sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 25/09


Tivemos no dia 25 a chamada Noite do Metal. Várias bandas do estilo fizeram seu barulho esta noite. E quando digo "barulho" estou dizer que, de fato, foi barulho. Você é fã de Metal? Desculpa aí...

Slipknot


Um show do Slipkot serve basicamente para quem gosta de barulho e mais barulho com alguns solos de guitarra e personalidades histriônicas e imagem bizarra. Bem, quem gosta de Rock gosta de solos, mas quem realmente gosta de Rock gosta de solos e de sons elaborados e com sentido - o que não é bem o caso. E com relação aos membros da banda, só posso dizer que se tratando de membros de banda se escondendo atrás de caricaturas esquisitas, sou muito mais o Gorillaz, que pelo menos são muito mais hamônicos e atraentes em sua empreitada. Se, de uma certa maneira, o Metallica seria um som mais para iniciados, o Slipkot seria apenas para um seleto e minúsculo grupo (com o perdão da piada fácil): os finalizados. Que diferença faz o Hard Rock e os outros gêneros...


Metallica


Considerando todos os atos da noite e que, dentre eles, o Metallica é o mais notório, digo por puro instinto que,na chama Noite do Metal, os responsáveis pelo álbum Kill 'Em All foram o que se teve de melhor. Mas como não entendo quase nada deste gênero (sub-gênero ou sei-lá-o-que), apenas posso dizer por instinto. O Metallica tem uma boa base de fãs no Brasil e esta noite serviu, basicamente, para mostrar que além de ser imperante o mau gosto com o Funk Carioca (que na verdade não é Funk - essa gente nunca deve ter ouvido falar de James Brown), Axé, Pagode e Sertanejo Universitário (o que me faz pensar o quão chato e medíocre deve ser um universitário pra ter sua colocação utilizada em um nome de gênero musical) , também temos muita gente que têm ouvidos ao Metal - o que, na minha opinião, só denota ainda sim mau gosto, pois para mim este gênero é apenas um amontoado desvairado e ensandecido som de guitarra e bateria bem pesados, nada elaborado e, de uma certa maneira, de apelo fácil demais. Apenas posso dizer que é para iniciados - e, por fora disso, "Sad But True", "Nothing Else Matters" e "Enter Sandman" para quem é de fora da coisa.


Motörhead


O Motörhead é uma bnada de Rock pesado que tem notoriedade e um público fiel. Mas não apenas isso. Também tem idade para caramba, sendo a banda mais velha a se apresentar nesta noite. Direto ao ponto e sem frescuras, os caras mandaram ver, fizeram o que tinham que fazer no lugar certo. Ou seja: fizeram Rock num festival de Rock - foi óbvio, mas foi o que de mais coerente poderia ocorrer (e, convenhamos, o Medina tava precisando de umas doses disso direto na veia, mas só consegue enxergar outra$ coi$a$ chamando gente como a Perry e a Rihanna).

E foi isso. Uma das bandas mais importantes e respeitadas do estilo fazendo com maestria algo que faltou muito neste Rock in Rio até então...


Gloria


Cara, Gloria? Estes caras saíram do mesmo buraco que Nx Zero e Charlie Brown Jr. Eles são tipo mais voltados pra algo que possa ser chamado de heavy. E digo: mais misteriosa que a pergunta "como é que o Nx Zero foi parar no Rock in Rio 4?" é a pregunta "Como o Gloria conseguiu?". Bom, considerando o próprio Nx Zero e a Cláudia Leitte, até que esta pergunta não é tão difícil de responder: basta apenas erguer um pouquinho mais o volume e fazer uma voz gutural ridícula e irritante. Por que não chamaram o Ozzy Osbourne...


Coheed and Cambria


Olha, eu confesso que nunca tinha ouvido falar nestes caras nem ouvido nada do som deles. Baseado nisso, infelizmente não posso tecer comentários mais profundos e abrangentes do que: o cabelo desse cara é bizarro, isso não é nome de banda de Rock e o som deles condiz perfeitamente com a proposta do festival e, considerando o placar geral, eles estavam no lugar certo na hora certa.


Assim que possível, a noite do dia 29 será revista!

domingo, 25 de setembro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 24/09


Continuando o review sobre as noites do festival Rock in Rio 4 - 2011, temos bom e ruins números na noite do dia 24/09. O dia é 24 e o NxZero tocou. Hummm... isso explica muita, muita coisa...

