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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quick - Polka Medley! 2

Depois de lançar um Polka Medley em seu segundo álbum, Weird Al" Yankovic in 3-D, Yankovic fez disto uma tradição para os seguintes álbuns. E no álbum seguinte, Dare to Be Stupid (#50 US Billboard 200 - 1985), não foi diferente. Desta vez, Al focou em hits contemporâneos, com vários clássicos oitentistas.

O nome dado ao polka foi "Hooked on Polkas", e incluí desde a parceria entre Mick Jagger e os Jacksons até ZZ Top! O medley termina com uma vinheta de composição própria, a "Ear Booker Polka".


Lista das canções:

Euday L. Bowman - "12th Street Rag"
The Jacksons & Mick Jagger - "State of Shock"
ZZ Top - "Sharp Dressed Man"
Hall & Oates - "Method of Modern Love"
Twisted Sister - "We're Not Gonna Take It"
Nena - "99 Luftballons"
Kenny Loggins - "Footloose"
Duran Duran - "The Reflex"
Frankie Goes to Hollywood - "Relax"
"Weird Al" Yankovic - "Ear Booker Polka"

sábado, 2 de março de 2013

AMR - 80's Jukebox 13

Artista: Freddie Mercury
País de Origem: Zanzibar
Estilo: Rock, Glam Rock
Hits: "I Was Born to Love You", 
"Living on My Own", "The Great Pretender"

Hit da Jukebox: "Living on My Own" (1985, #50UK)




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Costumo evitar escrever a Jukebox com um artista mais conhecido, mas acho que este caso poderia ser uma bela exceção. Todo mundo conhece Freddie Mercury, sua incrível persona artística e os clássicos imortais criados no Queen. Mas pouco se sabe de sua carreira solo além dos trabalhos com Montserrat Caballé e a sua cover para "The Great Pretender". Na sua curta e pouco difundida carreira solo, existe sempre uma pérola a ser explorada. E no caso, uma que foi retirada de sua concha nos anos 80, mas que acabou por brilhar em definitivo nos anos 90. "Living on My Own".

Primeiramente, a canção é bem pessoal, falando sobre a tão ferrenha solidão que o astro sentia, por mais que tivesse tanta gente aos seus pés. Ele conseguiu expor bem este lado solitário e sombrio através da letra, mas a canção em si está bem na proposta da carreira solo de Freddie: soar como algo diferente do que já tinha feito com o Queen. Era um Freddie mais Dance, mais sintético - diferente até mesmo do novo caminho musical que o Queen havia tomado anos atrás, incorporando o Funk ao seu Hard Rock.


A canção (produzida por Mercury e Mack, produtor que trabalhava constantemente com o Queen e o Electric Light Orchestra) teve um vídeo-clipe. Ele foi filmado durante a festa de 39 anos de Freddie, em Munique. O tema da festa era ir vestido daquilo o que a pessoa mais gostasse. E Freddie foi vestido de... Freddie! Estavam presentes também Barbara Valentin e Jim Hutton, as duas pessoas que dividiam o coração de Mercury no momento (sim, uma mulher disputava Freddie com Hutton, antes de Freddie tomar a decisão final). E mesmo com tanta divulgação, a canção teve apenas um #50UK.

Porém, 8 anos após o lançamento do single e dois após a morte de Freddie, um remix intitulado "Living on My Own (No More Brothers Mix)" foi lançado e surpreendentemente alcançou um #1UK por duas semanas. Acabou sendo o primeiro e único sucesso de Freddie no topo das paradas em carreira solo. No geral, o remix ficou de acordo com a década de 90, e possivelmente Mercury aprovaria o projeto. Aliás, esta versão ficou tão popular que a versão original praticamente não é conhecida. Segue a versão remix:

quinta-feira, 9 de junho de 2011

AMR - Something About You (Cary Brothers)

Análise: Canção do álbum Under Control, do cantor de Indie Rock Cary Brothers. Álbum lançado em Abril de 2010.


Super Cary Brothers!

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Vamos sair do mainstream e ir pra algo mais profundo. Tipo o Mario quando entra pelo cano (Mario Bros, Cary Brothers, sacou??).

Cary Brothers é um músico da cena alternativa que conseguiu certo reconhecimento, tendo suas canções licenciadas para várias trilhas-sonoras de filmes e programas de televisão. Sua canção "Blue Eyes" foi sua introdução ao mainstream (pelo menos ao máximo que um músico alternativo pode chegar de um mainstream). Seu Rock não tem nada escrachado ou barulhento, como geralmente costuma ser (principalmente considerando que me senti um pouco frustrado ao ouvir tantos bons referenciais de alternativos como Sonic Youth e depois acabar ouvindo um som cru e mal diluído - o que piorou quando tentei fazer uma audição mais profunda do seu filho bastardo, o Nirvana, que apesar de ter um som bem melhor, ainda sim me frustrou).

