terça-feira, 30 de abril de 2013

Quick - The Beatles vs...

Muhammad Ali!

Achei o evento curioso o suficiente para postá-lo aqui.

O encontro ocorreu no dia 18 de Fevereiro de 1964. Ali estava treinando para a luta com Sonny Liston e neste dia, o quarteto de Liverpool assistiu o filme O Seresteiro de Acapulco, do Elvis Presley.





segunda-feira, 29 de abril de 2013

Especial - Old Sock (Eric Clapton)


E o grande mestre da guitarra ainda está gravando! O Deus Eric Clapton ainda grava e faz shows, como todo o bom e velho bluesmen. Não com a mesma pompa, energia, afobação e estrelismo de outros artistas e  de outros tempos, mas nada disso é necessário para quem consolidou uma carreira em seu nato talento musical. Em outras palavras: Clapton já não precisa provar nada para ninguém, pode fazer apenas o que desejar, sem ser obrigado a agradar gravadoras com hits e topcharts.

Nos últimos anos, Clapton tem feito álbuns mais voltados para o estilo musical que o inspirou e regeu seu carreira: o Blues. Clapton flertou com vários estilos, proeminentemente o Rock - afinal, que nunca ouviu sua versão para "Cocaine", "Layla" e os melhores momentos do Cream? -, mas sua raiz, seu essência reside neste gênero tão triste e melancólico. Até mesmo um álbum em parceria com o eterno B.B. King foi gravado em 2000 (Riding with the King). Fora uma parceria em 2006 com o também entusiasta do Blues JJ Cale (The Road to Escondido).

Ou seja, Clapton quer relaxar e fazer da melhor maneira possível aquilo que mais lhe agrada: música boa, na medida que preferir, do jeito que quiser. E a última novidade que o mestre Slowhand traz é o álbum Old Sock, que teve lançamento no dia 12 de Março deste ano. Eric reuniu alguns de suas canções preferidas desde que era um garotinho até os dias atuais, sendo acompanhado por grandes músicos como Steve Winwood (outro grande músico que foi companheiro de Eric no Blind Faith, dentre outros atos musicais), novamente JJ Cale e até mesmo o ex-Beatle Paul McCartney. Na produção, temos até mesmo o guitarrista Doyle Bramhall II, que acompanha Eric já faz um tempo.


No novo álbum, apenas duas canções são inéditas: "Gotta Get Over" e "Every Little Thing". Ambas foram escritas por Justin Stanley (um dos produtores do álbum), o já citado Doyle Bramhall II e, ora vejam só, Nikka Costa (ela mesma, a menininha que encantou milhões de pessoas cantando "On My Own" com 4 anos de idade).

Aqui vai uma análise faixa por faixa do novo trabalho de Eric Clapton.

1 - Further on Down the Road (por Taj Mahal, Jesse Ed Davis, Gary Gilmore, Chuck Blackwell)

Canção original do músico de Blues Taj Mahal, a canção foi lançada no álbum Giant Step/De Ole Folks at Home, em 1969. Ano em que Eric formou o Blind Faith e saiu em turnê com Delaney and Bonnie and Friends. 

Clapton conta com a participação do próprio Taj Mahal como instrumentista. Enquanto a versão original é mais calcadano Blues, Eric adicionou uma pitada de Reggae (depois de "I Shot the Sheriff", sabemos o que ele é capaz de fazer com este estilo), deixando a canção com um tom original, próprio.

2 - Angel (por J.J. Cale)

Esta canção era um faixa não lançada por Cale, que aparentemente foi cedida por ele para o novo projeto de Eric. Não há informação a respeito de quando foi composta. Cale participa tocando e cantando com Clapton.

Apesar de uma letra mais ao estilo Blues, com partes como "corta como uma faca", que é tão utilizada em linhas que precisam expressar uma tristeza reforçada, o cliente de "Angel" é um tanto alegre, calmo. Eric faz um trabalho ameno, com vocais mais contidos, serenos.

3 - The Folks Who Live On the Hill (por Oscar Hammerstein II, Jerome Kern)

Esta música já tem uma história mais profunda. Foi produzida em 1937, composta por Jerome Kern (compositor com destaque na cena teatral), com letra de Oscar Hammerstein II (compositor também proeminente na cena teatral). Foi gravada por uma série de artistas. Primeiramente gravada por Irene Dunne no mesmo ano em que foi escrita, depois por Bing Crosby e mais popularmente conhecida na voz de Peggy Lee em 1957.

A versão de referência (Peggy Lee) tem um clima mais puxado para o Jazz, com toda a suavidade intrínseca. Lembrando alguns momentos de Frank Sinatra. Já na versão de Eric, a coisa é um pouquinho mais refinada, mais moderna, com backing vocals e a adição de outros instrumentos - especialmente a guitarra de Clapton. No quesito vocais, Peggy ganha, possivelmente por esta canção ser mais adaptável para uma voz feminina.

4 - Gotta Get Over (de Doyle Bramhall II, Justin Stanley, Nikka Costa)

Primeira canção inédita do tracklist. Uma das compositoras é Nikk Costa (o que significa que ela está faturando mais produzindo para outros artistas do que fazendo a própria carreira solo) e temos a veterana cantora Chaka Khan contribuindo nos vocais.