Red Hot Chili Peppers


Possivelmente a maior atração da noite. A banda acabou sofrendo um desfalque quando o excelente guitarrista John Frusciante resolveu deixar a banda pela segunda vez. Felizmente Anthony Kiedis e banda não contrataram um segundo Dave Navarro. O guitarrista Josh Klinghoffer, que já tocou com Beck e Gnarls Barkley, assumiu o posto. E o que tivemos?

As clássicas "Under the Bridge", a cover de Stevie Wonder, "Higher Ground", "By The Way", "Californication", "Give It Away" e até a mais recente "Dani California". Josh até que é habilidoso, mas tenho a impressão que o buraco que ficou quando John extraiu suas raízes da banda não poderia ser preenchido. O solo de "Californication" deixou a desejar. No geral poderia ter sido melhor. Mas ainda sim é muito melhor do que o que vem por aí...

Obs: Com aquele bigode, se o Anthony cortar o cabelo mais curto, vai ficar a cara do ator Milhem Cortaz, o Fabio da série Tropa de Elite.


Stone Sour



Confesso que não conheço quase nada do Stone Sour. e também não sei bem o motivo deles terem sido chamados. Tapar buraco? Dependendo de que, até que podemos nos considerar no lucro. De qualquer maneira, a única canção que de fato conheço da banda, "Through the Glass" (que fez relativo sucesso aqui) foi bem executada. E considerando a situação geral, ficou tudo no positivo. Apenas falta mais alguns hits para o pessoal assimilar...


Nx Zero


Tá. Não é Axé nem Pop. Mas agora quer chamar de Rock ainda é exagero. A criação da Arsenal (os mesmos responsáveis por aquele lixo de curta vida que foi o tal de Dogão - o rapper cachorro desenho contra a pirataria que só significou gasto inútil para eles) se apresentou no Rock in Rio - e eu desconfio de ameaça de morte, macumba, intervenção divina (ou maligna). Enfim, os caras chegaram lá e é isso. Acho que a relevância disso equivale a participação da Nina Hagen no primeiro Rock in Rio!

Os caras conseguiram o prodígio de serem vaiados num festival de Rock com a Cláudia Leitte!


Snow Patrol


O pessoal alternativo do Snow Patrol também marcou presença como uma das principais atrações do dia. Não são tão populares, mas ainda sim melhores que o Nx Zero... De qualquer maneira, o maior hit deles aqui no Brasil, "Open Your Eyes". Foi satisfatório, apesar da voz do vocalista Gary Lightbody não soar tão bem ao-vivo. Mesmo assim, não há reclamações, sendo tudo bem executado pelos músicos e garantido o que, se não for um dos melhores show, pelo menos algo longe dos ruins, dos nota ZERO, sacaram?


Capital Inicial


O show do Capital foi bem interessante. Dinho provou ser um bom artista em palco, levantando a platéia com ânimo, satisfação e emoção. O set da banda incluiu "Independência", "Natasha", a recente "Depois da Meia Noite", a cover da Legião Urbana, "Que País é Esse?", "À Sua Maneira", a cover de Kiko Zambianchi e o medley do Aborto Elétrico, "Música Urbana", "Fátima" e "Veraneio Vascaína".

Das duas partes nacionais da noite, sem dúvida alguma o Capital Inicial salvou a pátria. Se você ouviu o Nx Zero e ficou com vergonha alheia, pode se consolar com o Capital, que mandou muito bem. Eles ao menos têm um repertório consistente (obviamente devido a ajuda de Renato Russo), mas isso não compromete de maneira alguma o resultado final.


Os Paralamas e os Titãs fizeram falta na parte nacional da coisa, mas o Capital segurou bem a parada. Esta, até o momento, é a noite mais Rock do festival. Vamos ver o que teremos mais adiante.

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 23/09


Começo aqui um pequeno review da série de shows do Pop in Rio, digo, Rock in Rio. O dito maior festival de rRock do mundo realizado pelo empresário Roberto Medina foi mais Pop do que Rock. Mas vamos ao que interessa! Não vou citar em ordem, apenas citas...

Elton John


Na noite do dia 23, tivemos no Palco mundo uma das atrações mais agaurdadas para quem entende e gosta mesmo de música ou para quem tem pelo menos mais de 35 anos: Elton John. O legendário pianista e compositor inundo o palco com inúmeros clássicos de sua consagrada carreira, como "Bennie and The Jets" (uma das minhas favoritas), "I Guess That's Why They Call It The Blues", "Skyline Pidgeon", "Goodbye Yellow Brick Road", "Rocket Man" e várias outras. Com certeza, uma grande pedida para quem gosta de Rock e derivados. Mas como tudo tem seu tempo útil, ou quase, nosso Elton já não tem mais a mesma voz de antigamente - apesar de ainda bem forte e consistente. E, claro, sua inegável habilidade no piano - de cair o queixo.


