"Rihanna cancela restante da turnê norte-americana por problemas de saúde"
Ossos quebrados? Músculos doloridos? Dores de cabeça? Eu bem que falei que não era uma boa voltar com o Chris Brown...
"Vocalista do NX Zero se diz surpreso por banda não estar no Rock In Rio 2013"
Ele se diz surpreso. O público se diz aliviado.
"Beyoncé e Jay-Z se tornam o primeiro casal bilionário no mundo da música"
Um casal de negros em uma posição de prestígio e poder no mundo. Como diria o Rafinha Bastos: chupa Hitler!
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Quick - Rocky in Rio?
domingo, 3 de março de 2013
Aconteceu - Boletim Musical (03/03/2013)
"AC/DC lança linha de cervejas"
Banda, que já lançou linha de vinhos, agora se aventura no ramo das cervejas...
Opa! Finalmente, a mistura!
"Nicki Minaj e Rihanna poderão se apresentar no Rock in Rio 2013"
Do jeito que ao Rock in Rio anda, seria mais surpreendente saber que elas não vão estar lá, não?
"CNN apresenta Daniela Mercury como 'Madonna brasileira'"
Bem, considerando que a decadência da Madonna ainda não chegou a tal ponto, temos uma comparação errônea...
Banda, que já lançou linha de vinhos, agora se aventura no ramo das cervejas...
Opa! Finalmente, a mistura!
"Nicki Minaj e Rihanna poderão se apresentar no Rock in Rio 2013"
Do jeito que ao Rock in Rio anda, seria mais surpreendente saber que elas não vão estar lá, não?
"CNN apresenta Daniela Mercury como 'Madonna brasileira'"
Bem, considerando que a decadência da Madonna ainda não chegou a tal ponto, temos uma comparação errônea...
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quinta-feira, 10 de maio de 2012
Aconteceu - Boletim Musical (10/05/2012)
"Justin Bieber não aceita comparações com Justin Timberlake"
Em comum só o nome e o constragimento sonoro...
"Eike Batista é o novo dono de 50% do Rock in Rio"
*Tá, eu sei que infelizmente foi de um twitter falso, mas não custa nada sonhar, não?
"Integrante do Men At Work é encontrado morto"
Piadinha infame da semana: acidente de trabalho?
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 02/10
A última noite do festival foi um encerramento meio morno, uma ducha de água fria. Os Guns não são mais os mesmos - e acho que nunca foram de fato, graças à megalomania de seu líder, Axl Rose. Pitty e Detonautas não são lá grandes exemplos do que nossa música tem de melhor. O Evanescence voltou da terra dos mortos e de Rock mesmo só tivemos o System of a Down. Vamos lá né...
Detonautas
O ponto alto do show do Detonautas foi o momento onde Tico Santa Cruz (utilizando uma máscara semelhante à do filme V de Vingança) começou com um discurso político. Música também é isso aí. Assim como foi o discurso e o coro especial para o Sarney foram o ponto alto do show do Capital Inicial, este aqui foi o ponto alto do show do Detonautas. E o resto? Bem, o resto é resto.
Obs: Ei, Sarney. Vai tomar no cu.
Pitty
Cara, eu clamei por Rock nesta edição do festival, mas acho que não levaram a sério. A Pitty não é bem Rock. Ela é Fail Rock. É realmente difícil vê-la como uma atração deste tipo. Não tenho certeza se Rock e baiano combina (afinal, nunca vi uma guitarra de uma corda só nem berimbau plugado numa caixa). Enfim, para quem gosta, foi algo de bom tamanho - e ela tocou sua melhor música, "Na Sua Estante".
Obs: Momento sintomático - Pitty cantando a linha "Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia"...