A letra é bem otimista, falando sobre superação. A parte Rock de Eric falou mais alto aqui, com seus bons e velhos solos. A participação de Chaka Khan não teve um diferencial, uma vez que a atuação foi como backing vocal, não um dueto (como "Tearing Us Apart", de Clapton e Tina Turner), sendo apenas um mero complemento. Um sabor dos velhos tempos acompanharam as notas musicais aqui...

5 - Till Your Well Runs Dry (por Peter Tosh)

Este canção pertence ao primeiro álbum (Legalize It) do cantor Peter Tosh, ex-Wailers do Bob Marley e, obviamente, pró-maconha. A canção vem de 1976, época de grande produção criativa do Reggae - onde Clapton se inspirou bastante). O ex-Bob Marley seguiu de perto os passos do Rasta-mor lançando este Reggae que, apesar de ser Reggae, não sou chato e pedante como a maioria dos casos.

Bem, eu havia dito que o foco do projeto todo era o Blues, mas aqui temos uma total exceção. Clapton regrava mais uma vez o Reggae, incutindo o poder de sua interpretação através das cordas de uma guitarra. O destaque positivo fica mesmo pelo inconfundível solado Slowhand.

6 - All of Me (por Gerald Marks, Seymour Simons)

Canção escrita em 1931, intepretada por Belle Baker e depois por Ruth Etting. A versão de Ruth carrega aquele Jazz bem enraizado e todo seu charme inerente - tanto nos instrumentos quanto na interpretação de Etting. Foi uma canção bem popular, sendo interpretada por muitos artistas, proeminentemente Bing Crosby, Billie Holiday, Louis Armstrong, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e vários outros.

A versão de Clapton tem Paul McCartney o acompanhando nos vocais - Paul também tocou baixo na gravação. Paul mostra aqui que sua voz ainda tem a característica força de outrora, sendo um bom reforço aos vocais mais singelos de Eric. Obviamente esta versão parece muito contemporânea se comparada com a original, mas com o verniz Blues que Clapton propôs.

7 - Born to Lose (por Ted Daffan)

Considerado um hino Country (possivelmente antes dele ter sido banalizado bovinamente como aconteceu), esta canção foi escrita por Ted Daffan em 1942. Muito popular, a canção já foi gravada em uma versão mais melancólica pelo Ray Charles.

A interpretação de Eric, aliás, soa muito mais próximo do que veio a ser conhecido mais tarde como Country do que a gravação original. A qualidade no quesito instrumental carrega a marca da guitarra de Clapton. A canção ficou mais pomposa com backing vocals, mas nada mais que isso. Apesar do bom trabalho, a versão original de Ted Daffan acaba sendo melhor.

8 - Still Got the Blues (por Gary Moore)

A obra prima de Gary Moore, um clássico do Blues Contemporâneo (se é que posso chamá-lo assim), "Still Got The Blues" carrega toda a força musical da palavra Blues em sua melodia triste e cordas com uma melodia forte e inspiradora - e os vocais de Moore nunca estiveram tão bem acomodados. As linhas que atravessavam os dedos de Moore e chegavam até as cordas da guitarra são de fato incríveis. Gary escreveu a música em 1990 e curiosamente foi comercialmente favorável, apesar do imenso valor musical.

Nunca imaginei uma versão desta canção que fosse no mínimo aceitável, imaginando que seria feito algo de diferente do original como maneira de ser mais inventivo. Em resumo, nunca acreditei que ninguém pudesse fazer justiça ao legado desta canção. Porém, o que Clapton fez aqui, mesmo sem repetir o principal e característico riff da canção, é surpreendente. Eric já havia tocado esta canção ao vivo, pelo menos desde 2011. (Que talvez tenha sido uma maneira de homenagear Gary Moore, falecido no começo do ano.)

Amenizando a canção ao acústico, com um acompanhamento de um orgão (tocado pelo Steve Winwood), Eric consegue com simplicidade fazer algo tão belo e tocante quanto o poderoso Blues que Gary exalava de sua guitarra. Memorável.

9 - Goodnight Irene (por Huddie Ledbetter, John A. Lomax, Sr.)

Escrita no distante ano de 1933, esta canção foi gravada em primeira mão pelo músico de Blues Huddie 'Lead Belly' Ledbetter. Como é de praxe, a letra fala sobre frustração e triste (neste caso, com a tal da Irene). Frank Sinatra, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Little Richard também gravaram uma versão para a canção.

A versão de Clapton é um pouco mais completa, como já era de se esperar. Vemos aqui apenas uma versão mais atual, sem grandes diferenciais. Das canções cover apresentadas no álbum, esta é, até o momento, a mais irrelevante. Não teve um grande atrativo ou diferencial - a não ser que você não tenha gostado da versão de Lead Belly.

10 - Your One and Only Man (por Otis Redding)

O cantor de Soul Otis Redding faleceu muito jovem. Aos 26 anos, morreu em um acidente de avião. Dentre as obras de seu acervo temos "(Sittin' On) The Dock of the Bay", gravada dias antes de seu acidente, e lançada no mês seguinte, em um álbum póstumo. "Your One and Only Man" foi lançada no segundo álbum, de 1965.

A versão de Eric teve uma pegada mais puxada para o Reggae, afastada do Blues e mais longe ainda do Soul. Como a qualidade musical do Soul é muito superior à do Reggae, a versão original de Redding é mais proveitosa. Mas tirando o excesso de do Reggae, a versão de Eric é muito boa.


