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domingo, 14 de julho de 2013

Quick - O Advento do Auto-Tune 7

Como seria se o T-Pain tivesse um filho com a máquina de Auto-Tune?

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quick - O Advento do Auto-Tune 6

Morador dos EUA dá entrevista falando sobre um criminoso e também vira sucesso na net. Como cantor!

Original:


Auto-Tune:

domingo, 7 de julho de 2013

Quick - O Advento do Auto-Tune 5

A pobre Sweet Brown deu uma mera entrevista...



E já virou cantora!

quinta-feira, 28 de março de 2013

AMR - Troublemaker (Taio Cruz)

Análise: Segundo single do álbum TY.O, do Taio Cruz. Lançado em Dezembro de 2011, alcançou #3UK.




Hamburguermaker

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Você realmente se lembra de Taio Cruz? Bem, talvez se você ouvir o hit "Break Your Heart", tenha uma vaga lembrança de quem é o sujeito. Não? Ok... Pra resumir, Taio é um cantor inglês, descendente de brasileiros, canta uma variação de R&B meio sem sal e não consegue fazer frente aos caras que cantam o mesmo tipo de música que ele. Possivelmente isso é o bastante para saberem quem é ele.

Talvez Jason Derülo seja mais conhecido. Talvez por ser melhor, talvez por sorte. Cruz é bem mais famoso em sua terra, a Inglaterra. Porém, como Derülo vendo dos Estados Unidos, o maior mercado fonográfico do mundo e aprendeu a mágica que faz samples de artistas famosos em um single, ele é um destaque maior. Jason, ao menos, conseguiu extrair algo interessante disto...



Tá bem, tá bem. Talvez "She's Like a Star" já esteja nos ouvidos dos brasileiros. Mas ainda sim acredito que ninguém ouve esta música e diz "olha só, música do Taio Cruz!". Mas ele possivelmente tem chances de adquirir uma identidade musical reconhecível. E é interessante notar como, fisicamente, isso já está acontecendo. Diferente de seus "rivais", Cruz não ostenta um corpo musculoso (como Chris "bati na minha namorada" Brown), sendo um cara mais "normal". Legal ver que ele não é tão levado para este artificialismo saturado.

Enfim, vamos para a música. O single em questão é, logo de cara, um grande aviso de "música feita para a balada". O Auto-tune aqui é tão servido quanto o ecstase na balada. Talvez o segunda não seja tão prejudicial, no geral. O fato é que, aparentemente, Taio está conseguindo alcançar um certo nível de diferencial, como seu colega Jason Derülo. Ambas as canções ("She's Like a Star" e "Troublemaker") dizem a que veio, sendo competentes nisto. Embora não lá muito interessantes, Cruz pelo menos consegue o benefício da dúvida.

Esperar para ver o que mais ele pode proporcionar e - pelos céus - desligar a porcaria do Auto-tune. O mundo agradece...

domingo, 10 de julho de 2011

Quick - O Advento do Auto-Tune 4


"Desrespeitado público!"

domingo, 21 de novembro de 2010

Quick - O Advento do Auto-Tune 3

A única coisa que posso dizer é: se até um cachorro pode cantar com isso, como é que podem dar credibilidade à artistas como 'Lil Wayne, Flo Rida, T-Pain e vários outros?


O cachorro é bem mais legal hauahuahauaha

sábado, 20 de novembro de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 18

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quick - We Are The World 25 For Haiti (YouTube Edition)


Se você já ouvi aquela versão de "We Are The World" saída ainda este ano e ficou tão decepcionado quanto eu, agora poderá ouvir uma versão que mostra para aquela turma como a coisa toda deveria ter sido feita:


Sem Auto-Tune, sem Rap, sem pomposidade e com todas as pessoas sabendo realmente o que estão fazendo...

AMR - Nothin' On You (B.o.B. & Bruno Mars)

Nota: Devido ao fato de o blog ter sido, digamos, notificado por direitos de Copyright - sem sequer explicar se o alvo da reivindicação eram as fotos ou os vídeos -, nós resolvemos tirar ambos para evitar qualquer tipo de problema (leia-se: processo). Não acredito que a capa do single tenha algo a ver com isso, até porque isso é material de divulgação comum, então foi mantido... Enfim, é isso!

PS: Se o problema são os vídeos (que neste caso não estão sob o selo Vevo) por que não tiram os vídeos não autorizados do Youtube ou desabilitaram o embled?

