quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quick - Cartões Motivacionais 27

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quick - All in Your Name

Nos últimos tempos, muito material engavetado de Michael Jackson tem vazado pela internet. Não se sabe se é por negligência, golpe de marketing ou simplesmente uma brincadeira cruel com os fãs por ser, em maioria, apenas pedacinhos das canções. Um dos maiores passatempos dos fãs, sem dúvida, é caçar com afinco as canções escondidas de MJ - usando como guia sites que fornecem esparsas informações sobre as canções secretas.

Jackson e Gibb já trabalharam juntos - no caso, no single "Eaten Alive" da Diana Ross, em 1985. Ambos dividiram a produção e vocal na faixa.

Mas uma canção em questão teve, além de um fragmento liberado, também um vídeo. O fragmento foi lançado na rede mais ou menos em Fevereiro deste ano. Já o vídeo (que mostra a canção sendo composta e gravada) foi liberada em Maio. E o mais interessante: o autor da bondade foi o ex-vocalista do Bee Gees, Barry Gibb!


O vídeo foi feito em Dezembro de 2002 (época em que haviam rumores sobre um novo álbum que Michael lançaria, chamado Monster - o mesmo nome da suposta canção do Rei do Pop com o rapper 50 Cent que saiu no álbum Michael), um mês antes da morte de Maurice Gibb e, consequentemente, o fim do Bee Gees. Barry declarou que Michael e ele eram muito amigos e que ele nunca compôs tão fácilmente com outra pessoa antes.

Maurice (o primeiro, da esquerda para direita) faleceu na época em que Barry e Michael trabalhavam juntos em estúdio - e Michael compareceu ao funeral

Aliás, Barry deseja que a canção, "All in Your Name", venha a conhecer a luz. Claro que isso não depende apenas dele. A gravadora vai querer a coi$a, certinha, $se é que me entendem. Mas, assim como as várias outras canções, esperamos que esta receba um polimento adequado (com supervisão de Barry, claro) para que seja lançada fazendo jus ao dueto em questão.


domingo, 22 de maio de 2011

AMR - You Lost Me (Christina Aguilera)



Análise: Terceiro single do álbum Bionic, da Christina Aguilera. Lançado em Julho de 2010, alcançou #119US e #153UK.


You lost chart positions...

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Christina Aguilera anda muito indecisa. No seu retorno nada desfrutável com um álbum tipo "Stripped part 2", ela já citou até sadomasoquismo. E no meio desta decepcionante decisão, cabe uma balada romântica (ou depressiva). "You Lost Me" é a sucessora da balada anterior, "Hurt" (do álbum Back to Basics, de 2006), porém não cumpre tão bem o papel e também não chega a ser tão acessível como foi, por exemplo, "I Turn to You", lá de 2000. A propósito, este single marca a carreira de Aguilera como seu primeiro a não entrar pro top 100 da Billboard (sendo introduzido no obscuro e depressivo Bubbling Under Hot 100 Singles, na posição #19). Fora que o resultado na terra da Rainha (ou do príncipe que casou com a plebéia, sei lá) foi ainda pior. Quem sabe tenha se saído melhor nas paradas de, sei lá, Trinidad e Tobago...


Não sei se não era a hora de uma balada como esta, se o pessoal estava afim de mais sadomasoquismo ou se, de fato, a canção chega a ser ruim. A canção tem sensibilidade e qualidade muito superiores se comparado com tantas coisas que são jogadas por aí no mercado - e vou evitar citações por questões óbvias: basta ter ouvido pra saber do que estou falando. Christina tem potencial e sua voz é incrível, está num patamar superior, bem longe dos seus colegas do Clube do Mickey (Timberlake e Spears). Mas mesmo assim insiste em jogar tudo na lama com coisas como "Dirrty" e "Not Myself Tonight".

Se você gosta de música lenta, romântica, depressiva e tal, pode ir fundo. Não há problema algum. Porém, em matéria de balada romântica (ou depressiva, pô!), conheço uma infinidade de opções bem mais envolventes e comoventes - inclusive vindas da própria Aguilera, que tem em "I Turn to You" uma de seus canções mais bonitas.

