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domingo, 23 de setembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (23/09/2012)

"Rapper Mystikal diz que fará filme pornô se música não der certo"


Bem, se ele fosse brasileiro, poderia tentar ser vereador...

"Rapper Inkky morre após postar que estava dirigindo e bebendo"


Ei! Este também parece brasileiro...

"One Direction é acusado de copiar música clássica do The Clash"


Primeiro "Summer Nights", e agora "Should I Stay or Should I Go"... Agora vejo que a direction deles é para o plágio.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AMR - Desastres do "Pop" 4 - Dragostea Din Tei/Live Your Life

O AMR - Desastres do "Pop" desta edição será duplo. Em resumo posso dizer que se a ruindade aqui não foi piorada, com certeza foi perpetuada. Se não dá pra deixar pior, então vamos manter ruim e ativo. E é o que acontece nestes projetos tendo três envolvidos: o grupo Pop O-Zone, vindos da Moldávia (???), o rapper Clifford Harris (mais conhecido como T.I.) e a cantora Rihanna. Ou seja, o projeto original e o sample feito em cima dele. Um prato cheio. Cheio de algo indigesto, diga-se de passagem...

O O-Zone surgiu em 2004 com seu cretino hit "Dragostea Din Tei". Apesar de não ter sido muito bem vindo nos Estados Unidos (#74US), acabou sendo acolhido pelos ingleses (#3UK). Bom, não dá pra esperar muito de quem curte Five e Westlife... O fato é que o single conquistou os ingleses e consequentemente conseguiu um "lugar ao sol" no mundo. Talvez a Inglaterra não tenha errado tanto desde a carreira solo do Mick Jagger (com honrosa excessão para a canção "Goddess in the Doorway" - excluindo, claro, suas contribuições com outros artistas).


"MA-I-A Hi..." é o efeito que a música causa no cérebro...

|Essa porra virou uma febre na Inglaterra, Alemanha, França, Suiça, Itália e principalmente Japão... Provando que o mal gosto provém de várias partes do mundo e que infelizmente nenhum país é imune|

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O O-Zone foi formado em 1998 como um duo pelos membros Dan Bălan e Petru Jelihovschi. Porém Jelihovschi logo saiu, dando espaço para Arsenie Todiraş e, logo após, Radu Sîrbu. O grupo lançou 3 álbuns (sendo que apenas o último, DiscO-Zone, fez sucesso) antes de encerrar atividades em 2005.

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O ano é 2004. No mundo da música, via-se coisas como a palhaçada do show de Janet Jackson com Justin Timberlake no Super Bowl, onde orquestradamente Janet deixou um seio à mostra. O casamento de Britney Spears com o arremedo Kevin Federline. Avril Lavigne em alta com seu disco Under My Skin. Enfim, nada de muito relevante nem que fosse salvar a música.


Então que parece um hit cretino de um país improvável. Aqui no Brasil, alguns acabaram conhecendo mesmo esta canção atráves de outra entidade cretina: o cantor Latino. O hit brasileiro "Festa no Apê" (onde temos linhas clássicas como "hoje é festa lá no meu apê/pode aparecer/vai rolar bunda lê-le") define bem sua carreira artística: reciclagem de terceira com material de quinta. Fora que ele agora vive de fazer canções usando trocadilhos e citações ridículas como "vamos bebemorar", "enquanto não encontro a mulher certa, me divirto com as erradas" e "Cátia Catchaça". Constrangedor é pouco... A única coisa de verdadeira relevância que Latino fez foi o hit "Me Leva", que na verdade soa extremamente datado e nostálgico para os dias de hoje - fora que não dá pra saber quando a voz do Latino era pior, antigamente ou agora.

O fato é que, seja em romeno, em português o qualquer outra língua, "Dragostea Din Tei" tocou tanto que encheu o saco do mundo inteiro. É o legítimo e perfeito exemplar da tão temerosa categoria "Pop Chiclete". Aquilo que é vazio e inconsistente em conteúdo e musicalidade, mas que gruda no cérebro de uma maneira irritante. O hit gerou até mesmo um meme, com um jovem, ultra popular gordinho nerd chamado Gary Brolsma:


Cada um tem a fama que merece...

