sábado, 19 de dezembro de 2009

Quick - Preços dos ingressos de shows da Beyoncé no Brasil



BEYONCÉ EM FLORIANÓPOLIS
Quando: 4 de fevereiro, a partir das 22h
Onde: Parque Planeta
Quanto: de R$ 90 (meia-entrada na pista) a R$ 500 (inteira no setor area gold)
Ingressos: a partir de 21 de dezembro pelo site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212
BEYONCÉ EM SÃO PAULO
Quando: 6 de fevereiro, a partir das 20h
Onde: Estádio do Morumbi
Quanto: de R$ 35 (meia-entrada na arquibancada) a R$ 600 (inteira na pista premium)
Ingressos: a partir do dia 23 de dezembro na bilheteria do estádio do Morumbi; a partir do dia 29 de dezembro no Morumbi Shopping (Estacionamento Piso G1), pelo site www.livepass.com.br ou pelo telefone 4003-1527
BEYONCÉ NO RIO DE JANEIRO
Quando: 7 de fevereiro, a partir das 21h
Onde: HSBC Arena
Quanto: de R$ 90 (meia-entrada no setor cadeira nível 3) a R$ 700 (inteira na pista vip)
Ingressos: a partir do dia 23 de dezembro na bilheteria do HSBC Arena, pelo site www.livepass.com.br ou pelo telefone 4003-1527
BEYONCÉ EM SALVADOR
Quando: 10 de fevereiro, a partir das 21h
Onde: Parque de Exposições de Salvador
Quanto: de R$ 60 (meia-entrada na pista) a R$ 600 (inteira no camarote cerveja & cia)
Ingressos: a partir do dia 28 de dezembro no Shopping Iguatemi, pelo site www.livepass.com.br ou pelo telefone 4003-1527
Fonte :
Uol Música
Lembrando que nos shows de São Paulo e Salvador, Ivete Sangalo também estará no palco.
Gente…35 a meia na arquibancada em São Paulo? Vai rolar adultério !
Será que não tem uma pista premium menos premium?

Prós/Contras Divas 4: Lily Allen

Níveis

1 - Obra-Prima
2 - Muito Bom
3 - Bom
4 - Aceitável
5 - Ruim
6 - Créeuu

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Eu me pergunto o que Lily Allen poderia xingar se fosse chamada de diva… Ela parece não ser o tipo de artista que goste dessas rotulações, mas enfim…

Gosto da Allen, ela é divertida, faz o tipo “ligue o foda-se” e comparando com outros produtos no mercado, ela se torna classe A. Sabe usar a mídia ao seu favor, apesar de ser linguaruda em demasia (quanto mais aparece, mais fica conhecida, mais desperta a atenção e curiosidade e mais vende discos…). Enfim, Lily Rose Beatrice Allen.


Onde fica o botão “Foda-se”?

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Smile (Nível 2: Muito Bom)


Lily Allen conseguiu um feito incrível com este single. Um belo #1UK (duas semanas consecutivas) e certificação de ouro nos Estados Unidos (mais de 500 mil cópias). Realmente, nada mal para uma principiante. Allen escreveu a letra juntamente com Lyiola Babalola e Darren Lewis (membros do Future Cut, um duo de produtores), e fala sobre um mulher abandonada e que agora tem a chance de esmigalhar seu ex-namorado (pior que uma mulher rejeitada é uma britânica rejeitada!). Com certeza uma de suas melhores canções e séria candidata a ser seu magnus opus. Dificilmente ela alcançaria algo assim de novo...


Littlest Things (Nível 4: Aceitável)


O nome desta canção é “LDN” (uma espécie de abreviação do nome Londres em linguagem de texto por celular), mas considerando a letra e o clipe, a canção poderia muito bem se chamar “LSD”! Que viagem! É uma espécie de análise de Londres através de uma garrafa de vodka com um pouquinho de pó. Tão estranho que chega a ser divertido!

Lily divide a autoria da letra novamente com o Future Cut, fora a produção. Mais Ska para quem gosta! Apesar de que agora a coisa soa um pouco mais confusa, mas sem comprometer. Conseguiu um #6UK e acabou em trilha-sonora de filmes. A canção também contém samples, desta vez da música “London Is The Place For Me” do Trinidadian Lord Kitchener (???). Boa, mantendo o ritmo e clima, mas um pouco distante de bater o “Sorriso”…


Littlest Things (Nível 4: Aceitável)


O fato mais curioso desta canção é que ela tem samples da canção de abertura do filme “Emmanuelle” (ela mesma, a musa do pornô Softcore francês dos anos 70, que faz a mente dos adolescentes cheios de hormônios nas madrugadas de sábado da Band), composta por Pierre Bachelet Herve Roy. A base de piano é bonita, a letra fala sobre a solidão, a falta de alguém. Mark Ronson (sim, o querido da Amy Winehouse) toma a produção neste single de curta duração (3 minutos).