Evanescence
Meu! Eu nem sabia que a banda ainda estava na ativa! Com mais um sub gênero do Rock, o Evanescence mandou todo seu repertório para os metaleiros. Bom, isso com certeza dividiu a galera: alguns consideraram válido, outros não. É como quem ouve coisas como Natiruts ou Chimarruts e quer convencer quem ouve Reggae de verdade de que aquilo faz parte do conjunto.
"Going Under", "My Immortal", "Call Me When You're Sober" e "Bring Me To Life" estiveram ali para quem curte a banda. E, devo dizer, é muito melhor e faz muito mais sentido que Nx Zero e Cláudia Leitte...
System of a Down
Para quem gosta do Rock de peso, a banda foi a verdadeira salvação. É Rock que querem? É Rock que terão. E foi isso que aconteceu. Grandes canções como "B.Y.O.B." e "Lonely Day" foram executadas - isso dentre 29 canções!!! Muito provavelmente isso foi para compensar a ausência, a falta de substância roqueira que se absteve nesta edição do festival. Medina deve (e é muito provável que acontece) chamar a banda na próxima edição do festival. Isto fará vários roqueiros felizes e vários axezeiros (essa palavra existe?) gritar de dor de ouvido!
Guns and Roses
Tirando duas ou três músicas, o Guns não é lá grande coisa. Tirando o Slash então, nem se fala. Axl Rose (num misto de Ronald McDonald com Gene Kelly em Dançando na Chuva) mandou clássicos como "Welcome to the Jungle", "Sweet Child O' Mine" e "Paradise City". As salvadoras "November Rain" e "Patience" também estiveram presentes. Fora covers como "Live and Let Die" do Paul McCartney e a óbvia "Knockin' On Heaven's Door" do Bob Dylan.
Os nostálgicos fãs do Guns devem ter gostado (ou não). De qualquer maneira, isso foi Rock e é a proposta do festival. Infelizmente isso foi poucas vezes atendido por estas bandas. Não posso deixar de dar os parabéns ao Axl por isso...
E em 2013 vai haver outro destes aqui. Bem, vamos ver o que vai acontecer. Medo!
Obs: Por que Eric Clapton não aproveitou a onda e não participou? Ele poderia ser um dos grandes salvadores do festival ao lado dos amigos Elton John e Stevie Wonder...
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 01/10
Skank, Maroon 5, Coldplay e até mesmo um resquício do Barão Vermelho pós-Cazuza (por assim dizer). Talvez esta tenha sido uma das noites melhores no quesito qualidade. Tivemos até mesmo uma banda mexicana de Pop Rock! Cool...
Maroon 5
O Maroon 5 é uma banda bem legal. Infelizmente as circunstâncias pelas quais a banda liderada por Adam Levine não foram muito dignas: substitutos de última hora do Jay-Z! Eles deveriam se sentir ofendidos com isso, mas já que esta é uma oportunidade da grande... Tenho certeza de que fizeram um trabalho bem melhor do que o rapper faria.
O Maroon 5 deu um grande espetáculo com clássicos como "Sunday Morning", "Makes Me Wonder", "This Love", "She Will Be Loved", a minha favorita "Wake Up Call" e a nova "Misery". E o melhor de tudo: sem a pretensão sem propósito do Rap!
Skank
Considero o Skank uma das bandas mais interessantes e divertidas do Brasil. Eu considerava criativa também, mas depois que eles plagiaram até Paul McCartney, deixei esta denominação de lado... Enfim, o setlist do Skank simplesmente não apresentou grandes novidades. O repertório incluiu "Vamos Fugir", "Garota Nacional", "Jack Tequila", "É Proibido Fumar" e até "Uma Partida de Futebol". De novidade mesmo apenas "Sutilmente" e "Eu Ainda Gosto Dela" (com participação da Negra Li), ambas do último álbum. Não foi inovador, mas foi bom de qualquer maneira...