No final das contas, o grupo se dissolveu em 2005 (no ano seguinte ao lançamento da música e do álbum!!) e desde então nunca mais se ouviu falar neles. E a canção acabou ganhando o merecido limbo, podendo dar lugar aos próximos designados Pops Chicletes da vida.

Porém...


É.. que tal viver a sua vida de deixar os velhos hits cretinos enterrados?

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|Essa outra porra aqui conquistou o topo de vários charts pelos Estados Unidos, principalmente pela participação de Rihanna; ganhou um MTV Video Music Awards de 2009 por melhor vídeo-clipe masculino|

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T.I. (Clifford Joseph Harris, Jr.) tem quase dez anos de estrada, sete álbuns lançados e vinte singles (dois deles #1US). Com algumas passagens pela polícia, T.I. foi detido recentemente por porte de drogas juntamente com sua esposa, a também artista Tameka "Tiny" Cottle-Harris.

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Depois de conseguirmos enterrar "Dragostea Din Tei" (mas infelizmente demorando mais um pouco pra enterrar o Latino e seu Apê), as coisas pareciam em paz. Coisa irritantes como Daddy Yankee e sua malfadada "Gasolina" apareceram para ocupar o posto de porcaria da vez. Mas é claro que ninguém esperava o que viria quatro anos depois...

O rapper T.I., conhecido até o momento pela sua parceria com Justin Timberlake no single "My Love" (onde teve destaque, conseguindo fazer um rap ser mais interessante que a parte cantada da música - se bem que se é o Timberlake o cantor, não dá pra dar muito mérito...) e sua participação em "I'm a Flirt", projeto originalmente do Bow Wow com o R. Kelly, em remake feito com o próprio Kelly e T-Pain. Após estas e várias outras parecerias, ele foi crescendo mais e mais, aparecendo mais na cena Hip-Hop.


Mas então o rapper aqui teve a "brilhante" ideia de ressuscitar um cadáver podre que não deveriam sequer lembrar da existência. Quem assistiu o remake do filme A Múmia feito em 1999 deve se lembrar de quando os personagens acordam uma múmia nojenta e nauseabunda. Pois é, aqui acontece o mesmo, e o pior: com efeitos de Rap e Hip-Hop!

Você pode entrar em um estúdio e encontrar uma infinidade de instrumentos e ferramentas para produzir sons e efeitos; até mesmo bater nas paredes ou jogar uma guitarra na mesa de som. Mas por que ficar gritando "êeee" bem alto de maneira insistente? Os rappers têm esta vontade idiota de ficar gritando como se tivessem fazendo bagunça em algum lugar e isso não ajuda em nada.

Tirando o sample cretino, "Live Your Life" não passa de mais uma canção do gênero, sem nada em especial. No fim das contas, tira mesmo uma boa carona do sucesso injustificado que foi a canção do grupo O-Zone - apesar do seu rap em "My Love" ser realmente legal, T.I. é quando muito medíocre, sem atrativos. E, se não foi T.I. quem teve a ideia, a pessoa que sugeriu a canção sabia do potencial "chicletoso" dela. Ou seja, os méritos só podem ir para o O-Zone e para a Rihanna, que como estava/está em ascensão, vai atrair a atenção e ouvidos nada exigentes para qualquer coisa onde coloque sua voz.


No final, fica a lição: deixem o que não presta no lugar. Assim manteremos coisas como o Vanilla Ice (que já foi "cutucado"), Felipe Dylon e outros menos cotados bem longe de nossos ouvidos!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

AMR - Just Be Good to Green (Professor Green & Lily Allen)

Análise: Segundo single do álbum Alive Till I'm Dead, de Professor Green com participação de Lily Allen. Lançado em Junho, alcançou #5UK.


O Green no caso só pode ser maconha...

