domingo, 29 de abril de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (29/04/2012)

"Selena Gomez fica com vergonha de beijar Justin Bieber"




Não se preocupe, Selena, isso é perfeitamente natural. Afinal, é o Justin Bieber...


"Preso suspeito que planejava roubar empresário do Luan Santana"




Não sejam injustos com o rapaz... ele apenas queria dar um jeito no responsável por isso. Recomendo que ele faça o mesmo com o empresário do Michel Teló.


"Thiaguinho, ex-Exaltasamba, vira boneco de brinquedo"



Tal pro pessoal, um belo boneco de voodoo!

Obs: antes que alguém venha de mimimi, já digo: não, eu não acredito em voodoo nem em unicórnios...

sábado, 28 de abril de 2012

Quick - Cartões Motivacionais 34



Tá dado o recado ;)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

AMR - Price Tag (Jessie J)

Análise: Segundo single do álbum Who You Are da cantora Jessie J. Lançado em Janeiro de 2011, alcançou #23US e #1UK.



Na mão do B.o.B é mais barato! (ba du tis!)

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Devo confessar que não conheço praticamente nada a respeito desta nova empreitada do ramo musical internacional. Mas vamos lá: Jessie J (nascida Jessica Ellen Cornish, em 27 de Março de 1988), com seus tenros 24 anos é uma cantora de R&B com alguns elementos de Hip-Hop ou algo do tipo. Foi introduzida ao mundo da arte aos 11 anos, participando do musical Whistle Down the Wind, idealizado por Andrew Lloyd Webber e Jim Steinman. Mais tarde, Jessie tentou um contrato com a gravadora Gut Records, mas a mesma acabou falindo nesta época. Posteriormente, ela acabou conseguindo emprego como compositora para a Sony ATV (inclusive sendo co-autora da canção "Party in The USA", da Miley Cyrus). Ela até mesmo escreveu uma canção para Britney Spears chamada "Being Britney", mas que ficou de fora da seleção de faixas para o álbum Femme Fatale. Talvez tivesse sido um grande hit. Afinal, dentre as canções rejeitadas pela Spears, encontram-se "Telephone" da Lady Gaga, 


Jessie veio trabalhando em seu álbum de estréia desde 2006 e de acordo com Jessie, o processo criativo iniciou aos seus 10 anos de idade, com a composição da canção "Big White Room". Durante este período de quase 6 anos, vários produtores passaram pelas gravações do álbum, dentre ele Dr Luke (que trabalhou com Katy Perry, Kelly Clarkson e Ke$ha), Oak (que trabalhou com Nicki Minaj) e The Invisible Man (trio londrino que trabalhou com as Sugababes e Girls Aloud). O que, a princípio, nos dá uma impressão de variedade ao trabalho de Jessie.



"Price Tag" foi produzida pelo Dr Luke e escrita por uma porrada de gente. Só pra citar: além da própria Jessie, o Dr Luke, o B.o.B (obviamente, pelo rap) e Claude Kelly (que já trabalhou com Leona Lewis, Britney Spears, Kelly Clarkson, Backstreet Boys e até Whitney Houston). A produção de Luke ficou bem colocada e a voz de Jessie J é muito boa. Porém, eu acabei enxergando um problema: ouvindo a versão acústica da canção, pude perceber uma certa (pequena, na verdade) semelhança vocal com a Duffy - o que com certeza não pode ser chamado de bom referencial. O que seja, tirando aquela cobertura toda e deixando a canção desnuda, apenas voz e violão notamos alguma fragilidade. Fora que ela tem até uma certa semelhança com nossa amiga cantora com voz de pato!

E temos o B.o.B com um rap. É basicamente a mesma coisa que você encontra em qualquer canção que tenha um rapper. Sério.

Temos uma opção diferenciada deste Pop/R&B de hoje em dia dominados por cantoras como Beyoncé e Rihanna. Você consegue assistir sem ficar prestando atenção ou comendo com os olhos a artista. Fora que é algo diferente do que se ouve. Não vai convencer fãs das já citadas artistas, mas para o pessoal admirador do Pop em geral é um nicho legal para ser explorado. Pelo menos até alcançar o stardom e virar uma espécie de Katy Perry - não que a Perry tenha ficado ruim, mas ela é uma exceção, que fique bem claro.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Quick - Teló em Primeiro na Billboard Latina

Só para constar... Michel Teló alcançou primeiro lugar nos charts de música Latina da Billboard com seu hit "Ai Se Eu Te Pego". O que mostra que nossa resposta, nossa arma-bomba secreta para lixos como Justin Bieber, Akon e outros menos cotados tá progredindo bem. (Espero que esta arma se auto-destrua depois de concluída a missão.)






Não desejo o fracasso profissional de Teló nem nacional nem internacionalmente. Apenas acho que cada um tem o que merece...