Análise: Primeiro single do álbum B.o.B Presents: The Adventures of Bobby Ray do estreante B.o.B. (Bobby Ray Simmons, Jr.), com participação do cantor Bruno Mars. Lançado em Fevereiro nos Estados Unidos e Maio na Inglaterra, alcançou #1US e #1UK.


Nossa, que cara de B.o.B.o. ele tá nessa foto...

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Bruno Mars é um cantor havaiano de ascendência filipina e porto-riquenha. Bem, isso já o torna tão obscuro quanto o nome artístico B.o.B. pode soar. Bem, Mars (Mars? tipo o planeta?) na verdade se chama Peter Gene Hernandez e adotou o nome artístico Bruno por ser um apelido desde sua infância (o pai o chamava de Bruno porque este é o nome de um famoso lutador de vale-tudo, que era gordo - e Mars era um bebê gordinho). Agora não me perguntem de onde veio este Mars... Além do sucesso de "Nothing On You", Mars ainda tem em seu currículo o hit "Billionaire", com Travis McCoy (que teve uma versão nacional com a Claudia Leitte) e um single solo, a homogênea "Just the Way You Are".

Mas você deve ser perguntar "por que você está falando tanto sobre Mars se ele é apenas uma participação especial, sendo o single do B.o.B.?" Bem, a resposta é bem simples: Analisando friamente, Mars é muito mais interessante que B.o.B. (Bobby Ray Simmons Junior). O rapper de 22 anos lançou seu álbum de estréia ainda este ano (apesar de ter uns dois EPs lançados, que ninguém sabe, ninguém viu) e já coleciona boas colocações nas paradas ("Airplanes" conseguiu um #2US e #UK1, com participação de Hayley Williams do Paramore). Mas é apenas mais um rapper num verdadeiro oceano - B.o.B. não tem a voz tão irritante de um jeito presunções e idiota de atirar suas rimas (o que já deveria lhe valer uma medalha de honra ao mérito), mas ainda sim é tão cheio de personalidade e distinção quanto o guarda-roupas de uma banda colorida (Happy Rock??). A definição da música dele encaixa-se coerentemente no rótulo Rap Alternativo.

(aqui era pra ser uma foto do B.O.B. e o Bruno Mars com banca de traficantes...)

"Nothing On You", seu primeiro trabalho no mainstream (considerando o que ele lançou no seus EPs, seu trabalho era tão underground que só com uma broca que alcance o centro da Terra para se poder ouvir alguma coisa) foi um verdadeiro sucesso, atingindo o topo das paradas dos Estados Unidos e Inglaterra. Com um vídeo-clipe simples, porém minimamente inventivo, apenas para dar uma cara ao projeto, B.o.B. se mostra um competente sósia do Chris Rock versão Carolina do Norte!

Os verdadeiros atrativos da faixa são o toque suave de um piano (ou seria o som de uma caixinha de música) juntamente com o acompanhamento da voz de Bruno Mars. Já as batidas de Hip-Hop e o rap de B.o.B. já foi ouvido milhares de vezes antes, com resultados tão inferiores quanto superiores. Se por um lado Mars consegue uma atuação vocal boa, a pouca distinção do rapper deixa as coisas equilibrando bem a balança. Se não é um verdadeiro espetáculo, pelo menos não irrita nosso nervos...

(aqui era pra ser uma foto do B.o.B. com o dedo na cara e semblante pensativo...)

Olhando para estes dois, podemos supor várias hipóteses. Bruno Mars veio ao mundo com o sucesso deste single e o de "Billionaire", mas seu projeto solo "Just the Way You Are" só mostra que ele deve ficar apenas fazendo acompanhamentos (claro que este é um conselho impossível de se seguir, considerando que este single também chegou ao topo das principais paradas). E B.o.B. é apenas igual (ou quase) aos vários e vários rappers que existem por aí. Porém, o rapaz se dá bem em mais uma coisa: não usa o famigerado e exaurido Auto-Tune.

(aqui era pra ser o vídeo-clipe da música...)

Extra: Encontrei uma versão com uma cantora chamada Raquel Castro, e sua versão não tem rap!! A coisa aqui melhorou muito (tanto auricularmente quanto visualmente)!