Mas a música tem um grande problema. Em certos momentos, Lily Allen pensa que está narrando alguma partida de futebol ou coisa parecida. Ela canta correndo como se estivesse com pressa de sair do estúdio, cantando totalmente fora de sintonia com a melodia. Tudo bem que a intenção foi boa (tentar fazer algo diferente), mas aqui soou um tanto medíocre. É a primeira canção da Lily até agora que ficou de fora do top 20 na Inglaterra, conseguindo um #21UK. Neste caso, o melhor é retirar o filme original da “Emmanuelle” na locadora (ou fazer como todo o bom brasileiro: no download…).


Alfie/Shame for You (Nível 3: Bom/Nível 5: Ruim)


Os ingleses e suas taras por singles de duplo lado A...

Alfie foi escrita pela Lily juntamente com Greg Kurstin (uma espécie de faz-tudo no mundo da música, que também produziu o single) para falar sobre a preguiça do seu irmão caçula, Alfie Allen. Ok, ok. Isso não parece nada promissor, certo? Mas o resultado não ficou ruim, afinal. Soou como algo simples e descompromissado, apenas para agradar quem não está afim de ouvir teorias musicadas, obras épicas e ao próprio Alfie.

Para terem uma idéia, “Alfie” parece uma daquelas canções educativas que eram executadas naquela programa infantil da TV Cultura, “Rá-Tim-Bum”, no final dos anos 80, começo dos anos 90 (hauhuahuhahua). Até o clipe tem um clima parecido com este programa, com influências de desenhos como “Tom & Jerry”. Pra uma canção tão simples e sem pretensão, até que foi bem nas paradas, com um belo #15UK!

Agora, “Shame for You” tem uma letra que tenta dar lição de moral em quem não é legal (pretensão, pretensão) e a idéia ruim da letra contamina a parte musical. A música tem samples de “Loving You” do cantor jamaicano Jackie Mittoo (que devia estar com uma bela enxaqueca no dia em que compôs isso). A letra ficou a cargo de Lily com o produtor Blair MacKichan.

Pena que logo “Shame for You” foi escolhida pra este lançamento. O álbum ainda tinha outras boas opções como “Everything’s Just Wonderful” (divertida e bem produzida) ou “Friday Night” (igualmente bem feita). Enfim, levou um #15UK graças à “Alfie”…


The Fear (Nível 2: Muito Bom)


O medo… Bem, este foi o pensamento que tive quando soube do novo single da Lily Allen. “The Fear” quase não foi lançado como primeiro single, “Everyone’s At It” iria ocupar este posto, mas a mudança foi feita de última hora. Sábia decisão, pois “The Fear” pulou da posição #168UK para #1UK, permanecendo lá por 4 semanas. Supreendente! Greg Kurstin fez um trabalho muito bom aqui. A letra da canção é muito inteligente, criticando a ganância e cutucando os tablóides.

Tem um vídeo-clipe do tipo “Alice no País das Maravilhas”. Mas ainda se tem aquela impressão que a música ficou “alta” demais para a voz da Lily… Foi “The Fear” que tirou Lady Gaga do primeiro lugar com sua “Just Dance“, provando que a “Invasão das Divas” é mais séria do que se pensava…

E é aqui onde Lily Allen coloca outra canção no posto, ao lado de "Smile", no eleição de magnus opus de sua carreira.


Not Fair (Nível 2: Muito Bom)


Bem, na lista de assuntos que Lily Allen quer tratar, ela já falou sobre acabar com ex-namorados, sobre viagens no ácido (hauahauah), sobre seu irmão, etc… E por que não sobre frustração e insatisfação sexual, ejaculação precoce e afins? A faixa é algo bem diferente do que Lily já fez antes e bem diferente do single anterior. É country. Pseudo-country, como os críticos andaram chamando… Mas se o pseudo-country consegue ser melhor e mais interessante que o próprio country… enfim. Greg Kurstin deve ter assistido bang-bang demais!

Peço desculpas a Reba McEntire, Willie Nelson, Garth Brooks e compania, mas é se isso for o exemplar de algum tipo de sub-gênero (Pseudo-Country), é muito melhor que o "verdadeiro"!

O clipe se passa num programa de TV Country extinto (usando imagens e dublando o falecido Porter Wagoner, músico country e apresentador do programa que realmente existiu). O mais legal é a reação dos músicos com a letra da música, hilário! Conseguiu um #5UK, o que já é um avanço, considerando “Smile” #1UK / “LDN”#6UK.