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Quem nunca ouviu o clássico dos anos 70 "Take Your Time" da banda The SOS Band? Claro que, seguido disso, também vem outra boa canção deles, "Just Be Good to Me" que veio a ser o seu último hit significativo. Substancialmente com a primeira, o The SOS Band conseguiu pegar uma carona num estilo que estava em alta na época e que não durou 10 anos: a Disco Music.


Então, passados 7 anos do seu lançamento, "Just Be Good to Me" acabou sendo interpretada por um grupo de música Electronica chamado Beats International, sob o nome de "Dub Be Good to Me". O grupo foi fundado por Norman Cook, recém saído de uma banda de Rock Indie chamada The Housemartins. Cook viria a ser conhecido futuramente como Fatboy Slim. Esta versão contém ainda samples de "The Guns of Brixton" da banda punk The Clash. Foi um sucesso na Inglaterra (#1UK), porém o grupo não conseguiu muito mais do que isso e Norman acabou saindo para outro projeto musical, o Freak Power (que lançou o interessante single "Turn On, Tune In, Cop Out").

O rapper recém-chegado ao mainstream Stephen Paul Manderson, conhecido como Professor Green, saiu do nada, foi trabalhando em cima de demos até ser contratado pela Virgin (o que demorou longos 4 anos para acontecer!), que possibilitou um trabalho mais amplo para o artista - ou seja, um álbum.


Então, por cima de "Dub Be Good to Me", fazendo mais uma pasteurização do produto, Green mostra seus dotes artísticos. E digo: dentre tudo isso, este é seu maior problema - seu (ou a falta de) dote artístico. Professor Green soa como uma espécie de Eminem rejuvenescido, com uma voz e até um pouco do jeito de recitar o rapper parecidos demais com o veterano rapper. O que definitivamente não é bom. Para variar, ele ostenta aquela humildade tão conhecida dos rappers (o nome do single é "Just Be Good to GREEN", ou seja, colocando-se no centro da coisa).

Já como enfeite, fazendo a parte cantada para não deixar a audiência totalmente entediada, temos Lily Allen - numa performance vocal acima da média, melhor até do que na versão do The SOS Band; sobre a versão do Beats International, é melhor não falar nada...


O fato é que "Just Be Good to Green" parece mais um single barulhento do Enimem (tipo "I'm Not Afraid", pra ser sincero). Se Green ainda tivesse imitando a parte divertida do Enimem, com seus rappers sem compromisso, até seria aceitável. Mas aqui temos um veículo de uma carreira de mais um rapper no mundo - são muitos e muitos rappers no mundo, o mercado está totalmente saturado e ter mais um rapper que não tem personalidade e nada de interessante para vender não ajuda em absolutamente nada.

No final das contas, é melhor ir ouvir "California Gurls" da Katy Perry com o Snopp Dogg. Além de ter mais a Perry cantando e menos o Dogg fazendo rap, a parte do Snopp não está entediante como costuma ser e faz mais sentido do que este single aqui...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

AMR - I'm Not Afraid (Eminem)


Análise: Primeiro single do álbum Recovery, do Eminem. Lançado no final de Abril, alcançou #1US e #4UK.



Olha a figura... tenho medo sim!

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E ele conseguiu novamente... Depois de "Lose Yourself" e a mais recente "Crack a Bottle" (com Dr Dre e 50 Cent), Eminem chegou no topo da Billboard pela terceira vez. E aqui não temos o velho humor que é comum na carreira dele. Tá certo que canções como "Stan" (tirando toda a qualidade da melodia e quebrando o clima de "Thank You", da Dido) e "Cleanin' Out My Closet" não tem a mínima graça (sem duplo sentindo), mas o que temos aqui é algo mais profundo - e que chegou em primeiro lugar, se isso importa realmente.


Eminem fala sobre os problemas que enfrentou no passado, se mostrando corajoso, destemido em cima de tudo o que passou - e possivelmente do que possa vir. A produção, vinda de um tal de Boi-1da, foi bem acertada para a concepção geral da coisa. O projeto em si é bem "tolerável", mas o que não consigo entender bem é como uma voz e um rap tão underground podem chegar no auge da escala comercial como tem feito. Imaginem o David Bowie cantando bolero sendo produzido pelo Tom Zé. É mais ou menos isso aí.

