domingo, 28 de fevereiro de 2010

Aconteceu - "Quem quiser ouvir a antiga Whitney Houston, que compre o CD"


Viu?
Desde que começou sua nova turnê, fãs e críticos da cantora Whitney Houston não estão felizes com que estão ouvindo. As queixas são tão grandes que fãs já chegaram a sair no meio da apresentação e a pedirem reembolso do ingresso. Outros apenas reclamaram da voz desafinada e cansada.

Apesar das críticas, Whitney se recusa a crer que está tão mal. "Whitney está com a saúde ótima e está se divertindo muito com a turnê e com seus fãs", disse um agente da cantora em comunicado.

Para colocar mais fogo na história, o promotor de seus concertos na Austrália, Andrew McManus, disse que tem orgulho de estar ligado a "um talento tão incrível" e que quem quiser ouvir a Whitney Houston de 20 anos atrás deveria comprar um CD.

Fonte : Popline
Já vou adiantar a minha cópia então.

O engraçado é que a "antiga Whitney" tá melhor que a velha Whitney, se é que vocês me entendem.

Crack is whack, gurl.

PS : Pra quem ainda não sabe do que estamos falando, vejam esse vídeo :


Quick - Lady GaGa Oops



Eu não sabia que a Gaguíssima curtia Power Rangers.


via GaGaDaily

AMR - 90's Jukebox 4

Artista: Crash Test Dummies (1989 - presente)
País de Origem: Canadá
Estilo: Rock, Folk
Hits: "
Superman's Song", "The Ballad of Peter Pumpkinhead", "Mmm Mmm Mmm Mmm"
Hit da Jukebox: "
Mmm Mmm Mmm Mmm" (1993, #4US - #2UK)


———————————————–
O Crash Test Dummies, assim como o Blind Melon, o Dexys Midnight Runners e o Chumbawamba, representam a classe de bandas de nomes escrotos do mundo. A criatividade ou a Mary Jane (sacaram, hein?) estavam em alta quando Brad Roberts - vocalista, compositor, produtor e guitarrista - e companhia resolveram nomear sua banda com o nome daqueles bonecos usados para testes de air-bags, batidas de carros, etc.
O grupo teve popularidade média nos anos 90 com algumas canções - e alguma coisa na trilha sonora do filme Debi & Lóide, sucesso de bilheteria na época e um dos três filmes que alavancaram de vez a carreira de Jim Carey. Acho que este tipo de coisa pode meio que alavancar um artista lá fora (sendo que aqui, para um artista qualquer ser alavancado, basta ter uma canção em trilha de novela da Globo! Bizarro...).

A banda se concentrando antes do show

Mas o ponto máximo, o magnum opus da banda foi a canção "Mmm Mmm Mmm Mmm". Podemos ver que um dos pontos altos da banda é fazer intitulações idiotas e excessivamente criativas. Mas pelo menos a parte criativa, musicalmente falando, gerou bons frutos.
A parte instrumental é bem trabalhada, com um belo piano de apoio, tímido, porém eficiente. O violão não faltaria numa banda naturalmente saída do folk. E a voz de Brad Roberts é soturna e gutural, lembrando bastante Nick Cave - e os Bad Seeds, também ex-membro da banda Birthday Party. Algo diferente e bem interessante.
A letra fala sobre desolação envolvendo histórias de três crianças. E estas sendo cantadas por Roberts dá realmente um clima melancólico.

Infelizmente, e até injustamente eu diria, essa música entrou em várias listas de piores músicas e etc. Uma injustiça. A impressão é que o critério das listas vai de acordo com o nome da banda ou da música em questão - se for este mesmo o critério, não deixam de estar certos. Mas a canção é boa e merecia mais reconhecimento. Se fosse realmente o que diziam os críticos da época, a canção acabaria se chamando "Zzz Zzz Zzz Zzz".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AMR - Hallelujah (Timberlake & Matt Morris)

Análise: Single lançado agora em Janeiro, em prol das vítimas do desastre ocorrido no Haiti no começo deste ano. Chegando a #3US, é uma regravação do clássico de Leonard Cohen.


———————————————–

"Hallelujah" é uma música muito melancólica que coincide em emocional com a triste situação do Haiti. Neste sentido, foi a melhor música escolhida para este projeto até então (considerando os mais famosos como "We Are The World 25" e "Everybody Hurts"). Leonard Cohen criou um clássico resistente ao tempo, coisa muito difícil de perpetuar.
Nesta versão temos as atuações Matt Morris, Charlie Sexton e Justin Timberlake. Matt é um músico e compositor filho do artista country Gary Morris. Charlie Sexton é um guitarrista e compositor famoso por acompanhar Bob Dylan em certos momentos de sua carreira. E Timberlake dispensa apresentações.

Vemos que Justin sabe martelar um piano com certo domínio. Oh, surpreendente? Bem, sua voz não teve o poder de minar o projeto, pois a força da canção é tão grande que precisaria mais do que uma voz de algum tipo de animal desmamado para fazê-lo. Mas o fato aqui é que Timberlake tem uma atuação na medida, o que assusta e impressiona. Afinal, ele não usa notas altas neste projeto, o que garante que ele não pague o clássico mico de desafinar e/ou se utilizar de maneirismos vocais bizarros, coisa que aliás, nem deve ser maneirismo ("Gone, Gone"). Ou seja, o fato dele cantar como se estivesse rezando ajuda e muito.
Apesar da pequena pedra no caminho, se tornou uma versão muito bonita. Claro, não tão bonita quanto a interpretação de Kate Voegele apenas no violão. Aquilo sim é cantar com emoção. Morris e Sexton são muito competentes e ajudam o projeto no quesito emocional.

Estranho, muito estranho, mas Timberlake teve uma atuação boa. O perigo é que graças a isso possa voltar a chover aqui no Brasil. Isso se o que já choveu não foi culpa dele mesmo...
Vídeo de uma apresentação:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMR - Sexy Chick (David Guetta & Akon)

Análise: Segundo single do álbum One Love de David Guetta com participação de Akon. Lançado em Julho de 2009, alcançou #5US e #1UK.

A Chick (ou a Bitch, no caso da versão não-censurada) é o Guetta ou o Akon? Que dúvida...

———————————————–

Vejamos... um trabalho juntando duas revelações da música da década que passou. Um DJ francês recém aparecido (promissor?) e um rapper senegalense que se mete a tentar cantar (realmente, alguém acharia isso promissor?). Coloque como cobertura uma produção moderna com o que tem de melhor - ou pior - na dance music e polvilhe com auto-tune. Até que o bolo aqui não saiu tão ruim...

Primeiramente, David Guetta tem sido bastante elogiado por aí em suas habilidades na produção e no ofício de DJ - claro que, considerando hoje em dia, quando um DJ se limita a pôr um disco seu na pick-up e ficar olhando a multidão, qualquer mané por aí pode ser DJ, mas enfim. E frânces. Pena que ninguém se lembra de coisas como Desireless...

Akon, o rapper que apareceu - para variar - fazendo cagada estragando um clássico (no caso, "Mr. Lonely" de Bobby Vinton, onde foi colocada uma ridícula voz fina pra cantar o refrão, aff), agora acha que é cantor só porque quer e porque tem em seu lado uma ferramenta chamada auto-tune. Triste isso.


Esta "sexy chick" tinha apenas 15 anos... Fail!

"Sexy Chick" não tem nada demais enquanto canção para tocar nas pistas. Tem tudo o que uma música do tipo precisa ter na medida certa. O que surpreende aqui é que a voz do Akon está estranhamente afinada. Tanto que em frações de milésimos de segundos nem parece ser ele o intérprete das linhas. O auto-tune às vezes faz coisas legais, pois fazer o Akon não soar como Akon com certeza foi vantagem pro rapper aspirante a cantor. Sobre a parte vocal do Guetta, só tapa-buraco mesmo, nada demais.
Ah, claro! Como toda a canção dance que existe, enjoa rápido e não demora muito pra cair no esquecimento. Dificilmente você vai se recordar deste tipo de canção daqui um tempinho. Vida curta, muito curta.
Vídeo (The Sexy Chick Edit):

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AMR - Fireflies (Owl City)

Análise: Primeiro single do álbum Ocean Eyes do projeto Owl City de Adam Young. Alcançou #1US e #1UK.

Talvez devesse ser "EMOwl City"...

———————————————–
O Owl City é um projeto do músico Adam Young no meio da cena eletrônica, basicamente falando. No meio disso, entram vários estilos, dentre eles: o synthpop, o rock alternativo e o emocore... EMOCORE??
"Fireflies" foi escrita por Young durante uma noite sem sono onde ele percebeu vários vagalumes no ar. É, até que é um tema interessante dentro do estilo "eletronica", onde há uma pitada de fantasia ou até mesmo falta de noção mesmo. Agora, dentro do emo (no bom sentido), é no mínimo estranho.

Explico. O som do projeto Owl City é basicamente enraizado na eletronica, tendo suas pitadas de rock alternativo e emo. Não é exatamente novidade o estilo eletrônico se misturar com o rock alternativo - temos como alguns exemplos o Evermore com seus momentos de electro rock e o Röyksopp, onde impera o synthpop e o electropop, com uma leve camada de rock.
Já no campo emo da coisa, podemos dizer que se tirarmos o verniz eletrônico de "Fireflies", a canção irá se tornar um "clássico" (ATENÇÃO: o emprego desta palavra aqui foi uma piada) da banda emo NX-Zero. Ou Fresno, ou For Fun, ou Gloria, ou Cine, Hevo #um número qualquer#. Enfim, soa tudo igual mesmo...
Isso infelizmente acaba soando como ofensa para Adam Young. "Fireflies" não tem um brilho e interesse necessários para estar tanto em alta assim. Falta algo mais. Talvez algo menos, tipo, retirar o emo da coisa. Talvez se Adam não tentasse unir os campos musicais ele fosse melhor em seu projeto. Ou apenas eletronica ou apenas rock alternativo. Se ele quiser seguir o caminho emo, ele tem que saber que no mundo isso já tá cheio - tá, não digo no mundo, mas no Brasil já está sim, e isso já é o bastante!

Não sei como é Young em palco e etc. Um artista que comanda um projeto desse e é obrigado a ficar atrás dos teclados não deve ter muita presença de palco. Podemos reparar um pouco disso no clipe, onde ele parece um autista amaciando as teclas de seu sintetizador enquanto objetvos criam vida no quarto. Tipo, hã?
No final, na canção "Fireflies" falta um pouco mais de brilho, pelo menos mais do que um vagalume possa fazer...
Vídeo da canção:

Oops - Beyoncé Fan

Cara, fala sério hauahuahauah



Hauhauahauha

Por isso mesmo são "single ladies"...

Finalmente a canção da Beyoncé pode receber o mérito por algo interessante

Mas só por isso...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

AMR - 90's Jukebox 3

Artista: Frente! (1991 - 1996 | 2004 - 2005)
País de Origem: Austrália
Estilo: Pop, Rock, Folk
Hits: "Ordinary Angels", "Accidently Kelly Street", "Bizarre Love Triangle"
Hit da Jukebox: "Bizarre Love Triangle" (1994, #49US - #76UK)


———————————————–

Os anos 90 também foram tempos de surgimento de projetos estranhos e desconhecidos. E o motivo da banda Frente! ser enquadrada nisto é: uma banda pop/folk que fez uma cover de uma canção pop/dance como "Bizarre Love Triangle" do New Order. Captaram? Folk + New Order. Já comeram melancia com leite? A princípio, é esta a definição.

A canção em questão, de autoria da banda New Order, é um de seus melhores e mais conhecidos projetos. Um clássico dos anos 80, juntamente com "Ceremony" e "Blue Monday". E apesar do fraquíssimo desempenho nas paradas (#98US e #56UK), acabou por consolidar-se.

Mas o grande problema do New Order é que eles sempre acabavam fazendo músicas que tinham o poder de enjoar o ouvinte de uma maneira muito rápida. Como excessões, podemos citar canções da banda que foram retiradas da época do Joy Division & Ian Curtis - a própria Ceremony, principalmente.

Então, nos anos 90, aparentemente o folk estava sendo tomado como moda ou coisa do tipo. E é mais ou menos daí que temos o Frente! e seu pop/folk que fez muito sucesso na Austrália e acabou aparecendo para o mundo com sua versão para "Bizarre Love Triangle".


Apesar do que possa parecer, a interpretação da banda para esta música não ficou "bizarra". Pelo contrário. Acabou revelando um lado interessante dela, um lado triste e melancólico que era um tanto quanto escondido pela névoa de sintetizadores. A voz fanhosa Bernard Sumner foi substituida pelo vocal choroso de Angie Hart e a camada eletrônica deu lugar para um violão, dando um novo sentido para a canção.

Pena que essa versão não fez sequer sucesso suficiente para a banda ser considerada uma One Hit Wonder. Um caminhão de areia foi jogada em cima desta gravação, infelizmente.
Já pensou o que poderia acontecer se bandas como o Frente! resolvessem tirar o verniz dance de canções famosas para colocar sua versão folk/intimista/minimalista em rotação?

Garanto que muita coisa legal ia sair...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AMR - Everybody Hurts (Helping Haiti)

Análise: Single lançado com o objetivo de arrecadar fundos para o Haiti, lançado por vários artistas sob o nome de Helping Haiti. Regravação de "Everybody Hurts" da banda R.E.M.

———————————————–
Tudo bem, o grupo Helping Haiti não fez algo diferente do projeto We Are The World 25, ou seja, regravaram uma canção. Mas pelo menos não foi algo que, como disse sabiamente Jay-Z, é simplesmente intocável. A canção escolhida por Simon Cowell para ajudar o Haiti saiu do álbum "Automatic For The People" da banda R.E.M e se chama "Everybody Hurts".
Foi uma canção de sucesso moderado e agora conseguiu um primeiro lugar na Inglaterra, em prol de quem precisa. Mas agora vamos ver quem são os envolvidos...

Aviso: Por ter como principal envolvido Simon Cowell, a gravação contém excesso de participantes dos programas do qual Simon trabalhou como jurado.
Leona Lewis, Joe McElderry, JLS, Alexandra Burke e Susan Boyle dão suas contribuições mostrando que projetos como X-Factory e etc são bem produtivos se forem levados a sério. Todos são afinados e ótimos. Agora, vai ver aqui no Brasil, onde programas como Astros e Ídolos só prestam até o momento das audições - onde ficam a parte das patéticas pessoas que querem aparecer e servir de chacota.
Rod Stewart, Mariah Carey, Jon Bon Jovi, Kylie Minogue, Robbie Williams e Chrissie Hynde, o pessoal da velha leva musical (ou que poderiam ser chamados de "pessoal excluído do We Are The World 25" e que devem agradecer por isso) mostram o motivo de terem marcado com força suas raízes na música. Foi mais memorável e louvável que o pessoal do remake. Valeu.
Miley Cyrus e Selena Gomez, as duas menininhas do projeto estão ali. E acho que não tem muito que se possa dizer sobre. Cyrus já participou do outro projeto e Gomez é uma estrela engatilhada no caminho da companheira. Só que acho difícil conseguir ir pro mesmo lado sucedido. Quem mandou ela não ter um pai do country com uma one hit wonder nas costas?

Cheryl Cole (do Girls Aloud), Gary Barlow e Mark Owen (do Take That, ex-companheiros do Robbie Williams) e Shane Filan e Mark Feehily (do WestLife) representam um dos filões favoritos dos britânico: as boy bands e similares. Pelo menos não acredito que seja tão patético quanto o que acontece por aqui (nossa resposta são as bandas emo do tipo NXZero - ou NX -1 -, Hevo #algum número#, Cine, Fresno, e etc).
Mika, Michael Bublé, James Blunt e James Morrison são os representantes da leva de novos músicos que não sairam de algum programa de tv nem participaram de boy bands e etc. Mika estudou música em faculdade, Bublé já tem uma carreira de respeito apesar da chatice da maioria de seus trabalhos, Morrison ainda está tentando mostrar seu potencial e Blunt, ah Blunt! que voz mais irritante! Enfim.
A feliz novidade aqui é que não temos rap! Nenhum rapperzinho, nem auto-tune! Demais. Realmente dá pra ajudar as pessoas sem deterioração musical. Comparando com o outro projeto, esse sai no lucro. Lucro mesmo!
Um última pergunta: quem é Sharbel Karam e o Brother Land??
Vídeo:


AMR - Under Pressure (Ice Ice Baby) - (Jedward)

Análise: Primeiro single da dupla britânica estreante Jedward, lançado agora em fevereiro. Alcançou #2UK.



Jedward ou Jerico?

———————————————

Depois quando dizem que adolescente só sabe fazer cagada, aparecem aqueles discursos sobre não generalizar e etc. Pois é. O duo Jedward, que saiu do X-Factory obvia e sabiamente eliminado, consegue muito mais do que um mero grupo de adolescentes bêbados: estraga um clássico de uma grande banda que nada tinha a ver com a história e retira do limbo absoluto quem simplesmente não merecia sair de lá.

Antes de mais nada, uma pequena volta no tempo...


"Under Pressure" ficou marcada primeiramente como a primeira grande colaboração do Queen com outro grande artista, no caso, David Bowie. Além disso, também mostra a mudança de rumo musical da banda, saindo um pouco do rock para um som mais funk. Lançada em 1981, alcançou #1UK. Mais um grande clássico da banda.

Então, aproximadamente um ano antes da morte de Freddie Mercury, em 1990, surge um rapper pé-de-chinelo chamado Robert Matthew Van Winkle - usando o ridículo nome artístico "Vanilla Ice" - com a canção "Ice Ice Baby", ganhando fama e notoriedade através do mundo e ajudando a colocar o rap e hip-hop ainda mais no mainstream. Mas, havia um porém...

A canção copiava exatamente a linha de baixo de "Under Pressure"! Tudo o que Vanilla Ice fez foi adicionar um único toque a mais nesta linha. E depois teve a cara-de-pau de sair declarando que eram coisas distintas. Pra um tempo depois, com o rabo entre as pernas, admitir que fez uso do que não lhe pertencia e pagar os direitos devidos a Freddie Mercury e David Bowie.


Após isso o rapper de araque foi para o profundo limbo e mais um grande músico acabou partindo...

Chegamos em 2010 e o que temos? Um duo pop fazendo uma "homenagem" musical. O problema foi misturar "Under Pressure" com "Ice Ice Baby" sob uma interpretação simplesmente ridícula e sem inspiração ou talento e chamar logo Vanilla Ice para o projeto, tentando retira-lo do merecido ostracismo onde se encontrava.

Não dá pra entender muito bem como estes dois estão se tornando um fenômeno lá fora (bem, lá fora na Inglaterra, claro). Se bem que se pararmos pra pensar que lá eles idolatram coisas como Westlife, até tem sentido. Eles têm um visual diferente, mas não impactante (tá mais pra idiota do que impactante ou mesmo interessante), não são grandes intérpretes nem dançarinos e a parte de produção musical fica no simples meio termo. Mais parecem aquelas pessoas rejeitadas do programa Astros. Um mistério - igualzinho a carreira do Lil Wayne...


Ao menos os garotos têm bom gosto...

Este "mash-up" foi uma das coisas de maior mal gosto que já vi na história da música. É uma espécie de insulto ao Queen e ode ao plágio. Do tipo "podem plagear, é sucesso e compensação garantidos".

Se Freddie Mercury ainda estivesse vivo, talvez morreria de desgosto...

Vídeo de uma apresentação da dupla (não encontrei o vídeo-clipe com embed ativo):


Quick - Rude Boy - Rihanna (Videoclipe)


Estou com sono, depois formulo alguma coisa.

Comentários?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quick - Taylor Swift - Fearless (Vídeo-clipe)


Vídeo-clipe de Fearless, de Taylor...zzz....Swift...zzzzzzzzzz..........

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

AMR - Fire Burning (Sean Kingston)

Análise: Primeiro single do álbum Tomorrow de Sean Kingston. Lançado em Abril de 2009. Alcançou #5US e #12UK.


Tá pegando fogo no Sean Kingston!! Ah não... é o globo de espelhos...

———————————————–

Primeiramente Sean Kingsize, digo, Kingston vai ser sempre lembrado como "o cara que conseguiu fazer merda com a canção "Stand By Me". Ou seja, não bastou a interpretação pouco inspirada e que nada acrescentou de John Lennon. Sean Momo King, digo, Kingston simplesmente surgiu no mundo da música destruindo um clássico. Visto isso, continuo a análise...

"Fire Burning" é mais uma canção que fala sobre as garotas lindas e gostosas rebolando e etc. Aliás, por que não colocam uma garota "kingsize" igual o Sean Kingston para paquerálo nestes clipes? É sempre uma bonitinha e tal. Sean não deve se enxergar mesmo (o que seria um caso de cegueira crônica).


A canção é bem dançante e sai bem dos trilhos reggae por onde o artista sempre passa. Produzida pelo RedOne, responsável por alguns hits de ninguém mais, ninguém menos que Lady Gaga - o que me faz pensar o quão interessante essa canção poderia se tornar na voz dela. Sean mostra mais uma vez que não tem voz pra cantar mais alto do que num karaokê - tem gente que usa o auto-tune como se fosse soro ou um balão de oxigênio. Ao menos sua voz aqui soa dentro do padrão, não compromete.

Mesmo assim, "Fire Burning" consegue ser mais interessante e divertida do que a própria "Beautiful Girl" e a irrelevante "Take Me There". O que me faz pensar que Sean devia se amarrar a RedOne assim como os Beatles se amarram à George Martin. Quem sabe assim Sean KingKongston para de destruir clássicos pra fazer algo no mínimo, hum, dançante?


Pra mim, Kingston é marca de pendrive! Tenho dito...

Vídeo:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quick - I'mma Be Rocking That Body - The Black Eyed Peas (Vídeo-clipe)

Considerações rápidas :

No começo do clipe, Will.I.Am mostra ao restante dos Peas uma máquina que supostamente cantaria e faria os raps do grupo sem grande trabalho. Apl, Taboo e Fergie revoltam-se e dizem que "não são robôs" - bem...acho que vocês deveriam ter reclamado disso antes de o The E.N.D. ter sido produzido! Parece até algum tipo de referência à própria perda de identidade.

O clipe lembra um mix de várias alucinações sucessivas e referências culturais : Transformers, funk (carioca), Daft Punk, tudo - menos hip-hop, é claro. Uma clara continuação da linha high-tech (high-mainstream?) que o grupo decidiu tomar. Os maçantes (para alguns) 10 minutos de vídeo parecem querer aglutinar todos os atrativos possíveis para que alguém continue o assistindo.

Tudo aqui parece uma espécie de piada pronta para o Crackolândia : ainda no começo do clipe, ocorre uma discussão entre os Peas e Will.I.Am, o que faz com que Fergie saia do "estúdio" e vá embora com sua moto. O clipe começa, e quando acaba, vimos que tudo não passava de um sonho que Ferguson tivera. Ela caiu da moto, e estava jogava no chão. Os Peas a avistam e perguntam o que aconteceu...então a cantora diz : Eu tive uma grande ideia para um vídeo!

Pois é...só mesmo uma pancada na cabeça...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Aconteceu - Jay-Z condena regravação de We Are The World


Jay-Z explicou sua ausência na regravação de "We Are The World". O rapper declarou que os artistas deveriam gravar uma nova música ao invés de remixar "We Are The World", clássico de Michael Jackson, 'tão intocável quanto Thriller'.

Sabendo que muitas pessoas estão se perguntando porque Jay-Z preferiu não participar da regravação de "We Are The World", o rapper compartilhou seu ' interessante ponto de vista a respeito'. Jay explicou que nada, mesmo que cheio de estrelas, poderá chegar próximo da gravação original.

"Eu sei que todos vão entender de forma errada: 'We Are The World', eu amo, entendo a causa e acho ótimo. Mas eu acho que 'We Are The World' é como 'Thriller' para mim. Não quero nem vê-lo sendo 'tocado' ".

"Eu sou fã de música. Eu sei o quão ruim é a situação no Haiti. Aplaudo os esforços: milhões foram arrecadados através de doações via mensagem de texto. Então, eu valorizo os esforços e tal, mas para mim 'We Are The World' é musicalmente intocável, assim como 'Thriller'. Algumas coisas são simplesmente intocáveis. É um esforço valioso, mas pra mim, continuará sendo intocável".

Depois dessas declarações à MTV, Jay-Z soltou um comunicado oficial, onde disse adorar a ideia de reciclar um clássico. "Como todos sabem, eu tenho um tremendo respeito por Quincy Jones. E claro, eu o acho genial, assim como o mundo. Mas penso que é hora de fazermos uma nova música. Eu tentei fazer isso com "Stranded". Eu não tentei fazer 'We Are The World', mas tentei mostrar o nosso lado, como nos sentimos".
Fonte : Popline

A vida é muito engraçada mesmo. Enquanto grandes lendas da música tomam decisões totalmente questionáveis, um rapper (estes que geralmente são tomados como desmiolados) faz uma das declarações mais sensatas dos últimos tempos.
Hova, hova!

Pra quem ainda não ouviu a canção (e tiver coragem) :

AMR - 90's Jukebox 2

Artista: William LaTour (provavelmente 1962)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Dance
Hits: "People Are Still Having Sex", "Blue"
Hit da Jukebox: "People Are Still Having Sex" (1991, #35US - #15UK)


———————————————–

LaTour é um desses caras multimídia que já trabalhou como radialista, usando sua voz para outros projetos radiofônicos, escritor de paródias e etc. Mas sua maior realização foi como "músico". Ou melhor dizendo, no mundo da música.

Além de sua música "Blue", que esteve na trilha sonora do filme "Atração Fatal" e que fez relativo sucesso, LaTour fez outra canção que lhe tornou um legítimo One Hit Wonder: "People Are Still Having Sex". Ser um One Hit Wonder significa viver de uma glória única do passado que nunca mais vai se repetir. Então, se você é artista e sabe que não vai fazer nada mais produtivo, aproveite seus 15 minutos de fama (ou seus 4:30, depende da extensão de sua pequena obra).


LaTour é o tipo de DJ que mexia com instrumentos musicais variados, não só com "sintetizador A", "sintetizador B", "sintetizador X". O interessante de seu trabalho foi a inclusão de intrumentos - ou melhor dizendo, músicos de verdade - especialmente teclados. Na sua canção pode ser ouvir uma bateria bem trabalhada, piano e até mesmo sample de música clássica, "Toccata and Fugue in D Minor" de Bach (não presente na versão do vídeo-clipe)!

Dá pra dizer que o rótulo dance foi derramado sobre uma canção pré-realizada, sendo moldada e direcionado ao público que quer se divertir na pista. Algo muito legal na época - anos 90, claro, porque se isso toca sem nenhum tipo de remixagem nas pistas de dança, as pessoas vão pensar que o DJ acabou bebendo demais ou coisa pior...

Na letra, LaTour fala sobre as pessoas fazerem sexo e é isso. Bem, se as pessoas se assustavam com as asneiras que Madonna falava na época, talvez ele assustasse um pouco. Mas enfim, no Bronx ou no Brooklyn o que deve ter assustado mesmo é uma canção estranha que não tem rap ou hip-hop.

É legal ver dance elaborado, hoje em dia isso até existe ainda, mas é tão escasso que até parece coisa de One Hit Wonder... oops!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Especial - We Are The World 25 for Haiti (por Reid)


Um infeliz acontecimento ocorreu logo no início de 2010: um desastre natural abateu o Haiti causando destruição, mortes e desolação. A situação do país ficou realmente terrível e triste.

Visto isso, vamos falar de uma iniciativa por parte de artistas para ajudar aquele país: uma nova versão do clássico "We Are The World". Canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, produzida por Quincy Jones e Michael Omartian e interpretada por vários artistas sob o nome de USA for Africa para ajudar os famintos daquele país.

O remake conta novamente com a supervisão de Quincy Jones e a participação de vários artistas atuais (a participação de Michael Jackson foi mantida, mostrando que pelo menos alguns porcento de bom senso estavam presentes no projeto).

Pergunta: Poderia uma canção clássica sendo refeita por artistas atuais dar certo?
Resposta: O que vale é a intenção, não?

A produção na parte musical não mudou muito simplesmente para manter o vínculo com o antigo projeto. Mas dentre as coisas que alguns chamam de "liberdade artística", eu chamo de "falta de noção" ou "ideía de jerico", temos até mesmo um rap. O que dizer?

Vou analisar a canção dividindo as classes artísticas dos artistas, na melhor ordem possível e analisar da maneira mais simples.

Temos Justin Bieber, Miley Cyrus e Nick Jonas dando suas contribuições. Mas por que? Bem, Miley até que se entende. Ao meu ver, ela é uma artista que está crescendo com força na música e tem uma conexão grande com o público juvenil. O que seria uma maneira de transmitir uma boa mensagem para esta faixa etária. Mas Bieber mais parece estar ali porque esqueceram de colocar na porta do estúdio uma placa escrita "apenas maiores de 1,50m". A participação dele acrescentou pouquíssimo - ou até mesmo nada - na introdução, principalmente se considerarmos Kenny Rogers. Sobre Nick Jonas é melhor simplesmente não falar nada - exatamente como sua participação foi.

Temos também Nicole Scherzinger e Jennifer Hudson. Bem, Nicole tem uma voz no máximo adequada. Infelizmente ela é o tipo de cantora que faz o tipo "até sei cantar, mas sei rebolar bem melhor". Mas acho que ela entrou no clima da coisa que conseguiu interpretar bem. Sobre Jennifer Hudson, ela tem um potencial imenso e foi uma das melhores escolhas no projeto. Grande revelação.

Temos artistas muito experientes como Tony Bennett e Barbra Streisand. O problema foi Bennett que resolveu mudar o tom da canção - talvez de propósito, talvez por não se lembrar como era a canção mesmo. Barbra e sua voz continuam melhores cada ano que passa. Pena que ela não participou da versão original.

As vozes bonitas e fortes de Josh Groban, Mary J. Blige, Celine Dion, Toni Braxton e até mesmo Fergie reforçam bem o projeto. Groban e Blige se mostram grandes artista de sua época assim como muitos artistas do USA for Africa se mostraram em suas épocas. Fora que Dion sempre consegue uma interpretação melhor que a outra - e aqui ela consegue mostrar isso mais uma vez.
A voz de P%nk está surpreendente. Apesar de não parecer, é uma das artistas de maior potencial de sua geração. Eles pesam no lado positivo da balança dos artistas deste projeto.

A parte do rap foi simplesmente constrangedora. Só porque rap é um dos novos sons da década - era pra ser apenas da década passada, mas pelo visto essa praga vai se estender através do tempo - eles acharam que seria legal incluir aqui. Mas é bom observar que o new-wave e sonoridades como a do B-52s e do Duran Duran não estavam exatamente presente no projeto anterior...

LL Cool J, Will.I.Am, Snoop Dogg, Busta Rhymes, Kanye West e outros menos cotados são responsáveis pelo momento mais constrangedor da canção. E mais impressionante que isso é o fato de West não se sentir incomodado por ter que dividir espaço com outro rapper ou outro artista. Estranho. Enfim, o tipo de idéia que devia ter ficado na cabeça de quem quer que tenha ousado pensar nisso.

Akon, T-Pain e Lil Wayne resolvem mostrar que definitivamente não sabem cantar ao inundar suas participações no auto-tune. Na época do projeto original, entrava no estúdio quem sabia cantar. Agora entra quem tem duas pernas e coordenação motora o bastante para ir na direção da porta. Triste, muito triste. E dispensável.

Michael Jackson está no projeto. Pena que só uma colagem de sua participação original e não sua presença em estúdio. Sua presença foi apenas em corações. É bom ver que fizeram exatemente algo que ele faria para ajudar aos outros.

Houveram muitos e muitos outros artista no projeto. Mas infelizmente isso não fez dele mais relevante. Uma nova canção talvez seria mais interessante e certa para o objetivo, pois comparações são inevitáveis. O que acontece aqui é que, musicalmente falando, não fez diferença alguma. E o que valeu mesmo foi a intenção. Mas, claro, parabéns aos artistas pela iniciativa.

Que Deus proteja os haitianos e os ajude neste momento tão difícil.