segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

AMR - 80's Jukebox 11

Artista: Stephanie Mills (22/03/1957) e Teddy Pendergrass (26/03/1950 - 13/01/2010)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Soul
Hit da Jukebox: "Two Hearts" (1981, #40US - #49UK)



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Aqui temos uma gema perdida no tempo e pouco conhecida do público em geral (mas obviamente bem guardada na memória dos exploradores musicais atrás de outros clássicos enterrados). Stephanie Mills, conhecida pela canção "Never Knew Love Like This Before", sua mais famosa obra, e talvez a singular "The Medicine Song".

Teddy Pendergrass, um cantor de voz grave e forte, da estirpe de Barry White, começou cantando em igrejas quando garoto e mais para frente tocou bateria em algumas bandas. Mas foi no Harold Melvin & the Blue Notes que sua voz foi reconhecida e ele passou de baterista para vocalista. Seu hit mais bem sucedido é "Close the Door", de 1978, com #25US e #41UK. Em 1982, o cantor sofreu um grave acidente de carro que o deixou tetraplégico (ficou sem movimentos do tórax para baixo).



O single "Two Hearts" (não confundir com a frenética e divertida canção do Phil Collins) foi gravado pela dupla em 1981 e foi escrito  e produzido por James Mtume (notório por seu trabalho com Miles Davis) e Reggie Lucas (companheiro musical de James Mtume e produtor majoritário do primeiro álbum da Madonna). Aliás, Mtume e Lucas ganharam um Grammy de Melhor Canção R&B pelo single "Never Knew Love Like This Before" da própria Stephanie Mills.

Esta canção tem um groove bem envolvente e a voz suave de Stephanie fez uma bela contrapartida com a voz grave e melódica, na estirpe de cantores como Barry White. Este contraste foi bem colocado, fazendo uma parceira marcante, apesar de não ter tido o devido destaque.

Uma curiosidade: apesar de o vídeo-clipe ter sido gravado um ano antes do acidente que tirou os movimentos de Pendergrass, em momento algum você o vê em pé durante o vídeo (movendo as pernas sim, mas não de pé).

domingo, 30 de dezembro de 2012

Sebo - EMB 2012

Clique para ampliar!

Este ano foi recheado. Millôr Fernandes (escritor), Joelmir Beting (sociólogo), Oscar Niemeyer (imortal, digo, arquiteto), Marcos Paulo (ator e diretor), Dona Canô (mãe do Caetano Velosa e da Maria Bethânia), Wando (cantor e colecionador de calcinhas), Chico Anysio (mestre do humor), Ted Boy Marino (ator {?} e lutador de tele catch) e Hebe Camargo (apresentadora e fundadora das Pirâmides do Egito).

sábado, 29 de dezembro de 2012

Quick - Bass Flip Fail

O que vale é a intenção. Huahuahauhaua...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AMR - One More Night (Maroon 5)

Análise: Segundo single do álbum Overexposed, do Maroon 5. Lançado em Junho de 2012, alcançou #1US e #8UK.



Phil Collins? Não? Ahhhh...

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E o Maroon 5, ou melhor, o Adam Levine continua seu percurso musical com o intuito principal (eu diria até único) de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeos de sua banda. E é claro que, felizmente para os fãs e para quem gosta de música, o que é inerente, o que está nas margens disto é, em partes, plenamente proveitoso.

E cabendo no adjetivo "proveitoso", temos canções como "This Love", "She Will Be Loved", "Wake Up Call" e a recém sucedida "Moves Like Jagger" (milagrosamente, nesta última, Levine não está em cima de mulher alguma!). O Maroon 5 é uma banda de longo tempo de estrada (desde 1994, quando se chamavam Kara's Flowers) e tem um currículo interessante em sua portfólio de singles. Após quase 20 anos, o que mais eles podem oferecer?


"One More Night", segundo single do novo álbum (e homônima de um grande clássico do Phil Collins), foi escrita por Levine e adjuntos e produzida num clima que fundia seu tradicional Pop com algo puxado para o Reggae (?!). Não que o citado fato seja de surpreender, é apenas negativamente referível. Ou seja, não esperem algo como a homenagem feita ao Mick Jagger, que fugia bem ao que se esperava da banda e decepcionou vários fãs de carteirinha. E no meu caso, digo que isso acontece infelizmente.

Este single pode passar batida, tranquilamente sem fazer qualquer estardalhaço. O que interrompe a linearidade do qual a banda vinha tendo desde Songs About Jane, de 2002. A impressão que tenho é que o Maroon 5 poderia tentar dar um rumo diferente e tentar novos ares como uma maneira de tentar se reinventar e sobreviver, da mesma forma que o Queen passou a enfatizar o desejo de Freddie Mercury e John Deacon em tocar algo mais voltado para o Funk. Deu certo em partes, com a banda voltando revitalizada para seu bom e velho Hard Rock, mas mantendo as referências obtidas do estilo antes trabalhado. Maroon, faça algo do tipo "Dancing Like Jackson" ou "Playing Like Clapton" para ver se a coisa muda de figura...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (20/12/12)

"Após tragédia americana, música "Die Young" de Ke$ha é retirada de rádios"


Afinal, de tragédia, já basta o que aconteceu, não?

"Morrissey alfineta família real britânica por morte de enfermeira"


Continuo afirmando que, no fundo, ele queria mesmo era o lugar da Rainha...

"Polícia intercepta homens que pretendiam sequestrar e castrar Justin Bieber"


Isso que eu chamo de procurar pelo em ovo. Não tem ovo nem pelo...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AMR - Renegade (Paramore)

Análise: Single saído do box set Singles Club, da banda Paramore. Lançado em Outubro de 2011.




Onde será que vi algo parecido? Ahh...

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Tá certo que o Paramore não é lá uma banda tão conhecida ou prontamente um referência para um estilo (até porque ser referencial num estilo tão diversificado e abarrotado como o Rock Alternativo não é tarefa fácil). Mas o grupo tem lá seu reconhecimento e seus fãs. Hayley Williams, que iniciou na vida artística com 14 anos, envolveu-se com o Paramore em 2004, preteriu sua carreira solo (a gravadora planejava transformá-la em uma espécie de musa Pop, na mesma veia que Avril Lavigne) em favor da banda. Não sei se foi a decisão mais inteligente para o sucesso de sua carreira, mas que foi a mais digna...

Em meados de 2007, você muito provavelmente ouviu (mesmo que contra sua vontade) o hit "Misery Business". Tocou bastante. Aliás, não só este hit, como "That's What You Get" também veio atrelada ao que foi uma certa moda naquele ano. Três anos depois, a banda saiu com "The Only Exception", que nada tinha a ver com seu som mais transgressivo (mas nem tanto) e acabou por afastar-se de tudo aquilo que havia construído no álbum Riot! - digo isso porque não houve mais nenhum outro hit de mesmo impacto na carreira deles (apesar do álbum Brand News Eyes ter sido o de melhor desempenho na carreira da banda, o single, que costumam ser os verdadeiros propulsores, não funcionaram também quanto deveriam.


"Renegade" não é de fato um single oficial de um novo projeto. É apenas uma faixa saída de um álbum promocional. Um pouco diferente do que se está habituado vindo do Paramore e bem familiarizado com a cena do Rock Alternativo de sempre. Não temos aquela marca que os outros single deixaram, aquela coisa de ouvir e saber do que se trata. Resumido, temos algo bem genérico - não é ruim, aliás é muito bom para quem gosta desta cena. Mas deixa a desejar para quem procura ao novo ou diferente.

Basicamente o Paramore conseguiu aparecer com o Riot!, mas só saberemos o que vai acontecer com o próximo álbum de inéditas. Teremos mais algum single comercial interessante ou as coisas vão simplesmente continuar como estão. Bom ou ruim, só o tempo nos dirá.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Quick - 8-bit Gangnam Style

Para quem gosta de clássicos (ou não) em 8-Bit, aqui vai o hit mais bem sucedido da internet neste filtro:

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (05/12/2012)

"Chris Brown é visto em Hollywood com jaqueta de bandas de Hardcore e Metal"


Para mim, este é um novo conceito da palavra ofensa. Chris Brown vestir qualquer coisa que represente qualquer grupo é uma ofensa sistemática.

"Rita Lee revelou no Twitter que perdeu patrocínio de um banco por 'baixar as calças' em show"


Pensando bem, o banco tem razão. Depois dessa, quem é que iria depositar qualquer coisa em "poupança"?

"Canal de Latino no Youtube foi liberado em menos de uma semana"


Canal havia saído do ar por denúncia de usuários por violação de direitos autorais...

Este canal ser liberado deveria receber denúncia para a polícia federal. Poluição sonora.

sábado, 1 de dezembro de 2012

AMR - Somebody That I Used to Know (Gotye)

Análise: Segundo single do álbum Making Mirrors, do cantor Gotye. Lançado em Julho de 2011, alcançou #1US e #1UK.




Escolha o pior: Gotye ou Wouter?

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Não sei ao certo se esta canção chegou a receber algum destaque nos veículos comuns aqui no Brasil. Rádios do gênero, as detestáveis trilhas-sonoras de novelas igualmente detestáveis, dentre outros. Agora, se esta que é a canção mais memorável e popular parece-me não muito difundida, o que dizer do próprio artista, Gotye?

Então, aí vai um pouco dele: Wouter De Backer (??) nasceu em 1980 na Bélgica e anos depois se mudou para a Austrália, onde iniciou sua carreira musical. É membro fundador da banda The Basics (juntamente com o baixista Kris Schroeder) em 2002, onde toca bateria. Seu primeiro álbum solo saiu em 2003, com produção e letras próprias.


Sendo o segundo single do álbum (o primeiro foi "Eyes Wide Open"), "Somebody That I Used to Know", foi produzida e escrita pelo Gotye, assim como todo o material por ele interpretado. Porém, é preciso deixar bem claro que a melodia principal na qual a canção se baseia é na verdade um sample, mas precisamente da canção "Seville", de Luiz Bonfá (um compositor carioca). E como sempre gosto de frisar nestes casos, grande parte do méerito é desviada do artista para o produto em questão. Podemos atribuir pontos positivos ao Gotye pela canção certa escolhida para o sample e sua voz, que é acima da média e que lembra bastante a voz do Sting, do The Police.

Destaque para a participação excepcional da cantora Kimbra, que fez uma excelente contra parte no single.

No final das contas a canção está acima da média, feito que pode ser considerado memorável para os dias de hoje. Inclusive mostrando que samples podem ser bem feitos, ao contrário do que demostram "artistas" como Latino. Mas isto já é uma outra história - nada empolgante por sinal...

domingo, 25 de novembro de 2012

Quick - Jimmy Page! Wait...

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AMR - Blow Me (One Last Kiss) (P!nk)

Análise: Primeiro single do álbum The Truth About Love, da P!nk. Lançado em Julho, alcançou #5US e #3UK.



Hum... Blow...?

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E a cantora P?nk está de volta com seu estilo Punk Pop (o que, convenhamos, é uma contradição em termos) e um novo álbum. Quatro anos após Funhouse, P$nk se sai com um novo álbum que pode ser marcado como o primeiro de sua carreira a alcançar #1US. Funhouse havia batido na trave com #2US. Vários países como Canadá, Alemanha e Nova Zelândia tiveram o álbum no topo dos charts. Mas pergunto: o que o álbum deve ter de tão bom com relação aos outros para ter este destaque a mais?

"Blow Me" teve um "lançamento" adiantado, quando seu vazamento ocorreu mais ou menos uma semana antes do lançamento oficial. Como o acontecido se deu em um curto período de tempo, não houve um dano significativo - principalmente se comparado com "You Rock My World", do Michael Jackson, do álbum Invincible de 2001, que acabou vazando para net e Jackson teve que acelerar a gravação do vídeo-clipe (no final das contas, a canção conseguiu um #10US e um 2#UK que possivelmente ficou nesta posição graças ao esmagador hit "Can't Get You Out of My Head", que dominou as paradas da época.


De uma certa forma, "Blow Me" é um pouco menos comercial do que de costume para P^nk. É um Rock diferente, algo que nos remete a "U + Ur Hand", porém se levando um pouquinho mais a sério. E, infelizmente, não tem o mesmo teor de diversão que o já citado single ou outros trabalhos dela. Sente-se falta de coisas como "Stupid Girls" e "So What" neste momento, apesar de, tecnicamente, não haver nada de errado com ela. Ao menos sua performance vocal continua sublime, certeira em cada ponto.

Talvez a ideia de se levar um pouco mais a sério seja para se distanciar de coisas como "Don't Let Me Get Me", partindo para um trabalho mais maduro. Mas ainda acho que a P&nk sarrista e divertida consegue ser mais abrangente e interessante que a aparente atual proposta. Esperar pra ver...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (20/11/2012)

"Mark Wahlberg fará filme com Justin Bieber"


Depois de fazer um filme com um ursinho, Mark agora quer fazer um com uma boneca.

"Vocalista do Foster The People foi expulso de show do Prince"


Já é a segunda vez que Prince apronta algo do tipo... mais umas duas pessoas que ele expulsar de um show ele vai ter que cancelar a apresentação por falta de público.

"James Blunt desmente aposentadoria"


Aaaaaahhhhh...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quick - Só os Fortes Entenderão...


...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

AMR - 70's Jukebox 15

Artista: Tony Orlando and Dawn (1970 - 1977)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop
Hits: "Knock Three Times", "Tie a Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree", "He Don't Love You (Like I Love You)"
Hit da Jukebox: "Tie a Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree" (1973, #1US - #1UK)



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É... não é uma banda que se ouve muito por aí. Obviamente falando sobre tempos atuais. Foi relativamente popular no seu país de origem, com alguns topos da Billboard e também na Inglaterra, mas pelo que ouvi, apenas o single aqui dissecado se justifica. Um grupo que fez sucesso moderado, deixou sua marca e acabou perdendo a relevância, mas deixando boas lembranças.

Tony Orlando (Michael Anthony Orlando Cassavitis, 03/04/1944) nasceu em Nova Iorque e iniciou carreira musical em 1961, no grupo The Five Gents. Tempos depois disso atual na parte gerencial da Columbia Records, mas acabou retornando para a linha de fogo do mundo da música quando gravou uma demo da canção "Candida" com as cantoras Toni Wine e Linda November. O projeto acabou sendo intitulado Dawn, posteriormente Dawn Featuring Tony Orlando e, finalmente, em 1973, Tony Orlando and Dawn.



Em Fevereiro de 1973, o grupo lançou seu mais bem sucedido single, com o quilométrico título "Tie a Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree". Com uma letra falando sobre a persistência do amor e com uma melodia leve e agradável, eles conseguiram primeiro lugar nas paradas dos EUA e Inglaterra em Abril daquele ano. Na produção, tiveram o reforço de Hank Medress (que já trabalhou com a cantora Melissa Manchester) e Dave Appell (que trabalhou com Chubby Checker). A letra foi escrita por Irwin Levine (que escreveu outras canções para o grupo) e L. Russell Brown (que também teve outras colaborações com o grupo).

Com um toque saudoso dos anos 60 misturado ao frescor dos correntes anos 70, Tony Orlando e o Dawn fizeram uma canções agradável com uma letra bonita. Este é um conceito um tanto quanto difícil de ser achado e alcançado. Especialmente nos dias de hoje. O grupo acabou ficando estacionado e posteriormente se desfez. Mas compensou o mundo, passando pelo crivo da música, cravando no muro dos clássicos sua pequena pérola.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Quick - Capas Exóticas 19

O que pode ser mais estranho do que o som de uma banda? Obviamente uma capa de álbum! Se a persona da banda é estranha, possivelmente a música assim será. E muito claro que a imagem usada para a divulgação de tal seja bizarra e escrota (no bom sentido, em partes, já em outros...). E se você já ouviu a clássica "Come On Eileen" do Dexy's Midnight Runners, com certeza poderia imaginar algo bem esquisito saído daí. No caso, veio mais especificamente da carreira solo do vocalista. Kevin Rowland!

Nome do álbum: My Beauty
Ano de lançamento: 1999
Estilo: Rock


Hum. Sexy?

Err... acho que não tenho muito o que dizer. Não ouvi nenhuma canção do álbum (não tive coragem). E, bem... sei lá!

domingo, 21 de outubro de 2012

AMR - Losing You (Solange Knowles)

Análise: Último single da Solange Knowles, irmã da Beyoncé. Lançado agora no começo de Outubro.


Beyoncé + Vassoura = ...

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Obviamente e até inevitavelmente, quando vamos fazer de um artista que tem um irmão famoso ou mais sucedido, as comparações fazem-se obrigatórias. Afinal, o referencial mais próximo do dito artista é sua fatia mais famosa e talvez mais talentosa da família, do qual o mundo tem um conhecimento mais amplo - mesmo sem querer. Foi assim com Janet Jackson sendo comparada com seu irmão Michael, por exemplo. No caso da Janet, ela conseguiu se desvencilhar dos laços artísticos que a ligavam intrinsecamente com a música de seu irmão e mostrar originalidade e sucesso com as próprias pernas (acho que em ambos os sentidos, inclusive).

Dito isso, esperamos sem grandes surpresas comparações entre Solange e Beyoncé. Honestamente, eu sequer sabia que Solange tinha uma carreira. Sempre imaginei que seria algo do tipo as carreiras solo de Marlon, Randy e Jackie (três dos irmãos Jackson - ex-Jackson Five): simplesmente inexpressivas e esquecíveis. Você já ouviu falar de Kylie Minogue, mas já ouviu falar de Dannii Minogue?


Bem, pode ser surpreendente, mas Solange conseguiu fazer uma faixa muito interessante, coisa que sua irmã anda fazendo de temporada em temporada (mais especificamente desde Abril de 2011, com "Run the World (Girls)"). Com uma batida e clima muito bons, que em alguns pouquíssimos momentos me fizeram lembrar Janelle Monáe. Aliás, a voz de Solange é até que bem distinta da voz da sua irmã famosa - alguns esperariam algo semelhante, mas temos que lembrar que Michael e Jermaine Jackson tinham vozes bem diferentes.

Apesar de interessante e diferenciado, temos uma simplicidade em excesso. Coisa que combina com uma carreira reincidente (as duas tentativas de Solange em lançamento de álbuns, em 2003 e 2008, geraram menos de 400 mil cópias vendidas), mas que tem que ser ajustada sem falta conforme desenvolve-se. Um começo relativamente tímido, mas que pode mostrar um caminho promissor, e uma boa alternativa para quem cansou da carreira solo da Beyoncé.

sábado, 20 de outubro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (21/10/2012)

"Justin Bieber vomita no palco"



Isso que dá ele utilizar o retorno. Ouvir a própria voz dá nisso...

Peraí... enjoo, vômito... gravidez??

"Filha de Madonna cuida dos figurinos da mãe na turnê 'MDNA'"



Considerando a adoração de ambas por pelos (vide foto acima e fotos antigas do sovaco da Madonna), a garota vai achar uma roupa de macaca para a mãe para o próximo show...

"Liam Gallagher deixa camarote durante show de George Michael"



Ele deve ter ficado puto por ouvir alguém que canta melhor que ele. Se bem que, se for assim, ele nunca pode assistir show algum. Talvez do Michel Teló ou do Luan Santana.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (17/10/2012)

"Ex-integrante da banda Pussycat Dolls critica Nicole Scherzinger"


Kaya Jones afirmou que a morena quer ser sempre o centro das atenções...

Bem, ela não só queria como sempre foi. Aliás, Kaya quem?

"One Direction se compara aos Beatles"


Grupo afirmou ter semelhança com a banda de John Lennon...

Eu não vejo a hora de outro Mark David Chapman aparecer. Desta vez com uma metralhadora.

"Lady Gaga é fotografada vestida de bruxa"


Finalmente uma roupa normal...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Quick - Cartões Motivacionais 36

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Frank Sinatra:

A cada palavra sua ternura aumenta 
Acabando com o meu medo 
E aquela gargalhada 
Enruga o seu nariz 
Toca o meu coração tolo

"The Way You Look Tonight/Como Você Está Esta Noite"

Justin Bieber:

E eu fiquei assim: 
Amor, amor, amor, nãoooo 
Meu amor, amor, amor, nãoo 
Meu amor, amor, amor, nãooo

"Baby"


...

sábado, 13 de outubro de 2012

AMR - Candy (Robbie Williams)

Análise: Primeiro single do álbum Take The Crown, do cantor Rbobie Williams. Com data de lançamento oficial prevista para 29 de Outubro de 2012.




Uh! Docinho...

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Depois de lançar o álbum Reality Killed the Video Star e este ser o primeiro de sua carreira a não alcançar #1UK ("amargando" um #2UK) e depois tentar uma reunião com seu velho grupo, o Take That, Robbie volta com um novo álbum. Álbum este que pode definir se Williams vai perder definitivamente toda a relevância ou se vai continuar na mesma enquanto cantor Pop inglês. É uma tênue linha entre um e outro, o que me faz perguntar se há alguma diferença...

A impressão inicial é que, devido ao fato de Robbie não ter conseguido o oitavo #1 em seu país, ele tenha resolvido dar um pequeno hiato em sua carreira para repensar. Neste ínterim, uma reunião com o Take That para reacender a nostalgia britânica e tirar uns trocados não pareceu má ideia. Um álbum bem sucedido e turnê idem aparentemente foram o bastante para Williams se preparar para uma nova empreitada.




E o single "Candy" acaba sendo um carro-chefe mais divertido do que foi "Bodies", do álbum anterior, o Really Killed the Video Star. Apesar de não ser lá muito criativo, com sacadas vocais e melódicas que te fazendo revistar em sua mente tudo o que você já ouviu antes, inclusive jingles comerciais. Mas apesar disso, dá pra ouvir numa boa. É um Pop bem no estilo do Robbie, te fazendo ter lembranças (ou saudades) de "Tripping", por exemplo.

Robbie está muito longe de ter a capacidade de algum material que cative lugares como a terra do Tio Sam, e está começando a ficar inclinado a não agradar mais a Rainha também. Talvez por isso a reunião "casual" do Take That tenha ocorrido. A aproximação com Gary Barlow (sem relações com as irmãs Gospel do Barlow Girl), companheiro de grupo, pode ser também um artifício para captar algo para dar um up em sua carreira, algo que só o Take That tenha em sua essência. Enfim, é esperar e ver o que acontece...

Ah... O vídeo clipe até que é interessante.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Especial - Gangnam Style vs ...

Gangnam Style vs ...

Oppa! Que porra é essa?

Bem, com certeza todo mundo já ouviu e até mesmo tentou imitar a coreografia peculiar do artista coreano conhecido como Psy em "Gangnam Style". A canção e vídeo criativos e inventivos conquistaram tal espaço que seu vídeo oficial no Youtube já alcançou mais de 425 milhões de visitas e quase 4 milhões de likes - isso tudo em pouco mais de 2 meses!

Mas o mundo da música funciona com engrenagens que podem nos trazer boas variações e outras péssimas. O Brasil é um grande exemplo disso. O que quero dizer? Bem, a canção "Astronauta de Mármore", do grupo Nenhum de Nós, que foi lançada em 1989 é na verdade uma versão para "Starman", do David Bowie. E o que dizer de "Catedral", canção de 1994 da Zélia Duncan? Sua versão original, "Cathedral Song", pertence a Tanita Tikaram, que a lançou em 1989. Ou seja, estes são dois exemplos que, na minha opinião, fizeram justiça aos projetos originais e foram musicalmente bem traduzidos para o povo brasileiro.

Mas também temos uma série de problemas irritantes vindos desta vertente "criativa" que tanto é explorada pelos artista deste país. E os exmplos são os mais diversos:

   

Baha Man - Who Let The Dogs Out? (2000)

Bonde do Tigrão - Só as Cachorras (2001)
Versão deprimente de uma música que já não era boa originalmente...

   

Jimi Hendrix - Hey Joe (1974)

O Rappa - Hey Joe (1996)
A versão original de "Hey Joe" não é do Jimi, mas com certeza a cover nacional foi inspirada na dele. Diga-se de passagem, totalmente dispensável...

   

Las Ketchup - Asereje (2002)

Rouge - Ragatanga (2002)
Puro Pop de 5 minutos. A versão nacional foi um verdadeiro coringa para a divulgação do recé-formado saído de um programa de TV para revelar artistas. Simplesmente não deu certo, não mesmo...

   

Vanessa Carlton - A Thousand Miles (2002)

Stephanie Crossfox - Crossfox (?)
Algo tão ridículo, babaca e constrangedor não merece mais do que estas esparsas linhas e certeiros adjetivos...

Existem mais alguns casos, mas isso fica para um outro artigo...


Esta introdução foi para dizer que, a mais nova vítima do momento (e sim, esta é a palavra, "vítima") é o pobre Psy com sua tresloucada "Gangnam Style". E quem foi o responsável pelo atrevimento de mexer no que não deveria ter sido tocado?

Quem não se lembra de "Dragostei Din Tei", do grupo O-Zone. Uma canção animada e muito chata que dispensava qualquer tipo de reprodução por outros lados. Latino fez sua constrangedora versão, chamada de "Festa no Apê". Honestamente, babaca é pouco para descrever. Latino parece ter o dom de piorar o que toca, uma espécie de Midas às avessas.



Um tempo depois de mais músicas ruins vindas do Latino, ele resolveu atacar mais outro projeto alheio - uma vez que suas próprias criações de nada valem como algo considerável. "Danza Kuduro" de Don Omar não era ruim como "Dragostea Din Tei", mas ainda sim tem seu rótulo descartável. E o mais interessante nesta caso é que Latino não requisitou autorização antes de botar suas garras neste projeto. Ou seja, plágio. Além de arruinar o que já existe, ainda é capaz de "roubar".



E o atual caso, sua "Despedida de Solteiro", causou o maior "rebuliço". Na pior de todas as versões que ele já foi capaz de fazer, Latino conseguiu um imensa repercussão negativa na internet e com fãs da canção "Gangnam Style". O vlogger Cauê Moura resolveu fazer uma versão da canção falando algumas verdades e escrachando um pouco o Latino (coisa que, aliás, não exige muito esforço) e o arremedo de cantor se mostrou incomodado. E principalmente considerando que, enquanto a versão do Latino está sendo totalmente (e merecidamente) vandalizada na rede, a versão do Cauê Moura foi muito bem recebida.



E depois que a turma do Pânico se meteu no meio em uma edição covardemente inclinada para o Latino, o assunto tornou-se mais público - ou seja, saindo no universal das redes sociais. Enfim, a história resume-se assim: Latino deu uma de aproveitador como lhe é de costume, conseguindo autorização para usar uma canção e se dar bem em cima do que não lhe é realmente atribuído. Pessoas não gostaram (obviamente e com razão) e alguém resolveu fazer uma resposta criativa e divertida que acabou irritando o alvo. Como resultado, Latino ficou conhecido na rede como "máquina de xerox".

Latino mostrou com este episódio que não passa de um artista medíocre, apenas pegando carona no sucessos alheios e bem aventurados. Não é algo muito diferente do que vê por aí no Brasil, mas com certeza é um dos piores casos já registrados. E felizmente reconhecido como tal. A coisa mais fácil que um músico pode fazer é colocar uma nova letra em uma base já feita e algo difícil é tornar isso realmente interessante. Latino, um recado: não é pra você.

domingo, 7 de outubro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (07/10/2012)

"Fergie nega gravidez e garante estar apenas acima do peso"



Ela jogou na lixeira a desculpa mais almejada pelas mulheres gordas. Parabéns, Fergie...

"John Lennon foi votado o maior ícone dos últimos 60 anos"




É, até parece justo. Mas se considerarmos que os irmãos Gallagher estão na lista, não parece tanto assim...

"Santa Esmeralda: baterista morre durante show no Brasil"



Acredito que ele tenha sido contaminado por um vírus terrível chamado "Sertanejo Universitário".

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quick - Estátuas do Rock


Diretamente da página Rock Wins, do Facebook!

domingo, 30 de setembro de 2012

AMR - Gangnam Style (Psy)

Análise: Primeiro single do álbum PSY's Best 6th Part 1, do cantor coreano Psy. Lançado em Julho, alcançou #11US e #3UK.




Jackie Chan + Hambúrgueres + Judson Laipply = ...

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E de onde menos se espera, pode sair algo de proporções gigantescas. E se tratando de país asiático, não estou falando de tsunamis quando digo algo gigantesco: estou falando de música. Mas aí você pergunta em qual sentido esta proporção gigantesca se encaixa. Eu digo que tanto em popularidade quanto em diversão descompromissada. Aí está uma mistura perfeita, almejada por muitos, alcançada por poucos, e mantida por quase nulos. E neste caso, o alvo em questão é um cantor e rapper (???) sul-coreano de 34 anos chamado Park Jae-sang.


A tão celebrada e famosa canção já alcançou, até o momento, mais de 320 milhões de visualizações e quase 3 milhões de "likes" no Youtube - um número espantosamente expressivo para uma canção e um artista longe do tio Sam e da Rainha. Aparentemente a fórmula mágica para se fazer muito sucesso e ser muito popular (pelo menos na internet) é ninguém entender o que você está dizendo e se utilizar de uma coreografia inventiva em lugares e cenários inusitados.




A canção, que é um misto de Electro House com K-Pop (é... os sul-coreanos têm seu próprio Pop!), não parece passar de mais um exemplar deste tipo de música, no começo. Mas prestando mais atenção, você consegue ouvir algo mais substancial, algo mais atrativo.  Não demorará muito para que a popularidade vá se esvaindo, mas este projeto cumpre bem sua função como Pop: diverte com irreverência.

E como este single explodiu no mundo inteiro, não poderia deixar de acontecer: oportunistas se escalam em ombros alheios para parecerem mais altos. No caso, nosso "ilustre artista", o cantor Latino, sampleou a canção de Psy, cometendo a esdrúxula versão de Gangnam Style, "Despedida de Solteiro" - versão esta que foi escrachada por todos os lados. Mas isso é assunto para outro post, que dissecará a situação geral.

domingo, 23 de setembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (23/09/2012)

"Rapper Mystikal diz que fará filme pornô se música não der certo"


Bem, se ele fosse brasileiro, poderia tentar ser vereador...

"Rapper Inkky morre após postar que estava dirigindo e bebendo"


Ei! Este também parece brasileiro...

"One Direction é acusado de copiar música clássica do The Clash"


Primeiro "Summer Nights", e agora "Should I Stay or Should I Go"... Agora vejo que a direction deles é para o plágio.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quick - Enquanto isso...