Dá pra sentir com este single que o Eminem queria se mostrar como se estivesse tirando um peso das costas ou querendo mostrar que ele pode com alguma coisa (velha ostentação rapperiana?). Estranho como alguns rappers hoje em dia estão fazendo suas letras mais voltadas para outras coisas com sentido para o resto da humanidade. Será que até eles já se encheram de falar das mesmas coisas sempre?


Enfim, dá pra considerar o fato dele fazer algo um pouco diferente. Mas não dá pra esquecer que, além de ser um rapper metido e prepotente (se bem que... qual não é?), esse cara é o responsável por coisas como 50 Cent. Isso não tem perdão...

Obs: Isso tudo tem um outro culpado... Doctor Dre, claro!

sábado, 22 de maio de 2010

AMR - Pretty Boy Swag (Soulja Boy)


Análise: Primeiro single do álbum
The DeAndre Way, de Soulja Boy Tell 'Em. Lançado agora em Fevereiro, alcançou #112US.


Olhando pra isso, supõe-se que Swag deve ser sinônimo de "retardado" ou "inócua ostentação rapperiana"...

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Primeiramente vamos esclarecer uma coisa: a palavra "Swag" pode significar tanto algo do tipo mercadoria roubada quanto estilo (aparência). A projeto em questão, "Pretty Boy Swag" pode ser associado realmente com mercadoria roubada. Afinal, só bandido mesmo pra querer um lixo como este.

Pra resumir, este é mais um produto do já lotadíssimo mercado fonográfico de rappers. É impressionante como algo tão chato e desprovido de algo atraente consegue gerar cada vez mais "artistas", enchendo o mercado musical com mais e mais porcaria.


Vemos aqui um Soulja Boy (Fuck 'Em) tentando voltar ao filão que o levou ao alto, retornando ao estilo de "Crack That". E é isso que esta música é: uma cópia que serve para pegar carona no que já deu certo uma vez. Mas todo mundo já sabe que uma piada contada duas vezes não tem graça.

"Pretty Boy Swag" é narrada de maneira ridícula, mais parecendo uma espécie de música educacional infantil do gueto. Ela é um pouco mais lenta que "Crack That", o que pode ser interpretado como uma versão para quem tem dificuldade de aprendizado, é lento de nascença (igualzinho o intérprete da canção). E é claro, aqueles gritos imbecis, o clima cadenciado e o uso limitado de efeitos não ajuda em nada algo que já não podia se esperar grande coisa.

A tentativa de Soulja Boy de fazer seu "Crack That part 2" serve pra mostrar que ele é apenas uma espécie de Chris Brown que não deu certo. Demonstrando sua total falta de criatividade e relevância musical. Chris Brown pode ser tão irrelevante quanto Soulja Boy, mas ainda sim conseguiu se sobressair - e jogar tudo na merda depois que resolveu dar uma sova na Rihanna. Em sua defesa, Soulja pode dizer que não é nem seria tão burro...


Outra música dele, "Turn My Swag On", trata do mesmo assunto. Parece que ele quer mostrar que tem estilo. Mas ele só consegue ser tão constrangedor quanto essa "dentadura enfeitada" chamada grills que ele usa.

Parece que até mesmo o povo norte-americano percebeu a merda: a música ficou em #112US - bem distante das sete semanas em primeiro lugar de "Crack That". Agora, resta a pergunta: será que o povo de lá realmente percebeu?

Afinal, como é que dá pra levar a sério um cara que lança um single chamado "LOL :-)"?

Vídeo:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMR - Sexy Chick (David Guetta & Akon)

Análise: Segundo single do álbum One Love de David Guetta com participação de Akon. Lançado em Julho de 2009, alcançou #5US e #1UK.

A Chick (ou a Bitch, no caso da versão não-censurada) é o Guetta ou o Akon? Que dúvida...