Fuck You (Nível 3: Bom)


Acho que só a Lily Allen mesmo pra conseguir fazer uma canção com tom otimista, piano alegre, letra crítica, voz tranquila e recitando “Fuck You” no refrão. Isso me lembra a canção “Sexed Up” do Robbie Williams. O single de 2003 tem um clima bem romântico, quase emocionante. Aí você resolve prestar atenção no que Williams tá cantando… coisa do tipo: “Eu espero que você se exploda”, “vai se foder, eu não gostava do seu gosto”… coisa fina… Uma canção bonita que parecia falar de amor, na verdade falando do fim do mesmo…

Enfim, “Fuck You” é uma música legalzinha, de produção simples, pra dizer no mínimo. Seria como se "Alfie" fosse produzida no período da TPM ou coisa do tipo. E o motivo de ter conseguido um #153UK/#68US é fácil de se responder: conservacionismo hipócrita puro e simples. Enfim, injustiças estão por aí por toda a parte mesmo…

22 (Nível 5: Ruim)


22” é o tipo de canção que você sabe que não é descartável. Mas que por mais que você tenha consciência da idéia de que uma canção pode melhorar qualitativamente conforme vá se repetindo as audições, infelizmente não é o caso desta. A canção se leva tão a sério que meio que acaba perdendo a graça. É mais ou menos o que acontece com 95% dos rappers: muita pretensão, pouca diversão, pouca qualidade. E o culpado? Greg Kurstin…

E simplesmente caiu nas graças do público brasileiro por um motivo óbvio: a canção foi trilha-sonora de novela da Globo, subterfúgio para qualquer artista no mundo inteiro ganhar uma nesga de atenção. Sério!

O clipe mostra duas Lilys em idades diferentes no que seria uma boate. Seria algo do tipo “antes e depois”. Fotografia estilosa. Mas infelizmente, nem o clipe ajuda a erguer a canção…

Who’d Have Known (Nível 4: Aceitável)


Canção cadenciosa, intimista até certa parte… Em certas partes dela te passa aquela sensação de “já ouvi em algum lugar”. E existem duas possibilidades: 1 - o fato de “Who’d Have Known” samplear “Shine” do Take That (os Blackstreet Boys ingleses) e 2 – ela dá a impressão de ser uma espécie de demo, esqueleto da canção “The Fear“. Ou seja… “The Fear” é uma espécie de plagio de “Shine“?

Vai entender…

O clipe é o que se tem de mais interessante… Allen interpreta uma mulher obcecada pelo Elton John! Com direito a sequestro, cativeiro e tudo mais… Bem que o próprio Elton poderia ter participado do vídeo-clipe, porém, existe um fato que pode tornar este vídeo uma espécie de ironia (do jeitinho que Lily gosta) ou simplesmente uma espécie de pedido de desculpas - graças ao acontecido abaixo, Lily perdeu a chance de sair em turnê com Elton!

Bem, imagem vale mais que palavras, mas uma pequena introdução antes:

Ambos estavam para entregar alguma premiação ou coisa do tipo, e Allen estava bêbada. John está visivelmente desconfortável com a situação e provoca Allen que rebate… enfim:


Lily Allen + Elton John = Rock ‘n’ Roll!

Extra – Oh My God (Nível 3: Bom)


Este é mais um single lançado do álbum de covers do Mark Ronson, “Version“. Que aliás, só de ouvir os primeiros minutos já dá pra meter um belo carimbo “Made By Mark Ronson”.

O interessante é que os vocais de Lily Allen se encaixaram muito bem ao estilo “Mark” de remixar. Já que Lily está com um papo de deixar por um tempo o mundo da música, ela bem que poderia pensar melhor e construir algo apenas com Ronson. Com certeza ia ser algo bem interessante.

O clipe (assim como aconteceu no caso de “Valerie“, com Amy Winehouse) não tem a participação direta de Allen. Ela é representada por um modelo 3D (bem bonitinho, por sinal). Mas fora isso, nada de especial.

Extra – Drivin’ Me Wild (Nível 4: Aceitável)


Putz… Lily Allen e um rapper. Lily é uma experimentalista, porém, o resultado aqui foi meio indigesto. Lily Allen acabou meio ofuscada e dispensável. Common (quem?) - como a maioria dos rappers - é do tipo que precisa de um vocalista cantando o refrão ou alguma parte da música por não conseguir sustentá-la sozinho. O problema é que ele não segura interesse nem no seu rap nem Lily com sua interpretação. Definitivamente ela não serve como parte comercial em canção de rap.

O clipe é confuso, meio sem sentido (LDN, LSD…) e, apesar de ser bem filmado, em partes é um tanto mal feito. Mas enfim… o resultado final não é de todo ruim…