sábado, 31 de julho de 2010

AMR - Pérolas do "Pop" 4: Sultans of Swing

Uma das maiores bandas de Rock surgidas nos anos 70, o Dire Straits (chamados assim devido à problemas financeiros da banda na época de sua criação) trouxe para o mundo diversas pérolas do Rock e revelou um dos melhores guitarrista daquele séculos: Mark Knopfler.

Mark e seu talento o coloca ao lado de grandes guitarristas como Jimmy Hendrix (Experience), Eric Clapton (The Yardbirds, John Mayall Band, Cream e outros), Brian May (Queen) e até mesmo o mais antigo Hank Marvin (The Shadows). Aliás, quantas vezes músicos como Mark e Clapton não se reuniram com outros como Elton John, Phil Collins, Paul McCartney, Sting, Ray Cooper e George Harrison para tocar juntos em shows - com certeza, espetáculos únicos.


Single de estréia de uma das bandas mais importantes e bem sucedidas do Rock no mundo. Além de ser uma das melhores estréias de uma banda, é uma peça significativa e um representante importante do estilo no mundo.

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Sobre a banda: O Dire Straits foi formado em 1977 pelos membros Mark Knopfler (vocais e guitarra solo), David Knopfler (guitarra rítmica e vocais), John Illsley (baixo e vocais) e Pick Withers (bateria e percussão). Apesar de no início terem sido um tanto quanto esnobados pela crítica com sua canção de estréia, o Dire Straits foi escalando lentamente o morro do sucesso com seu Rock diferenciado e criativo. Com 6 álbuns de material original e 23 singles, venderam mais de 120 milhões de cópias dos seus discos.

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"Sultans of Swing" foi escrita por Mark Knopfler, se tornando o primeiro trabalho comercial de sua banda, o Dire Straits - formada junto com seu irmão David Knopfler. A letra parece falar da vida underground dos músicos de Londres, algo meio obscuro, parecendo a vida de músicos de rua ou de pubs:

You check out Guitar George, he knows all the chords
Mind he's strictly rhythm he doesn't wanna make it cry or sing
Yes and an old guitar is all he can afford
When he gets up under the lights to play his thing

And Harry doesn't mind if he doesn't make the scene
He's got a daytime job, he's doin' alright
He can play the honky tonk like anything
Savin' it up for Friday night
With the Sultans... with the Sultans of Swing

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Você repara no guitarrista George ele sabe todos os acordes
Sinto que ele é bem afinado e não quer fazer choro ou cantar
E uma velha guitarra é tudo o que ele pode oferecer
Quando ele fica embaixo das luzes para tocar suas coisas

E Harry não se incomoda se ele não fizer a cena
Ele trabalha diariamente e faz tudo certo
Ele pode tocar em cabarés gratuitamente
Reservando especialmente sexta à noite
Com os Sultões... com os Sultões do balanço


A versão demo da canção foi produzida pela banda e lançada em 1978, porém sequer chegou aos charts. Mas claro que Mark e sua banda não desistiram, foram a luta. A versão oficial, produzida por Muff Winwood (músico e produtor, irmão do famoso músico Steve Winwood) que conhecemos hoje, foi lançada em 1979 e conseguiu um destaque maior desta vez. Curiosamente, alcançou um certo reconhecimento uns 6 meses após o lançamento do álbum de estréia Dire Straits. Muito culpa das rádios que não se afeiçoaram de imediato com a canção - possivelmente por ser algo avançado demais, à frente no tempo.

Inclusive, nesta época a banda abria os shows para ninguém mais ninguém menos que o Talking Heads - na boa, o Talking Heads e seu ex-líder David Byrne são ótimos, mas o Dire abrir pra eles, analisando sob a óptica atual, não faz nenhum sentido algum - tanto quanto não fez sentido o Velvet Underground abrir para o U2 nos anos 90.


O trabalho nas guitarras parece ter sido muito intenso, mas acredito mais na hipótese de que a criatividade e habilidade de Mark no seu instrumento transparecem um "trabalho de um mestre nas cordas com muitos e muitos anos de estrada". Fora que Mark é um daqueles músicos com uma capacidade criativa incrível - seus improvisos em shows são aclamados desde o público até a exigente crítica. Inclusive, Bob Dylan ficou tão impressionado com a canção que chamou Mark e o baterista Pick Withers para tocarem em seu álbum Slow Train Coming, de 1979.