...no Cifra Club:


Clique na imagem para ampliar!

Clicar no Renato Russo e ver Charlie Brown Jr é algo digno de um choque anafilático...

domingo, 16 de setembro de 2012

AMR - 70's Jukebox 14

Artista: Giorgio Moroder (26/04/1940)
País de Origem: Itália
Estilo: Dance, Disco, Electronica
Hits: "From Here to Eternity", "Too Hot to Handle", "E=MC2"
Hit da Jukebox: "Chase" (1978, #33US)




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Se você gosta da falecida Donna Summer e curte clássicos como "Take My Breath Away" do Berlin, tem que agradecer a um artista em especial, que tornou isso tudo possível: Giorgio Moroder. O produtor italiano Hansjörg Moroder, mais conhecido como Giorgio Moroder, é um renomado artista do ramo da Electronica, sendo um dos principais responsáveis pela popularização do uso do vocoder, sintetização vocal, juntamente com o grupo Kraftwerk e o guitarrista Peter Frampton.

No início da carreira, em 1966, Giorgio cantava em várias línguas, dentre elas o Italiano. Desde então, tem atuado na área musical não só como Giorgio, mas também com o pseudônimo Munich Machine, com o qual produziu 3 álbuns no período de 3 anos. Seu destaque maior foi seu trabalho que catapultou Donna Summer para o estrelato. Ele até chegou a trabalhar com Philip Oakey do The Human League.


A canção da Jukebox, "Chase", foi composta por Moroder para a trilha-sonora do filme O Expresso da Meia-Noite. O filme ganhou dois prêmios Oscar graças a trilha. E de fato, o clima da canção acompanha a tensão da fuga do personagem principal. E o fato de ser instrumental deixa a coisa bem melhor, mais centrada. Um clássico que, apesar de estar datada, ainda tem seu interesse.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quick - Demi Lovato Fail

Apenas assistam:


Colocar a Demi Lovato pra avaliar alguém artisticamente é como colocar o Netinho de Paula e o Dado Dolabella para a defesa dos direitos das mulheres...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AMR - Heart in Chains (Kate Voegele)

Análise: Primeiro single do álbum Gravity Happens, da Kate Voegele. Lançado em Maio de 2011.



Kate in Chains


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E depois de dois anos (após o lançamento do single "99 Times", que teve em seu divulgamento até mesmo uns pequenos samples em vídeos no Youtube) Kate Voegele volta a lançar um trabalho novo. A cantora de 25 anos tem 3 álbuns e 6 singles na bagagem e atua no mundo artístico desde 2003. E apesar da força inicial feita em prol de sua música, Kate acabou não sendo tão popular quanto era planejado. Mas quem foi que disse que popularidade significa qualidade?

Um momento bonito e digo até emocionante que vi atribuído a ela foi sua versão para "Hallelujah", obra feita em 1984 por Leonard Cohen. Inclusive Voegele cantou esta canção no seriado no qual atuava, One Tree Hill, onde aliás também performou o single que aqui está sendo esmiuçado - o que me faz acreditar que, no fundo, esta foi a melhor forma de divulgação do seu trabalho musical que ela poderia ter arranjado.


O single "Heart in Chains" é um trabalho mais maduro e mais bem produzido que o já citado "99 Times" - apesar de não ser tão divertido quanto seu antecessor. Parece uma tentativa extra de tentar sair do meio underground (que aparentemente ela está involuntariamente) para algo mais intere$$ante. Porém, tenho que dizer que um dos principais atrativos da moça é justamente o fato dela não ser uma grande estrela, se rendendo aos cacoetes mais óbvios e às vezes até deploráveis (como o que virou a Rihanna do início da carreira e o que é agora, ou a Beyoncé do Destiny's Child e a atual, ou até mesmo a talentosa pianista Stefani Germanotta que agora é o furacão Pop Lady Gaga). Sem o peso da gravadora querendo lhe sugar ao máximo, existe a liberdade de criar algo mais trabalhado, artisticamente falando, sem a necessidade extrema de agradar a grande massa.

Enfim, Voegele não é lá muuuito popular e isso pode ser sua principal vantagem, mesmo ela querendo se livrar disso. "99 Times" é um Pop gostoso de ouvir e "Heart in Chains" tem uma sofisticação ideal, sem exagerar nem soar pedante. Apenas liberem os ouvidos e ouçam, sem esperar letras sobre sadomasoquismo, cornices e outras coisas que costumam vender tão bem...