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sábado, 1 de junho de 2013

AMR - Wild (Jessie J)

Análise: Novo single da Jessie J. Lançado em Maio de 2013, alcançou #104US e #5UK.


Uh... dá até medo!

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A mocinha gracinha Jessie J é uma grande aparecida do mundo da música. Começou tudo com o single "Do It Like a Dude", canção dispensável que abriu caminho para a grande "Price Tag", que a revelou em definitivo. Fora que seu álbum de estreia, Who You Are, teve sete singles (sete singles de um álbum com 13 faixas). E seis destes foram top 10 nas paradas do Reino Unido. Deste para a onipresente "Price Tag", "Who's Laughing Now" e "Who You Are", que tem uma performance vocal muito boa.

Jessie J é uma destas estrelas do Pop que vieram pra dar uma recheada no estilo. Ela e a Katy Perry estão fazendo um trabalho legal, com substância e qualidade, justamente para preencher espaços mal preenchidos por gente como Britney Spears. Isso não significa que elas sejam perfeitas, mas já são bem melhores que Spears e semelhantes.


Agora Jessie lança "Wild", single fora do álbum Who You Are, possivelmente do próximo projeto. J se mantém homogênea, sem uma grande novidade ou algo do tipo. A introdução da canção lembra bastante "Run the World (Girls)" da Beyoncé. Outra semelhança também é no refrão, que nos remete ao distante single "Circus" da já citada Britney Spears. Tem referência ali onde não deveria ter. Mas não chega a prejudicar. O rap de Big Sean é adequado e não incomoda. Agora o do Dizzee "Enrascada" Rascal é chato e pedante, para variar.

Jessie está pendendo do lado bom do Pop atual. Vamos ver o que ela é capaz, se vai passar por uma fase vagaba por onde Aguilera passou, se vai dar uma de Madonna e se meter em polêmicas idiotas ou até mesmo se vestir de coisas estranhas como Lady Gaga. Se estiver fazendo músicas legais, tudo é permitido...

domingo, 21 de outubro de 2012

AMR - Losing You (Solange Knowles)

Análise: Último single da Solange Knowles, irmã da Beyoncé. Lançado agora no começo de Outubro.


Beyoncé + Vassoura = ...

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Obviamente e até inevitavelmente, quando vamos fazer de um artista que tem um irmão famoso ou mais sucedido, as comparações fazem-se obrigatórias. Afinal, o referencial mais próximo do dito artista é sua fatia mais famosa e talvez mais talentosa da família, do qual o mundo tem um conhecimento mais amplo - mesmo sem querer. Foi assim com Janet Jackson sendo comparada com seu irmão Michael, por exemplo. No caso da Janet, ela conseguiu se desvencilhar dos laços artísticos que a ligavam intrinsecamente com a música de seu irmão e mostrar originalidade e sucesso com as próprias pernas (acho que em ambos os sentidos, inclusive).

Dito isso, esperamos sem grandes surpresas comparações entre Solange e Beyoncé. Honestamente, eu sequer sabia que Solange tinha uma carreira. Sempre imaginei que seria algo do tipo as carreiras solo de Marlon, Randy e Jackie (três dos irmãos Jackson - ex-Jackson Five): simplesmente inexpressivas e esquecíveis. Você já ouviu falar de Kylie Minogue, mas já ouviu falar de Dannii Minogue?


Bem, pode ser surpreendente, mas Solange conseguiu fazer uma faixa muito interessante, coisa que sua irmã anda fazendo de temporada em temporada (mais especificamente desde Abril de 2011, com "Run the World (Girls)"). Com uma batida e clima muito bons, que em alguns pouquíssimos momentos me fizeram lembrar Janelle Monáe. Aliás, a voz de Solange é até que bem distinta da voz da sua irmã famosa - alguns esperariam algo semelhante, mas temos que lembrar que Michael e Jermaine Jackson tinham vozes bem diferentes.

Apesar de interessante e diferenciado, temos uma simplicidade em excesso. Coisa que combina com uma carreira reincidente (as duas tentativas de Solange em lançamento de álbuns, em 2003 e 2008, geraram menos de 400 mil cópias vendidas), mas que tem que ser ajustada sem falta conforme desenvolve-se. Um começo relativamente tímido, mas que pode mostrar um caminho promissor, e uma boa alternativa para quem cansou da carreira solo da Beyoncé.

quinta-feira, 15 de março de 2012

AMR - I Am Woman (Jordin Sparks)

Análise: Single da cantora Jordin Sparks lançado em Maio de 2011, alcançou #82US.