Aliás, revistas e publicações, como o Guitar World e a Rolling Stones, colocaram o solo desta canção na lista dos melhores da história - ainda não consigo entender como publicações como estas fazem rankings de guitarristas e acabam deixando gente como Jack White na frente de músicos como Knopfler! é simplesmente uma heresia. O guitarrista - com seus 29 anos - compôs um solado que, graças a sua capacidade de improvisar, pode variar de maneira muito interessante nas interpretações da canção em shows.


Alguns acusam o Dire Straits de não ter nada mais representativo que "Sultans of Swing". Isso é sem dúvida uma tremenda injustiça. Esta canção é, com certeza, o Magnum Opus da banda, mas clássicos como a balada "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "Tunnel of Love" e "Your Latest Trick"; as mais agitadas e divertidas "Money for Nothing", "Walk of Life", "Calling Elvis" e "Heavy Fuel" e a emocionante "Brothers in Arms" são exemplos da criatividade e talento da banda.

A influência da banda e do seu líder não é tão explícita, mas com certeza inspirou e inspira vários artistas pelo mundo com relação ao que possa ser chamado de Art Rock ou o simples Rock and Roll.

O vídeo a seguir mostra um show da banda em tributo aos 70 anos de Nelson Mandela, em Londres. Eric Clapton se junta a Mark na interpretação deste clássico. Uma grande canção, com dois grandes guitarristas:

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 11

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aconteceu - Procuradoria impugna candidatura de Maluf à reeleição

Político é impedido de se candidatar




A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) impugnou hoje a candidatura à reeleição do deputado federal Paulo Maluf (PP). O parlamentar teve o registro contestado com base na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis candidatos condenados por colegiados de tribunais nos casos enquadrados pela legislação. A procuradoria decidiu impugnar a candidatura de Maluf por conta da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), na segunda-feira, de não acatar recurso (embargo de declaração) apresentado pela defesa do deputado contra a condenação por participação em esquema de superfaturamento na compra de frangos em 1996, quando Maluf era prefeito de São Paulo. Em abril, o tribunal reverteu decisão que havia inocentado o parlamentar das acusações. Ainda tramita no TJ-SP outro recurso da defesa (embargo infringente).
O nome de Maluf faz parte do terceiro edital de registros impugnados do TRE-SP, divulgado na última sexta-feira. Além do nome do ex-prefeito, outros candidatos, a serem divulgados amanhã, devem sofrer impugnação da Procuradoria Eleitoral. O prazo para o PRE-SP pedir o veto de candidatos do terceiro edital termina hoje. Desde o início de julho, a Procuradoria Eleitoral impugnou 802 candidaturas de um total de mais de 1,4 mil pleiteantes. Com as contestações em mãos, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) tem até o dia 19 de agosto para julgar a situação dos candidatos, inclusive em caso de recurso.

Mesmo que tenha a candidatura barrada, Maluf pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, enquanto sua candidatura estiver sub judice, os efeitos de uma eventual decisão judicial contrária a seus interesses serão suspensos, permitindo-lhe participar das eleições deste ano.

Esse tipo de situação foi prevista pelo procurador regional eleitoral de São Paulo, Pedro Barbosa Pereira Neto, em entrevista à Agência Estado no dia 16 de julho. "A minha impressão é de que teremos muitos candidatos concorrendo sub judice nessas eleições, e alguns até devem tomar posse dos cargos antes de ser julgados", afirmou. Na mesma ocasião, o presidente do TRE-SP, desembargador Walter de Almeida Guilherme, reconheceu que candidatos condenados e enquadrados no Ficha Limpa poderão concorrer se recorrerem à Justiça Eleitoral contra a impugnação. O desembargador observou, contudo, que a inelegibilidade, se confirmada, deverá ser aplicada mesmo que um candidato julgado como "ficha suja" já tenha assumido o cargo.



Fonte: MSN Notícias
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Quantos "aleluias" devemos dar para um caso como este?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (27/07/2010)

"Site de prostituição usa fotos de Claudia Leitte"


Ênfase no "leitte"...


"Show de rock é cancelado depois de pombo cagar na boca de baixista"


SUPERA ESSA, OZZY OSBOURNE!!