(aqui era pra ser um vídeo-clipe da versão de "Nothing On You" pela Raquel Castro, é só procurar no Youtube)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quick - O Advento do Auto-Tune 2

Continuo achando pérolas criadas com o Auto-Tune, aí vai:

Versão Original


Auto-Tune


Huahauhauhauh!! Simplesmente o melhor uso de Auto-Tune que já vi até agora!

Aprendam, Lil Wayne, Kanye West e T-Pain!

domingo, 19 de setembro de 2010

Quick - O Advento do Auto-Tune

Bem, todos já devem ter percebido que sou um incisivo crítico do Auto-Tune. Mas aqui neste caso (finalmente) temos algo interessante e divertido relacionado a esta ferramenta.

Primeiramente, o vídeo original - onde temos uma mulher descrevendo um assalto:


E agora a narrativa afinada com o Auto-Tune:


Huahauhauahau! The Backin' Up Song!

Esta senhora poderia lançar singles no lugar de gente como Flo Rida, T-Pain e Lil Wayne que simplesmente não haveria diferença alguma! Ela soa mais divertida que todos eles juntos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

AMR - Power (Kanye West)


Análise: Primeiro single do álbum
Good Ass Job do Kanye West. Lançado agora no começo de Julho, alcançou #22US.


Cara, o Kanye West acaba de ler minha mente! (tirando a coroa, é claro)


E a da Taylor Swift também!

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Depois de chorar rios lacrimosos com o fim de seu casamento e de revolucionar criando o Hip-Hop Emo em 808s & Heartbreak, Kanye West está de volta com um novo álbum. Good Ass Job mostra Kanye West, mais uma vez, falando sobre algo que ele definitivamente ama mais do que qualquer coisa nesta vida: ele mesmo. Se no álbum anterior ele falava sobre seus sentimentos arruinados, parece que no atual ele pretende falar sobre seus demônios (ou não).

Primeiramente, West queria resgatar o (péssimo) costume de samplear os clássicos. Neste caso, "Power" contém partes da canção "21st Century Schizoid Man", de uma notória banda de Rock Progressivo, o King Crimson - ainda na época em que Greg Lake (do Emerson Lake and Palmer) assumia os vocais e baixo. Não que este projeto tenha um sample realmente substancial, mas acredito que já seja o suficiente para irritar os roqueiros mais assíduos.

Outro fato aborrecedor é que esta canção lembra muito a recente "Not Afraid" do Eminem, pelos vocais frenéticos e ritmo um tanto confuso. West co-produziu a faixa com o produtor S1 (que deve ser o irmão Hip-Hop do Emocore S2). Bem, ao menos não foi apenas culpa do Kanye, mas até mesmo sem querer ele acaba não sendo original.

E andam dizendo que este álbum vai ser o melhor do Kanye e que esta faixa vai ser melhor do que trabalhos como "Stronger". Só digo uma coisa: não só dificilmente Kanye vai conseguir fazer algo melhor do que aquilo como esta canção está longe de ser relevante. Mais parece uma faixa pra encher linguiça. Talvez se ele tivesse cantado em vez do rapping e tivesse se entupido de Auto-Tune, não seria tão ruim - na verdade, não sei o que é pior.

Agora, falando em falta de originalidade, vamos fazer uma continha básica:

Logo no final do cálculo, temos a capa alternativa do single, onde West supostamente mostra o que ele pensa sobre si mesmo às vezes:

Clique para ampliar!

Agora, um comentário a parte. Kanye West é um dos artistas mais idiotas e presunçosos da face da Terra. Alguém que não consegue olhar para nada além de seu umbigo. Deixa seu ego (que não tem motivo nenhum de ser) dominar e fazer uma cagada atrás da outra. Tudo para depois pedir desculpas de alguma maneira e tornar a fazer as cagadas de novo. Do que adianta você erradar, pedir desculpas e repetir os atos? De nada vale adquirir notoriedade e não ter a humildade para ser um artista de verdade. Atos como o que foi feito com Taylor Swift jamais precisaram ser feitos por Michael Jackson, Stevie Wonder, Eric Clapton ou qualquer outro grande artista que não tenha ganho algum prêmio ou coisa parecida.