11 - Every Little Thing (por Doyle Bramhall II, Justin Stanley, Nikka Costa)

Segunda e última faixa original do álbum, "Every Little Thing", ao contrário da outra canção inédita do álbum, não utiliza a pegada roqueira da mesma maneira. Temos mais impregnação do Reggae, que a esta altura podemos ver que já influenciou Eric demais. Acredito que Clapton, ou alguém da produção, teria escolhido fazer um contraponto entre as duas canções originais do álbum. Uma mais agitada e outra mais amena, para diversificar. Na batalha entre as duas, "Gotta Get Over" vence com folga.

12 - Our Love Is Here to Stay (por George Gershwin, Ira Gershwin)

Canção popular do Jazz, composta pelos irmãos Gershwin em 1938 para o filme The Goldwyn Follies. Dentre os compositores, temos em destaque a interpretação de Ella Fitzgerald. A canção tem perfeitamente o clima do Jazz dos anos 30. Curiosamente, a versão de Clapton não se difere muito, mantendo-se mais fiel aos original. Com relação à performance vocal, Ella vence o Slowhand - apesar da versão dele ser tecnicamente um pouco melhor.

13 - No Sympathy (por Peter Tosh) - Faixa Bônus

Ainda caminhando sobre as raízes e influências do Reggae que já ditaram muito em sua carreira, Clapton fez mais uma versão de Peter Tosh. "No Sympathy" saiu no mesmo álbum que "Till Your Well Runs Dry", no ano de 1976. É mais um Reggae, bem fiel e competente ao seu propósito. Possivelmente um dos melhores exemplares do gênero - justificando a sábia escolha de Eric.

Infelizmente, ainda não encontrei a versão de Eric disponível. Posteriormente complementarem esta parte.

No geral foi um ótimo trabalho do guitarrista. Nada grandioso, do jeito que ele quis. Apenas fazer boa música, sem se preocupar em agradar um grande público. E que venha mais um trabalho destes!

domingo, 28 de abril de 2013

AMR - It's a Beautiful Day (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum To Be Loved, do Michael Bublé. Lançado em Fevereiro de 2013, alcançou #94US e #10UK.



Já não dá pra dizer o mesmo da expressão dele...

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Não quero ser chato, mala ou simplesmente parecer daqueles que ficam pegando no pé, mas ainda sim pergunto: você conhece alguém que goste do Michael Bublé ou pelo menos saiba associar música ao artista? O cantor faz uma mescla de Pop Tradicional com Jazz - estilos "mortos", que já não trazem qualquer inovação ou relevância para a música contemporânea. E seu foco está em versões atualizadas de clássicos e, uma vez ou outra, acaba destacando uma trabalho original. Mas verdade seja dita: Bublé tem uma boa voz (não ao nível de Josh Groban, mas boa ainda sim).

Se você passeia pelas ondas de rádios mais renomadas e requintadas, com certeza já ouviu alguns clássicos pela voz de Michael, tais como "How Can You Mend a Broken Heart" (original do Bee Gees), "Save the Last Dance for Me" (original do The Drifters) e até mesmo "Me and Mrs. Jones" (original do Billy Paul). E, obviamente, já ouviram a composição própria "Haven't Met You Yet" - de longe, o melhor que ele já gravou em sua carreira. No geral, suas versões são tecnicamente muito bem cuidadas e peculiarmente chatas. Excetuando quem realmente gosta de versões Jazz, isso tudo realmente não é relevante ou causa comoção.



A canção em questão tem algo de Country, e algo que já havia sido utilizado em "Haven't Met You Yet". O que a princípio tornaria o projeto duplamente sem interesse: primeiro pela parta Country, segundo pela repetição que acaba não sendo algo muito criativo. Porém, apesar disso, a canção é de fato boa. Tendo sido classificada como Country Rock, a ênfase, felizmente, vai para a parte Rock da coisa. Bublé longe de regravações de Jazz, chatices incontestáveis.

O single é acima da média, o que significa um 0 x 0 - ela não é ruim, mas não tem relevância para algo mais. Michael está na senda dos ouvintes de Jazz, uma música mais easy. O que pode acontecer, no máximo, é alguns fãs não gostarem muito (honestamente, nada vai mudar). Ao menos ele é um artista que acrescenta, mesmo que mínimo. Já é mais do que bom.

sábado, 27 de abril de 2013

Sebo - A Internet

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Tente localizar o máximo de memes que puder!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

AMR - Your Body (Christina Aguilera)

Análise: Primeiro single do álbum Lotus, da Christina Aguilera. Lançado em Setembro de 2012, alcançou #34US e #16UK.



E ela continua insistindo nisso...

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Christina Aguilera, a única coisa que prestou saída do Clube do Mickey (tendo dentre os pares Justin Timberlake e Britney Spears, fica fácil) é uma excelente cantora. Sério. Especialmente se comparada com muitos de sua geração, que começaram na mesma época que ela. Tem uma voz bonita e potente, sem precisar de recursos artificiais para conseguir algum tipo de atenção. É, de fato, uma cantora (ouviu, Demi Lovato?).

Ela lançou várias canções consideráveis no mundo Pop, como "Genie in a Bottle" (1999, single de estréia que ficou em primeiro lugar nas paradas dos EUA e da Inglaterra), a bela "I Turn to You" (2000) e a tocante "Beautiful" (2002). Porém, ela foi direcionada pelo marketing a se portar como uma tradicional vadia do mundo da música bem ao gosto de Madonna. Resultado? O álbum Stripped (#2US/#2UK) vendeu mais de 10 milhões de cópias (não tanto quanto o homônimo de estreia, que chegou ao número expressivo de 17 milhões de cópias, mas ainda bom resultado), sendo sua época de maior exposição. Após 4 anos, ela volta com Back to Basics (#1US/#1UK), onde deixa a persona vagabunda de lado e se concentra em qualidade musical. No quesito qualidade foi muito bem, mas fraco comercialmente, com 4 milhões de cópias pelo mundo - apesar de liderar nas paradas.


