Isso não é uma regra; nem todas as composições do Rock utilizam o artifício de preencher boa parte do ouvido com uma pesada barreira de som com a guitarra. Mas os exemplos são muitos. Dentro disso, muitas canções acabam muito parecidas — seja porque utilizam o a mesma nota no mesmo tempo, seja por meramente usar a tática de usar a guitarra rítmica o tempo todo.
Bati o ouvido em três canções específicas que utilizaram tal artifício e acabaram por se assemelhar. Obviamente, as três bandas tem o Rock como estilo em suas composições, com algumas variações. Porém, nos casos em questão, são especificamente Rock Alternativo. Seguem elas:

Coldplay




A mais antiga das três bandas. Fundada em 1996, tem como frontman o músico Chris Martin. O single "Yellow" foi o o terceiro da carreira. Lançado no ano 2000, alcançou quarta colocação nas paradas do Reino Unido, sendo o primeiro grande sucesso da banda.



Simple Plan




Iniciaram as atividades em 1999, com o vocalista Pierre Bouvier à frente do grupo. Ficaram mais conhecidos quando a moda Emo estourou em meados da década de 2000. "Perfect" foi o quarto single da carreira, alcançando a quinta posição nas paradas canadenses, sendo seu segundo sucesso por lá.



Dashboard Confessional




Também iniciaram a carreira em 1999, porém já não estão mais na ativa, tendo desbandado em 2012. O multi-instrumentista e compositor Chris Carrabba estava a frente da banda. "Vindicated" foi o quinto single da carreira e apesar de não ter disputado posições nas paradas principais, fez parte da trilha sonora do filme Homem-Aranha 2. 



A impressão é que uma inspirou a outra, mas no fundo dá para perceber que a linha genérica da guitarra rítmica é explorada à exaustão. Existem os mais diversos exemplos — praticamente quase todo o mundo do Rock de uns anos para cá. Bandas como o Fall Out Boy são recorrentes neste recurso.

Tudo então vai depender do resto, do que a banda pode fazer por cima disto. Das três bandas citadas, o mérito é do Coldplay. Não por ser a banda mais antiga das três citadas, mas por ter criado o melhor possível em seu trabalho.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (27/06/2013)

"Pete Doherty planeja vender bitucas de cigarro fumadas por Amy Winehouse e Kate Moss"


Ou seja: a música pra esse cara não tá dando dinheiro. Óbvio.

"Kanye West: 'Eu sou o astro do rock vivo número um'"


Acho que ele tem o conceito de Rock muito diferente do mundo... ou da galáxia.

"Justin Bieber realiza sonho de menina com Síndrome de Down"


Finalmente esse moleque fez alguma coisa que preste. Mesmo a menina não sabendo o mal gosto que tem...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 14

Artista: Janet Jackson (16/05/1966)
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: Diversos
Hit da Jukebox: "All For You" (2001, #1US - #3UK)



——————————————

Procuro resenhar aqui na Jukebox apenas artistas menos conhecidos, com menos prestígio. Porém, acabou abrindo exceções para alguns outros artistas fora destas condições. Desta vezes, escolhi um single da Janet Jackson, que é bem famosa, mas tem em seu espólio muitas coisas boas.

A carreira de Janet começou bem morna em meados dos anos 80. Nesta década, ela se destacou por participar de séries de tv, mas não deixou a música de lado por isso. No homônimo de 1982 (ano do lançamento do famigerado Thriller, de seu irmão mais famoso, Michael) Janet teve o auxílio de muitos produtores e cinco singles lançados. Porém o efeito foi fraquíssimo. Já em 1984 (ano de lançamento do álbum Victory, de seus irmãos The Jacksons), ela veio com Dream Street, que teve dentre seus produtores seu irmão Marlon Jackson e Giorgio Moroder. No primeiro single, "Don't Stand Another Chance", Michael Jackson contribuiu com vocais de fundo. Mas o resultado não foi tão diferente do anterior.

