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segunda-feira, 6 de maio de 2013

AMR - That Na Na (Akon)

Análise: Terceiro single do álbum Stadium, do Akon. Lançado em 2013.



That Na Na Na... você não é de nada?

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É... Tem alguns artistas que precisam se preocupar com sua situação no mundo da música. De Timbaland até Nicole Scherzinger, muitos artistas estão retardando os lançamentos de seus álbuns por não conseguirem emplacar um single. E no meio destes artistas em crises está o cantor de origem senegalesa Akon, que encheu o saco de todo mundo com hits cretinos como "Lonely" (estragando a canção de Bobby Vinton, a colocando como se cantada por Alvin e os Esquilos - numa palavra: ridículo) e "Don't Matter" (que parece insistir em colocar aquela voz aguda e chata pra cantar).

O único single do Akon que teve circulação razoável por aí foi "Angel" de 2010 - que conseguiu um pífio #56US e sequer foi considerado pelo povo inglês. Acreditem: este single está atrelado ao lançamento do álbum Stadium, que até agora não foi lançado. Fora este single, outros três foram lançados com resultados ainda mais constrangedores. E se a coisa continuar como está, teremos um álbum novo do Akon por volta de 2037...

Seria menos embaraçoso se o single "Angel" fosse considerado apenas um single aparte, sem relação com algum projeto maior. E menos ainda se Akon decidisse encerrar essa insanidade injustificada que é sua carreira...


O fato é que o single "That Na Na" aparentemente pretende ser umas espécie de extensão, continuação do que foi "Right Now (Na Na Na)". E não digo isso apenas pelo título semelhante, mas também por toda a estrutura. Só que algo deu (seriamente) errado neste ínterim. Enquanto "Right Now" era uma canção acima da média para o Akon (medalha de honra para ele por isso), este projeto não passa de uma espécie de passatempo tão irrelevante e chato quanto "Angel" foi. Aparentemente, Akon e seus produtores adjacentes (culpa maior sobre David Guetta) estão errando a mão feio no que um dia já foi uma mais acentuada.

Pelo visto, enquanto Akon não corrigir este problema criativo, seu álbum pode ser adiado. O que é uma boa notícia para quem não suporta a voz desafinada dele. Já para os fãs, bem, eles ainda lembram do Akon? Neste momento ele deve estar, de fato, "Lonely"...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

AMR - Angel (Akon)

Análise: Primeiro single do álbum Akonic, do Akon. Lançado agora em Novembro, alcançou até o momento #56US.


Anjo é? Sei...

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É... dá pra ver que não é só o Chris Brown que está se esmerando na arte de criar singles e álbuns inexpressivos - além de, é claro, se esmerar na arte de agredir as pessoas por aí(1,2). O Akon está nadando na mesma maré que não leva a lugar nenhum senão ao suicídio comercial. Se por um acaso isso está se tornando um tipo de modinha, com certeza é a modinha mais estranha que já apareceu no meio artístico. Mickey Rourke largou a carreira de ator para ser boxeador nos anos 90. Fica a dica para os dois...


Ouvindo essa canção dá pra imaginar que o David Guetta e o Sandy Vee não estavam com vontade nenhuma de trabalhar na produção do single. Guetta até que costuma ser criativo, mas não foi o caso aqui, nem de longe. Para se ter uma ideia, Akon - que costuma ser um chart-topper - conseguiu um distante #56US com este projeto. Bem distante dos #1US com "I Wanna Love You" e a horrível "Don't Matter". E pensar que quando eu estava começando a achar que com o Akon quieto demais, ele iria acabar vindo com algum single explosivo e grudento para encher a paciência. Felizmente errei, pois ele veio com um single chato que não faz nem cócegas e nem tem aquele "poder" que faz as pessoas tocarem suas músicas bem altas dentro dos ônibus (obrigando quem não tem nada a ver com isso a ouvir).

Alguns estão rotulando "Angel" como Europop. Se isso realmente se mostrar certo, o Europop nunca foi tão chato ou equivocado. E pensar que coisinhas legais e divertidas como o trio Afro-dite com seu single "Never Let It Go" (criado para competir no festival Eurovision 2002) e até outros artistas do ramo como o Eiffel 65 ("Blue Da Ba Dee" e "Move Your Body") saíram deste estilo. Akon tenta transitar por vários campos da música, mas acaba escorregando demais. Até mesmo pra cantar isso aconteceu - sendo que na verdade ele é no máximo um rapper e não um cantor. São coisas muito, muito diferentes...


