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sábado, 15 de junho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 13

Artista: Kid Rock (17/01/1971)
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: "Only God Knows Why", "Picture", "All Summer Long"
Hit da Jukebox: "Picture" (2002, #4US)


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Kid Rock é conhecido por fazer uma porrada coisas. Uma delas é ter se envolvido em confusão com o Tommy Lee (Mötley Crüe). Os dois aliás, foram casados com a atriz Pamela Anderson. Mas o que eu quis dizer com fazer uma porrada de coisas é que o cara vai do Country até o Rap Metal (??). E embora eu não goste de Country, tenho que admitir que ele pisou no estilo com solado suave.

Em 2002, Rock chamou Sheryl Crow para gravar "Picture", canção que ele escreveu com Crow e produziu. Porém, por problemas com gravadoras e todas aquelas coisas que tanto prejudicam os trabalhos dos artistas, a versão de Crow não pôde ser lançada como single. Na versão lançada, a cantora Allison Moorer tomou os vocais ao lado de Kid Rock.


A coisa ficou tão confusa que o single chegou a ser divulgado como "Sheryl Crow ou Allison Moorer". De qualquer maneira, a coisa toda funcionou, alcançando #4US. E sendo também um belo exemplar do Country, bem produzido e bem interpretado. Até hoje Kid Rock não conseguiu fazer nada tão bem sucedido quanto esta canção. E se analisarmos mais adiante, Sheryl Crow também não conseguir ir mais longe. Mas de qualquer forma, uma linda canção.

terça-feira, 13 de março de 2012

AMR - Carousel (Vanessa Carlton)

Análise: Primeiro single do álbum Rabbits on the Run, de Vanessa Carlton. Lançado em Maio de 2011.



Por que só consigo me lembrar de "A Thousand Miles"?

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Agora no dia 12 de fevereiro, a canção "A Thousand Miles" completa 10 anos. Poucas canções lançam o artista com tanta força. Ela é, com certeza, uma das melhores canções de 2002. Dito isto, eu tenho que perguntar, baseado no fato de eu ser um ignorante quando o assunto é Vanessa Carlton: faria ela parte do seleto grupo chamado One Hit Wonder?

Após a grande estréia com a dita canção, ela ainda teve um hit de sucesso moderado chamado "Ordinay Day", que seguia uma linha mais puxada  pro Power Ballad. Fora disto, o destaque que Carlton teve no mundo da música foi muito baixo. "Ordinary Day" não teve nada perto do que "A Thousand Miles" teve em execução e destaque.



E se você considerar apenas o desempenho do atual single da cantora, "Carousel", a coisa continuará na mesma. Mas se você considerar o conteúdo e produção da peça, chegará ao mesmo resultado. Não me leve a mal. Não é ruim, apenas não é atrativo. Aquele feeling contagiante que conquistou até mesmo o Julius, pai do Chris (ou melhor, Latrell Spencer do filme As Branquelas, interpretado pelo Terry Crews), não está aqui nem em sonho.

Com certeza se você gosta de algo mais centrado e calmo, vai gostar da canção, pois ela é, digamos, mais reflexiva - pelo menos se compararmos com o que já é conhecido da moça. Indicado apenas para fãs, curiosos e ouvintes assíduos de rádios easy...

Talvez o que tenha acontecido é que o sucesso do seu primeiro single tenha ofuscado qualquer outro tipo de som mais complexo e profundo que Vanessa tenha produzido, por isso ou suas canções não parecem tão destacadas por serem, digamos, encobertas por este single ou ela prefere caminhar num caminho contrário para tentar um mérito que não seja atribuído a ele.*


* Posso explicar o que eu quero dizer com um outro caso:

Certa vez, Rupert Holmes lançou um single que o lançou do underground para todas as rádios. O single, "Escape", também conhecido como "The Pinã Colada Song" (que aliás, foi o primeiro single a estar em primeiro lugar em duas décadas diferentes, uma vez no final dos anos 79 e novamente no começo dos anos 80), tornou-se bastante popular e um tempo depois, Holmes declarou que esta canção "estragou" sua carreira. O que ele quis dizer é que nunca mais produziu nada parecido e que por este motivo, o interesse que havia sob seu portfólio se esvaiu - as pessoas esperavam dele alguma parte dois do seu maior single ou pelo menos coisas vindas daquela linha, mas o que Rupert fez foi continuar fazendo seu tipo de música habitual. Talvez seja o caso da Vanessa. Um #1 pode te alavancar, mas nem sempre pode te manter...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quick - All in Your Name

Nos últimos tempos, muito material engavetado de Michael Jackson tem vazado pela internet. Não se sabe se é por negligência, golpe de marketing ou simplesmente uma brincadeira cruel com os fãs por ser, em maioria, apenas pedacinhos das canções. Um dos maiores passatempos dos fãs, sem dúvida, é caçar com afinco as canções escondidas de MJ - usando como guia sites que fornecem esparsas informações sobre as canções secretas.

Jackson e Gibb já trabalharam juntos - no caso, no single "Eaten Alive" da Diana Ross, em 1985. Ambos dividiram a produção e vocal na faixa.

Mas uma canção em questão teve, além de um fragmento liberado, também um vídeo. O fragmento foi lançado na rede mais ou menos em Fevereiro deste ano. Já o vídeo (que mostra a canção sendo composta e gravada) foi liberada em Maio. E o mais interessante: o autor da bondade foi o ex-vocalista do Bee Gees, Barry Gibb!


O vídeo foi feito em Dezembro de 2002 (época em que haviam rumores sobre um novo álbum que Michael lançaria, chamado Monster - o mesmo nome da suposta canção do Rei do Pop com o rapper 50 Cent que saiu no álbum Michael), um mês antes da morte de Maurice Gibb e, consequentemente, o fim do Bee Gees. Barry declarou que Michael e ele eram muito amigos e que ele nunca compôs tão fácilmente com outra pessoa antes.

Maurice (o primeiro, da esquerda para direita) faleceu na época em que Barry e Michael trabalhavam juntos em estúdio - e Michael compareceu ao funeral

Aliás, Barry deseja que a canção, "All in Your Name", venha a conhecer a luz. Claro que isso não depende apenas dele. A gravadora vai querer a coi$a, certinha, $se é que me entendem. Mas, assim como as várias outras canções, esperamos que esta receba um polimento adequado (com supervisão de Barry, claro) para que seja lançada fazendo jus ao dueto em questão.


domingo, 6 de junho de 2010

AMR - We Made You (Eminem)

Análise: Primeiro single do álbum Relapse, do Eminem. Lançado em Abril de 2009, alcançou #9US e #4UK.


Fez, com uns sete anos de atraso, mas fez...

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Foi-se o tempo em que poderiamos lembrar de Eminem apenas pelo aparecido 50 Cent. Afinal, foi Eminem que tirou 50 Cent do mundo das drogas. Porém, foi ele também que permitiu que 50 Cent continuasse fornecendo drogas - desta vez, em forma de música... Ele acabou conseguindo notoriedade no Rap. Um branquelo como um dos maiores e mais bem sucedidos no ramo. Cadê o pessoa do gueto pra dar um jeito nisso??

Na minha opinião, "We Made You" marca a carreira de Eminem como seu primeiro single realmente divertido, interessante desde "Without Me", de 2002. O que nos dá uma lacuna, um vácuo de uns sete anos. Ou seja, 2016 promete com Eminem!


Enfim, não dá pra considerar coisas como "Just Lose It", onde Eminem procura se promover de maneira covarde e idiota, pisando em cima de Michael Jackson. Típica atitude de quem não tem nada de consistente a dizer e passa a "chutar cachorro morto", usando pessoas como degraus. Não que com o passar dos anos Eminem tenha deixado de fazer coisas do tipo, mas pelo menos não tem sido em grau tão vergonhoso e constrangedor (para o Eminem, claro).

De uma certa maneira, o single em questão é bem simples: a base principal é um piano, dentre batidas de bateria e outros efeitos menores - não confunda a voz do Eminem com um efeito menor, essa é realmente a voz dele. Ele desfila seu Rap sem muita variação - sua performance vocal tá longe de ser o atrativo da faixa.


O destaque mesmo é a atuação de Mark Batson (produtor conceituado no Hip-Hop) no piano. Tá, tá bom, a base de piano não tem nenhuma grande variação nem parece ter qualquer dificuldade para ser executada, mas ficou bem legal de qualquer maneira. Destaque também para o refrão/parte cantada da música com Charmagne Tripp (??), interpretando vocalmente Jessica Simpson (vídeo-clipe).

O vídeo-clipe não tem grandes novidades. Eminem satirizando meio mundo para tentar alegrar seu ego. Ele definitivamente precisa aprender a arte de satirizar com artistas como "Weird" Al Yankovic. Inteligência conta muito nestes momentos - escrachar causando ridículo da imagem de outro artista é definitivamente o máximo da capacidade do Eminem.

Como praticamente todo o rapper, Eminem sustenta seu projeto em cima de outro. No caso, a ótima "Hot Summer Nights" de Walter Egan. A caracterização Hip-Hop da canção conta com uma forcinha de Dr Dre.

Se 2012 realmente acabar com o mundo, não veremos mais o Eminem fazendo alguma coisa no mínimo legalzinha. Pelo menos o que sobrar de ruim vai sumir também...