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Vejamos... um trabalho juntando duas revelações da música da década que passou. Um DJ francês recém aparecido (promissor?) e um rapper senegalense que se mete a tentar cantar (realmente, alguém acharia isso promissor?). Coloque como cobertura uma produção moderna com o que tem de melhor - ou pior - na dance music e polvilhe com auto-tune. Até que o bolo aqui não saiu tão ruim...

Primeiramente, David Guetta tem sido bastante elogiado por aí em suas habilidades na produção e no ofício de DJ - claro que, considerando hoje em dia, quando um DJ se limita a pôr um disco seu na pick-up e ficar olhando a multidão, qualquer mané por aí pode ser DJ, mas enfim. E frânces. Pena que ninguém se lembra de coisas como Desireless...

Akon, o rapper que apareceu - para variar - fazendo cagada estragando um clássico (no caso, "Mr. Lonely" de Bobby Vinton, onde foi colocada uma ridícula voz fina pra cantar o refrão, aff), agora acha que é cantor só porque quer e porque tem em seu lado uma ferramenta chamada auto-tune. Triste isso.


Esta "sexy chick" tinha apenas 15 anos... Fail!

"Sexy Chick" não tem nada demais enquanto canção para tocar nas pistas. Tem tudo o que uma música do tipo precisa ter na medida certa. O que surpreende aqui é que a voz do Akon está estranhamente afinada. Tanto que em frações de milésimos de segundos nem parece ser ele o intérprete das linhas. O auto-tune às vezes faz coisas legais, pois fazer o Akon não soar como Akon com certeza foi vantagem pro rapper aspirante a cantor. Sobre a parte vocal do Guetta, só tapa-buraco mesmo, nada demais.
Ah, claro! Como toda a canção dance que existe, enjoa rápido e não demora muito pra cair no esquecimento. Dificilmente você vai se recordar deste tipo de canção daqui um tempinho. Vida curta, muito curta.
Vídeo (The Sexy Chick Edit):

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AMR - Under Pressure (Ice Ice Baby) - (Jedward)

Análise: Primeiro single da dupla britânica estreante Jedward, lançado agora em fevereiro. Alcançou #2UK.



Jedward ou Jerico?

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Depois quando dizem que adolescente só sabe fazer cagada, aparecem aqueles discursos sobre não generalizar e etc. Pois é. O duo Jedward, que saiu do X-Factory obvia e sabiamente eliminado, consegue muito mais do que um mero grupo de adolescentes bêbados: estraga um clássico de uma grande banda que nada tinha a ver com a história e retira do limbo absoluto quem simplesmente não merecia sair de lá.

Antes de mais nada, uma pequena volta no tempo...


"Under Pressure" ficou marcada primeiramente como a primeira grande colaboração do Queen com outro grande artista, no caso, David Bowie. Além disso, também mostra a mudança de rumo musical da banda, saindo um pouco do rock para um som mais funk. Lançada em 1981, alcançou #1UK. Mais um grande clássico da banda.

Então, aproximadamente um ano antes da morte de Freddie Mercury, em 1990, surge um rapper pé-de-chinelo chamado Robert Matthew Van Winkle - usando o ridículo nome artístico "Vanilla Ice" - com a canção "Ice Ice Baby", ganhando fama e notoriedade através do mundo e ajudando a colocar o rap e hip-hop ainda mais no mainstream. Mas, havia um porém...

A canção copiava exatamente a linha de baixo de "Under Pressure"! Tudo o que Vanilla Ice fez foi adicionar um único toque a mais nesta linha. E depois teve a cara-de-pau de sair declarando que eram coisas distintas. Pra um tempo depois, com o rabo entre as pernas, admitir que fez uso do que não lhe pertencia e pagar os direitos devidos a Freddie Mercury e David Bowie.


Após isso o rapper de araque foi para o profundo limbo e mais um grande músico acabou partindo...

Chegamos em 2010 e o que temos? Um duo pop fazendo uma "homenagem" musical. O problema foi misturar "Under Pressure" com "Ice Ice Baby" sob uma interpretação simplesmente ridícula e sem inspiração ou talento e chamar logo Vanilla Ice para o projeto, tentando retira-lo do merecido ostracismo onde se encontrava.

