sábado, 10 de abril de 2010

Quick - Nunca diga nunca!

Às vezes a gente escuta alguma música no rádio e pensa : "putz, como alguém pode gostar disso?". Mas o que tem se tornado muito comum hoje em dia é artistas fazerem versões cover dos grandes sucessos em voga - mudando instrumentos, estilo e até a estrutura melódica - e muitas vezes acabamos até gostando.

Trouxemos alguns exemplos e gostariamos que o pensamento musical (ou melhor, o pensamento em si!) fosse guiado pelo "nunca diga nunca". Só um aviso : isso também não é nenhuma apologia à drogas - Funk e afins continuam sendo altamente não-recomendáveis.

You Belong With Me (Versão Metal) - Taylor Swift


3 (Violino) - Britney Spears


Paparazzi (Violino) - Lady GaGa



Right Round (Violino) - Flo Rida ft. Ke$ha


Esse não é um sucesso atual, mas acabou ficando muito bom/engraçado também :

What a Wonderful World (Versão Death Metal) - Louis Armstrong


AMR - Amazing Grace (Boy George)

Análise: Primeiro single do álbum ainda sem título de Boy George, ex-Culture Club. Lançado no dia 22 de Março, alcançou 108#UK.




Amaaazing mona, adoooorooo!!!

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Quem se lembra, conhece Culture Club e o Boy George com sua infindável veadagem teatral? O banda e seu frontman conseguiram ser parte integrante de uma década, definindo a música daquele tempo. Fora, é claro, seus clássicos que, mesmo se tratando de uma banda criada em cima dos rótulos New Wave, New Romantic (Duran Duran e Tears for Fears, só pra citar dois), conseguiram ser um referencial positivo. Canções como "Do You Really Want to Hurt Me", "Karma Chameleon" e especialmente "Time (Clock of the Heart)" são realmente muito boas.

Aí a banda ficou aproximadamente 5 anos na ativa e acabou (o grupo voltou a se reunir entre 1998 e 2002). Boy George (nascido George Alan O'Dowd) - que nome artístico! - saiu em carreira solo, mas infelizmente resolveu colecionar escândalos sexuais que com certeza tiraram o foco da música.


Vindo para os dias de hoje, Boy George parece viver apenas de shows. Mas ainda lança discos e singles. O mais recente deles é "Amazing Grace" de um álbum ainda sem título.

Fazendo uma fria análise, pode-se dizer que George renovou seu estilo musical, querendo fazer algo mais atual e próximo de seu público alvo - que seria uma versão reloaded da época do Culture Club. E podemos dizer que George lembra muito o tio da Sukita, ou melhor, a tia. Tudo porque ao ouvir a canção, você se lembra demais do Dance desta década que passou (mais específicamente Offer Nissim, em vários momentos). A analogia perfeita seria dizer que é uma espécie de dance music reproduzida em um gramofone. Apesar da produção meio que cheirando naftalina, dá pra curtir sem problemas.


A voz de Boy George não mudou muita coisa. Pra artistas como ele sempre acontecem duas coisas: ou ela se desenvolve bem, ficando mais forte e consistente, ou simplesmente soa como cantar no chuveiro. Neste caso a coisa ficou em cima do muro. O que pode ser considerado vantagem, sem dúvida. Temos até mesmo a participação de uma cantora portuguesa, Ana Lains, que ficou meio fora de lugar, diga-se de passagem.

O clipe é bem psicodélico, cheio de efeitos que parecem ter sido feitos por alguém que acabou de terminar algum cursinho ou de alguém que fuçou bastante no programa de efeitos e quis colocar todos possíveis. Baixo orçamento ou "minimalismo". Humm...

Apesar de não ter conseguido atenção nenhuma, Boy George não foi de todo ruim em sua empreitada. Tá melhor do que muitos outros por aí que sequer lembram o que é um estúdio. Mas agora é dizer: Time (Clock of the World). O tempo passa e muitas vezes não nos deixa ir junto...

Vídeo da canção (versão extendida):


Sebo - De volta novamente! (pleonasmo proposital)

Infelizmente tive alguns problemas com minha internet, mas estou na ativa de novo!

Esperem por posts fresquinhos durante a semana...

;)