Frejat
O Frejat é um bom guitarrista. Como vocalista já é um pouco menos conceitual (principalmente se o colocarmos ao lado do Cazuza - não à toa o Cazuza era o vocal principal). Considerando isso, um show essencialmente de covers não seria lá uma grande ideia. Tim Maia, Cássia Eller, Legião Urbana, Paralamas e até o próprio Cazuza. Tudo entrou no caldeirão. Obviamente ele cantou canções de sua banda, o Barão Vermelho. E apenas uma música não era cover. Então por que o Barão não veio junto? Vai entender...
Coldplay
O bom e velho Coldplay veio tocar no Rock in Rio. Nada mais certo, pois apesar de não serem totalmente Rock, são artistas competentes e bons músicos - talvez um pouco introspectivos demais em seu alternativo um tanto "mainstream", mas o mérito continua intacto. As ótimas "Clocks", "Yellow" e "Viva La Vida" foram executadas para o público do festival. Pena que faltaram "Trouble" e "Don't Panic", excelentes canções do primeiro álbum da banda. Enfim, Coldplay, venham sempre!
Maná
Uma banda de Rock mexicano. Hum, interessante. Os caras até que estavam no lugar certo na hora certa, mas senti falta de alguma coisa. De qualquer maneira, com o nível atual das coisas, estava inteiramente de bom tamanho. Eles mostraram que a cultura mexicana não se resume apenas ao velho chapéu exagerado e tequila. E, tirando o Rock na medida normal da coisa, foi só isso.
Em breve: o desfecho de um dos maiores festivais de Rock do mundo...
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 30/09
Digamos que na noite do dia 30 tivemos apenas 1/5 de Rock. Esta pequena fração foi sustentada pelo guitarrista Lenny Kravitz. De resto, tivemos uma verdadeira salada musical. É... não tá fácil para o Rock mesmo.
Marcelo D2
Alguém consegue me dizer o que Marcelo D2 tem de Rock? Se você me disser que ao menos ele tem em comum com certa parte do público a maconha, digo que não é suficiente. Enfim, nunca fui muito ligado no D2 nem musicalmente (Rap não é algo lá muito fácil de digerir) e nem como figura pública (alguém que defende a legalização da maconha, que é a mesma coisa que lutar pelo direito das pessoas ficarem cada vez mais retardadas). O show, principalmente comparando com o conceito do nome "Rock in Rio", pode ser descrito com uma palavra que soa simbólica aqui: uma droga...
Jota Quest
Todos sabemos (pelo menos eu acho) que o Jota Quest não é Rock - eles são mais puxados para o Funk (embora flertem ocasionalmente com o estilo). Não significa que seja ruim, mas ficou fora da casa. De qualquer maneira, o Jota Quest é uma atração muito melhor do que poderia ser Ivete Sangalo num evento destes. Rogério Flausino se mostra (pelo menos ao-vivo) um vocalista um tanto limitado. É impressão minha, ou a canção "Fácil" foi omitida deste show?
Lenny Kravitz
Fly away! Uhulll! Sim, houve Rock nesta noite fatídica para os roqueiros cabeludos do Rock in Rio. O guitarrista amante do brasil tocou usa consagrada "Fly Away", "It Ain't Over 'Til It's Over", "Where Are We Runnin'", "American Woman" e "Are You Gonna Go My Way" - fora outras boas do seu repertório. Podemos dizer que o senhor Kravitz salvou esta noite do festival. E se a dosagem de Rock já era boa o bastante, imagine para quem teve que ouvir Shakira e Ivete Sangalo! Ovações e mais ovações para Lenny!
Ivete Sangalo
Deve ter sido um momento tão sofrido para os roqueiros quanto foi o show da Claudia Leitte (ou menos o show do Nx Zero). As pessoas que vão assistir uma banda de Rock com sua guitarras, seu som pesado e toda a força e transgressão do estilo e se deparam com Axé Music. Não que eu ache que a Ivete mereça o mesmo tratamento que o Carlinhos Brown no Rock in Rio de 2001, mas foi inadequado de qualquer maneira.