...que resolveu emagrecer

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O último projeto lançado pela cantora Jordin Sparks (vencedora da sexta temporada do programa American Idol, que lá fora dá resultado, ao contrário da versão brasileira que consegue alavancar apenas os destaques bizarros que vão pra lá para serem humilhados), a canção "I Am Woman", foi produzido pelo Ryan Tedder. Bem, eu prestei atenção, mas não vi nenhuma outra canção de artistas produzidos pelo Tedder igual esta (nem mesmo da Beyoncé!). O que signifca que Ryan deixou o passado para trás...

Mas preciso deixar avisado a todas as cantoras que saem do American Idol que é melhor não se meterem com o Ryan Tedder, pois de uma maneira ou outra o resultado final não vai ser lá muito agradável. Jennifer Hudson já caiu nas garras dele, e Carrie Underwood só escapa por ser uma artista do Country. Fuja, Fantasia Barrino!

Mas pelo menos tem algo aqui que nos remete à Beyoncé: a entonação em prol das mulheres. Claro que a Beyoncé geralmente faz isso usando sua bunda, por isso comparações são esparsas e não passam disso. Para tentar fazer uma comparação extra, digo também que temos meras lembraças de "Run The World (Girls)". Claro que eu poderia citar também seu emagrecimento, mas vamos deixar estas besteiras de lado.


Este single tem um clima diferente, um R&B mais agressivo, longe do clima calmo e desolado de "No Air", de 2008, por exemplo (com Chris Brown participando, talvez a palavra "desolado" se justifique). Não ficou lá essas coisas, de qualquer maneira, principalmente por não faz jus à voz de Sparks, que fica praticamente toda escondida por trás dos efeitos sonoros da canção. Isso é um tipo de recurso justificável para gente como Britney Spears, não Jordin Sparks.

Talvez tenha sido, de fato, uma boa ideia uma mudança na direção, no rumo musical da cantora. É sabido que é preciso se reinventar de vez em quando. Pena que, pelo menos em primeiras tentativas, nem sempre funciona. Resta sabermos se o maior trunfo de Jordin Sparks vai continuar sendo "No Air" e o de Ryan Tedder vai ser "Halo"/"Already Gone" ou "Apologize"...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

AMR - Love on Top (Beyoncé)

Leia também: Prós/Contras Divas 2: Beyoncé
AMR - If I Were A Boy (Beyoncé)
AMR - Diva (Beyoncé)
AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)
AMR - Ego (Beyoncé)
AMR - Run the World (Beyoncé)

Análise: Quarto single do álbum 4, da Beyoncé. Lançado em Dezembro de 2011, alcançou #20US e #13UK.



Ou então "butt on top"...

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Depois de um, digamos, devaneio anti-comercial e meio fora de seu gênero normal com "Run the World (Girls)", Beyoncé voltou a fazer o velho café com leite, o arroz com feijão de sempre. Quero dizer, na verdade se considerarmos o fato de Beyoncé se esforçar para ser o grande símbolo sexual norte-americano, era pra este café com leite ir vodca e neste arroz com feijão ir muita pimenta...

Mas não é o que acontece em "Love On Top". Aqui ela resolveu deixar um pouco de lado sua transbordante sensualidade para trabalhar em algo mais ameno. Tanto que o que ouvimos nesta gravação é um R&B mais tranquilo, mais contido. Nada de esfregar a bunda em faces alheias ou exacerbar seu feminismo latente. É um projeto "novo", pois o conceito e tudo o mais nos remete aos tempos mais antigos de artistas que, aliás, são referenciados por Beyoncé, como Stevie Wonder.


Pra encurtar e ir direto ao assunto: se você é fã da Beyoncé de áureos tempos de canções como "Baby Boy", "Naughty Girl", "Check On It", "Single Ladies" e outras menos cotadas, não vai se animar com o choque, digamos, cultural que receberá ao ouvir o presente single. Mas se você curte mesmo coisas como a chata de doer "Irreplaceable", "Halo" e "Ego", então possivelmente vai se sentir em casa.

Bom, é bem melhor tecnicamente. Mas eu, apesar disto, prefiro categoricamente que Beyoncé continue fazendo suas firulas feministas e sem tanta qualidade musical. O motivo? Imagina só o Elton John descendo sua qualidade musical e tocando, sei lá, pagode (huhauahuahauah). Acho que é a mesma situação. Beyoncé, keep the single ladies...

sábado, 10 de setembro de 2011

AMR - What The Hell (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do álbum Goodbye Lullaby, da Avril Lavigne. Lançado agora em Janeiro, alcançou #11US e #16UK.


Realmente, what the hell??

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A "musa" do Punk Pop de shopping Avril Lavigne continua em atividade. Assim como Britney Spears, a moça começou a carreira antes dos 18 anos (mas pelo menos não foi da maneira apelativa e escandalosa da qual Britnéia começou - um ensaio sensual para uma revista com 17 anos) e, de uma certa maneira, não tiveram lá muita coisa a oferecer musicalmente falando.