Dois anos depois, em 1986 (um ano antes do lançamento de Bad, do Michael), ela comete Control. Seu primeiro grande sucesso que a consolidou, tirando-lhe o rótulo de "irmã do famoso". Os produtores Jimmy Jam e Terry Lewis foram decisivos para o sucesso da nova empreitada (a dupla chegou a trabalhar com Michael nos anos 90).  A partir deste ponto Janet lançou vários singles e álbuns bem sucedidos — inclusive uma parceria com seu irmão em "Scream".


No álbum All For You, de 2001, o segundo single homônimo contou com samples da excelente "The Glow of Love", do grupo Change, que tinha como vocalista o falecido Luther Vandross. O que Janet, Jam e Lewis fizeram com este sample é algo que pouco acontece: honrar o trabalho no qual foi baseado, construindo por cima uma grande canção. "All For You" mantem o ritmo gostoso e se consolida-se como um bom single — apesar dos vocais de Janet não serem os mais espetaculares.

O single seguinte, "Someone to Call My Lover", também trabalha com samples, no caso com "Ventura Highway" da banda America. Porém o resultado obtido em "All For You" é bem superior.

Nos altos e baixos, dá pra dizer que Janet conseguiu se dissociar de seus irmãos e construir uma carreira sólida no meio da família Jackson, perdendo apenas para Michael em sucesso e popularidade. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Quick - 4 Anos Sem Michael Jackson


Passou rápido... 4 anos da morte de um dos maiores artistas que o mundo já viu. Vida Longa ao Rei!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quick - Justin Biba


De fato... Biba! Huahauhauhaua...

domingo, 23 de junho de 2013

AMR - Part of Me (Katy Perry)

Análise: Sétimo single do álbum Teenage Dream, da Katy Perry. Lançado em Fevereiro de 2012, alcançou #1US e #1UK.


Hum... qual parte?

——————————————

Katy Perry está chegando na condição de se chamar de maior musa Pop da atualidade. Não que seu repertório seja perfeito, mas de qualquer forma é agradável e caiu no gosto do povo. Seu último álbum, o Teenage Dream, gerou sete singles, sendo que seis deles foram para o topo das paradas. Feito realmente considerável para aquela garota que "beijou outra garota e gostou". Katy declarou certa vez que queria provar que o sucesso obtido com seu álbum de estreia, One of the Boys (2008), não foi mera sorte. E de fato ela provou.

Dá para reparar no capricho e cuidado que a produção de Teenage Dream teve. A produção do álbum envolveu uma enxurrada de gente, um balaio de gatos onde os mais conhecidos são o StarGate e Dr. Luke. Nada de Timbaland, Rick Rubin ou qualquer outro produtor manjado. Houve um esforço coletivo que gerou resultado positivo e satisfatório, numa escolha acertada deste pessoal. Agora vai lá ouvir o que o Timbaland anda fazendo pra você ver que decepção é o atual trabalho daquele que se intitulava "o melhor produtor"...


Dr. Luke foi um dos responsáveis por "Part of Me", último single a chegar no topo das paradas norte-americanas. Apesar de ser inferior aos sucessos "California Gurls" e "Last Friday Night (T.G.I.F.)", o single em questão segura a coesão sobre a qual o álbum foi construído. Aliás, ele foi lançado na re-edição do álbum, tendo sido removido a primeira edição por Katy achar que não encaixava com as outras canções. Ledo engano, como ela pode perceber no final das contas.

Katy está com uma boa média de boas canções por álbum, e esperamos que continue e assim por um bom tempo. Lily Allen pensou em desistir da carreira, mas agora aparentemente pretende voltar; Lady Gaga está perdendo o fôlego; Madonna já praticamente está sem ar. Quem sabe a Senhorita Perry não consiga sustentar um pouco do fardo Pop em suas costas.

sábado, 22 de junho de 2013

Quick - Estrelas da Música Ontem e Hoje

Clique para ampliar!