No seu segundo álbum, Under Control, Brothers fez uma cover de "Something About You", da banda Level 42 (1985). O Level é uma banda com um som diferente, e sua versão de "Something About You" e o triste single "It's Over" são seus expoentes maiores. O segundo citado é com certeza uma das mais belas peças das melodias tristes em geral. E o Funk de branco, o New Wave do Level 42 foi transposto para o Indie de Cary Brothers. E o que aconteceu?


Não vou dizer que um ficou melhor do que o outro e coisa do tipo. O que aconteceu é que, se a canção tinha uma outra faceta, um novo caminho a ser explorado, uma sobrevida, algo mais a oferecer, isso foi aproveitado aqui. Se você quer ouvir a canção mas diferente de um Funk dançante para se cantar no chuveiro ou dançar sozinho na sala, vai com certeza colocar o trabalho de Cary e refletir. Um sentimento parecido pode ser sentido com a versão de "Lovesong" do The Cure feito pela cantora Adele - a cantora inglesa colocou emoção extra em cima da faixa, tornando a canção que Robert Smith fez de presente de casamento para sua esposa algo ainda mais belo.

Nem preciso dizer que a projeção geral que artistas como Cary Brothers tem é mínima. Se ele não é capaz de sair por aí gravando um vídeo-clipe nu, sair para uma noite de autógrafos usando um par de chifres amarelos com bolinhas azuis ou qualquer outra babaquice que venham a inventar, ele sempre estará no seu bom e velho underground* - e quem disse que isso é ruim?


* Não sei se expressei de maneira clara o que eu quis dizer. Então aí vai: Hoje em dia, ouvir a música é o que menos interessa. O que importa mesmo é fazer "barulho", aparecer pelos motivos mais torpes e fúteis. Se você é um artista de talento, consegue cativar e agradar de verdade e ainda faz tudo isso, até que é perdoável. Agora, se você consegue encontrar isso em gente como Paris Hilton, você não é alternativo, eclético ou descolado. Você é surdo.


Versão original do Level 42:

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quick - All in Your Name

Nos últimos tempos, muito material engavetado de Michael Jackson tem vazado pela internet. Não se sabe se é por negligência, golpe de marketing ou simplesmente uma brincadeira cruel com os fãs por ser, em maioria, apenas pedacinhos das canções. Um dos maiores passatempos dos fãs, sem dúvida, é caçar com afinco as canções escondidas de MJ - usando como guia sites que fornecem esparsas informações sobre as canções secretas.

Jackson e Gibb já trabalharam juntos - no caso, no single "Eaten Alive" da Diana Ross, em 1985. Ambos dividiram a produção e vocal na faixa.

Mas uma canção em questão teve, além de um fragmento liberado, também um vídeo. O fragmento foi lançado na rede mais ou menos em Fevereiro deste ano. Já o vídeo (que mostra a canção sendo composta e gravada) foi liberada em Maio. E o mais interessante: o autor da bondade foi o ex-vocalista do Bee Gees, Barry Gibb!


O vídeo foi feito em Dezembro de 2002 (época em que haviam rumores sobre um novo álbum que Michael lançaria, chamado Monster - o mesmo nome da suposta canção do Rei do Pop com o rapper 50 Cent que saiu no álbum Michael), um mês antes da morte de Maurice Gibb e, consequentemente, o fim do Bee Gees. Barry declarou que Michael e ele eram muito amigos e que ele nunca compôs tão fácilmente com outra pessoa antes.

Maurice (o primeiro, da esquerda para direita) faleceu na época em que Barry e Michael trabalhavam juntos em estúdio - e Michael compareceu ao funeral

Aliás, Barry deseja que a canção, "All in Your Name", venha a conhecer a luz. Claro que isso não depende apenas dele. A gravadora vai querer a coi$a, certinha, $se é que me entendem. Mas, assim como as várias outras canções, esperamos que esta receba um polimento adequado (com supervisão de Barry, claro) para que seja lançada fazendo jus ao dueto em questão.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AMR - 90's Jukebox 6


Artista: Julian Lennon (08/04/1963)

País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock
Hits: "Too Late for Goodbyes", "Valotte", "Say You’re Wrong", "Saltwater", "I Don’t Wanna Know"
Hit da Jukebox: "I Don’t Wanna Know" (1998, #125UK)


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Julian Lennon ficou inativo por grande parte dos anos 90. Lennon abriu os anos 90 com seu álbum Help Yourself, de 1991, que gerou um hit em seu país, "Saltwater" (um #6UK). Como não deve ser novidade alguma, o álbum foi bem recebido na Inglaterra e solenemente ignorado nos Estados Unidos - John Lennon se não era o maior astro do momento na terra do Tio Sam, teve lá seus dois #1US (uma ajuda do Elton John em "Whatever Gets You Thru the Night" em 1974 e "Just Like Starting Over", seu último single lançado antes de sua trágica morte).

Enfim, após o lançamento deste álbum, Lennon se retirou do mundo da música para se dedicar somente a... hum, qualquer coisa. Acho que ele tava meio de saco cheio e resolveu tirar longas férias do meio musical. Boatos sobre Julian se juntar aos três remanescentes Beatles surgiram, mas que foram negados por eles durante a produção do álbum Anthology, em 1995.


Passados 7 anos, Julian, o rapaz responsável pelo hit "Hey Jude", se sai com Photograph Smile, em 1998. Este álbum foi melhor recebido nos Estados Unidos, mas ainda sim algo abaixo do esperado até mesmo na Inglaterra. E apesar do pouco rebuliço que o então novo trabalho do filho mais velho do líder dos Beatles causou, acabou sendo criado seu mais interessante single desde "Too Late for Goodbyes", de 1985.

"I Don't Wanna Know" caminha pelo lado mais Rock tradicional a la Beatles do que o Rock mais sintético que caminhou seu primeiro hit. Sua voz continua a denotar que ele é filho de John Lennon e talvez isso seja de fato um defeito. Não pela voz de John ser tecnicamente inferior ou coisa do tipo, mas sim por simplesmente a carreira de Julian possivelmente ter sido cimentada por fãs desesperados de seu pai que colocaram nas costas do rapaz a responsabilidade de ser uma espécie de continuação, parte 2 do que foi o trabalho de seu pai.


Mas de qualquer maneira, este single soa mesmo como Beatles e é um Rock interessante, sem rodeios nem enrolações. É bem produzido e convidativo, bom de ouvir. Aparentemente o longo descanso de Julian acabou gerando algo legal - pena que para fazer algo assim ele tenha demorado 8 anos! Fora que o vídeo-clipe ironiza todo o império em torno da chamada Beatlemania e traz esta faixa para mais perto ainda de seu pai e do trabalho do mesmo.

Pode ouvir sem medo se você não for algum fã beatlemaníaco que pragueja contra Mark David Chapman todos os dias da sua vida. Os Beatles não vão voltar...

domingo, 15 de agosto de 2010

AMR - Saturday Sun (Crowded House)

Análise: Primeiro single do álbum Intriguer, do Crowded House. Lançado agora no mês de Abril.


Depois de tanto tempo, não seria "Empty House"?

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A banda Crowded House, liderada por Neil Finn, sempre foi meio que uma incógnita no mundo da música. Eles fazem um Rock (hum, Pop Rock) na média e nunca foi mais do que isso. Finn fundou a banda em 1985 e nesta época apareceu ao mundo com o hit "Don't Dream It's Over" (aquela do "hey now, hey now"), de longe o mais conhecido hit deles. Mas nunca se viu algo muito distante vindo deles. Ou seja, se fosse futebol, eles pertenceriam ao que se chama de "segunda divisão".

Banda que já teve muito integrantes, incluindo Mark Hart (vocal, guitarra e teclado), que tocou por um bom período com o Supertramp - foi uma espécie de substituto do Roger Hodgson na banda, o que fez com uma mediocridade inaceitável. Inclusive, o próprio Roger foi a um show do Supertramp nos anos 90 para conferir o resultado: ficou chocado em ver sua obra ser desconstruída daquela maneira. Mas pelo menos o trabalhor de Hart no Crowded House não compromete...


"Saturday Sun" é o mais recente single da banda que havia voltado não faz muito tempo. A banda que foi de 1985 até 1996 resolveu voltar aos trabalhos 10 anos depois. Mas nem todo mundo retornou. O baterista Paul Hester, que sofria de depressão, se enforcou em uma árvore perto de sua casa em 2006. Algo trágico, mas que não abalou a banda que resolveu seguir em frente.

O novo single soa mais como um Rock Alternativo, parecendo muito um projeto de bandas mais atuais, como um The Killers mais contido ou um Kaiser Chiefs numa viagem de ácido (???). Nada se parece com aquela banda dos anos 80 - o que significa que houve alguma evolução, uma mudança que sempre é necessária. Mas se por um lado mudou para se atualizar, não significa que tenha sido algo realmente relevante. Em alguns momentos a banda está soando muito como Coldplay, o que reforça a tese de que eles querem soar mais atuais que nunca.


O produtor Jim Scott, que já trabalhou com o Radiohead, Tom Petty, Sting, os Rolling Stones e o Red Hot Chili Peppers, faz um trabalho apenas adequado. Ele mostra que combina muito com o estilo do Radiohead - tanto que é provável ele tenha sentido falta da banda enquanto produzia do Crowded.