Sentindo que a fase lasciva fazia falta nas vendas, em 2010 é lançado o álbum Bionic (#3US/#1UK), sendo puxado pelo single "Not Myself Tonight". Aqui ela faz um reload da fase Stripped, porém muito pior, de mal gosto redobrado. As vendas foram as piores até então,  sendo que nos EUA não passou a faixa de 500 mil cópias e na terra da rainha sequer 100 mil. Números ridículos se comparados com um álbum de estreia tão bem sucedido. Dois anos após isso, Lotus soa como uma tentativa de erguer sua carreira. E o que ela tentou desta vez?

Temos uma Aguilera ainda com a voz impecável, mais contida sexualmente (especificamente comparando com "Not Myself Tonight") e se utilizando da Electronica de uma maneira mais amena. Ou seja: ela abriu mão da putaria imperante, mas manteve um pouco da sonoridade (embora de maneira diferente do que vinha fazendo), apostando na máxima que diz que "em time que está vencendo, não se mexe".

O problema é que no meio deste ping pong entre algo mais agressivo e sexual e algo diferente deste campo, Christina acaba perdida, sem grande interesse - excetuando fãs incondicionais. A canção apenas recebe o ônus da dúvida, tal esta que só esperando para ver (e ouvir) o que pode vir a acontecer - muito longe das grandes canções a levaram Aguilera à consagração. O Mickey deve estar profundamente desapontado...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quick - Latinização

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Personificação perfeita...

Direto dos "ao pé da letra" Bloody Brothers.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

AMR - 90's Jukebox 13

Artista: Natalie Imbruglia
Origem: Austrália
Hit da Jukebox: "Torn" (1997)




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Provavelmente você deve conhecer esta canção. Algum dia você deve ter ouvido este refrão e cantarolado juntos. Canção esta imortalizada por Natalie Imbruglia, na verdade não foi grava em primeira mão por ela. Ou seja: trata-se de uma cover. Muito bem sucedida por sinal. Um pouco da história dela:

A banda que interpreta originalmente a canção se chamava Ednaswap, e era mais centra no Rock Alternativo e relacionados. Criada em 1993 por Scott Cutler, Anne Preven, Rusty Anderson, Paul Bushnell e Carla Azar. A vocalista Anne Preven juntou-se à banda posteriormente (Preven diz que quis se juntar ao grupo depois de sonhar que era componente de um banda de mesmo nome - um tanto improvável e engraçado). A banda se desfez em 1999, após o lançamento de três álbuns.



A canção "Torn" (escrita em 1993, antes da formação da banda) foi lançada no álbum de estreia, Ednaswap, de 1995 e no segundo álbum, Wacko Magneto. A primeira versão, de 1995, contém 4:23 de duração, enquanto a versão de 1997 tem 3:58 - a diferença entre as duas está em alguns efeitos vocais e guitarras. Após a canção ter sido lançada em single no ano (segundo single da carreira, após "Glow", do mesmo ano), a banda quis relançar a canção como single do segundo álbum. Porém, no mesmo ano, Natalie Imbruglia gravou sua versão (uma artista entre vários que também interpretaram a canção), que foi um imenso sucesso (inclusive sendo seu single de estreia). Tendo a canção estourado com Imbruglia, o Ednaswap acabou decidindo deixar "Torn" sem um lançamento, pois seria totalmente ofuscado e comparado. Não muito depois (1999), a banda se desfez, pois o último álbum, Wonderland Park, não conseguiu chamar a atenção.

Foi este single que catapultou Natalie para a fama. Este também é seu maior sucesso e, mundialmente falando, o único. Outros trabalhos foram moderadamente bem nas paradas, mas nenhum a nível mundial. Natalie também se dedicou ao cinema e antes da música já trabalhava na televisão. Porém, nunca consegui se dissociar da popularidade entrelaçada com o single "Torn".



Em comparação, a versão da Natalie é muito melhor e mais viável comercialmente, pois a versão original da Ednaswap é realmente o que se pode chamar de Rock Alternativo, mas bota alternativo nisso. A propósito, a segunda versão é a melhor, sendo mais "limpa", um pouco mais agitada. A versão cover dispensa comentários: foi um grande hit e uma canção realmente muito boa. Tanto na produção do Phil Thornalley (que curiosamente produziu as duas versões, original e cover) quanto os vocais da Natalie. Um clássico dos anos 90.

Ednaswap (versão 1997):

terça-feira, 23 de abril de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (23/04/2013)

"Povo de Omã está horrorizado com a possibilidade de um show de Bieber"


Piada pronta! Hahahaha...

"Taylor Swift ensina Selena Gomez a escrever sobre separação"



Ambas são especialistas em namorar bunda-mole.

"Petição de site propõe trocar o Hino Nacional Brasileiro por música do Metallica"


O Brasil tem uma porrada de coisas ruins e erradas. O hino que é uma das melhores coisas já feitas aqui querem substituir. Triste...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quick - Capas Exóticas 26

Temos muitas músicas compostas por aí que exaltam algum tipo de coisa. Algum objeto de desejo, um sentimento... Nomes duplos (ou triplos) são uma excelente maneira de mostrar isso. "Gimme Gimme Gimme" do Abba, por exemplo. Mas temos alguns abusos em certas substâncias. Tex Williams que o diga...