"Ter cabeça: é pra quem pode!"

quarta-feira, 14 de abril de 2010

AMR - Desastres do "Pop" 3 - Kiss Kiss

Leia também: AMR - I Can Transform Ya (Chris Brown)



Para mim, Chris Brown é com certeza um dos artistas mais sortudos dos últimos tempos. Com muito, muito mais sorte que juízo, claro. Afinal, como alguém consegue fazer as músicas que faz e ainda ter uma carreira? Pior: como alguém consegue bater na Rihanna e ainda ter imbecis o suficiente pra dar suporte pra isso? Tudo bem que não se deve misturar a vida pessoal com a profissional, mas aqui neste caso, um boicote e uma surra bem demorada são merecidas.

Enfim, Brown apareceu com a canção "Run It" com seus 15 anos. Uma espécie de Justin Bieber da periferia, movido à drogas do tipo rap e hip-hop. Ou seja, em vez de "Xou da Xuxa" temos um "Cidade de Deus". Pois até hoje o rapaz nos enche os ouvidos (e o saco) com sua canções que pesam tanto quanto um saco de penas, mas que parecem chumbo no cérebro.

Mas nenhuma dele me irrita mais que "Kiss Kiss"...


"Me dá um beijinho, vai?"

|O cretinismo em forma de música aqui não ganhou nenhum prêmio importante, como o Grammy, mas conseguiu mais uma vez provar a falta de bom-gosto dos norte-americanos com um #1US|

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Christopher Maurice Brown nasceu em 5 de maio de 1989. Começou sua carreira com 15 anos e já lançou 3 álbuns e vários singles. Tem envolvimentos com a justiça por ter espancado sua ex-namorada, a cantora Rihanna.

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De novo acontece aquele problema que, de tanto eu reclamar aqui no blog, já devem ter decorado: pra que se chama um ou vários caras pra ficar gritando e/ou dizendo coisas de entendimento nulo ao fundo de uma música? Se eu quiser algo assim, eu vou pra uma feira livre (que deve ser beeem mais agradável) ou assisto uma sessão no Congresso Nacional (não dá pra saber o que é menos improdutivo).

O principal problema de "Kiss Kiss" é a famigerada ferramenta, subterfúgio e desculpa esfarrapada de quem não sabe cantar: o auto-tune. O filhote desta ferramenta veio com o produtor Giorgio Moroder, ajudou a ser popularizado por Peter Frampton e Cher e agora é usada indiscriminadamente por gente desqualificada (Akon, Akon...). Isso devia servir pra retocar, arrumar imperfeições vocais de quem tem um mínimo de talento. Agora, pegar o T-Pain e o Lil Wayne e querer um milagre, é pedir demais. No caso desses dois é pedir demais mesmo!


A produção do projeto ficou sob a responsabilidade do próprio T-Pain, que na verdade deve ter sido o verdadeiro inventor do auto-tune. Esse negócio deve ter nascido na garganta dele depois de uma noitada de drogas ou coisa pior. E possivelmente ele deve usar esse efeito de voz até mesmo em casa.

A preguiça de Brown em esboçar algo que pareça com cantar é disfarçada - ou pelo menos tentaram - com o auto-tune e outros efeitos - claro que jogar o naco de voz que é a do T-Pain por cima não foi, definitivamente, uma boa idéia. Pra você ter uma ideia, ouvindo isso dá pra sentir saudade de "Wall to Wall", a tentativa babaca e patética de Chris fazer seu próprio "Thriller".

O mais curioso é que "Kiss Kiss" tirou do topo das paradas outra bosta fumegante: "Crank That (Soulja Boy)". É aquela história: quanto mais você mexe na merda, mais ela fede. E no caso, foi uma merda em cima da outra...


Kiss, kiss, kiss! Soc, pow, paf...

Continuo firme com minha opinião de que Brown é um dos piores artistas surgidos nesta década que passou, servindo, quando muito, como dançarino na Broadway - ou até mesmo como falsificador, aproveitando seu talento em copiar ("Gimme That" é uma versão "epic fail" de "Smooth Criminal", do Rei do Pop, Michael Jackson, que tem participação de outro desastre movido à auto-tune: Lil Wayne).

Não vamos nem falar do álbum Graffiti, não é? Certas coisas falam por si...

Vídeo:

terça-feira, 16 de março de 2010

Especial - Justin Bieber



Ele não sai da MTV nem do Youtube, já se apresentou para o presidente dos Estados Unidos e (para os moderninhos) está todos os dias nos Trending Topics do Twitter. Mas mesmo assim você não tem a mínima ideia de quem é esse rapaz? Pois não se preocupe - você vai saber agora.