Se você é fã dela, vai fundo e continua ouvindo. Se você não é fã, espere pelo próximo vídeo-clipe sadomasoquista com roupas de couro e chicotes.

Quick - Enquanto isso, nas paradas...

As paradas dos Estados Unidos no começo do ano...


Dá pra ver que com tanto firework e grenade, a coisa foi bem explosiva! Até mesmo a Britney resolveu abraçar uma granada huahuahauah...

sábado, 21 de maio de 2011

AMR - 2000's Jukebox 7

Artista: Diddy (04/11/1969)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Hip-Hop, R&B, Rap
Hits: "Can't Nobody Hold Me Down", "I'll Be Missing You", "I Need a Girl (Part One & Two)", "Last Night"
Hit da Jukebox: "Last Night" (2007, #10US - #14UK)


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Bom, primeiramente, Diddy é um artista bem conhecido. Mas como a canção em questão é realmente do meu agrado, resolvi inclui-la nesta Jukebox. A mais rica figura da história do Hip-Hop (não, não é o Jay-Z, por incrível que pareça),com toda sua pompa e arrogância típica dos artistas do gênero - e sendo artista deste gênero - conseguiu produzir canções interessantes. A homenagem ao falecido rapper Notorius B.I.G., "I'll Be Missing You" (que sampleia "Every Breath You Take" do The Police) é bem bonita, mas por ser um sample de um grande clássico dos anos 80 e a contribuição de Diddy sendo seu rap, dificilmente dá pra colocar os créditos nele. Já na mais recente "Last Night" o crédito também não pode ser muito bem direcionado a ele pela participação de Keyshia Cole, que salva a canção por cantar, pura e simplesmente.

Mas verdade seja dita: a batida e a atmosfera criadas por Diddy e Mario Winans (produtor, cantor e multi-instrumentista e trabalhou predominantemente com Diddy, mas já teve trabalhos com Tamia e Lil Flip) é envolvente, sem ser tediosa - apesar de ser um tantinho repetitiva em alguns momentos. Poucas vezes o Hip-Hop conseguiu ser tão interessante, minimalistamente falando, quase conceitual. O que, vindo de um artista que é bem famoso, mas não tem grandes trabalhos e reconhecimentos no mainstream (mais ou menos o Jay-Z sendo casado com a Beyoncé, por exemplo) é bem relevante.


Mas é claro que quando se trata do mundo maravilhoso do Rap e Hip-Hop (e, claro, de Diddy), ele não poderia receber muitos créditos (que já lhe foram tirados em 50% por Keyshia Cole, no caso desta canção). "Last Night" utiliza como sample uma variação da batida de uma canção relativamente desconhecida: "Erotic City", do Prince, canção lançada originalmente em 1984 com um lado B. Mas tudo bem, não vou só meter o pau... O que Diddy e Mario fizeram é bem mais interessante e atrativo do que a canção do Prince. Algo que vale a pena ouvir.

domingo, 15 de maio de 2011

Quick - Capas Exóticas 6

Ela se mostrou uma das maiores revelações da música Pop internacional nesta nova década. Com músicas interessante e também elaboradas, ela desperta o interesse não só por sua boa voz, mas também por dominar as teclas brancas e pretas com uma habilidade nada comum - uma entertainer bem completa. Mas é claro que isso não a isenta de certos deslizes: a capa de seu novo e tão aguardado álbum, Born This Way, ilustra com perfeição o que quero dizer. E aí vai, Lady Gaga!

Nome do álbum: Born This Way
Ano de lançamento: 2011
Estilo: Pop, Electropop


Bem, todo mundo caiu de pau em cima disso aí, pois pra um álbum tão aguardado, esperavam mais do que "uma montagem pobre no Photoshop" (sic). E eu tenho que concordar que esta capa mais parece uma daquelas montagens aleatórias envolvendo artistas que você encontra na internet do que um material consistente de divulgação. Até mesmo para Gaga isso aí soou meio inadequado.