Nome do single: "Smoke! Smoke! Smoke! (That Cigarette)"
Ano de Lançamento: 1947
Estilo: Country


E parece que nosso cantor Country Tex Williams tem uma paixãozinha por fumaça tóxica e câncer. Ele é uma espécie de Wolverine a favor do tabaco. Talvez fosse mais compreensiva a capa se fossem cigarros de... marijuana. Mas cada um com a sua "obsessão"!

domingo, 21 de abril de 2013

AMR - Fine China (Chris Brown)

Análise: Primeiro single do álbum X, do Chris Brown. Lançado em Abril de 2013, alcançou #52US e #23UK.



Do Boxe ao Kung-Fu?

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Muitos artistas acabaram, por escolhas errôneas e atitudes impensadas (idiotas), jogando suas carreiras no limbo, na lata do lixo. Sem grandes chances de recuperação, eles amargam fracassos ou não conseguem mais o sucesso de outrora. No rama da atuação, podemos citar dois exemplos que penaram muito até conseguirem se reerguer: Robert Downey Jr (O Homem de Ferro) e Mickey Rourke (que atuou com Downey Jr no segundo filme da saga do herói da Marvel). Ambos se conduziram de maneira inadequada, mas conseguiram dar a volta por cima. Na música, David Bowie quase morreu pelo vício das drogas, mas se livrou. O álcool quase matou Eric Clapton. Já quem não conseguiu se recuperar: Milli Vanilli simplesmente enganaram o mundo, e todos os lados envolvidos nunca conseguiram reaver qualquer traço do que já haviam conquistado. Netinho de Paula desceu a sova em sua ex-mulher e terminou de esmorecer sua já combalida carreira.

E no meio deste balaio, temos Chris Brown. Brown que teve um início bom de carreira, tendo seu single de estréia, "Run It", no primeiro lugar nas paradas (feito realizado por poucos, o último havia sido Diddy com "Can't Nobody Hold Me Down" em 1997). Conquistou 10 singles no top 10 Norte Americano e 8 no top 10 Inglês. Enfim, passos grandes para uma carreira precoce de um garoto de 16 anos - com direito até mesmo a uma relação com outra estrela jovem e promissora (que foi o princípio do fim).


Poderia ser o início de um relacionamento meteórico como o de Beyoncé e Jay-Z. Mas Brown teve a brilhante ideia de descer a sova na Rihanna. Resultado? Com razão, Chris foi escrachado por todos os lados e sua carreira nunca mais foi a mesma. Seus dois primeiros álbuns venderam nos EUA uma média de 2 milhões de cópias. Após a agressão, o que vendeu mais não passou de 1 milhão (tivemos a vergonhosa marca de 360 mil cópias por Graffiti, primeiro álbum lançado após o escândalo - que mesmo sem esta confusão, teria vendido mal pois é de uma ruindade atroz). Neste ínterim, Rihanna teve sua carreira em ascensão, fazendo cada vez mais sucesso. Brown foi capaz até mesmo de se envolver em confusão (com direito a lesão corporal) com outros artistas: em ocasiões diferentes, Drake e Frank Ocean. Afinal, é muito inteligente da sua parte sair batendo nos outros quando já se carrega um peso enorme nas costas por ser um agressor de mulheres.

O fato é que, tirando alguns posições até que boas considerando a situação, Brown está bem em baixa na sua carreira. Mesmo a retomada de seu relacionamento com Rihanna (que pelo visto, no fundo, gostou da sensação de saco de areia que o namorado lhe proporcionou), as coisas não parecem boas para ele. Seu último nº 1 nas paradas do Tio Sam foi em 2007 (a repulsiva e cretina "Kiss Kiss") e os trabalhos lançados nos últimos álbuns tem tido um tom inacreditável de suicídio comercial, sendo uma pior que a outra. Resta-nos a curiosidade de saber o que virá com o novo álbum, X e o novo single, "Fine China".

Pagode agora?? (qualquer semelhança com o Netinho de Paula...)

Bem, surpreendentemente, sou obrigado a reconhecer que esta é a melhor canção de Chris Brown desde "Forever" de 2008! E isso definitivamente não é pouca coisa: é como um pobretão ganhar na loteria acumulada. Com produtores desconhecidos (sem gente como Swizz Beatz), a coisa toda soou muito melhor do que costuma ser. Dá de fato vontade de dançar, e tirando o falsete horrível, área que Brown não tem qualquer domínio, sua voz nem está irritante como de costume. E a imitação dos maneirismos vocais de Michael Jackson não soam nem como homenagem nem como diferencial: simplesmente fora de lugar.

A canção não é ruim, o que é um grande lucro para Brown (embora a canção não tenha chamado a atenção e possivelmente esteja a caminho do limbo). Parece que Chris Brown (ou seja lá quem o agencie) percebeu que o caminho que ele trilhava era ridículo e inócuo. Um passo a menos para o suicídio comercial.

Destaque para certos pontos do vídeo da canção:

1 - O pai da garota mostra-se muito reticente e preocupado com sua relação com o personagem de Brown. Não é sem motivo: a filha dele tá saindo com o Chris Brown! Tipo, ele deve ler jornais e deve ter visto a cara da Rihanna depois de um encontro com ele...