Justin Drew Bieber (01/03/1994) é canadense de Stratford, Ontario. Com pouca idade (risos), já se saía muito bem em concursos de talentos e começou a postar vídeos de suas apresentações no Youtube. Foi dessa maneira que Scooter Braun (produtor e executivo) o descobriu e o levou para Atlanta, Georgia, para discutir uma carreira com ninguém mais, ninguém menos que Usher - que abriu as portas para uma audição com o presidente da gravadora Island Def Jam, L.A. Reid. Nada mal pra quem só queria que sua família e amigos vissem as apresentações...

O garoto é a sensação do momento no mundo adolescente. E talvez por isso você não tenha a menor ideia de quem ele é : você é adulto(a) e não dá a mínima. Mas ano passado, Bieber tinha marcada uma aparição em um shopping dos Estados Unidos e não pôde entrar pois suas fãs histéricas lotaram o recinto, inclusive pondo em risco a estrutura do local.

O motivo pelo qual Justin faz tanto sucesso talvez seja meio óbvio : ele é "mainstremicamente" bonito, tem um cabelo da moda, tem seus tiques de dança à la R&B, canta sobre algo entre amor e devoção e é fofuxo. A onda Taylor Swift aparentemente atingiu o lado "masculino" da coisa!

O que não é óbvio é que o garoto tem sim muito talento. Ele toca o violão, teclado, bateria e quem diria! O trompete também. Além de ter uma voz bonita - pelo menos nesse estágio da vida, quero ver se ele vai sobreviver à "puberdade". Mas vou ser sincera : o que está movimentando a carreira de Bieber no momento não é nenhum de seus dotes artísticos (o que poderia muito bem ser corrigido, se fosse o caso, com Auto-tune), mas sim a sede norte-americana por um produto musical para a faixa dos 12-18 anos. E se você não tem mais de 30 anos, sabe que isso não é novo. Ricky Martin no Menudo, Aaron Carter nos Backstreet Boys e Justin Timberlake no 'N SYNC são só alguns exemplos de que, pelo menos desde a década de 80, o mundo, mas melhor representado pelos Estados Unidos, precisa suprir o nicho criado para essa faixa etária. Quer dizer, a surpresa pelo garoto ter logo de cara participado de um projeto tão "prestigioso" como a regravação de We Are The World não deveria existir se lembrássemos friamente que tudo se repete, nada se cria...

A sonoridade atual de Bieber não passa da mediocridade (lembremos que medíocre = mediano, comum) e talvez isso não seja culpa dele, mas sim do fenômeno no qual ele foi imerso. Que agente ligado a uma grande gravadora mandaria o seu mais novo te$ouro fazer uma participação numa música com alguém que não vende muito, mas que tem certo prestígio artístico, como a cantora Björk? E qual a real possibilidade de um menino de 16 anos tomar as rédeas de sua carreira? E mais : qual a projeção que ele conseguiria se seu trabalho fosse menos pré-fabricado? Poucos são os artistas que conseguem fazer tudo o que querem logo de início. Ou quem saber ele não quer fazer pop-chiclete mesmo..

De qualquer maneira, após certo tempo escrevendo para esse blog, minha opinião sobre os novos artistas mudou. Há de se entender que, apesar de certas pessoas ganharem dezenas de milhões de dólares para sorrir em rede nacional, elas ainda são humanas como todos os mortais. Elas vão errar e mudar, para pior ou para melhor. Bieber ainda tem a vida toda para mudar e errar, errar e mudar de novo. Desejo a uma pessoa com tanta potencialidade assim que transgrida sem maiores problemas essa fase inicial e se torne um músico realmente produtivo. Mas para isso, a carreira de Justin deve se pautar em seu talento e não em seu estereótipo. E quanto a isso - só podemos esperar, porque vai demorar um tempinho...

segunda-feira, 1 de março de 2010

AMR - Relator (Scarlett Johansson & Pete Yorn)

Análise: Primeiro single da colaboração musical entre Scarlett Johansson e Pete Yorn, o álbum Break Up. Lançado digitalmente em Maio de 2009.


Scarlett nesta foto conseguiu representar em seu rosto a apatia de sua voz...