Não dá pra entender muito bem como estes dois estão se tornando um fenômeno lá fora (bem, lá fora na Inglaterra, claro). Se bem que se pararmos pra pensar que lá eles idolatram coisas como Westlife, até tem sentido. Eles têm um visual diferente, mas não impactante (tá mais pra idiota do que impactante ou mesmo interessante), não são grandes intérpretes nem dançarinos e a parte de produção musical fica no simples meio termo. Mais parecem aquelas pessoas rejeitadas do programa Astros. Um mistério - igualzinho a carreira do Lil Wayne...


Ao menos os garotos têm bom gosto...

Este "mash-up" foi uma das coisas de maior mal gosto que já vi na história da música. É uma espécie de insulto ao Queen e ode ao plágio. Do tipo "podem plagear, é sucesso e compensação garantidos".

Se Freddie Mercury ainda estivesse vivo, talvez morreria de desgosto...

Vídeo de uma apresentação da dupla (não encontrei o vídeo-clipe com embed ativo):


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Aconteceu - Jay-Z condena regravação de We Are The World


Jay-Z explicou sua ausência na regravação de "We Are The World". O rapper declarou que os artistas deveriam gravar uma nova música ao invés de remixar "We Are The World", clássico de Michael Jackson, 'tão intocável quanto Thriller'.

Sabendo que muitas pessoas estão se perguntando porque Jay-Z preferiu não participar da regravação de "We Are The World", o rapper compartilhou seu ' interessante ponto de vista a respeito'. Jay explicou que nada, mesmo que cheio de estrelas, poderá chegar próximo da gravação original.

"Eu sei que todos vão entender de forma errada: 'We Are The World', eu amo, entendo a causa e acho ótimo. Mas eu acho que 'We Are The World' é como 'Thriller' para mim. Não quero nem vê-lo sendo 'tocado' ".

"Eu sou fã de música. Eu sei o quão ruim é a situação no Haiti. Aplaudo os esforços: milhões foram arrecadados através de doações via mensagem de texto. Então, eu valorizo os esforços e tal, mas para mim 'We Are The World' é musicalmente intocável, assim como 'Thriller'. Algumas coisas são simplesmente intocáveis. É um esforço valioso, mas pra mim, continuará sendo intocável".

Depois dessas declarações à MTV, Jay-Z soltou um comunicado oficial, onde disse adorar a ideia de reciclar um clássico. "Como todos sabem, eu tenho um tremendo respeito por Quincy Jones. E claro, eu o acho genial, assim como o mundo. Mas penso que é hora de fazermos uma nova música. Eu tentei fazer isso com "Stranded". Eu não tentei fazer 'We Are The World', mas tentei mostrar o nosso lado, como nos sentimos".
Fonte : Popline

A vida é muito engraçada mesmo. Enquanto grandes lendas da música tomam decisões totalmente questionáveis, um rapper (estes que geralmente são tomados como desmiolados) faz uma das declarações mais sensatas dos últimos tempos.
Hova, hova!

Pra quem ainda não ouviu a canção (e tiver coragem) :

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Aconteceu - Rapper Lil Wayne se despede dos fãs antes de começar a cumprir pena de um ano de prisão



Galã
Onde Lil Wayne passou seu último dia de liberdade? No estúdio.
O rapper,que se apresenta ainda hoje à polícia nova iorquina, se despediu da família e deixou uma mensagem para os fãs.
“É isso! Para todos os meus fãs, meus verdadeiros fãs, eu quero dizer que realmente, realmente, realmente, realmente amo vocês. Obrigado. Não se esqueçam de mim porque eu sempre pensarei em vocês. Estou anioso para vê-los novamente. Fui”, falou o rapper em um video caseiro.
Lil Wayne começa hoje a cumprir os 12 meses de prisão a que foi condenado, depois de a polícia ter encontrado uma arma ilegal em seu carro. O crime ocorreu em 2007.
Fonte : Popline

Beijoooooooooooooooooooooooooo!