2 - Inacreditável um clube dançante como o que apareceu no vídeo ter um leitor ocular!!

3 - O vídeo mais aparece uma cópia forçosa de "You Rock My World". Coisas como "a garota proibida", "a briga no local", "sair dançando por todo o lugar". Brown mais aparece um destes imitadores de quinta categoria que andam por aí...

sábado, 20 de abril de 2013

Quick - Mistérios da Música


"Faz uma música chamada 'Sou Sexy e Sei Disso

É um dos mais feios filhos da puta que eu já vi"

True Story!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

AMR - Just Give Me a Reason (P!nk)

Análise: Teceiro single do álbum The Truth About Love, da P!nk. Lançado em Fevereiro de 2013, alcançou  #1US e #2UK.



Dê-me uma razão para o penteado "Cebolinha" da P?nk...

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E a roqueira Punk Pop com o nome artístico mais gay da categoria, P!nk, continua firme e forte. Apesar de ainda não ter consegui repetir o grande feito que o álbum Missundaztood (seria necessário juntar as vendas dos quatro álbuns sucessores [Try This, I'm Not Dead, Funhouse e The Truth About Love] para superar a marcada de 13 milhões de cópias alcançada por ele), que trouxe as ótimas "Get the Party Started", "Don't Let Me Get Me" e "Just Like a Pill", Pink continua produzindo bom material. E também sendo uma das melhores vozes já surgidas nos últimos tempos - infelizmente a concorrência é pequena demais para traçarmos paralelos.

Desde a crítica feita às patricinhas fúteis em "Stupid Girls", passando pela escrachada aos homens em "U + Ur Hand", até a divertida "So What" e a tensa "Sober", P%nk tem provado ser uma das artistas que realmente merecem esta, digamos, classificação. Deixa comendo poeira nomes como Chris Brown e James Blunt - apenas para citar dois, um deles um dos piores surgidos nos últimos tempos. Em todo projeto que lança, ela sempre mantém a atenção e o interesse fixos. Mas, e o que temos desta vez pode manter o padrão de qualidade ou vai ser um belo tropeço?


O novo single é uma balada romântica. Não é lá o estilo do qual P$nk é especialista. "Who Knew" era interessante, mas longe de ser algo grande para ela. De qualquer maneira, a performance vocal dela e de ate Ruess (o vocalista da banda Fun, que também escreveu a canção com a P!nk) é muito boa (na verdade, dele é meio forçada e caricata, mas ela equilibra). A propósito, esta canção parece muito um projeto do Fun. Provavelmente por ser o mesmo produtor em ambos os casos. Apesar disso, de parecer uma reciclagem de material da banda e denotar um pouco de falta de criatividade, é uma boa canção, mas nada mais.

Fora que em alguns momentos a melodia vocal lembra bastante algumas partes de "You're So Vain" da Carly Simon...

"Raise Your Glass" foi mais impactante e interessante. De qualquer maneira, o mérito foi merecido. Pink está em alta e merece isso. Só espero em breve mais material divertido e mais agitado em seu acervo. "Stupid Girls" ainda é bem atual!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (18/04/2013)

"Rihanna cancela restante da turnê norte-americana por problemas de saúde"



Ossos quebrados? Músculos doloridos? Dores de cabeça? Eu bem que falei que não era uma boa voltar com o Chris Brown...

"Vocalista do NX Zero se diz surpreso por banda não estar no Rock In Rio 2013"



Ele se diz surpreso. O público se diz aliviado.

"Beyoncé e Jay-Z se tornam o primeiro casal bilionário no mundo da música"



Um casal de negros em uma posição de prestígio e poder no mundo. Como diria o Rafinha Bastos: chupa Hitler!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quick - Rocky in Rio?


Piada cretina do ano! Huahauhauhauah...

terça-feira, 16 de abril de 2013

AMR - Gentleman (Psy)

Análise: Novo single do cantor sul-coreano Psy. Lançado em Abril de 2013.


Gentleman diz: Hey sexy lady!

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E o mega star sul-coreano Psy está de volta! Aliás, ele deve ser o motivo de a Coreia do Norte estar querendo explodir tudo: "Gangnam Style" tocou tanto que deve ter enchido a paciência do país vizinho. O sucesso foi realmente imenso. Psy alcançou, até o momento, 1 bilhão e 500 milhões de visualizações no Youtube. Consigo até me lembrar do esforço inútil e ridículo das também ridiculamente chamadas o "beliebers" em tentar fazer "Baby" do Justin Bieber alcançar 1 bilhão antes que o Psy. O fracasso foi óbvio e agora o sul-coreano tem o canal com o maior número de visualizações no site.

Agora Psy carrega uma tremenda notoriedade na bagagem. E como muitos artistas que constroem e apresentam ao mundo seu magnum opus, ele ficou com um terrível fardo: o que fazer depois disso. Aquela história de "tentar superar o sucesso anterior" deve ser complicado para um artista, especialmente se o projeto foi de fato um sucesso. Assim como Michael Jackson enfrentou este problema depois de lançar Thriller. Bad foi um grande sucesso e muito bem recebido, mas não chegou perto da força e notoriedade do magnum opus de Michael. Possivelmente os Mamonas Assassinas teriam de encarar tal problema se ainda vivos.

Confessem: não fui só eu que pensei isso...