AMR - Criminal (Britney Spears)

Leia também: AMR - 3 (Britney Spears)
AMR - Hold It Against Me (Britney Spears)
AMR - I Wanna Go (Britney Spears)

Análise: Quarto single do álbum Femme Fatale, da Britney Spears. Lançado em Setembro de 2011, alcançou #55US.




"He is a hunter
He's no good at all
He is a loser, he's a bum, bum, bum, bum"

Poético... tche, tcherere, tcheche...

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Britney Spears continua se mantendo bem na ativa com o passar dos anos. Após o grande estardalhaço que foi seu ensaio fotográfico para a Rolling Stone quando ela tinha apenas 17, com as vendas dos seus primeiros álbuns decolando, Spears se encontrou em uma rua sem saída. Afinal, seu grande trunfo no show business foi o marketing, e a ideia de Britney sustentar sua carreira, sucesso e fama em suas músicas é meio absurda. Após o álbum Britney, de 2001, ela precisou fazer algo mais para aparecer, algo mais ou menos no nível do ensaio fotográfico. Resultado? Um beijo na Madonna num programa de TV - na mesma época da parceria musical. A partir daí, a baixaria foi chegando em meio ao estrondo de hits como "Toxic" e "Me Against the Music" (tenho que dizer que o título desta canção é bem realista).

Quem não se lembra do conturbado casamento com Kevin Federline, o cabelo raspado, as aparições bizarras que lembravam a Amy Winehouse, agressões de carros com guarda-chuva, "tá gorda - não tá gorda". Enfim, sabe-se lá o que ocorreu neste período. Talvez um golpe de marketing para manter-se visível (embora de uma maneira estúpida), que perdurou entre o lançamento do álbum In The Zone (2003) e Blackout (2007). Isso tudo me dá a impressão de que o foco desta carreira nunca foi verdadeiramente a música, mas sim o marketing que garante a rentabilidade. Mas apesar disso, tenho a impressão de que a partir do álbum Blackout, Britney teve uma melhora na qualidade musical (excluindo, claro, sua atuação vocal indigente e pejorativamente jocosa). Pena que essa impressão só durou até o lançamento de Femme Fatale...


Digo isso porque singles como "Hold It Against Me" e "I Wanna Go" são tão representativas e interessantes quanto uma parede branca. Alguns singles dos dois últimos álbuns tinham algo mais no quesito diversão. E logo o single que, na minha opinião, conseguiu se sair melhor no meio disso tudo foi ignorado pela massa (um #55US). "Criminal", apesar de não ser a melhor coisa do mundo, pelo menos tem um diferencial e se aproxima de projetos anteriores. Alguns citaram alguns toques de Folk na canção, o que existe, de fato. Porém é preciso dizer que é algo realmente mínimo, uma pitadinha, apenas para dar um toque diferente ao projeoto - já imaginaram como seria esquisito Britney no Folk? Os empresários nem sonhariam... Detalhe: o single deveria ter se saído melhor, pois se envolveu numa polêmica sobre o estímulo de uso de armas em seu vídeo-clipe na Inglaterra. Talvez tenha sido uma polêmica um pouco séria demais...

Enfim, acho que a coisa fica no 0 x 0. Não só o impacto do single ou do álbum como toda a carreira da chamada Princesinha do Pop. E lembrando de todas as asneiras passadas na carreira de Spears, deixo aqui uma frase "muito coerente" dita por ela (pelo menos que é atribuída a ela, o que não acho difícil de acreditar, considerando a cara de pau e a vontade de ganhar dinheiro de empresários) no começo de sua carreira (não, não no Club do Mickey):


"Quero ser um bom exemplo para os jovens e não fazer nada de estúpido. As coisas ruins... acontecem porque os adolescentes perdem a autoconfiança. Se você encontra algo que o faça feliz... então terá mais confiança em si mesmo"

Britney Spears


domingo, 22 de abril de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (22/04/2012)

"Rihanna posta fotos fumando cigarro suspeito"



Não vai ser a primeira vez que ela é vista em público com drogas. Lembrem-se: ela namorou o Chris Brown...

"Justin Bieber não quis fotografar com Restart"


Até o Bieber tá se recusando? Até entendo... seria muita ruindade musical reunida num lugar só.


Aliás, Pe Lanza conseguiu tirar foto com um desavisado Travis Baker, dizer que este foi um momento que valeu por toda sua vida. Eu sabia que a vida de um Restart não devia valer grande coisa, mas isso vai mais longe do que eu pensava. Reza a lenda que Baker disse que queria ouvir o som do Restart. Bem, isso vai servir para que ele desvie o caminho da próxima vez que ver Pe Lanza e seus Rangers.


"Madonna é acusada de oportunismo por autoridades do Malawi"




Aparentemente, Madonna queria construir 10 escolas na região, porém sem consultar autoridades locais...