"Roberto Carlos pode processar funkeiras da 'Jaula das Gostosudas'"


Ah! Se é assim, eu também vou processá-las por "danos auriculares"!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sebo - Cretinice Alheia 5

Vou resumir em um Cartão Motivacional...

domingo, 25 de julho de 2010

AMR - A Night Like This (Caro Emerald)

Análise: Segundo single do álbum Deleted Scenes From the Cutting Room Floor, da cantora Caro Emerald. Lançado em Dezembro de 2009, alcançou #2 em seu país, os Países Baixos.


Enquanto isso, em mais uma noite em algum conservatório no Amsterdam..

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Honestamente, o único projeto musical relevante que eu conheço vindo dos Países Baixos é a banda Shocking Blue, de Mariska Veres. Isto até surgir a cantora Caro Emerald (Caroline Esmeralda van der Leeuw), estudante de jazz e ex-participante de corais harmônicos - figura conhecida de vários eventos musicais de seu país. Caro apareceu com a canção "Back It Up", que foi escrita originalmente para algum grupo Pop japonês (que na verdade serviria como uma luva para a Lily Allen).

Considerando que o Shocking Blue iniciou suas atividades em 1967 e que Caro se lançou lá por 2008, os Países Baixos mostram um vácuo musical de 41 anos (auhaahhauahua, brincadeira)...


Caro faz uma divertida mistura de Jazz com Pop de uma maneira contemporânea, sem nos fazer lembrar do Jazz de raíz - como Amy Winehouse faz (com esmero). Por alguns segundos, até pensei que fosse a cantora de Indie Pop Ingrid Michaelson (da divertida "Be OK"), fazendo alguma coisa envolvendo o Jazz - a canção é tão descontraída quanto Michaelson pode soar. Um projeto diferente mas que não quer ser nada mais que interessante, sem grandes pretensões. Ainda sim, seria muito interessante que Caro conseguisse uma exposição maior no mundo da música - o fato de que esta canção foi escolhida como tema de uma propagada da bebida Martini (naquele país) não é lá algo de muito potencial para divulgações...

E já que citei Lily Allen, de fato "A Night Like This" também parece ser um projeto dela - inclusive uma certa semelhança com sua "Knock 'em Out" e o clima meio "Alfie". Porém a voz de Caro é bemmm superior a de Allen. Parece que Emerald fez a lição de casa direitinho enquanto esteve no conservatório. Sua voz é realmente muito proveitosa, sendo uma espécie de contra-ponto da voz de sua conterrânea, vocalista do Shocking Blue (não que Mariska tivesse uma voz ruim, apenas menos - bem menos - feminina).

"A Night Like This" é uma opção (bemmm) diferente, uma canção bem legal, um achado no meio de tanto Sertanejo Universitário, Hip-Hop travestido de Pop e etc.


Enquanto Amy Winehouse continua se engalfinhando com a mídia e por algum motivo atrasando o lançamento de seu novo álbum, dá pra se divertir muito com outros artistas por aí que se utilizam de Jazz e Blues para dar uma base decente para sua música. E no caso de Caro e seu descontraído Jazz, é diversão sem receios.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 10


quarta-feira, 21 de julho de 2010

AMR - 70's Jukebox 8


Artista: Shocking Blue (1967 - 1974 [reunião para shows em 1985])
País de Origem: Países Baixos
Estilo: Rock
Hits: "Venus", "Send Me A Postcard", "Never Marry A Railroad Man"
Hit da Jukebox: "Never Marry A Railroad Man" (1970)


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Depois de se tornar a primeira banda vinda dos Países Baixos a colocar uma canção no topo das paradas dos Estados Unidos, O Shocking Blue continuou tocando e gravando até 1974 - com breves reuniões após seu fim. A banda se tornou muito bem sucedida, com vendas aproximadas de 13 milhões de cópias. Nada mal para uma banda de um país musicalmente pouco promissor!

Mas a criatividade deste quarteto não ficou restrita simplesmente no primeiro single de sucesso, "Venus". O grupo lançou muitos singles (muitos singles mesmo!), mas poucos chamaram a atenção geral, mas do lado do Magnus Opus da banda, temos "Never Marry A Railroad Man", uma canção um tanto diferenciada.


A música é divertida. Parece um Folk convertido para o Rock do início dos anos 70. Fora o solado bem legal, cortesia do guitarrista Robbie van Leeuwen - que sabe até mesmo tocar sitar!. Mariska Veres (falecida em 2006, vítima de câncer) é uma ótima vocalista (fora que ela também sabe tocar instrumentos de teclas) e substituiu bem Fred de Wilde, antigo vocal da banda. E a letra possivelmente desagradaria aos ferroviários e pessoal que trabalha por aí, viajando: "nunca se case com um ferroviário". Afinal, quando ele teria tempo pra você?

É uma pena que no final das contas, a reunião da banda nos anos 80 tenha sido tão curta (maldito Bananarama!), pois seria legal ver como uma banda como esta adaptaria seu som para a controversa década de 80.

Lembre-se: Nunca se case com um ferroviário...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (20/07/2010)

"Escolhidas finalistas de concurso de dançarinas do É o Tchan!"


O que nos leva a concluir que o grupo É o Tchan! é o equivalente musical do seriado Malhação. Todo o ano troca os componentes e não acaba nunca!

"Sean Kingston é acusado de abuso sexual"


Hum, se fosse abuso físico eu poderia até dizer "Chris Brown, como você engordou!" ou então "Notorious BIG não morreu e andou aprontando!".

"Ronaldinho Gaúcho ataca de rapper"


Em sua defesa, Dunga poderia simplesmente ter usado o seguinte argumento a respeito da não convocação de Ronaldinho: bom gosto musical.

Quick - Profissão Mais Fácil do Mundo

sexta-feira, 16 de julho de 2010

AMR - Power (Kanye West)


Análise: Primeiro single do álbum
Good Ass Job do Kanye West. Lançado agora no começo de Julho, alcançou #22US.


Cara, o Kanye West acaba de ler minha mente! (tirando a coroa, é claro)


E a da Taylor Swift também!

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Depois de chorar rios lacrimosos com o fim de seu casamento e de revolucionar criando o Hip-Hop Emo em 808s & Heartbreak, Kanye West está de volta com um novo álbum. Good Ass Job mostra Kanye West, mais uma vez, falando sobre algo que ele definitivamente ama mais do que qualquer coisa nesta vida: ele mesmo. Se no álbum anterior ele falava sobre seus sentimentos arruinados, parece que no atual ele pretende falar sobre seus demônios (ou não).

Primeiramente, West queria resgatar o (péssimo) costume de samplear os clássicos. Neste caso, "Power" contém partes da canção "21st Century Schizoid Man", de uma notória banda de Rock Progressivo, o King Crimson - ainda na época em que Greg Lake (do Emerson Lake and Palmer) assumia os vocais e baixo. Não que este projeto tenha um sample realmente substancial, mas acredito que já seja o suficiente para irritar os roqueiros mais assíduos.

Outro fato aborrecedor é que esta canção lembra muito a recente "Not Afraid" do Eminem, pelos vocais frenéticos e ritmo um tanto confuso. West co-produziu a faixa com o produtor S1 (que deve ser o irmão Hip-Hop do Emocore S2). Bem, ao menos não foi apenas culpa do Kanye, mas até mesmo sem querer ele acaba não sendo original.

E andam dizendo que este álbum vai ser o melhor do Kanye e que esta faixa vai ser melhor do que trabalhos como "Stronger". Só digo uma coisa: não só dificilmente Kanye vai conseguir fazer algo melhor do que aquilo como esta canção está longe de ser relevante. Mais parece uma faixa pra encher linguiça. Talvez se ele tivesse cantado em vez do rapping e tivesse se entupido de Auto-Tune, não seria tão ruim - na verdade, não sei o que é pior.

Agora, falando em falta de originalidade, vamos fazer uma continha básica:

Logo no final do cálculo, temos a capa alternativa do single, onde West supostamente mostra o que ele pensa sobre si mesmo às vezes:

Clique para ampliar!

Agora, um comentário a parte. Kanye West é um dos artistas mais idiotas e presunçosos da face da Terra. Alguém que não consegue olhar para nada além de seu umbigo. Deixa seu ego (que não tem motivo nenhum de ser) dominar e fazer uma cagada atrás da outra. Tudo para depois pedir desculpas de alguma maneira e tornar a fazer as cagadas de novo. Do que adianta você erradar, pedir desculpas e repetir os atos? De nada vale adquirir notoriedade e não ter a humildade para ser um artista de verdade. Atos como o que foi feito com Taylor Swift jamais precisaram ser feitos por Michael Jackson, Stevie Wonder, Eric Clapton ou qualquer outro grande artista que não tenha ganho algum prêmio ou coisa parecida.


"Ter cabeça: é pra quem pode!"

Quick - The Turtles: O Início

O começo da banda The Turtles (As Tartarugas)!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quick - O Dia Mundial do Rock (2010)

Hey! Hoje, dia 13 de Julho, é o Dia Mundial do Rock!

Então aqui vão alguns clássicos que levam o Rock até no nome. Vamos comemorar o Rock (ou pelo menos o que restou dele)!

Bill Haley - Rock Around the Clock (1954)



Elvis Presley - Jailhouse Rock (1957)



Gary Glitter - Rock and Roll (1972)



The Rolling Stones - It's Only Rock and Roll (But I Like It) (1974)



April Wine - I Like to Rock (1979)



Joan Jett and The Blackhearts - I Love Rock 'N Roll (1982)



E, claro, não poderia faltar...


Queen - We Will Rock You/We Are The Champions (1977)


Ainda faltou muita coisa, eu sei. Mas é só para sentirem o gostinho do Rock!

Quick - Cartões Motivacionais 9


segunda-feira, 12 de julho de 2010

AMR - Champagne Life (Ne-Yo)

Análise: Segundo single do álbum Libra Scale, do Ne-Yo. É um dos principais singles do álbum que será lançado em Setembro.


Será que só embriagado de champagne para ouvirmos essa canção? Vejamos...

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O promissor cantor/produtor de R&B e [ironia] regular imitador de Michael Jackson [/ironia], Ne-Yo, está para lançar mais um álbum. Com sua boa voz e produções "modernosas", ele consegue se destacar dos demais e se fixar bem onde está. Afinal, tenho certeza que muitos apostaram que Ne-Yo seria mais um One Hit Wonder com sua "So Sick" - é, ledo engano (apesar desta canção ser seu único sucesso no topo das paradas dos Estados Unidos).

O rapaz, que começou com um grupo (tipo boy band) no final dos anos 90 chamado Envy, esteve próximo de lançar um álbum solo lá pelo ano 2000, mas teve seu tapete puxado pela gravadora, a Columbia Records - talvez não tenham gostado do que ele tinha para mostrar. Mas Shaffer Smith (nome verdadeiro) não desistiu e como não conseguiu se lançar como cantor, acabou tendo várias de suas canções gravadas por outros artistas, dentre eles Marques Houston (que foi o primeiro a gravar uma canção de Ne-Yo, "That Girl", que seria o single de estréia do álbum não lançado), Mary J. Blige e Faith Evans. Depois de anos de esforço, Ne-Yo se sai com o álbum In My Own Words, e aí está até hoje.


Se o single "Champagne Life" fosse um projeto mais pretencioso (e arrogante), poderia muito bem cair como uma luva para o Chris Brown, mas é lógico que aí perderia totalmente a graça. Ne-Yo dá uma surra no quesito voz se tratando de Chris Brown - que prefere exercitar seus braços em mulheres do que suas cordas vocais. Enfim, cada um leva a sua carreira para o limbo que quiser...

O fato é que este novo projeto do Ne-Yo nos lembra muito os momentos mais calmos e agradáveis do álbum Invincible (2001), de seu ídolo Michael Jackson - alguns momentos de "Break of Dawn", por exemplo (mas saiba que Dark Chid nada teve com este projeto). Foi optado por algo mais ameno, diferenciando de canções como a ótima "Closer" - sem considerar "Beautiful Monster". E acreditem, esta música é muito, muito melhor que "Sexy Love" e "Because of You", que são de uma época onde Ne-Yo tragicamente confundia sua falta de originalidade com um uma espécie de marca registrada musical. Ou seja...? Tá no lucro!


Sobre o primeiro single, "Beautiful Monster", existem várias comparações diretas com Michael Jackson. Bem, não é de surpreender que Ne-Yo seja comparado com Jackson. Metade do que se vê o cara fazendo é influência pura e simples do Rei do Pop. Assista o vídeo-clipe de "Closer" e ouça este novo single só para entenderem.

Enquanto isso, o trono do reino do Pop continua vazio...