Katy Perry


Da leva atual da música, temos um exemplar do que não chamar de Rock - e, por consequencia, não estar em um festival deste porte: Katy Perry. Não tenho nada contra ela, mas digamos que ela estar aqui seria o mesmo equívoco que foi Britney Spears estar no Rock in Rio 3. Pelo menos a Perry aqui cantou de verdade, em vez de apenas fazer um exercício mudo com sua mandíbula. Os grandes hits "Teenage Dream", "Firework", "Waking Up In Las Vegas" e as ótimas "I Kissed a Girl" e "Hot 'n' Cold" estiveram presentes - inclusive a chata e arrastada "Thinking of You". Ela é uma boa artista do Pop, mas tirando seus dois primeiros hits, ela não deveria estar aqui (é constrangedor ver coreografias de Pop num festival de Rock...).


Rihanna


Ela é com certeza uma das maiores divas do Pop da atualidade. E assim como citei no caso da Katy Perry, Rihanna NÃO deveria estar aqui. Eu poderia dizer também que sua presença é tão inconveniente quanto a do Carlinhos Brown no Rock in Rio 3, que até foi agredido com uma chuva de garrafas plásticas pela platéia. Mas como só o Chris Brown pode agredir a Rihanna com o que quer que seja...

Ela, que já tem mais tempo de estrada e mais discos lançados que Katy Perry (o que não é indicativo de qualidade, é claro) alternou entre momentos mais assimilativos e outros mais, digamos, "hãa... quando ela vai cantar 'Umbrella'?". Ela cantou algumas de suas melhores canções, como a recente "Only Girl (In the World)", a meio sem noção "Disturbia", aquela que mais se aproxima de Rock "Shut Up the Drive", "Don't Stop the Music", "Unfaithful" e, para quem muito queria, "Umbrella" - que ficou por última no show. Infelizmente ela acabou cometendo coisas como "Love The Way You Lie" e "Rude Boy". Quando eu achava que a voz dela estava melhorando e muito, ela deixa a desejar com uma performance vocal abaixo da média neste show. Rock in Rio, Rihanna, Rock!


Cláudia Leitte


Se eu reclamei do Pop do novo milênio de Katy Perry e Rihanna, o que dizer do Axé? Cláudia Leitte e sua bola de sabão poderia ser algo aceitável no Palco Mundo? Bem, se fosse um Rock in Elevador Lacerda, era provável, mas aqui me deixou a curiosidade de como reagiram aqueles roqueiros mais fanáticos e aprofundados no assunto, com seus cabelos compridos e camisetas pretas. Devem ter tido algum tipo de ataque ou coisa pior. Enfim...

Cláudia Leitte fez cover de Led Zeppelin com "D'yer Maker" (que na verdade é a banda tocando Reggae), Lulu Santos com "Descobridor dos Sete Mares" e "Dancing Days" (Lulu participou da primeira edição do festival) e até mesmo Jorge Ben Jor com "Taj Mahal". Obviamente por ter faltado o que tocar em um show como este. Quem vai ao Rock in Rio não quer Axé, quer Rock. Se no show de mais de 1 milhão de pessoas do Rolling Stones houveram vários delitos cometidos, neste show vários roqueiros devem ter se matado.


Shows de Abertura

Paralamas do Sucesso, Titãs, Milton Nascimento e Maria Gadú

O set dos Paralamas contou com ótimos clássicos como "Óculos", "Alagados", "Loirinha Bombril" e "Meu Erro", enquanto os Titãs tiveram "Sonífera Ilha", "Marvin" e "Epitáfio" (houve a participação da Maria Gadú). São boas canções de bandas que são de fato Rock. Porém, diferente do que foram eles num passado distante, a coisa não soou tão maravilhosa assim. A apresentações, apesar de genuína e coerente comparando com o que a noite teve, foi um tanto "dinossáurica". Com certeza foi muito divertido, principalmente comparado com o atual universo do festival. Foi como uma aula de Rock para quem ainda seria obrigado a ouvir Rihanna, Cláuida Leitte e Katy Perry...