Não via tanto oportunismo da Madonna desde que ela pegou Jesus para tentar contrair sua horda de milhões de seguidores...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quick - Cartões Motivacionais 33


quinta-feira, 12 de abril de 2012

AMR - 60's Jukebox 9

Artista: The Searchers (1959 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Sweets for My Sweet", "Needles and Pins", "Don't Throw Your Love Away","Love Potion No. 9"
Hit da Jukebox:  "Love Potion No. 9" (1964, #3UK)



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Antes de mais nada, a versão exposta aqui da canção "Love Potion No. 9" não é a original. A canção foi escrita pela dupla Mike Stoller e Jerry Leiber (este último falecido no ano passado), que foram responsáveis por clássicos como "Hound Dog" e "Jailhouse Rock" (imortalizadas por Elvis Presley), "Kansas City" (famosa pela interpretação dos Beatles) e "Stand By Me" (por Ben E. King e posteriormente por John Lennon). No caso, a banda que lançou originalmente a canção é a The Clovers, que tiveram alguns hit como "Don't You Know I Love You" e "Fool, Fool, Fool". Pelo The Clovers, a canção não foi lá muito bem sucedida, com um #23US.

Porém, o The Searchers, banda fundada em 1959 e que fez relativo sucesso, especialmente com versões de outros artistas, como "Sweets for My Sweet" original do The Drifters, "Needles and Pins" original da Jackie DeShannon, "Don't Throw Your Love Away" do The Orlons e, claro, "Love Potion No. 9". Fora estas, eles tiveram ainda um grande hit próprio, "Sugar and Spice", que conseguiu um #2UK.


A canção fala de um homem que quer ajuda para achar seu amor e acaba recorrendo a uma cigana que lhe apresentar a "Poção de Amor nº9", que lhe faz se apaixonar por tudo o que vê. E a canção ganhou com o The Searchers um clima diferenciado, com aquele viés de Invasão Britânica que era tão comum e característico na época - contra o R&B de mais enraizado do The Clovers. Uma boa melhora de um modo geral - eu diria uma transcrição interessante do R&B para o Rock dos anos 60.


Um comentário à parte: felizmente não eram todas as bandas que seguiam a prolixa modinha de terninhos e penteadinhos iguais. Bandas como o The Grassroots, The Monkees (quando não estavam fazendo sua "interpretação" de Beatles), talvez até o The Troggs. Porém, ainda sim é melhor do que usar calça colorida e apertada, não?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quick - Cartões Motivacionais 32


domingo, 8 de abril de 2012

AMR - Set Fire to The Rain (Adele)

Análise: Terceiro single do álbum 21, da Adele. Lançado em 21 de Novembro de 2011, alcançou #1US e #11UK.



Set fire to the rain...??



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A cantora Adele continua sua meteórica trajetória pelo país do sucesso. Ela já conseguiu que os três primeiros singles do seu segundo álbum atingissem o topo das paradas norte-americanas e continua firme com seu vozeirão. Aparentemente temos um novo fenômeno crescendo aqui e este é, obviamente, diferente dos fenômenos que foram vistos circulando pelo hall musical dos últimos anos. Vale lembrar que Britney Spears já foi considerada um fenômeno - agora vocês entendem o que eu quero dizer e entendem que o significa da palavra "fenômeno" nos últimos anos é algo um tanto depreciativo...

O fato é que Adele está tocando bastante. E assim como os fenômenos de outrora, está tocando até demais. "Rolling in The Deep", o primeiro single e catapulta para o sucesso e "Someone Like You" são boas canções, mas que já torraram o cérebro do mais paciente, dedicado e devoto ouvinte. É aquela tal estória: tudo que é demais, estraga. Nos resta saber se teria "Set Fire to The Rain" o mesmo triste e repetitivo destino. Tá certo que ambas são introspectivas, mas o nível da canção em questão é maior ainda, exigindo uma atenção mais apurada do ouvinte - aproveitando-se do fato de que agora Adele já não é mais aquela curiosidade escancarada que outrora fora.



Parece-me que "Set Fire to The Rain" tem uma dedicação maior que os singles anteriores, mas acho que esta impressão seja pelo fato de eu achá-la mais profunda e tocante, também reforçada pelo fato de as outras se tornarem cansativas pelas ostensivas reproduções. Ela (pelo menos, ainda) não tem o mesmo número de execuções, e por isso ainda não é tão conhecida do grande público.

Dificilmente imaginei que veria o Soul circular pelos charts com tal popularidade. A Amy Winehouse conseguiu fazer isso de maneira brilhante, mas infelizmente este brilhantismo foi apagado parte por sua pouca dedicação e parte pela mídia imbecil e tacanha que gosta de viver de migalhas, com o dedo em riste para qualquer coisa que não fosse musical, como algo que de fato devesse ser levado em consideração. Sem contar o fato dos idiotas que apontam qualquer coisa a respeito do peso de Adele. Em resumo: se você gosta de música apenas ouça a música, pois Amy se foi e são poucos os que se deleitaram com sua arte sem se importar com bebedeiras e escândalos. Nem com sobrepeso.