E vamos confessar uma coisa: que foi legal ver a chuva de garrafas no Brown, isso foi huaahuahuaha!
Shakira
O show da Shakira contou com coisas como uma cover de "Nothing Else Matters" do Metallica (!!!), "País Tropical" do Jorge Benjor (com participação da Ivete Sangalo) e sucessos antigos como "Estoy Aquí" e "Whenever, Wherever". Fora outras canções legais como "Las de La Intuición", "Loca", "Hips Don't Lie" e "Waka Waka". Foi bom, mas incoerente com o festival, obviamente. Os roqueiros possivelmente perderam a fé após este show. Ou desistiram do Rock in Rio e festivais em geral e foram ouvir Rock trancados nos seus quartos ou resolveram aderir de vez ao Pop e ao Axé...
A noite seguinte já teve um percentual muito maior de Rock. Mas agora, depois disso tudo, eu pergunto: será que faz diferença? Veremos...
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 25/09
Tivemos no dia 25 a chamada Noite do Metal. Várias bandas do estilo fizeram seu barulho esta noite. E quando digo "barulho" estou dizer que, de fato, foi barulho. Você é fã de Metal? Desculpa aí...
Slipknot
Um show do Slipkot serve basicamente para quem gosta de barulho e mais barulho com alguns solos de guitarra e personalidades histriônicas e imagem bizarra. Bem, quem gosta de Rock gosta de solos, mas quem realmente gosta de Rock gosta de solos e de sons elaborados e com sentido - o que não é bem o caso. E com relação aos membros da banda, só posso dizer que se tratando de membros de banda se escondendo atrás de caricaturas esquisitas, sou muito mais o Gorillaz, que pelo menos são muito mais hamônicos e atraentes em sua empreitada. Se, de uma certa maneira, o Metallica seria um som mais para iniciados, o Slipkot seria apenas para um seleto e minúsculo grupo (com o perdão da piada fácil): os finalizados. Que diferença faz o Hard Rock e os outros gêneros...
Metallica
Considerando todos os atos da noite e que, dentre eles, o Metallica é o mais notório, digo por puro instinto que,na chama Noite do Metal, os responsáveis pelo álbum Kill 'Em All foram o que se teve de melhor. Mas como não entendo quase nada deste gênero (sub-gênero ou sei-lá-o-que), apenas posso dizer por instinto. O Metallica tem uma boa base de fãs no Brasil e esta noite serviu, basicamente, para mostrar que além de ser imperante o mau gosto com o Funk Carioca (que na verdade não é Funk - essa gente nunca deve ter ouvido falar de James Brown), Axé, Pagode e Sertanejo Universitário (o que me faz pensar o quão chato e medíocre deve ser um universitário pra ter sua colocação utilizada em um nome de gênero musical) , também temos muita gente que têm ouvidos ao Metal - o que, na minha opinião, só denota ainda sim mau gosto, pois para mim este gênero é apenas um amontoado desvairado e ensandecido som de guitarra e bateria bem pesados, nada elaborado e, de uma certa maneira, de apelo fácil demais. Apenas posso dizer que é para iniciados - e, por fora disso, "Sad But True", "Nothing Else Matters" e "Enter Sandman" para quem é de fora da coisa.
Motörhead
O Motörhead é uma bnada de Rock pesado que tem notoriedade e um público fiel. Mas não apenas isso. Também tem idade para caramba, sendo a banda mais velha a se apresentar nesta noite. Direto ao ponto e sem frescuras, os caras mandaram ver, fizeram o que tinham que fazer no lugar certo. Ou seja: fizeram Rock num festival de Rock - foi óbvio, mas foi o que de mais coerente poderia ocorrer (e, convenhamos, o Medina tava precisando de umas doses disso direto na veia, mas só consegue enxergar outra$ coi$a$ chamando gente como a Perry e a Rihanna).