Talvez a ideia de que muita gente queira montar na Lady tenha inspirado a coisa (sim, no sentido sexual). Claro que a montagem é perfeitamente interpretável se você centrar no título do álbum ou na faixa título. Mas se a ideia era de fato alguma alusão sexual, seria mais adequado (em todo e qualquer sentido no qual você queira aplicar) a capa do single (mesmo com estas protuberâncias na cara que mais lembram um ser alienígena e este corpo seco).


Se você for do tipo mais bem humorado vai concordar que a capa do álbum combina e seria mais engraçado se fosse associado a gente como, sei lá, Weird Al Yankovic?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quick - Rihanna e o Homem Invisível

Clique para ampliar!

Hauahuahuahauaha!

domingo, 8 de maio de 2011

AMR - If I Can't Have You (Meat Loaf)

Análise: Single do álbum Hang Cool Teddy Bear, de Meat Loaf. Lançado em Abril de 2010, conta com a participação do ator Hugh Laurie como músico de estúdio.


"Oh não, acabaram minhas donuts!"

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Bem, acho que todos já chegaram a assistir ao menos um episódio da série House, M.D., que tem como protagonista o ator e comediante inglês Hugh Laurie (que até então era muito mais conhecido como humorista, fazendo dueto com o ator Stephen Fry, atuando como Fry and Laurie). O que todo mundo pode perguntar é "o que o Doutor House está fazendo nesta gravação?". Será que o Meat Loaf passou mal e o House foi dar uma olhada? (como muitos devem ter atestado no episódio em que o próprio Meat Loaf faz uma participação na série como um paciente - convencendo muito bem, por sinal!) Bem, se você sabe disso tudo e ainda não entendeu, lhe faltou assistir mais alguns episódios... Mas só pra deixar claro: ambos já se conheciam desde 1985 e Loaf até mesmo já fez stand-up comedy na época.


Hugh Laurie se mostrou um exímio instrumentista utilizando a própria série (fora outros trabalhos na tv). Ele pode ser visto tocando violão, guitarra e piano com um grande domínio (fora outros instrumentos). E possivelmente esta foi a porta aberta para Laurie participar da faixa "If I Can't Have You" (que não, não se trata de uma nova versão para a canção que o Bee Gees criou para a cantora Yvonne Elliman, que foi ex-backing vocal do Eric Clapton em meados dos anos 70). Aliás, Meat Loaf chamou para o projeto vários conhecidos, como o também ator e comediante Jack Black, fazendo backing vocal, o cantor e guitarrista Justin Hawkins (do The Darkness, retornando ao grupo depois de um período de afastamento), o lendário guitarrista Steve Vai e o grande Brian May, do Queen. Gente de peso! (se somarmos Meat Loaf e Jack Black já dá pra juntar bons quilos...)


O fato é que Meat Loaf é responsável pela série de álbuns mais bem sucedida comercialmente (a trilogia Bat out of Hell, com Bat Out of Hell, Bat Out of Hell II: Back Into Hell e Bat Out of Hell III: The Monster Is Loose - que mais parece trilogia de terror do cinema dos anos 80!) e também de uma canção adorada nos anos 90, "I'd Do Anything for Love (But I Won't Do That)". Aliás, ela chegou em primeiro lugar nas paradas e tendo sete minutos e cinquenta e dois segundos, ficou por um período como a canção mais comprida a chegar no topo das paradas inglesa.


Vamos ao que interessa. O clima e produção de "If I Can't Have You" nos faz lembrar o que foi "I'd Do Anything...", o que mostra que Meat Loaf tem tanto um cuidado rigoroso com sua obra quanto que pode acabar meio que se plagiando após tanto tempo de estrada. A voz de Loaf continua forte e convincente e a voz da cantora e atriz Kara DioGuardi dá um toque diversificado. E mais uma vez, Hugh Laurie mostra que não maneja apenas a bengala (sem duplo sentido) com habilidade e naturalidade.

A canção é boa, a voz de Meat Loaf continua boa e as participações especiais estão nos lugares. Mas apesar de Laurie ser um bom músico, sua participação na faixa deve-se mais ao fato dos dois serem amigos de longa data do que Loaf achar que Hugh era o cara ideal para aquilo - ou ele quis retribuir a participação na série, vai saber.

Obs: O apelido "Meat Loaf" (que pode ser traduzido como "bolo de carne" ou derivados) foi lhe dado por seu pai, por Marvin Lee Aday - seu nome verdadeiro - seu muito gordo. Agora, o cara que além de receber esta alcunha de um pai do qual não tem uma boa relação ainda utiliza isso como nome artístico é um exemplo de que o bullying deve ser encarado de frente! hauhauahuaa...

Quick - Ciência bizarra

E se misturarmos a Lady Gaga com a desnecessária e dispensável banda colorida Restart?

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Putz, acho melhor deixar isso pra lá!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (03/05/2011)

"Produtor Deezle processa gravadora de Lil' Wayne em US$ 20 milhões"


20 milhões de dólares por ter ouvido esta merda até que foi pouco...

"Duran Duran diz que trabalhar com Timbaland foi um pesadelo"


Eu imagino. Mais um pouco e o álbum Red Carpet Massacre que Timbaland produziu para a banda seria um projeto tipo "Timbaland featuring Duran Duran" ou "featuring a New Wave band".

"U2 desbanca turnê dos Rolling Stones"


A turnê "360", do U2, que já é a mais bem sucedida da história, acaba de superar mais um recorde de bilheteria...


Bem, agora o Bono não precisa mais ficar alugando o avião para os outros nem apelando para duetos por aí!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

AMR - If It Wasn't For Bad (Elton John & Leon Russell)

Análise: Canção tirada do álbum The Union, feito da parceria entre Elton John e Leon Russell, agora em 2010. Indicado ao Grammy de Melhor Colaboração Pop com Vocais.


Ho-ho-ho!

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Bem, primeiramente, vamos falar sobre a figura de aparência mitológica e de barba polpuda e abundante chamada Leon Russell. O músico é mais conhecido por seu trabalho como músico de estúdio para vários artistas como Willie Nelson, Ringo Starr, George Harrison, Frank Sinatra, Rolling Stones, Eric Clapton, Jerry Lee Lewis, Bob Dylan, entre vários e vários outros. Russell inclusive integrou uma equipe de músicos comandada por Phil Spector (lendário produtor que deu uma força para os perdidos Beatles do álbum "Let It Be", criador da técnica de produção musical conhecida como Wall of Sound - detestada até a morte e com razão po Paul McCartney pelo seu uso na canção "Let It Be" e atualmente preso, condenado a 19 anos de prisão pelo homicídio da atriz Lana Clarkson, em 2007). Além de tocar e cantar, tornou-se um proeminente compositor. Seus maiores sucessos, até o lançamento do álbum The Union foram o álbum Carney e dele o single "Tight Rope" (#2US e #11US, respectivamente).


Já Elton John simplesmente dispensa qualquer apresentação. Porém, baseado nesta ocasião, tenho que fazer um comentário: Elton John (cujo verdadeiro nome é Reginald Kenneth Dwight) é um artista ativo (ou passivo, sei lá) desde meados dos anos 60 e, geralmente, artistas com esta longevidade artística demonstram ou cansaço ou um esgotamento de sua veia artística e poética, o popular "já deu o que tinha que dar". Porém, Elton, assim como Stevie Wonder com seu último álbum de estúdio, A Time to Love, de 2005, mostrou que apesar de não produzir mais grandes singles para figurar nas principais paradas, ainda tem o que dizer e tocar. E até mesmo no quesito Pop, Elton conseguiu colocar nas paradas grandes hits em 4 décadas diferentes. Feito realizado por poucos artistas como Michael Jackson e Bee Gees.


A colaboração entre estes dois pianistas (que poderia ser chamada de "Elton John encontra Papai Noel" ou "A Criação de Adão") é sintetizada por uma citação recente de Elton John a respeito deste projeto: "Eu não tenho mais que gravar canções Pop". Ou seja, Elton já fez o que tinha que fazer neste campo e agora procura uma vertente mais conceitual, mais artística. Geralmente transições deste tipo fazer o artista se perder e perder uma identidade, mas acredito que Elton, por sua competência como músico, tenha capacidade de transcender sem problemas. O difícil mesmo de ser sair do conceitual para o Pop (desastradamente tentado pela banda de Rock Progressivo Gentle Giant - o que acabou com sua carreira - mas feito com sucesso pela também banda de Rock Progressivo Genesis, do agora aposentado Phil Collins).


De fato pouca coisa Pop se encontra em "If It Wasn't For Bad", mas isso não significa que seja uma peça chata de uma máquina de conceitos para pseudo-intelectuais, como muitos gostam de tachar projetos do tipo. Fãs de Elton com certeza aprovaram esta canção e os fãs de Leon também podem se deleitar do projeto. Do nada me lembrei de uma canção do Elton, de 1970, vinda do seu segundo álbum, Elton John - "The King Must Die" também tá longe de ser Pop é pode ser igualmente admirada.

Fãs de Elton John, Leon Russell, Stevie Wonder e vários outros artistas, um recado: eles podem não estar mais em evidência como antes, mas com certeza ainda estão ali, e este pouco destaque na mídia atual só os deixam com um gosto especial, um plus chamado exclusividade. Fica a dica.


Apresentação ao-vivo:

Quick - Cartões Motivacionais 26


Sacaram? Huahuahauhauahua...

domingo, 1 de maio de 2011

AMR - 2000's Jukebox 6

Artista: Amy Macdonald
País de Origem: Escócia
Estilo: Soft Rock, Folk Rock, Indie Rock
Hits: "Poison Prince", "Mr Rock & Roll", "This Is The Life"
Hit da Jukebox: "Ths Is The Life" (2007, #2UK)


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Amy Macdonald é uma cantora que aprender música por conta própria pegando o violão de seu pai. Inspirada em uma banda de Rock Alternativo chamada Travis (da interessante "Sing") - uma fonte de inspiração peculiar e muito interessante, aliás. Com alguma habilidade considerável na bagagem, a moça saiu tocando em pubs com apenas 15 anos. Depois de mandar as demos "Mr Rock & Roll" e "This Is The Life" para algumas gravadoras, Amy conseguiu um contrato com a Vertigo.

Em 2007, sai seu álbum de estréia chamado This Is The Life. E foi dele que saiu seu cartão de visitas, a canção "This Is The Life". O álbum vendeu 3 milhões de cópias e o single chegou em segundo nas paradas da Inglaterra. Foi uma interessante estréia para uma garota de, até então, 20 anos de idade.


Sua pegada ritmada e constante marcam uma característica tanto nesta faixa quanto na "Mr Rock and Roll" - é algo alternativo e bem interessante de se ouvir. Com um dinamismo legal e nada muito sintético como muitas "musas" do alternativo por aí realizam.

Ela não conseguiu o caminho mais mainstream que artistas como Lily Allen percorreram, mas ao menos não precisou, sei lá, ser apresentadora de talk show e sair metendo a boca em todo mundo para poder aparecer e se consolidar. Tá, tá bem, ela não tá exatamente consolidada. Mas está no caminho certo. Se seu som tivesse alguns elementos mais sintéticos ela com certeza poderia ser confundida com algo dos anos 80.


Os últimos trabalhos dela não têm tido grande destaque, mas ela é jovem (atualmente com 23 anos) e uma carreira recente. Se Roy Orbison demorou cerca de 25 anos para produzir um hit relevante (foi mais ou menos esta a distância entre "Pretty Woman", de 1964, e "You Got It", de 1989), Amy ainda pode surpreender e lançar algo tão cativante e interessante como este hit - só espero que não caia no lado comercial sem-graça.