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Scarlett Johansson é uma atriz. Tipo, eu sinceramente mal tive tempo pra comprovar se isso é mesmo real e a moça, em 2008, teve a coragem de lançar um álbum cover com músicas do músico e ator Tom Waits (com um mínimo de material original). Bem, você já conseguiu imaginar o Dado Dolabella interpretando (o que já é bizarro o suficiente por si só) "clássicos" de Chico Cesar ou João Gilberto? É, seria mais ou menos isso o equivalente brasileiro do que Johansson fez.


Não satisfeita, agora a atriz (atriz, ATRIZ!!) segue tentando fazer o que de fato não lhe convém. Definitivamente não lhe convém. Ou seja, cantar! Em Break Up, e mais necessariamente no single "Relator", ela se junta ao músico Pete Yorn - não muito conhecido, aliás - para fazer música indie, como se ela já não tivesse feito isso o bastante no álbum anterior. Quer dizer, ela fez algo tão indie, tão underground, que é de se discutir se era mesmo música...

Enfim, o single tem tudo o que é preciso para se tocar em rádios alternativas ou qualquer coisa do gênero. Ou seja, não é ruim. Não mesmo. Mas se você for parar pra analisar, parece chiclete usado. Ah, o mundo indie!


Apesar de não ser muito conhecido, - e aparentemente ser mais um músico a ser "alavancado" por canções em trilhas sonoras de filmes - Yorn tem um voz legal. Tem talento. Quem sabe se tivesse entrado no American Idol não poderia estar numa boa agora, desfrutando dos prazeres da fama - não no Brasil, é claro, onde ele com seu visual alternativo seria prato cheio daqueles jurados que se acham o Quarteto Fantástico.

Agora, vamos falar da Johansson. Você já ouviu aquelas pessoas muito tímidas sendo forçadas a falar? Elas falam para dentro, quase sem possibilidade de entendimento. É exatamente o que acontece com a voz de Scarlett. Entra em vez de sair, ela canta para dentro. O motivo da voz dela querer tanto ir para dentro deve ser vergonha... O fato dela ter gravado os vocais dela em aproximadamente dois dias ajuda a explicar o que aconteceu na parte vocal do álbum. Gente com o talento dela pode ficar 15 anos trancada em um estúdio que não vai conseguir grande coisa (ao menos a Madonna acabou aprendendo alguma coisa com 20 anos de carreira, mas milagres dificilmente podem acontecer).


O que antes estava começando a ficar em evidência no álbum Anywhere I Lay My Head, aqui fica claro. Scarlett Johansson não tem voz. Está parecendo aquelas cantoras de jazz enferrujadas, que ainda tentam mostrar alguma coisa, mas só conseguem mostrar que passaram do ponto. E tentar cantar Tom Waits não ajudou em nada. Afinal, ela deve ser o tipo de gente que deve adular com devoção o auto-tune - provavelmente sob influência maligna de gente como Kanye West - que é, obviamente, o indício máximo de quem não tem talento.

Tomara que a Grazi (aquela lá, ex-BBB - o que deve se encaixar como nova categoria sub-humana) não acorde um dia achando que sabe cantar!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMR - Sexy Chick (David Guetta & Akon)

Análise: Segundo single do álbum One Love de David Guetta com participação de Akon. Lançado em Julho de 2009, alcançou #5US e #1UK.

A Chick (ou a Bitch, no caso da versão não-censurada) é o Guetta ou o Akon? Que dúvida...

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Vejamos... um trabalho juntando duas revelações da música da década que passou. Um DJ francês recém aparecido (promissor?) e um rapper senegalense que se mete a tentar cantar (realmente, alguém acharia isso promissor?). Coloque como cobertura uma produção moderna com o que tem de melhor - ou pior - na dance music e polvilhe com auto-tune. Até que o bolo aqui não saiu tão ruim...

Primeiramente, David Guetta tem sido bastante elogiado por aí em suas habilidades na produção e no ofício de DJ - claro que, considerando hoje em dia, quando um DJ se limita a pôr um disco seu na pick-up e ficar olhando a multidão, qualquer mané por aí pode ser DJ, mas enfim. E frânces. Pena que ninguém se lembra de coisas como Desireless...

Akon, o rapper que apareceu - para variar - fazendo cagada estragando um clássico (no caso, "Mr. Lonely" de Bobby Vinton, onde foi colocada uma ridícula voz fina pra cantar o refrão, aff), agora acha que é cantor só porque quer e porque tem em seu lado uma ferramenta chamada auto-tune. Triste isso.