E foi isso. Uma das bandas mais importantes e respeitadas do estilo fazendo com maestria algo que faltou muito neste Rock in Rio até então...
Gloria
Cara, Gloria? Estes caras saíram do mesmo buraco que Nx Zero e Charlie Brown Jr. Eles são tipo mais voltados pra algo que possa ser chamado de heavy. E digo: mais misteriosa que a pergunta "como é que o Nx Zero foi parar no Rock in Rio 4?" é a pregunta "Como o Gloria conseguiu?". Bom, considerando o próprio Nx Zero e a Cláudia Leitte, até que esta pergunta não é tão difícil de responder: basta apenas erguer um pouquinho mais o volume e fazer uma voz gutural ridícula e irritante. Por que não chamaram o Ozzy Osbourne...
Coheed and Cambria
Olha, eu confesso que nunca tinha ouvido falar nestes caras nem ouvido nada do som deles. Baseado nisso, infelizmente não posso tecer comentários mais profundos e abrangentes do que: o cabelo desse cara é bizarro, isso não é nome de banda de Rock e o som deles condiz perfeitamente com a proposta do festival e, considerando o placar geral, eles estavam no lugar certo na hora certa.
Assim que possível, a noite do dia 29 será revista!
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domingo, 25 de setembro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 24/09
Continuando o review sobre as noites do festival Rock in Rio 4 - 2011, temos bom e ruins números na noite do dia 24/09. O dia é 24 e o NxZero tocou. Hummm... isso explica muita, muita coisa...
Red Hot Chili Peppers
Possivelmente a maior atração da noite. A banda acabou sofrendo um desfalque quando o excelente guitarrista John Frusciante resolveu deixar a banda pela segunda vez. Felizmente Anthony Kiedis e banda não contrataram um segundo Dave Navarro. O guitarrista Josh Klinghoffer, que já tocou com Beck e Gnarls Barkley, assumiu o posto. E o que tivemos?
As clássicas "Under the Bridge", a cover de Stevie Wonder, "Higher Ground", "By The Way", "Californication", "Give It Away" e até a mais recente "Dani California". Josh até que é habilidoso, mas tenho a impressão que o buraco que ficou quando John extraiu suas raízes da banda não poderia ser preenchido. O solo de "Californication" deixou a desejar. No geral poderia ter sido melhor. Mas ainda sim é muito melhor do que o que vem por aí...
Obs: Com aquele bigode, se o Anthony cortar o cabelo mais curto, vai ficar a cara do ator Milhem Cortaz, o Fabio da série Tropa de Elite.
Stone Sour

Confesso que não conheço quase nada do Stone Sour. e também não sei bem o motivo deles terem sido chamados. Tapar buraco? Dependendo de que, até que podemos nos considerar no lucro. De qualquer maneira, a única canção que de fato conheço da banda, "Through the Glass" (que fez relativo sucesso aqui) foi bem executada. E considerando a situação geral, ficou tudo no positivo. Apenas falta mais alguns hits para o pessoal assimilar...
Nx Zero
Tá. Não é Axé nem Pop. Mas agora quer chamar de Rock ainda é exagero. A criação da Arsenal (os mesmos responsáveis por aquele lixo de curta vida que foi o tal de Dogão - o rapper cachorro desenho contra a pirataria que só significou gasto inútil para eles) se apresentou no Rock in Rio - e eu desconfio de ameaça de morte, macumba, intervenção divina (ou maligna). Enfim, os caras chegaram lá e é isso. Acho que a relevância disso equivale a participação da Nina Hagen no primeiro Rock in Rio!
Os caras conseguiram o prodígio de serem vaiados num festival de Rock com a Cláudia Leitte!
Snow Patrol
O pessoal alternativo do Snow Patrol também marcou presença como uma das principais atrações do dia. Não são tão populares, mas ainda sim melhores que o Nx Zero... De qualquer maneira, o maior hit deles aqui no Brasil, "Open Your Eyes". Foi satisfatório, apesar da voz do vocalista Gary Lightbody não soar tão bem ao-vivo. Mesmo assim, não há reclamações, sendo tudo bem executado pelos músicos e garantido o que, se não for um dos melhores show, pelo menos algo longe dos ruins, dos nota ZERO, sacaram?
Capital Inicial
O show do Capital foi bem interessante. Dinho provou ser um bom artista em palco, levantando a platéia com ânimo, satisfação e emoção. O set da banda incluiu "Independência", "Natasha", a recente "Depois da Meia Noite", a cover da Legião Urbana, "Que País é Esse?", "À Sua Maneira", a cover de Kiko Zambianchi e o medley do Aborto Elétrico, "Música Urbana", "Fátima" e "Veraneio Vascaína".
Das duas partes nacionais da noite, sem dúvida alguma o Capital Inicial salvou a pátria. Se você ouviu o Nx Zero e ficou com vergonha alheia, pode se consolar com o Capital, que mandou muito bem. Eles ao menos têm um repertório consistente (obviamente devido a ajuda de Renato Russo), mas isso não compromete de maneira alguma o resultado final.
Os Paralamas e os Titãs fizeram falta na parte nacional da coisa, mas o Capital segurou bem a parada. Esta, até o momento, é a noite mais Rock do festival. Vamos ver o que teremos mais adiante.
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 23/09
Começo aqui um pequeno review da série de shows do Pop in Rio, digo, Rock in Rio. O dito maior festival de rRock do mundo realizado pelo empresário Roberto Medina foi mais Pop do que Rock. Mas vamos ao que interessa! Não vou citar em ordem, apenas citas...
Elton John
Na noite do dia 23, tivemos no Palco mundo uma das atrações mais agaurdadas para quem entende e gosta mesmo de música ou para quem tem pelo menos mais de 35 anos: Elton John. O legendário pianista e compositor inundo o palco com inúmeros clássicos de sua consagrada carreira, como "Bennie and The Jets" (uma das minhas favoritas), "I Guess That's Why They Call It The Blues", "Skyline Pidgeon", "Goodbye Yellow Brick Road", "Rocket Man" e várias outras. Com certeza, uma grande pedida para quem gosta de Rock e derivados. Mas como tudo tem seu tempo útil, ou quase, nosso Elton já não tem mais a mesma voz de antigamente - apesar de ainda bem forte e consistente. E, claro, sua inegável habilidade no piano - de cair o queixo.
Katy Perry

Da leva atual da música, temos um exemplar do que não chamar de Rock - e, por consequencia, não estar em um festival deste porte: Katy Perry. Não tenho nada contra ela, mas digamos que ela estar aqui seria o mesmo equívoco que foi Britney Spears estar no Rock in Rio 3. Pelo menos a Perry aqui cantou de verdade, em vez de apenas fazer um exercício mudo com sua mandíbula. Os grandes hits "Teenage Dream", "Firework", "Waking Up In Las Vegas" e as ótimas "I Kissed a Girl" e "Hot 'n' Cold" estiveram presentes - inclusive a chata e arrastada "Thinking of You". Ela é uma boa artista do Pop, mas tirando seus dois primeiros hits, ela não deveria estar aqui (é constrangedor ver coreografias de Pop num festival de Rock...).
Rihanna
Ela é com certeza uma das maiores divas do Pop da atualidade. E assim como citei no caso da Katy Perry, Rihanna NÃO deveria estar aqui. Eu poderia dizer também que sua presença é tão inconveniente quanto a do Carlinhos Brown no Rock in Rio 3, que até foi agredido com uma chuva de garrafas plásticas pela platéia. Mas como só o Chris Brown pode agredir a Rihanna com o que quer que seja...