Direto do site Caixa Pretta.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

AMR - What About Us (The Saturdays)

Análise: Single do EP Chasing the Saturdays, do grupo The Saturdays. Lançado em Dezembro de 2012, alcançou #1UK.



É... dão um caldo...

——————————————

A Inglaterra tem uma propensão incrível a gostar de grupelhos vocais. Westlife, Five, Spice Girls, Girls Aloud e mais uma infinidade que não vale apena citar são sucesso garantido entre os súditos da rainha. No final dos anos 90 em diante, este estilo musical dominou as paradas. Hoje em dia não é tão forte, mas ainda existem representantes dos movimentos.

E um destes representantes é o grupo The Saturdays. Criado em 2007, tem integrantes que com idades que variam dos 23 anos até os 31 e apenas dois dos quinze singles lançados no Reino Unido não foram top 10 nas paradas. Certamente é o tipo de coisa que deixa Liam Gallagher e seu Beady Eye tão furiosos...


E após seis anos de existência, elas finalmente alcançaram o topo com o single "What About Us". Uma canção puxada para o Electropop, porém com uso abusivo do artifício do de quem não sabe cantar: o Auto-tune. De qualquer forma, é uma canção interessante. Especialmente para quem gosta deste tipo de som.

Não são o futuro da música nem vão melhorar nada no combalido mercado atual. Mas dá pra se divertir. Mas devo lembrar que só vai funcionar para iniciados e simpatizantes. Caso contrário, volte para o Rock, ou o Blues, Jazz, Frevo, e até o odioso Sertanejo Universitário. Cada um é cada um...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (20/06/2013)

"Liam Gallagher xinga Robbie Williams"


Aparece que o ex-Oasis ficou puto por não ter mais do que 1500 pessoas em seu show, enquanto Williams tinha 60 mil.

Não preciso nem fazer piada...

"Robbie Williams diz que comprará drogas para filha quando ela crescer"


Ele já está para comprar todos os discos do Take That e da carreira solo dele para presenteá-la!

"Kanye West lança música sobre Kim Kardashian"


Não vai fazer muita diferença. Rapper fazendo música sobre bundas. Qual a diferença afinal?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quick - Capas Exóticas 29

Eu me lembro do sucesso que foi o filme The Mask (O Máskara) de 1994. Um dos grandes sucessos do Jim Carey. O filme acabou gerando um desenho animado também, que fazia uma extensão do filme, com mais vilões, novas histórias e etc. Neste desenho, dois vilões foram criados a partir de radiação. O Gosmento e o Cara-de-Peixe. Dois nerds que acabaram ganhando "poderes". O Gosmento era uma massa de gosma gigante, o que realmente podemos considerar como algum tipo de poder. Enquanto o Cara-de-Peixe virou um peixe gigante e fedido. Tudo isso para dizer que eu descobri que o inimigo mal cheiroso do Máskara lançou um álbum! Captain Beefheart...

Nome do álbum: Trout Mask Replica
Ano de lançamento: 1969
Estilo: Rock Psicodélico, Blues Rock


Você consegue pensar em algo mais inventivo (e bizarro) que isso? Talvez só o Máskara mesmo...


terça-feira, 18 de junho de 2013

Sebo - #ChangeBrazil


segunda-feira, 17 de junho de 2013

AMR - Can't Hold Us (Macklemore)

Análise: Terceiro single do álbum The Heist, do Macklemore. Lançado em 16 de Outubro de 2011.



E quem quer?

——————————————

E o rapper com cara de vilão dos filmes do 007 continua suas aventuras pelos charts da Billboard. Depois de um single muito bem sucedido e divertido ter ficado um mês e meio em primeiro lugar, ele conseguiu o prodígio de erguer das profundezas de 2011 o single "Can't Hold Us". É, a força de "Thrift Shop" é mesmo imensa!

A temática do "novo" single é bem diferente do single que lançou o rapaz ao estrelato. Um clima mais sério, uma produção mais centrada. Diria até mesmo contagiante, sem aquela irritação que alguns como Ludacris consegue incutir no ouvinte. Se no trabalho anterior poderíamos ter uma certa comparação com os momentos engraçadinhos do Eminem (nem tanto, claro), aqui temos algo que pode se assemelhar ao single "I'm Not Afraid", também do Eminem.


Apesar de estar começando a aparecer agora, ainda consigo enxergar melhores méritos musicais nele do que no Eminem, por exemplo. Talvez este álbum seja o magnum opus, com toda a inspiração possível que Macklemore pôde juntar. Enquanto Eminem já deixou para trás o que de melhor poderia ter feito faz tempo. Uma renovação no combalido e saturado mercado do Rap é algo bom e necessário.

Se você é fã do Eminem, não fique bravo. Acredito que as chances de você gostar do trabalho de Macklemore são grandes. A distinção não é lá tão grande. Até mesmo as semelhanças físicas (embora poucas) são notáveis.

Obs: Pensando bem, ele não lembra um vilão da série 007. Ele lembra uma lésbica...

domingo, 16 de junho de 2013

Quick - Polka Medley! 4

O álbum Even Worse (1988) não teve nenhum medley, sabe-se lá por qual motivo. Porém, a trilha sonora do filme UHF (1989), do próprio Weird, conteve um medley distinto. O "The Hot Rocks Polka" junta uma coletânea de música da banda de Rock The Rolling Stones.


"It's Only Rock 'n' Roll (But I Like It)"
"Brown Sugar"
"You Can't Always Get What You Want"
"Honky Tonk Women"
"Under My Thumb" 
"Ruby Tuesday"
"Miss You"
"Sympathy for the Devil"
"Get off of My Cloud"
"Shattered"
"Let's Spend the Night Together"
"(I Can't Get No) Satisfaction"
"Ear Booker Polka" by "Weird Al" Yankovic

sábado, 15 de junho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 13

Artista: Kid Rock (17/01/1971)
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: "Only God Knows Why", "Picture", "All Summer Long"
Hit da Jukebox: "Picture" (2002, #4US)


——————————————

Kid Rock é conhecido por fazer uma porrada coisas. Uma delas é ter se envolvido em confusão com o Tommy Lee (Mötley Crüe). Os dois aliás, foram casados com a atriz Pamela Anderson. Mas o que eu quis dizer com fazer uma porrada de coisas é que o cara vai do Country até o Rap Metal (??). E embora eu não goste de Country, tenho que admitir que ele pisou no estilo com solado suave.

Em 2002, Rock chamou Sheryl Crow para gravar "Picture", canção que ele escreveu com Crow e produziu. Porém, por problemas com gravadoras e todas aquelas coisas que tanto prejudicam os trabalhos dos artistas, a versão de Crow não pôde ser lançada como single. Na versão lançada, a cantora Allison Moorer tomou os vocais ao lado de Kid Rock.


A coisa ficou tão confusa que o single chegou a ser divulgado como "Sheryl Crow ou Allison Moorer". De qualquer maneira, a coisa toda funcionou, alcançando #4US. E sendo também um belo exemplar do Country, bem produzido e bem interpretado. Até hoje Kid Rock não conseguiu fazer nada tão bem sucedido quanto esta canção. E se analisarmos mais adiante, Sheryl Crow também não conseguir ir mais longe. Mas de qualquer forma, uma linda canção.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (14/06/2013)

"Psy afirma ainda não ter recebido lucros por 'Gangnam Style'"



Ele ia pegar, mas aí apareceu um Harlem Shake e não deu.

"Homem é preso por ouvir Pink Floyd em alto volume"


Bem, acho que quem fez isso não conhece ônibus no Brasil...

"Funkeiro publica foto com fuzil e é indiciado por apologia ao crime e porte ilegal de armas"


Funkeiro... esperavam o que? Inteligência?

