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terça-feira, 16 de abril de 2013

AMR - Gentleman (Psy)

Análise: Novo single do cantor sul-coreano Psy. Lançado em Abril de 2013.


Gentleman diz: Hey sexy lady!

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E o mega star sul-coreano Psy está de volta! Aliás, ele deve ser o motivo de a Coreia do Norte estar querendo explodir tudo: "Gangnam Style" tocou tanto que deve ter enchido a paciência do país vizinho. O sucesso foi realmente imenso. Psy alcançou, até o momento, 1 bilhão e 500 milhões de visualizações no Youtube. Consigo até me lembrar do esforço inútil e ridículo das também ridiculamente chamadas o "beliebers" em tentar fazer "Baby" do Justin Bieber alcançar 1 bilhão antes que o Psy. O fracasso foi óbvio e agora o sul-coreano tem o canal com o maior número de visualizações no site.

Agora Psy carrega uma tremenda notoriedade na bagagem. E como muitos artistas que constroem e apresentam ao mundo seu magnum opus, ele ficou com um terrível fardo: o que fazer depois disso. Aquela história de "tentar superar o sucesso anterior" deve ser complicado para um artista, especialmente se o projeto foi de fato um sucesso. Assim como Michael Jackson enfrentou este problema depois de lançar Thriller. Bad foi um grande sucesso e muito bem recebido, mas não chegou perto da força e notoriedade do magnum opus de Michael. Possivelmente os Mamonas Assassinas teriam de encarar tal problema se ainda vivos.

Confessem: não fui só eu que pensei isso...

E enfim, em menos de um ano, Psy coloca disponível o sucessor de seu trabalho maior. O resultado disso é "Gentleman", canção já lançada no Youtube e que colheu os resultados da notoriedade conquistada: bateu recorde de maior número de visualizações em 24 horas, vídeo mais rápido a alcançar 1 milhão de likes e vídeo mais rápido a alcançar 100 milhões de visualizações. Ou seja, "Gangnam Style" já garantiu uma boa estréia para o novo single. Depois de um bom período, após o momento inicial de expectativas teremos apenas o desempenho da própria música. E aí veremos de verde o que o mundo achou...

"Gentleman" me pareceu uma espécie de reciclagem mais contida do single anterior. Eles deram uma desacelerada para não ficar tão parecido, mas as semelhanças estão na cara. O single é legal para o pessoal de balada e fãs emergentes do Psy, ainda mais quando eu acredito que o Psy conseguiu ser muito beneficiado por ter arranjado um toque que caiu no gosto do povo. Foi o mesmo caso com músicas Dance como "Satisfaction" do Benny Benassi ou até "Meet Her At The Love Parade" do Da Hool.

Psy construiu algo grande, e agora terá de lutar contra isso para se manter ou explorar até a exaustão, sem sobrar nada de contundente como costumava ser. Vamos esperar para ver o que o futuro (ou a internet) reserva...

Obs: Vamos esperar o cretino do Latino fazer merda de novo...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (09/01/2013)

"Atriz de'Thriller' vence batalha judicial e recebe US$ 55 mil pela atuação no clipe de Michael Jackson"



Ela alega que não foi suficientemente remunerada pela atuação...
Não a julguem! Não deve ser fácil passar fome...

"Jessie J diz ter planos para vir ao Brasil"



Ele tem que tomar cuidado por aqui, ou vão terminar de roubar o nome dela levando aquele J...

"Mariah Carey desabafa sobre brigas com Nicki Minaj no American Idol"


Transcrição da briga:

Mariah: Nicki, quem nasce em Trinidad e Tobago é o que?
Nicki: Fácil, trinitário-tobagense!
Mariah: Errou, é azarado!

terça-feira, 19 de julho de 2011

AMR - Coincidências 7

Saindo um pouco do "muito criativo" campo do Sertanejo Universitário, resolvi voltar para os anos 80 - até para levantar um pouco o nível qualitativo do blog, pois seria difícil (realmente muito difícil) fazer isso com o Sertanejo, enfim... Vamos para algo mais maduro!

Um grupo Pop muito famoso e incomum surgido nos anos 70 e que perduraram nos anos 80 é o Boney M. Criação do produtor Frank Farian (responsável pela farsa também dos anos 80 chamada Milli Vanilli - o Boney M foi uma espécie de "treinamento" para o que Farian faria com o Milli Vanilli).

