Mostrando postagens com marcador Girlfriend. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Girlfriend. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de maio de 2013

AMR - Here's to Never Growing Up (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do próximo álbum de inéditas da Avril Lavigne. Lançado em Abril de 2013, alcançou #52US e #17CAN.



Parece mesmo que a regra se aplica a ela...

——————————————

Garota canadense e loira de tenra idade que ganha precocemente o mundo com suas canções Pop grudentas. Não, não estou falando do Justin Bieber. Aliás, se podemos traçar uma diferença entre eles, é que as canções da Avril não eram tão chatas e infantiloides quanto a sua contraparte genérica. Sempre imaginei difícil outro artista superar a besteira que foi "Sk8er Boi", até ouvir "One Less Lonely Girl". De menina revoltada e esqueitista (sim, a grafia é esta) para mini paquita. Se o Rock já foi Progressivo, o Pop está sendo Regressivo...

Você com certeza foi inundado até o topo da paciência com "Complicated" e "Girlfriend", os maiores exemplos do Pop que Avril pode proporcionar. E também ficou de saco cheio de tanto ouvir os uivos incessantes dela no single "Cheers (Drink to That)" da Rihanna. Enfim, não há como escapar: você já ouviu Lavigne por tempo o suficiente para ter conhecimento de quem ela é. Ao menos ela tem o mérito de ter conseguido isso apenas com música, ao contrário da Britney Spears que, também aos 17 anos, precisou do escândalo e polêmica que seu ensaio fotográfico na revista Rolling Stone proporcionou (ela deve agradecer de joelhos, pois este ensaio a catapultou junto com seu álbum de estreia).


Aliás, ela está a tanto tempo em nossos ouvidos que é até difícil acreditar que ela ainda nem tenha 30 anos. Ela está com a mesma cara desde os 17 anos. Isso é um feito que muitas por aí adorariam poder realizar (acho que até mesmo a já citada Spears). Mas se ela não envelhece, e sua música? E o Pop adolescente revoltado do início, será que fica mais maduro, mais ranzinza, mais prostático, digamos assim? Pelo que tivermos em "What The Hell", não houve grande evolução...

"Here's to Never Growing Up" não traz inovações, temos a mesma Avril, com seu mesmo estilo e uma estrutura musical específica. Se não fosse o clima mais anárquico, teríamos uma espécie de continuação de "Complicated", só que inferior. De uma certa maneira, esta é uma canção um tanto simplista, com ênfase nas batidas e nos vocais de fundo - Avril cantando e o coro ao fundo reforçando suas palavras. Pode agradar bem aos fãs, mas não há nada aqui que converta alguém ou chame a atenção.

Não vai ser desta vez (pelo menos não com este single) que Lavigne vai chamar a atenção. "Girlfriend" fez muito bem este trabalho, mas por seu dinamismo e presença. E por enquanto, nada temos de nenhum dos dois. Vendo como exemplo do que ocorreu com Macklemore (que explodiu apenas no quarto single do seu álbum), talvez possamos ter algo mais interessante. Esperar e ver (ou ouvir).

sábado, 10 de setembro de 2011

AMR - What The Hell (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do álbum Goodbye Lullaby, da Avril Lavigne. Lançado agora em Janeiro, alcançou #11US e #16UK.


Realmente, what the hell??

——————————————

A "musa" do Punk Pop de shopping Avril Lavigne continua em atividade. Assim como Britney Spears, a moça começou a carreira antes dos 18 anos (mas pelo menos não foi da maneira apelativa e escandalosa da qual Britnéia começou - um ensaio sensual para uma revista com 17 anos) e, de uma certa maneira, não tiveram lá muita coisa a oferecer musicalmente falando.

"What The Hell" é basicamente a canção Pop que tradicionalmente poderia se esperar de Avril Lavigne. Porém não tem aquele tino de diversão que tinha, por exemplo, "Girlfriend" - eu poderia dizer que talvez seja por causa da "inspiração" (leia-se plágio) que este single traz em sua bagagem. Mas, desde já, posso dizer que deu pra perceber uma pontinha de "Hot and Cold" da Katy Perry aqui. Ajuda em algo? Não, não ajuda, mesmo...


Talvez o maior atrativo dela seja coisas como "Sk8er Boi". Um Pop apelativo e grudento sem nenhum referencial qualitativo. Analisando deste ponto, qualquer tentativa de fazer algo mais sério ou com conteúdo acaba caindo numa rede de tentativa e erro. Obviamente existem excessões, como o belo single "When You're Gone", mas a escala de acertos para ela infelizmente não é tão grande.

Acredito que se Avril passasse a se dedicar mais ao que chamam de Power Ballad, ela teria algo concreto para dizer. Afinal, já se passaram mais de 10 anos desde o início de sua carreira com o lançamento de Let Go e ela ainda continua insistindo na mesma fórmula Pop sem mudar muito ingredientes ou dosagens. Neste caso, a (talvez ainda) existente relevância pode ser considerada um mistério.

No final das contas, é preferível ver Beyoncé com seu single não tão Pop "Run The World (Girls)" - pelo menos a voz é muito melhor. E pensar que até a Rihanna resolveu aprender a cantar e não tem feito feio - principalmente analisando seu single "Only Girl (in The World)". É... as musas afro-americanas estão melhores que as canadenses (por onde anda Alanis Morrisete, por falar nisso?).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 9

Artista: Toni Basil (22/09/1943)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, New Wave
Hits: "Mickey", "Shoppin' From A to Z"
Hit da Jukebox: "Mickey" (1982, #1US - #2UK)


——————————————

O single "Mickey" pode representar bem grande parte do que foi a música Pop dos anos 80. Canção de sucesso da atriz, cantora e coreógrafa Toni Basil, este single contribui para a formação da enorme rede de artistas One Hit Wonder através dos tempos. E neste caso é realmente um One Hit Wonder, pois nada que Basil tenha lançado conseguiu chegar perto do impacto Pop de "Mickey". A propósito, o nome do projeto nada tem a ver com o personagem da Disney.


Este também é um exemplar perfeito do chamado Pop Chiclete na onde New Wave. A maioria do pessoa pode dizer que isso está na linha do totalmente descartável - e de fato, é. Mas vamos tentar fazer um exercício de boa vontade e comparar músicas assim com qualquer coisa vinda do Latino. Pronto! "Mickey" vira o novo clássico universal...

Dá pra perceber que o vídeo-clipe é até mais marcante e simbólico que a própria canção e isso obviamente não é por um acaso. Pelo fato de Toni ser coreógrafa, esta parte do projeto está cuidada com mais esmero. Como vocalista, ela é adequada, nada de muito destaque - no final das contas acaba até divertindo sem nenhum prejuízo ou sensação de que se perdeu o tempo equivalente ao da música na vida.

Dá para reparar uma clara influência desta canção em um hit mais recente. Estou falando de "Girlfriend" da Avril Lavigne (a batida de fundo, sendo mais direto). Aliás, esta canção da Lavigne tem tanta, digamos, referência alheia que com certeza vai ser alvo de um post do Conicidências.

Só não saia dançando por aí vestida de líder de torcida. Você não está nos anos 80 nem em algum filme-musical norte-americano...