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quick - 100 Riffs (uma breve história do Rock and Roll)

Conheça um pouco do Rock com este vídeo (na descrição dele no site Vimeo, está a lista de canções):

100 Riffs (A Brief History of Rock N' Roll) from Chicago Music Exchange on Vimeo.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

AMR - Blurred Lines (Robin Thicke)

Análise: Primeiro single do álbum Blurred Lines, de Robin Thicke. Lançado em Março de 2013, alcançou #1US e #1UK.


Blurred Song, se é que me entendem...

——————————————

O Brasil tem um tipo muito grande e abrangente de atraso no que se refere às novidades do mundo. Obviamente na música não seria diferente. Muita coisa que lá fora fez sucesso e apaziguou, aqui é começar a ser visto como a canção do momento. É mais do que evidente que não me refiro ao cantor Robin Thicke. Temos também o caso de artistas mais regionais não serem conhecidos amplamente em outras partes do mundo por motivos óbvios. E é aí que se encaixa Thicke.

Ele escreve para outros artistas (Christina Aguilera, só pra citar um) e também faz participações e tem uma carreira solo regular (regular no sentido de se manter, não de ter efetivo sucesso). Nada muito suficiente para que ele seja conhecido pelo público tupiniquim. Porém, eu preciso enfatizar que se depender do que temos no single "Blurred Lines", as coisas podem perfeitamente se manter assim. Thicke não tem qualquer interesse que justifique uma consolidação em solo nacional (da mesma maneira que gente como o Akon não tinha, e agora vemos onde deu).


A atuação de Robin neste single não é solitária e acredito que os motivos sejam bem claros. O peso que os nomes de Pharrell e T.I. têm com certeza impulsionaram a coisa toda. E lá vão eles, mais uma vez, por intermédio de terceiros, parar no topo das paradas. A produção ficou a cargo do Pharrell, que apesar de não ser ruim, não é nada inventiva, soando como algo que você já ouviu antes (e eu não quero dizer que ouvi algo assim no single "Give It 2 Me" da Madonna, que teve participação dele na produção, lógico que não!). O que temos no vocais são os rappers fazendo o sempre fazem (T.I. em uma atuação apagada e Pharrell usando seu irritante falsetto — como se sua voz em timbre normal fosse suportável) e Thicke cantando, meramente. Nada disso é o bastante para justificar um chart topper.

Não é por nada, mas a presença do Pharrell já me fez não esperar por grande coisa. E eu estava certo. Agora vamos esperar pra ouvir o que o Robin Thicke tem para nos mostrar de seu novo álbum. Honestamente, não estou empolgado. Este topo simultâneo nas paradas foi um dos mais sem atrativos dos últimos tempos...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Quick - Human Jukebox 90's Megamix 2

Desta vez, o Human Jukebox Benny, da banda Axis of Awesome, faz uma outra versão do Megamix dos anos 90, desta vez cantando e tocando em um teclado. Muito bom!



segunda-feira, 10 de junho de 2013

AMR - Skyfall (Adele)

Análise: Single saído da trilha sonora do filme Skyfall. Lançado em Outubro de 2012, alcançou #8US e #2UK.


O céu é o limite?

——————————————

A britânica Adele ganhou mesmo o mundo com seu álbum 21. E depois dele, várias canções do primeiro álbum, 19, saíram do restrito campo de conhecimento inglês para o mundo — no típico caso de um produto alavancar e destacar o anterior, sendo muito justo neste caso. De "Chasing Pavements" até "Rumour Has It", tudo mundo passou a conhecer os vários trabalhos dela.

Muita gente com certeza se encheu de ouvir algumas, por terem sido tocadas ostensivamente. Mas de qualquer forma, isso não limitou Adele, de forma que ela chegou até mesmo a ser convidada a cantar a canção de tema do último filme do agente 007. Os últimos convidados, para quem não lembra, foram Madonna, Chris Cornell e Jack White &  Alicia Keys (o que mostra que o gosto por interpretes dos temas deu uma bela oscilada).


E devo dizer que, artisticamente falando, a canção escrita por Paul Epworth e Adele e interpretada por ela é a melhor. A profundidade, o clima, o cuidado e o rebusco são realmente notáveis. A produção de Epworth (que trabalhou no álbum 21) foi bem acertada. Sem falar nos vocais, que obviamente dispensam comentários. Mas, claro que pe um canção para iniciados. Que não gosta da Adele ou do estilo vai ficar totalmente deslocado aqui.

Em geral, as canções feitas para os filmes do 007 são boas. E aqui encontraram uma artista muito boa para o objetivo. O filme foi muito bem nas bilheterias, sendo um dos filmes mais rentáveis da história do cinema — e levando junto neste legado a canção de Adele. Aguardamos para ver se 21 vai ser de fato o magnum opus de Adele ou se ela pode se superar. O que acham?

domingo, 9 de junho de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (09/06/2013)

Combo Bieber!

"Justin Bieber é expulso de boate em Los Angeles"



Fontes dizem que ele saiu muito constrangido do local...

Agora, imagine só o dono do lugar como não ficou constrangido. Aliás, os frequentadores, os seguranças...

"Justin Bieber revela que fará viagem ao espaço"



Aquela viagem para Marte logo estará disponível - lembrando: a viagem é só de ida.

"Liam Gallagher culpa fãs o Oasis pelas baixas vendas do Beady Eye"



O fato dos álbuns serem uma bosta não conta, não é?

sábado, 8 de junho de 2013

Quick - A verdade sobre Brad e Angelina...


Hahahahaha!

Direto do Bobagento.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

AMR - Back to Black (Beyoncé e André 3000)

Análise: Cover da canção gravada por Amy Winehouse em 2007. Lançado em Abril de 2007.


Back to Hell é mais adequado...

——————————————

Eu relutei muito antes de partir para isso. Eu ouvi esta versão - sou fã da original e de sua interprete - e internamente havia resolvido deixar isso de lado. Mas resolvei depor a respeito. Afinal, é uma grande canção de uma grande artista interpretada por uma grande artista e pelo André 3000 (do duo Outkast). O que poderia acontecer de um projeto assim?

Antes, alguns esclarecimentos: Jay-Z é um dos produtores-executivos do filme O Grande Gatsby, e sugeriu a cover na trilha do filme. O diretor Baz Luhrmann aceitou a sugestão. Aliás, Mitch Winehouse, pai de Amy, sequer havia sido informado - e reclamou direitos autorais para doar o dinheiro para caridade. E sobre a faixa, Mitch não foi lá muito favorável...


Mitch simplesmente disse que André deveria ter deixado Beyoncé fazer tudo sozinho. Com isso você pode imaginar como foi a performance vocal do cara. E concordo plenamente com Mitch. André tenta algum tipo de maneirismo pseudo-moderno, que mais faz parecer que ele tá drogado ou com algum outro problema. Sua voz já não ajuda muito, e pra piorar resolveram fazer malabarismos vocais desnecessários. Beyoncé vai muito bem, e tirando o clima meio anos 80 que permeia a faixa (exceção aos poucos momentos de lucidez em que a canção realmente atinge o tom sombrio que lhe é exigida), a coisa toda soa bem. O pior de tudo é que André teve mais espaço que a Beyoncé. Genial...

Agora, eu gostaria de saber se o Jay-Z é amigão do André, se o André detinha algum segredo de alguém, ou se alguém foi idiota o bastante para realmente acreditar que ele acrescentaria alguma coisa. Uma chance de fazer um tributo indireto e fazer um revival da grande obra de Amy foi decepcionante aqui. Um verdadeiro desserviço aos fãs de Amy, Beyoncé e da música em geral.

Se você é fã da Amy, apenas espere algum lançamento póstumo. É o máximo que você vai conseguir de positivo vindo de seu espólio...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quick - O Philosoraptor 2


"O que a Lady Gaga veste... no Halloween?"

Ela deve ficar nua...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 12

Artista: Ingrid Michaelson (08/12/1979)
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: "The Way I Am", "Be OK"
Hit da Jukebox: "Be OK" (2008, #91US - #174UK)



——————————————

A menina (não tão menina assim em seus 33 anos) Ingrid Michaelson não é lá muito conhecida. Chuto que não é praticamente conhecida. Ela pertence a um círculo underground que não tem lá muita difusão por aí: o Indie Pop. Se você entende um pouco de música, deve conseguir imaginar o que é misturar estes dois. Talvez o The Ting Tings seja um bom expoente do estilo, por fazerem bem e por serem mais populares.

Michaelson não é muito popular mesmo, tendo em "Be Ok" seu single mais reconhecido - e também o mais legal. Uma melodia simples, fácil e contagiante. O contagiante é algo que, dependendo do caso, é irritante, mas aqui é bem bacana. Dá até uma certa curiosidade para se aprofundar no mundo do Indie Pop. Curiosidade: no período de 7 anos, ela lançou 5 álbuns!


Ingrid Michaelson também já trabalhou com outro nome relacionado ao estilo e que tem angariado mais atenção por aí: Sara Bareilles, da ótima "Love Song" (2007). O mulherada do Pop anda mandando muito bem, embora sendo do underground...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quick - Lady Witch


Fala aí... igualzinho, não?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (03/06/2013)

"Paris Jackson tentou suicídio ao ser proibida de ver Alice Cooper e Marilyn Manson"


Ela ter ido ver o Marilyn Manson ia dar no mesmo...

"Liam Gallagher afirma que gostaria de reunir o Oasis em 2014"


Ou seja: o Beady Eye tá bombando...

"Taylor Swift participa de show dos Rolling Stones"


Stones? Tem certeza que não era o One Direction? Opa...

domingo, 2 de junho de 2013

Quick - Friday da Rebecca é coisa do diabo!


Huahauahuahuahaua. Maldade com as moças...

sábado, 1 de junho de 2013

AMR - Wild (Jessie J)

Análise: Novo single da Jessie J. Lançado em Maio de 2013, alcançou #104US e #5UK.


Uh... dá até medo!

——————————————

A mocinha gracinha Jessie J é uma grande aparecida do mundo da música. Começou tudo com o single "Do It Like a Dude", canção dispensável que abriu caminho para a grande "Price Tag", que a revelou em definitivo. Fora que seu álbum de estreia, Who You Are, teve sete singles (sete singles de um álbum com 13 faixas). E seis destes foram top 10 nas paradas do Reino Unido. Deste para a onipresente "Price Tag", "Who's Laughing Now" e "Who You Are", que tem uma performance vocal muito boa.

Jessie J é uma destas estrelas do Pop que vieram pra dar uma recheada no estilo. Ela e a Katy Perry estão fazendo um trabalho legal, com substância e qualidade, justamente para preencher espaços mal preenchidos por gente como Britney Spears. Isso não significa que elas sejam perfeitas, mas já são bem melhores que Spears e semelhantes.


Agora Jessie lança "Wild", single fora do álbum Who You Are, possivelmente do próximo projeto. J se mantém homogênea, sem uma grande novidade ou algo do tipo. A introdução da canção lembra bastante "Run the World (Girls)" da Beyoncé. Outra semelhança também é no refrão, que nos remete ao distante single "Circus" da já citada Britney Spears. Tem referência ali onde não deveria ter. Mas não chega a prejudicar. O rap de Big Sean é adequado e não incomoda. Agora o do Dizzee "Enrascada" Rascal é chato e pedante, para variar.

Jessie está pendendo do lado bom do Pop atual. Vamos ver o que ela é capaz, se vai passar por uma fase vagaba por onde Aguilera passou, se vai dar uma de Madonna e se meter em polêmicas idiotas ou até mesmo se vestir de coisas estranhas como Lady Gaga. Se estiver fazendo músicas legais, tudo é permitido...