"What The Hell" é basicamente a canção Pop que tradicionalmente poderia se esperar de Avril Lavigne. Porém não tem aquele tino de diversão que tinha, por exemplo, "Girlfriend" - eu poderia dizer que talvez seja por causa da "inspiração" (leia-se plágio) que este single traz em sua bagagem. Mas, desde já, posso dizer que deu pra perceber uma pontinha de "Hot and Cold" da Katy Perry aqui. Ajuda em algo? Não, não ajuda, mesmo...


Talvez o maior atrativo dela seja coisas como "Sk8er Boi". Um Pop apelativo e grudento sem nenhum referencial qualitativo. Analisando deste ponto, qualquer tentativa de fazer algo mais sério ou com conteúdo acaba caindo numa rede de tentativa e erro. Obviamente existem excessões, como o belo single "When You're Gone", mas a escala de acertos para ela infelizmente não é tão grande.

Acredito que se Avril passasse a se dedicar mais ao que chamam de Power Ballad, ela teria algo concreto para dizer. Afinal, já se passaram mais de 10 anos desde o início de sua carreira com o lançamento de Let Go e ela ainda continua insistindo na mesma fórmula Pop sem mudar muito ingredientes ou dosagens. Neste caso, a (talvez ainda) existente relevância pode ser considerada um mistério.

No final das contas, é preferível ver Beyoncé com seu single não tão Pop "Run The World (Girls)" - pelo menos a voz é muito melhor. E pensar que até a Rihanna resolveu aprender a cantar e não tem feito feio - principalmente analisando seu single "Only Girl (in The World)". É... as musas afro-americanas estão melhores que as canadenses (por onde anda Alanis Morrisete, por falar nisso?).

domingo, 17 de julho de 2011

AMR - Run the World (Beyoncé)

Leia também: Prós/Contras Divas 2: Beyoncé
AMR - If I Were A Boy (Beyoncé)
AMR - Diva (Beyoncé)
AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)
AMR - Ego (Beyoncé)



Análise: Primeiro single do álbum 4, de Beyoncé. Lançado agora em Abril, alcançou #29US e #11UK.


High Zero! (hauahuaha...)

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Sejamos honestos: o último single lançado pela Beyoncé, "Video Phone", não era algo nem próximo de ser chamado de bom ou de boa escolha. O single com participação de Lady Gaga é uma espécie de contraponto ao sucesso "Telephone" (1, 2), que saiu no álbum da Gaga - contraponto em todos os sentidos, inclusive no quesito qualidade. Ter encerrado com "Sweet Dreams" teria sido a melhor - e mais digna - maneira de terminar a trajetória do álbum I Am... Sasha Fierce.

Enfim, passados quase 3 anos após seu lançamento, Beyoncé lança agora seu novo trabalho. 4 (quarto álbum solo de sua carreira) veio trazendo o single "Run the World (Girls)" que já chegou fazendo uma inovação na sua carreira: é o primeiro single de estréia de um álbum seu a quase ficar de fora do top 30 nos Estados Unidos! Aliás, um trabalho que, na minha opinião, merecia um destaque muito maior do que a famigerada e supra citada "Single Ladies (Put a Ring on It)".

Já deveria ser algo notório que a mudança é um fator chave pra tudo na vida - quase tudo que não muda está fadado ao fracasso. E ao meu ver foi isso que aconteceu aqui: uma pequena mudança de direção, algo menos Pop e com a mesma identidade e personalidade da Beyoncé. Parte um tanto mais complexas e uma batida mais acentuada - algo meio africano. A iniciativa foi ótima. Mas parece que o pessoal do Tio Sam ainda preferia a morena cantando algo mais a ver com a realidade sonora atual - podemos citar desde "Baby Boy" e "Check on It" até, de novo, "Single Ladies (Put a Ring on It)".


Os fãs não precisam se preocupar se não gostaram desta música. O single seguinte, "Best Thing I Never Had", segue a linha de trabalhos como "Irreplaceable" e "If I Were a Boy" e logo logo as coisas voltaram para seu lugar. Com Beyoncé cantando algo mais popular para garantir um trocado e sua carreira (assim como Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera, o famoso trio do beijo lésbico). O negócio é equilibrar, na medida do possível, a rentabilidade com alguma qualidade.

Beyoncé tem talento, isso é óbvio. Apesar de ter feito coisas duvidosas, ela conseguiu surpreender algumas vezes. Ou seja, uma artista acima da média. Se não se pode esperar grandes coisas dela, ao menos sabemos que ela tem uma significativa relevância - felizmente.