Maria Gadú e Milton Nascimento? Rock. Acho que não preciso fazer comentários mais consistentes do que isto para descrever tla "situação". Os nomes falam por si só.

Em breve, o review da segunda noite!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (22/09/2011)

"Restart é indicada ao MTV EMA"


Ênfase no "indicada"...

"Jay-Z cancela show no Rock in Rio"


Rapper alegou problemas pessoais e foi substituído pelo Maroon 5.

Pois é. Ele deve estar muito ocupado atrás de quem fez aquilo com a Beyoncé...

"Liam Gallagher desiste de processar o irmão"


Do jeito que os Gallagher são, ele deve ter desistido do irmão para processar a mãe ou o pai...

sábado, 17 de setembro de 2011

Quick - Body and Soul


O Blues na era moderna nunca soou tão bom...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

AMR - Just One Kiss (Nick Carter)

Análise: Primeiro single do álbum I'm Taking Off, de Nick Carter. Lançado em Abril.


Nenhum, obrigado...

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Nick Carter. Se você foi adolescente nos anos 90 com certeza ouviu falar dele - ou mais necessariamente no seu grupo, os Backstreet Boys. O grupo fazia um Pop chiclete com forte apelo nas coreografias e nos rostinhos bonitos de seus integrantes - o que põe em sérias dúvidas a qualidade e a capacidade artística dos rapazes ou se até mesmo alguma de suas fãs perdiam tempo ouvindo o que eles cantavam...

Os rapazes perderam toda a popularidade que tinham (principalmente depois que outros grupos do mesmo estilo, como o N'Sync (que revelou o dispensável Justin Timberlake) e tiveram até mesmo um período de hiato antes de voltarem com um tipo de som mais maduro, que os afastasse do passado de fãs escandalosas. Isso me lembra os Beatles, mas não gosto de cruzar relações neste caso...


De qualquer maneira, inevitavelmente, vieram as carreiras solo. E como não poderia deixar de ser, o possivelmente mais popular do grupo, Nick Carter, foi em frente para mostrar do que é capaz. Mas já vou adiantando logo que o que ele trouxe de pior para o mundo da música foi seu irmão mais novo, Aaron Carter. Sem comentários!

O som de Nick com certeza não nos remete aos tempos de "As Long As You Love Me" ou "Everybody (Backstreet's Back)". Mas, infelizmente, isso não está significando grande coisa. Apesar de não cheirar à adolescência dos anos 90 ou coisa pior, digamos que faltou algo, algum tempero. O som de Carter ficou de uma certa maneira sem personalidade. E podemos considerar isso com algo muito positivo. Pois uma boy band criar outro Justin Timberlake iria ser muita sacanagem para o mundo da música.

Dá pra ouvir sem receios. Isso aqui com certeza é melhor do que muita coisa que o Timberlake poderia fazer - obviamente a voz também é muito melhor. Se você ainda vive sua adolescência dos anos 90, passe a bola e vai ouvir outro Justin - o Bieber. Agora, se sua época das espinhas e hormônios alterados se mantém ainda mais longe, Beatles é sempre uma boa pedida - se você não gostar de The Zombies, The Beach Boys, Pink Floyd, Cream, Jimi Hendrix, The Doors...

sábado, 10 de setembro de 2011

Quick - Capas Exóticas 12

Esta aqui certamente é uma das mais bizarras capas que já encontrei na net até hoje. Inclusive ela está, estranhamente, em considerável falta de rotação pelas listas mais populares deste meio. De qualquer maneira, não consegui localizar informações muito precisas a respeito disso. Aliás, nem sobre exatamente o que é ou o que quer dizer. Se bem que, olhando para a capa, minha dúvida torna-se boba, ingênua e infantil.

Esta "obra" está atribuída ao nome de Rudy Ray Moore - um showman norte-americano.

Nome do álbum: The Sensuous Black Woman meets The Sensuous Black Man
Ano de lançamento: ?
Estilo: Tântrico? Huahuahauaha...


Primeiramente, acho que também é óbvio o motivo desta capa estar fora das listas de piores capas. Seu conteúdo é um tanto quanto pesado (mas igualmente bizarro, se comparar com as idéias circulantes). Outro detalhe é que eu mesmo censurei a capa - ela não veio assim. De fato toda a "sensualidade" do casal está exposta, escancarada para o mundo. Eu simplesmente pergunto: quem é que pediu??

Sou só eu ou vocês também acham que o rosto do cara ali mais parece uma montagem na capa do que o rosto original? Talvez o rapaz tenha ficado com vergonha de ter mostrado seu "negócio" ali...

AMR - What The Hell (Avril Lavigne)

Análise: Primeiro single do álbum Goodbye Lullaby, da Avril Lavigne. Lançado agora em Janeiro, alcançou #11US e #16UK.


Realmente, what the hell??

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A "musa" do Punk Pop de shopping Avril Lavigne continua em atividade. Assim como Britney Spears, a moça começou a carreira antes dos 18 anos (mas pelo menos não foi da maneira apelativa e escandalosa da qual Britnéia começou - um ensaio sensual para uma revista com 17 anos) e, de uma certa maneira, não tiveram lá muita coisa a oferecer musicalmente falando.

"What The Hell" é basicamente a canção Pop que tradicionalmente poderia se esperar de Avril Lavigne. Porém não tem aquele tino de diversão que tinha, por exemplo, "Girlfriend" - eu poderia dizer que talvez seja por causa da "inspiração" (leia-se plágio) que este single traz em sua bagagem. Mas, desde já, posso dizer que deu pra perceber uma pontinha de "Hot and Cold" da Katy Perry aqui. Ajuda em algo? Não, não ajuda, mesmo...


Talvez o maior atrativo dela seja coisas como "Sk8er Boi". Um Pop apelativo e grudento sem nenhum referencial qualitativo. Analisando deste ponto, qualquer tentativa de fazer algo mais sério ou com conteúdo acaba caindo numa rede de tentativa e erro. Obviamente existem excessões, como o belo single "When You're Gone", mas a escala de acertos para ela infelizmente não é tão grande.

Acredito que se Avril passasse a se dedicar mais ao que chamam de Power Ballad, ela teria algo concreto para dizer. Afinal, já se passaram mais de 10 anos desde o início de sua carreira com o lançamento de Let Go e ela ainda continua insistindo na mesma fórmula Pop sem mudar muito ingredientes ou dosagens. Neste caso, a (talvez ainda) existente relevância pode ser considerada um mistério.

No final das contas, é preferível ver Beyoncé com seu single não tão Pop "Run The World (Girls)" - pelo menos a voz é muito melhor. E pensar que até a Rihanna resolveu aprender a cantar e não tem feito feio - principalmente analisando seu single "Only Girl (in The World)". É... as musas afro-americanas estão melhores que as canadenses (por onde anda Alanis Morrisete, por falar nisso?).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (06/09/2011)

"Falsa notícia sobre Justin Bieber apavora fãs na internet"


O site da revista Capricho foi hackeado. Com a invasão, publicaram a notícia de que o astro teen teria cancelado sua vinda ao Brasil. A justificativa seria sua recém-revelada homossexualidade...

Cara, sério mesmo que isso surpreenderia alguém?

"Cantora Sade confirma shows no Brasil; ingressos custam até R$ 750"


Pra alguém que ficou 10 anos no limbo, cobrar tudo isso é abuso. Se seguirmos essa lógica, podemos tentar imaginar o Netinho cobrando um show atualmente. Seria uma facada! Ou um soco, sei lá (vai depender do estado de espírito dele).

"Oficial do exército diz que rapper Soulja Boy é ingrato e irresponsável"


Rapper teria ofendido o exército em uma de suas letras...

Pô, precisaram da brilhante inteligência militar para que esta descoberta se realizasse? Huahauha...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quick - Aniversário de Freddie Mercury



Dia 5 agora, Freddie Mercury completaria 65 anos de idade. Falecido em 1991, ele vai fazer 20 anos de grande falta para o mundo da música.

O Google fez uma homenagem para ele. Segue:


Descanse com toda a paz que merece.

domingo, 4 de setembro de 2011

AMR - 50's Jukebox 2

Artista: Bo Diddley
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Blues, Rhythm & Blues
Hits: "Bo Diddley", "Pretty Thing", "Road Runner"
Hit da Jukebox: "Bo Diddley" (1955, #1US R&B)


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O músico Ellas Otha Batesa, mais conhecido como Bo Diddley, foi um grande referencial para a música - mais especificamente o Blues. Um dos ídolos de Eric Clapton, Diddley tinha suas peculiaridades, como a guitarra retangular e o fato de fazer questão de ter uma mulher empunhando uma guitarra em suas apresentações. Ele fazia questão de fazer a diferença de alguma forma e ser autêntico.