Ela, que já tem mais tempo de estrada e mais discos lançados que Katy Perry (o que não é indicativo de qualidade, é claro) alternou entre momentos mais assimilativos e outros mais, digamos, "hãa... quando ela vai cantar 'Umbrella'?". Ela cantou algumas de suas melhores canções, como a recente "Only Girl (In the World)", a meio sem noção "Disturbia", aquela que mais se aproxima de Rock "Shut Up the Drive", "Don't Stop the Music", "Unfaithful" e, para quem muito queria, "Umbrella" - que ficou por última no show. Infelizmente ela acabou cometendo coisas como "Love The Way You Lie" e "Rude Boy". Quando eu achava que a voz dela estava melhorando e muito, ela deixa a desejar com uma performance vocal abaixo da média neste show. Rock in Rio, Rihanna, Rock!
Cláudia Leitte
Se eu reclamei do Pop do novo milênio de Katy Perry e Rihanna, o que dizer do Axé? Cláudia Leitte e sua bola de sabão poderia ser algo aceitável no Palco Mundo? Bem, se fosse um Rock in Elevador Lacerda, era provável, mas aqui me deixou a curiosidade de como reagiram aqueles roqueiros mais fanáticos e aprofundados no assunto, com seus cabelos compridos e camisetas pretas. Devem ter tido algum tipo de ataque ou coisa pior. Enfim...
Cláudia Leitte fez cover de Led Zeppelin com "D'yer Maker" (que na verdade é a banda tocando Reggae), Lulu Santos com "Descobridor dos Sete Mares" e "Dancing Days" (Lulu participou da primeira edição do festival) e até mesmo Jorge Ben Jor com "Taj Mahal". Obviamente por ter faltado o que tocar em um show como este. Quem vai ao Rock in Rio não quer Axé, quer Rock. Se no show de mais de 1 milhão de pessoas do Rolling Stones houveram vários delitos cometidos, neste show vários roqueiros devem ter se matado.
Shows de Abertura
Paralamas do Sucesso, Titãs, Milton Nascimento e Maria Gadú
O set dos Paralamas contou com ótimos clássicos como "Óculos", "Alagados", "Loirinha Bombril" e "Meu Erro", enquanto os Titãs tiveram "Sonífera Ilha", "Marvin" e "Epitáfio" (houve a participação da Maria Gadú). São boas canções de bandas que são de fato Rock. Porém, diferente do que foram eles num passado distante, a coisa não soou tão maravilhosa assim. A apresentações, apesar de genuína e coerente comparando com o que a noite teve, foi um tanto "dinossáurica". Com certeza foi muito divertido, principalmente comparado com o atual universo do festival. Foi como uma aula de Rock para quem ainda seria obrigado a ouvir Rihanna, Cláuida Leitte e Katy Perry...
Maria Gadú e Milton Nascimento? Rock. Acho que não preciso fazer comentários mais consistentes do que isto para descrever tla "situação". Os nomes falam por si só.
Em breve, o review da segunda noite!
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Aconteceu - Boletim Musical (22/09/2011)
"Restart é indicada ao MTV EMA"
Ênfase no "indicada"...
"Jay-Z cancela show no Rock in Rio"
Rapper alegou problemas pessoais e foi substituído pelo Maroon 5.
Pois é. Ele deve estar muito ocupado atrás de quem fez aquilo com a Beyoncé...
"Liam Gallagher desiste de processar o irmão"
Do jeito que os Gallagher são, ele deve ter desistido do irmão para processar a mãe ou o pai...
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sábado, 3 de setembro de 2011
Especial - Rock in Rio 4 2011 - 29/09
O Jamiroquai e vários artistas representando a Legião Urbana tocaram. Mas o que definitivamente salvou a noite foi o grande show que Stevie Wonder proporcionou. Ele é um dos últimos grandes artistas internacionais e mostrou isso nesta noite.
