sábado, 10 de setembro de 2011

Quick - Capas Exóticas 12

Esta aqui certamente é uma das mais bizarras capas que já encontrei na net até hoje. Inclusive ela está, estranhamente, em considerável falta de rotação pelas listas mais populares deste meio. De qualquer maneira, não consegui localizar informações muito precisas a respeito disso. Aliás, nem sobre exatamente o que é ou o que quer dizer. Se bem que, olhando para a capa, minha dúvida torna-se boba, ingênua e infantil.

Esta "obra" está atribuída ao nome de Rudy Ray Moore - um showman norte-americano.

Nome do álbum: The Sensuous Black Woman meets The Sensuous Black Man
Ano de lançamento: ?
Estilo: Tântrico? Huahuahauaha...


Primeiramente, acho que também é óbvio o motivo desta capa estar fora das listas de piores capas. Seu conteúdo é um tanto quanto pesado (mas igualmente bizarro, se comparar com as idéias circulantes). Outro detalhe é que eu mesmo censurei a capa - ela não veio assim. De fato toda a "sensualidade" do casal está exposta, escancarada para o mundo. Eu simplesmente pergunto: quem é que pediu??

Sou só eu ou vocês também acham que o rosto do cara ali mais parece uma montagem na capa do que o rosto original? Talvez o rapaz tenha ficado com vergonha de ter mostrado seu "negócio" ali...

AMR - What The Hell (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do álbum Goodbye Lullaby, da Avril Lavigne. Lançado agora em Janeiro, alcançou #11US e #16UK.


Realmente, what the hell??

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A "musa" do Punk Pop de shopping Avril Lavigne continua em atividade. Assim como Britney Spears, a moça começou a carreira antes dos 18 anos (mas pelo menos não foi da maneira apelativa e escandalosa da qual Britnéia começou - um ensaio sensual para uma revista com 17 anos) e, de uma certa maneira, não tiveram lá muita coisa a oferecer musicalmente falando.

"What The Hell" é basicamente a canção Pop que tradicionalmente poderia se esperar de Avril Lavigne. Porém não tem aquele tino de diversão que tinha, por exemplo, "Girlfriend" - eu poderia dizer que talvez seja por causa da "inspiração" (leia-se plágio) que este single traz em sua bagagem. Mas, desde já, posso dizer que deu pra perceber uma pontinha de "Hot and Cold" da Katy Perry aqui. Ajuda em algo? Não, não ajuda, mesmo...


Talvez o maior atrativo dela seja coisas como "Sk8er Boi". Um Pop apelativo e grudento sem nenhum referencial qualitativo. Analisando deste ponto, qualquer tentativa de fazer algo mais sério ou com conteúdo acaba caindo numa rede de tentativa e erro. Obviamente existem excessões, como o belo single "When You're Gone", mas a escala de acertos para ela infelizmente não é tão grande.

Acredito que se Avril passasse a se dedicar mais ao que chamam de Power Ballad, ela teria algo concreto para dizer. Afinal, já se passaram mais de 10 anos desde o início de sua carreira com o lançamento de Let Go e ela ainda continua insistindo na mesma fórmula Pop sem mudar muito ingredientes ou dosagens. Neste caso, a (talvez ainda) existente relevância pode ser considerada um mistério.

No final das contas, é preferível ver Beyoncé com seu single não tão Pop "Run The World (Girls)" - pelo menos a voz é muito melhor. E pensar que até a Rihanna resolveu aprender a cantar e não tem feito feio - principalmente analisando seu single "Only Girl (in The World)". É... as musas afro-americanas estão melhores que as canadenses (por onde anda Alanis Morrisete, por falar nisso?).