A música é simples e efetiva em seu intento. É R&B antigo, do bom e executado por um guitarrista conceituado e idolatrado por grandes músicos como uma grande inspiração.

Não tenho muito o que dizer sobre. A canção já diz bastante. Mas ainda sim vou postar uma curta performance que achei demais:

sábado, 3 de setembro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 29/09


O Jamiroquai e vários artistas representando a Legião Urbana tocaram. Mas o que definitivamente salvou a noite foi o grande show que Stevie Wonder proporcionou. Ele é um dos últimos grandes artistas internacionais e mostrou isso nesta noite.


Stevie Wonder


Simplesmente o melhor show do Rock in Rio até o momento. A grande lenda da música tocou seu repertório, covers e até homenagens aos brasileiros. O setlist de Stevie Wonder contou com clássicos como "Master Blaster (Jammin')", "Higher Ground", "Overjoyed", "My Cherie Amour", "Sir Duke", "Isn't She Lovely", "You Are The Sunshine of My Life" e "I Just Called to Say I Love You". Covers como How Sweet It Is (To Be Loved By You) (cover de Marvin Gaye que ficou famosa na voz de James Taylor), "The Way You Make Me Feel", em homenagem ao Rei do Pop e as covers brasileiras, "Garota de Ipanema" de Vinicius de Moraes e "Você Abusou" do Toquinho. O show contou até mesmo com um velho fã tocando teclado e a filha de Stevie cantando. Sem dúvida um show magnífico.

Infelizmente o que mais vi pela net foram piadas idiotas sobre a deficiência visual do artista. Piadas sobre a cegueira do Stevie Wonder é a mesma coisa que piadas sobre abuso infantil com Michael Jackson: não tem graça alguma e só serve pra quem não sabe ser engraçado e precisa chutar cachorro morto. Os verdadeiros cegos são os que não viram o magnitude do show e talvez o Medina...


Janelle Monáe


Uma musa do R&B e Soul. Bom, eu nem preciso dizer que uma artista deste naipe no Rock in Rio é como morango com mostarda. Mas posso dizer que é muito, muito melhor do que algumas coisinhas que passaram pelo festival desta edição. A moça "adentrou" o palco de uma maneira criativa e deu seu show. Como dizia minha mãe: "isso não deveria se chamar 'Rock in Rio', deveria se chamar 'Festival de Música'". Ou, como eu estou começando a gostar de chamar, "Pop in Rio"...


Jamiroquai


Wow! O Jamiroquai é uma banda legal! Apesar de não ser Rock, mas é bem legal. O figura doida do vocalista e líder Jay Kay é no mínimo singular. O maior problema no show da banda é que não se ouviu nem "Virtual Insanity" nem "Seven Days in Sunny June". Claro que eles têm algo mais além disso. Mas é quase a mesma coisa que um show do Dire Straits sem "Sultans of Swing" ou do Michael Jackson sem "Billie Jean". Aí fica complicado. Tá bom mas não tá.


Ke$ha


É... O cifrão no nome da Ke$ha serve bem para o Medina. Eu nem preciso citar a parte do Rock aqui, não é? O que eu posso dizer é que se o pessoal queria ouvir o maior sucesso da carreira da moça, tiveram que se arrastar pelo show inteiro até poder ouvir o fechamento com "Tik Tok". Sábia decisão. Pois se ela tivesse tocado esta primeiro, o palco Sunset lotaria bem...


Legião Urbana e Orquestra Sinfônica


A Orquestra Sinfônica Brasileira abriu com um medley da Legião Urbana de maneira competente. Menos para quem não gosta de orquestras. De qualquer maneira, grandes clássicos da Legião foram apresentados por vários vocalistas. "Tempo Perdido" e "Quase Sem Querer" foram interpretadas pelo vocalista do J Quest, Rogério Flausino, "Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto" pelo Toni Platão, "Indios" pela Pitty (ela ainda existe???), "Teatro dos Vampiros" pelo baterista da Legião, Marcelo Bonfá, "Será" com Hebert Vianna e o guitarrista da Legião, Dado Villa-Lobos, "Por Enquanto" com Dinho Ouro Preto e "Pais e Filhos" com os convidados.

A homenagem foi muito bonita, com imagens e momentos do Renato Russo. Aquele que foi um dos últimos sopros sinceros da música e da poesia no Brasil. Privilegiado foi quem pode ver um dos últimos shows da Legião em 1994...


Na noite seguinte, tivemos o Lenny Kravitz fazendo um grande contraponto com Ivete Sangalo... Ai.