Esta "sexy chick" tinha apenas 15 anos... Fail!

"Sexy Chick" não tem nada demais enquanto canção para tocar nas pistas. Tem tudo o que uma música do tipo precisa ter na medida certa. O que surpreende aqui é que a voz do Akon está estranhamente afinada. Tanto que em frações de milésimos de segundos nem parece ser ele o intérprete das linhas. O auto-tune às vezes faz coisas legais, pois fazer o Akon não soar como Akon com certeza foi vantagem pro rapper aspirante a cantor. Sobre a parte vocal do Guetta, só tapa-buraco mesmo, nada demais.
Ah, claro! Como toda a canção dance que existe, enjoa rápido e não demora muito pra cair no esquecimento. Dificilmente você vai se recordar deste tipo de canção daqui um tempinho. Vida curta, muito curta.
Vídeo (The Sexy Chick Edit):

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AMR - Everybody Hurts (Helping Haiti)

Análise: Single lançado com o objetivo de arrecadar fundos para o Haiti, lançado por vários artistas sob o nome de Helping Haiti. Regravação de "Everybody Hurts" da banda R.E.M.

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Tudo bem, o grupo Helping Haiti não fez algo diferente do projeto We Are The World 25, ou seja, regravaram uma canção. Mas pelo menos não foi algo que, como disse sabiamente Jay-Z, é simplesmente intocável. A canção escolhida por Simon Cowell para ajudar o Haiti saiu do álbum "Automatic For The People" da banda R.E.M e se chama "Everybody Hurts".
Foi uma canção de sucesso moderado e agora conseguiu um primeiro lugar na Inglaterra, em prol de quem precisa. Mas agora vamos ver quem são os envolvidos...

Aviso: Por ter como principal envolvido Simon Cowell, a gravação contém excesso de participantes dos programas do qual Simon trabalhou como jurado.
Leona Lewis, Joe McElderry, JLS, Alexandra Burke e Susan Boyle dão suas contribuições mostrando que projetos como X-Factory e etc são bem produtivos se forem levados a sério. Todos são afinados e ótimos. Agora, vai ver aqui no Brasil, onde programas como Astros e Ídolos só prestam até o momento das audições - onde ficam a parte das patéticas pessoas que querem aparecer e servir de chacota.
Rod Stewart, Mariah Carey, Jon Bon Jovi, Kylie Minogue, Robbie Williams e Chrissie Hynde, o pessoal da velha leva musical (ou que poderiam ser chamados de "pessoal excluído do We Are The World 25" e que devem agradecer por isso) mostram o motivo de terem marcado com força suas raízes na música. Foi mais memorável e louvável que o pessoal do remake. Valeu.
Miley Cyrus e Selena Gomez, as duas menininhas do projeto estão ali. E acho que não tem muito que se possa dizer sobre. Cyrus já participou do outro projeto e Gomez é uma estrela engatilhada no caminho da companheira. Só que acho difícil conseguir ir pro mesmo lado sucedido. Quem mandou ela não ter um pai do country com uma one hit wonder nas costas?

Cheryl Cole (do Girls Aloud), Gary Barlow e Mark Owen (do Take That, ex-companheiros do Robbie Williams) e Shane Filan e Mark Feehily (do WestLife) representam um dos filões favoritos dos britânico: as boy bands e similares. Pelo menos não acredito que seja tão patético quanto o que acontece por aqui (nossa resposta são as bandas emo do tipo NXZero - ou NX -1 -, Hevo #algum número#, Cine, Fresno, e etc).
Mika, Michael Bublé, James Blunt e James Morrison são os representantes da leva de novos músicos que não sairam de algum programa de tv nem participaram de boy bands e etc. Mika estudou música em faculdade, Bublé já tem uma carreira de respeito apesar da chatice da maioria de seus trabalhos, Morrison ainda está tentando mostrar seu potencial e Blunt, ah Blunt! que voz mais irritante! Enfim.
A feliz novidade aqui é que não temos rap! Nenhum rapperzinho, nem auto-tune! Demais. Realmente dá pra ajudar as pessoas sem deterioração musical. Comparando com o outro projeto, esse sai no lucro. Lucro mesmo!
Um última pergunta: quem é Sharbel Karam e o Brother Land??
Vídeo: