sábado, 10 de setembro de 2011

AMR - What The Hell (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do álbum Goodbye Lullaby, da Avril Lavigne. Lançado agora em Janeiro, alcançou #11US e #16UK.


Realmente, what the hell??

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A "musa" do Punk Pop de shopping Avril Lavigne continua em atividade. Assim como Britney Spears, a moça começou a carreira antes dos 18 anos (mas pelo menos não foi da maneira apelativa e escandalosa da qual Britnéia começou - um ensaio sensual para uma revista com 17 anos) e, de uma certa maneira, não tiveram lá muita coisa a oferecer musicalmente falando.

"What The Hell" é basicamente a canção Pop que tradicionalmente poderia se esperar de Avril Lavigne. Porém não tem aquele tino de diversão que tinha, por exemplo, "Girlfriend" - eu poderia dizer que talvez seja por causa da "inspiração" (leia-se plágio) que este single traz em sua bagagem. Mas, desde já, posso dizer que deu pra perceber uma pontinha de "Hot and Cold" da Katy Perry aqui. Ajuda em algo? Não, não ajuda, mesmo...


Talvez o maior atrativo dela seja coisas como "Sk8er Boi". Um Pop apelativo e grudento sem nenhum referencial qualitativo. Analisando deste ponto, qualquer tentativa de fazer algo mais sério ou com conteúdo acaba caindo numa rede de tentativa e erro. Obviamente existem excessões, como o belo single "When You're Gone", mas a escala de acertos para ela infelizmente não é tão grande.

Acredito que se Avril passasse a se dedicar mais ao que chamam de Power Ballad, ela teria algo concreto para dizer. Afinal, já se passaram mais de 10 anos desde o início de sua carreira com o lançamento de Let Go e ela ainda continua insistindo na mesma fórmula Pop sem mudar muito ingredientes ou dosagens. Neste caso, a (talvez ainda) existente relevância pode ser considerada um mistério.

No final das contas, é preferível ver Beyoncé com seu single não tão Pop "Run The World (Girls)" - pelo menos a voz é muito melhor. E pensar que até a Rihanna resolveu aprender a cantar e não tem feito feio - principalmente analisando seu single "Only Girl (in The World)". É... as musas afro-americanas estão melhores que as canadenses (por onde anda Alanis Morrisete, por falar nisso?).

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