Stevie Wonder
Simplesmente o melhor show do Rock in Rio até o momento. A grande lenda da música tocou seu repertório, covers e até homenagens aos brasileiros. O setlist de Stevie Wonder contou com clássicos como "Master Blaster (Jammin')", "Higher Ground", "Overjoyed", "My Cherie Amour", "Sir Duke", "Isn't She Lovely", "You Are The Sunshine of My Life" e "I Just Called to Say I Love You". Covers como How Sweet It Is (To Be Loved By You) (cover de Marvin Gaye que ficou famosa na voz de James Taylor), "The Way You Make Me Feel", em homenagem ao Rei do Pop e as covers brasileiras, "Garota de Ipanema" de Vinicius de Moraes e "Você Abusou" do Toquinho. O show contou até mesmo com um velho fã tocando teclado e a filha de Stevie cantando. Sem dúvida um show magnífico.
Infelizmente o que mais vi pela net foram piadas idiotas sobre a deficiência visual do artista. Piadas sobre a cegueira do Stevie Wonder é a mesma coisa que piadas sobre abuso infantil com Michael Jackson: não tem graça alguma e só serve pra quem não sabe ser engraçado e precisa chutar cachorro morto. Os verdadeiros cegos são os que não viram o magnitude do show e talvez o Medina...
Janelle Monáe
Uma musa do R&B e Soul. Bom, eu nem preciso dizer que uma artista deste naipe no Rock in Rio é como morango com mostarda. Mas posso dizer que é muito, muito melhor do que algumas coisinhas que passaram pelo festival desta edição. A moça "adentrou" o palco de uma maneira criativa e deu seu show. Como dizia minha mãe: "isso não deveria se chamar 'Rock in Rio', deveria se chamar 'Festival de Música'". Ou, como eu estou começando a gostar de chamar, "Pop in Rio"...
Jamiroquai
Wow! O Jamiroquai é uma banda legal! Apesar de não ser Rock, mas é bem legal. O figura doida do vocalista e líder Jay Kay é no mínimo singular. O maior problema no show da banda é que não se ouviu nem "Virtual Insanity" nem "Seven Days in Sunny June". Claro que eles têm algo mais além disso. Mas é quase a mesma coisa que um show do Dire Straits sem "Sultans of Swing" ou do Michael Jackson sem "Billie Jean". Aí fica complicado. Tá bom mas não tá.
Ke$ha
É... O cifrão no nome da Ke$ha serve bem para o Medina. Eu nem preciso citar a parte do Rock aqui, não é? O que eu posso dizer é que se o pessoal queria ouvir o maior sucesso da carreira da moça, tiveram que se arrastar pelo show inteiro até poder ouvir o fechamento com "Tik Tok". Sábia decisão. Pois se ela tivesse tocado esta primeiro, o palco Sunset lotaria bem...
Legião Urbana e Orquestra Sinfônica
A Orquestra Sinfônica Brasileira abriu com um medley da Legião Urbana de maneira competente. Menos para quem não gosta de orquestras. De qualquer maneira, grandes clássicos da Legião foram apresentados por vários vocalistas. "Tempo Perdido" e "Quase Sem Querer" foram interpretadas pelo vocalista do J Quest, Rogério Flausino, "Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto" pelo Toni Platão, "Indios" pela Pitty (ela ainda existe???), "Teatro dos Vampiros" pelo baterista da Legião, Marcelo Bonfá, "Será" com Hebert Vianna e o guitarrista da Legião, Dado Villa-Lobos, "Por Enquanto" com Dinho Ouro Preto e "Pais e Filhos" com os convidados.
A homenagem foi muito bonita, com imagens e momentos do Renato Russo. Aquele que foi um dos últimos sopros sinceros da música e da poesia no Brasil. Privilegiado foi quem pode ver um dos últimos shows da Legião em 1994...
Na noite seguinte, tivemos o Lenny Kravitz fazendo um grande contraponto com Ivete Sangalo... Ai.