Na minha opinião, Akon não deveria ter sequer saído da proporção que a canção "Mr Lonely" criou em sua carreira. Um sample que estragou a canção original e que serviu de porta de entrada para o rapper - e esta é uma linha onde muitos rappers ficaram. Pelo menos naquela época ele apenas fazia rap, não tentava cantar - como as coisas podem piorar...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

AMR - 60's Jukebox 5

Artista: Brian Hyland (12/11/1943)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, Country
Hit da Jukebox: "Sealed With a Kiss" (1962, #3US - #3UK)


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Saindo um pouco das bandas de Rock e da Invasão Britânica, vamos pegar um cantor sem filiação com este tipo de música. Brian Hyland tem uma pegada mais Pop, mais Soft. Apesar de já ter participado de uma banda no começo da sua carreira (com apenas 14 anos), foi em sua carreira solo que lançou um de seus maiores hits, "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polka Dot Bikini", com apenas 16 anos - o pessoal aqui no Brasil deve conhecer essa canção como "Biquini de Bolinha Amarelinha", imortalizada por Celly Campello. Os anos 60 revelaram muitos artistas precocemente. Felizmente tinham algum valor artístico real, algo com conteúdo (isso não foi uma *cof cof* referência ao Chris Brown).


Um dos grandes sucessos da carreira de Hyland, "Sealed With a Kiss" foi escrita por dois compositores não lá muito conhecidos, Peter Udell e Gary Geld - Brian Hyland usualmente interpreta as canções do duo. A primeira aparição esta canção foi por um grupo chamado The Four Voices (tão desconhecido quanto os autores), em 1960 - sem chamar muita a atenção. Ela já foi até mesma cantada por Bobby Vinton, que foi o interprete e compositor da música "Mr Lonely", grande sucesso em 1964 e que alcançou #1US - e que foi cruelmente descaracterizada pelo dublê de cantor e rapper Akon, que a usou, infelizmente, como porta de entrada para o mainstream.

A letra é muito bonita e considerada uma grande canção de amor da época. O homem que mandará seu amor para uma mulher numa carta selada com um beijo. Certamente é bem mais abrangente e complexa do que coisas como a já supra citada "I Want to Hold Your Hand".


A canção ainda seria re-lançada na Inglaterra em 1975, alcançando um #7UK - posição inferior se comparada com o lançamento original, mas ainda sim um top 10. Vale ainda conferir a versão lançada por Jason Donovan, cantor Pop australiano, que alcançou #1UK em 1989:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMR - Sexy Chick (David Guetta & Akon)

Análise: Segundo single do álbum One Love de David Guetta com participação de Akon. Lançado em Julho de 2009, alcançou #5US e #1UK.

A Chick (ou a Bitch, no caso da versão não-censurada) é o Guetta ou o Akon? Que dúvida...

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Vejamos... um trabalho juntando duas revelações da música da década que passou. Um DJ francês recém aparecido (promissor?) e um rapper senegalense que se mete a tentar cantar (realmente, alguém acharia isso promissor?). Coloque como cobertura uma produção moderna com o que tem de melhor - ou pior - na dance music e polvilhe com auto-tune. Até que o bolo aqui não saiu tão ruim...

Primeiramente, David Guetta tem sido bastante elogiado por aí em suas habilidades na produção e no ofício de DJ - claro que, considerando hoje em dia, quando um DJ se limita a pôr um disco seu na pick-up e ficar olhando a multidão, qualquer mané por aí pode ser DJ, mas enfim. E frânces. Pena que ninguém se lembra de coisas como Desireless...

Akon, o rapper que apareceu - para variar - fazendo cagada estragando um clássico (no caso, "Mr. Lonely" de Bobby Vinton, onde foi colocada uma ridícula voz fina pra cantar o refrão, aff), agora acha que é cantor só porque quer e porque tem em seu lado uma ferramenta chamada auto-tune. Triste isso.


Esta "sexy chick" tinha apenas 15 anos... Fail!

"Sexy Chick" não tem nada demais enquanto canção para tocar nas pistas. Tem tudo o que uma música do tipo precisa ter na medida certa. O que surpreende aqui é que a voz do Akon está estranhamente afinada. Tanto que em frações de milésimos de segundos nem parece ser ele o intérprete das linhas. O auto-tune às vezes faz coisas legais, pois fazer o Akon não soar como Akon com certeza foi vantagem pro rapper aspirante a cantor. Sobre a parte vocal do Guetta, só tapa-buraco mesmo, nada demais.
Ah, claro! Como toda a canção dance que existe, enjoa rápido e não demora muito pra cair no esquecimento. Dificilmente você vai se recordar deste tipo de canção daqui um tempinho. Vida curta, muito curta.
Vídeo (The Sexy Chick Edit):