E enfim, em menos de um ano, Psy coloca disponível o sucessor de seu trabalho maior. O resultado disso é "Gentleman", canção já lançada no Youtube e que colheu os resultados da notoriedade conquistada: bateu recorde de maior número de visualizações em 24 horas, vídeo mais rápido a alcançar 1 milhão de likes e vídeo mais rápido a alcançar 100 milhões de visualizações. Ou seja, "Gangnam Style" já garantiu uma boa estréia para o novo single. Depois de um bom período, após o momento inicial de expectativas teremos apenas o desempenho da própria música. E aí veremos de verde o que o mundo achou...

"Gentleman" me pareceu uma espécie de reciclagem mais contida do single anterior. Eles deram uma desacelerada para não ficar tão parecido, mas as semelhanças estão na cara. O single é legal para o pessoal de balada e fãs emergentes do Psy, ainda mais quando eu acredito que o Psy conseguiu ser muito beneficiado por ter arranjado um toque que caiu no gosto do povo. Foi o mesmo caso com músicas Dance como "Satisfaction" do Benny Benassi ou até "Meet Her At The Love Parade" do Da Hool.

Psy construiu algo grande, e agora terá de lutar contra isso para se manter ou explorar até a exaustão, sem sobrar nada de contundente como costumava ser. Vamos esperar para ver o que o futuro (ou a internet) reserva...

Obs: Vamos esperar o cretino do Latino fazer merda de novo...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quick - Bieber por Obama


"Justin Bieber não é uma garota. Ele é uma dama."

Obama falou, está falado!

domingo, 14 de abril de 2013

AMR - Sing It (Rebecca Black)

Análise: Single da cantora Rebecca Black, lançado em Maio de 2012.


Certeza???

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Sim. Rebecca Black continua gravando. Ela continua, de alguma maneira, ativa no meio musical (tá, não vamos exagerar, vai). Bem, ela ainda está com um álbum anunciado, mas até agora nada. Ela tem usado a tática que alguns artistas andam usando: gente como Timbaland, Akon e Nicole Scherzinger têm adiado seus álbuns enquanto não conseguirem lançar um single decente que puxe as vendas. Em resumo, eles estão fracassando, fazendo feio na produção de single convincentes, e seus álbuns estão estacionados. Para a Rebecca, isso até é compreensível, mas e para todos estes?

Bem, a garota que já foi a mais odiada do Youtube e que virou um grande meme na internet por conta de sua "Friday" continua firme na sua tentativa de manter uma carreira. Depois do grande reforço moral que recebeu de Katy Perry sendo convidada no vídeo-clipe de "Last Friday Night", era de se esperar que Black continuasse percorrendo sua bizarra trilha em busca de algo mais.


"Sing It", mais uma investida da garota norte americana de 15 anos, aparentemente, é o que de melhor ela produziu até agora. Sério. Primeiramente ela deixou para atrás o uso do anódino, risível e estúpido Auto-tune. Isso é uma decisão inteligentíssima (que gente como T-Pain e Lil Wayne obviamente não tomaram, uma vez que inteligência não é um forte para eles, considerando sua música). Mas você deve se perguntar em qual nível constrangedor pode ficar a voz de Rebecca sem uma afinação, mesmo que artificial. E parece que a menina resolveu levar a coisa a sério e fazer a lição de casa. Rebecca, mesmo sem este recurso extra, mostrou uma afinação e harmonia sem precedentes. Ou seja: agora sim, de fato, ela está cantando!

O single não é lá grande coisa no geral. Mas é um grande avanço se comparado com o que ela tem no currículo. Se outros artistas tivessem tomado a atitude de aprender a cantar em suas carreiras como Black fez aqui, o mundo musical seria um lugar bem melhor. O ritmo de melhora está lento, mas está acontecendo. Podemos de repente esperar algo realmente bom da carreira dela. Posso estar sendo sonhador e fantasioso, mas se gente como Bieber e Timberlake conseguem manter uma carreira de pé mesmo com aquelas momices bestas que eles chamam de canto, não há motivos para não acreditar nela...

sábado, 13 de abril de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (13/04/2013)

"Preta Gil posta foto beijando humorista"


Pra quem não captou: obviamente só poderia ser piada, né?

"Mamonas Assassinas ganhará filme"


Será que teremos alguma cena interessante envolvendo o Feliciano?

"Liam Gallagher defende atrasos de Justin Bieber"


É irresponsável defendendo irresponsável, lógico. Afinal, o respeito com os fãs que os colocaram desmerecidamente lá não deve existir.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quick - Capas Exóticas 25

Ah, o Rock! Com toda sua potencia, virilidade, explicita sexualidade e etc. Quantas bandas do Glam Rock e adjacentes não se utilizaram destes artifícios para se promover? Bem, perfeitamente normal. O problema é quando a coisa fica um tanto quanto... escrota, para dizer o mínimo... Boned (AC/DC mode on?)!

Nome do álbum: Up at The Crack
Ano de Laçamento: ?
Estilo: Provavelmente Rock


Virilidade extrema! Coitada da fã que for para o camarim depois...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

AMR - 90's Jukebox 12

Artista: Alessandro Safina
Origem: Itália
Hit da Jukebox: "Luna" (1999)



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Um tenor. Geralmente este não é lá um tipo de cantor, um tipo de música lá muito abrangente para as grandes massas. Afinal, esta música que exige paciência e um gosto específico não é lá muito fácil de ouvir. Claro que se falamos de tenor, logo associamos ao estilo operístico. Mas se você conhece caras como Andrea Bocelli e Alessandro Safina, sabe que este tipo de voz não é sempre usado desta maneira.

Nascido em Siena, Alessandro Safina sempre gostou de ópera e foi incentivado por sua mãe desde cedo. Safina foi um dos cantores direcionados da ópera que acabou mesclando estilos, como o Pop e o Rock (não propriamente Rock, mas enfim...). Fã de bandas como Genesis e Simple Minds, com certeza foi uma influência que o fez partir para este caminho.


E em "Luna", de 1999 (que ficou mais famosa aqui por fazer parte, infelizmente, de uma trilha sonora de alguma novela que não vou perder meu tempo pesquisando) temos um cantor de ópera em uma canção menos conceitual, algo realmente mais Pop, para quem gosta ou não gosta do reservado estilo musical. Sua voz de tenor encaixou-se perfeitamente na proposta.

Fora disto, não se ouve nada do Safina por aí, tirando fãs ou o pessoal da Itália. De uma certa maneira, Alessandro se encaixa como um One Hit Wonder. Também tem alguma coisa do Bocelli - que é mais popular - para quem quer explorar mais. Mas no fundo, a carreira internacional de Safina resume-se basicamente a esta pérola, brilhante como la luna...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quick - O Philosoraptor


"Mas se o Kanye (West) tomou o microfone... é a Taylor realmente rápida*?"

*Swift, o sobrenome da cantora, significa "rápido/a".

Lá do Meme Generator.

terça-feira, 9 de abril de 2013

AMR - Coincidências 10

Muito antes de nossos ouvidos reclamarem de coisas como One Direction e Justin Bieber, havia projetos de cunho semelhante em outras décadas. De uma certa maneira, podemos considerar os Beatles como avós de coisas como Backstreet Boys. sei que a comparação vai fazer muita gente querer bater a cabeça na parede, mas basicamente estes projetos atendiam a certos objetivos em comum. Fazer meninas gritarem histericamente enquanto compravam o máximo possível de produtos relacionados. Neste ínterim, eles eram capazes de produzir tanto coisas aberratórias e/ou aberratórias como "Ob-La-Di, Ob-La-Da" (Beatles) ou um repertório majoritariamente irrelevante (Backstreet Boys). Bem, falando nos Backstreet Boys, eles dispensam apresentações...


Os anos 90 foram profundos no que diz respeito ao que chamamos de Boy Band. Profundo dentro deste universo, claro. Muitas coisas vieram das outras décadas (anos 70 com Jackson Five, anos 80 com, sei lá, New Edition). Anos 90 foram inundados: Backstreet Boys, *Nsync, Westlife, Five. Os dois primeiros citados foram os de maiores destaques e o primeiro foi o primeiro a explodir. Singles como "As Long as You Love Me", "Quit Playing Games (with My Heart)" e "I Want It That Way" encheram os quartos de adolescentes de posters e o sacos dos pais e de quem tivesse por perto.

Os cinco primeiros álbuns tiveram vendagem excelente, mas o período após o hiato de 2002-2005 acabou defasando o grupo e eles não recuperaram a imensa popularidade. O single "Incomplete", de 2005, foi o melhor resultado até o momento. Até mesmo a saída de um dos membros do grupo ocorreu, mas como este tipo de empreitada solo não dá certo para todos (margem mínima, diga-se de passagem) e Kevin Richardson voltou ao grupo.

Em 2001, mesmo ano de lançamento do álbum Black and Blue, o grupo lançou uma coletânea chamada The Hits: Chapter One. E neste álbum, eles incluíram o single "Drowning", que havia sido gravado para o álbum de inéditas, mas que foi deixado de lado por falta de espaço. O single teve um desempenho um tanto frio na casa do tio Sam (#28US) e bem aceito na casa da rainha (#4UK).


E falando em bandas etéreas, em 1978 nascia o Duran Duran na onda do New Wave. Eles foram responsáveis por canções interessantes, como "Save a Prayer", "The Reflex" e "The Wild Boys". Porém, de meados dos anos 80 em diante, a banda esfriou, tendo "A View to a Kill" o último sucesso deles naquela década (lançado em 1985!). O álbum Duran Duran (The Wedding Album) foi uma espécie de volta, para avisar que ainda existiam, que respiravam e ainda tocava. O single de destaque desta empreitada foi "Ordinary World", lançado em 1993 e alcançou #3US e #6UK.


Ordinária Coincidência!

A estrutura central das duas canções seguem um ritmo e até ambientação muito parecidas até certo momento. Claro que o Duran Duran segue o tipo desolação do mundo e o Backstreet Boys segue a desolação do amor. Seja lá o que isso tudo possa significar. O fato é que as primeiras partes dos refrões são muito parecidas.

Se isso não foi o bastante para vocês, existe algo mais incisivo a respeito...

O cantor Mauro Scocco, cantor sueco com mais de 20 anos de carreira, lançou em 1997 um disco de melhores hits. Como estratégia comum, foi incluída uma faixa bônus, a última do disco. Ela foi intitulada "Långsamt Farväl" (algo como "Lento Adeus").


Neste caso, até o instrumento usado foi o mesmo. Praticamente a mesma linha de piano. A semelhança é absurda, passando muito, aliás, a linha da mera semelhança.

Ou seja, o single de um grupo americano que pode ter sido influenciado por artistas ingleses e um sueco. Isso sim é que chamo de globalização (e talvez, quem sabe, coincidência)!