Após grandes sucessos, como "Daddy Cool", "Ma Baker" e "Rivers of Babylon", o Boney M passou por alguns altos e baixos como a saída de Bobby Farrell (dançarino e muuuito tempo depois, vocalista - os vocais da banda eram feitos pelo Frank Farian, sendo Bobby apenas uma figura teatral no grupo). O vocalista Reggie Tsiboe foi chamado para cobrir a falta de Farrell e, mais tarde, no ano de 1984, lançaram o álbum Kalimba de Luna - 16 Happy Songs, álbum que marca a volta de Bobby Farrell, que atua junto com Reggie.


O single mais famoso e mais interessante (tirando uma versão de "In-A-Gadda-Da-Vida" da banda de Rock Psicodélico Iron Buttlerfly!), é "Happy Song". A canção é originalmente de um grupo chamado Baby's Gang, um projeto vindo da Itália que durou apenas alguns anos, e foi lançado em 1983. No ano seguinte, o Boney M gravou a canção com um outro grupo chamado The School Rebels (que não era lá muito diferente do Baby's Gang). A contribuição maior de Bobby foi um rap no meio da música, porém, as vocalistas Liza Mitchell e Marcia Barrett (a terceira vocalista, Maizie Williams, na verdade nem vocalista era, era tipo uma espécie de enfeite, assim como Bobby) não participaram da gravação, sendo substituídas ("visivelmente") por outras cantoras por algum motivo desconhecido.

(a parte em questão fica em 2:05)
Eles até passeiam por Abbey Road!

Em 1982, Michael Jackson lança um álbum que é um dos maiores fenômenos da música Pop: Thriller. Com ele, Jackson chegou ao super-estrelato e reinventou vários aspectos da música e do vídeo-clipe. Com 8 Grammys e com quase todas as canções nas paradas, Michael cumpriu a promessa que fez de que não seria ignorado com este álbum quando recebeu apenas dois Grammys pelo álbum Off The Wall.


Sad song...

O baixo sintetizado (ou sintetizador, sei lá) presente nas duas músicas são muito parecidos. Só que na "Happy Song", fica aquela sensação artificial, meio sem sentido. Isso mostra o quanto a obra de Jackson influenciou o mundo Pop na época. Desde esta canção (no final do vídeo-clipe dela, notem que um garota está vestindo a mesma jaqueta que Jackson usou no vídeo-clipe de "Beat It") até os trejeitos e estilo de James JT Taylor, vocal do Kool & The Gang, na época do lançamento do álbum In The Heart (não sei o motivo, mas "Tonight" me lembra muito algo no estilo da já citada "Beat It").

Coincidência?

Considerando a picaretagem de Frank Farian conduzindo seus projetos (o fato de Bobby e Maizie serem apenas figuras no grupo e o Milli Vanilli ser uma verdadeira farsa que foi desmascarada de uma maneira constrangedora), não duvido que ele tenha resolvido dar um Ctrl + C - Ctrl + V no espólio do Michael. Mas como os anos 80 ficaram aos pés do Rei do Pop, dá para livrar a cara de Farian dizendo que isso foi uma homenagem.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Especial - Michael, o Álbum


O Rei do Pop parcialmente pelas mãos dos outros...

Após 9 anos do lançamento do álbum Invincible, o último álbum de canções inéditas do Rei do Pop, recebemos neste mês de Dezembro um novo projeto. O álbum póstumo Michael. Tal álbum foi cercado de polêmica por muito artistas e fãs que acharam um desrespeito canções de Michael Jackson serem lançadas sem seu consentimento e o fato de familiares de fãs não acreditarem que parte dos vocais contidos nas canções não sejam originais. Eu pergunto se a Sony ou qualquer outra gravadora conseguiria trabalhar com o nome Michael Jackson sem causar tanto alvoroço - basta lembrarmos que na primeira versão da capa do novo álbum, aquele símbolo escroto que o Prince adotou como nome aparece sem motivo nem autorização.

Como infelizmente Jackson não conseguiu lançar seu esperado novo álbum nem conseguiu sua grande despedida dos palcos, resta aos fãs ouvir a série de álbuns que estão por vir. Projetos novos e antigos do Rei do Pop que por algum motivo não puderam ver a luz do dia.

Farei uma breve análise de cada faixa do álbum e depois sobre o próprio num contexto geral.

1 - "Hold My Hand" (com participação de Akon)


A faixa de abertura do álbum e também escolhido primeiro single. Escrita por Jackson, Akon e outro escritor adjunto, Giorgio Tuinfort, esta faixa estava programada para fazer parte do álbum Freedom, do Akon e também estava nos planos de Jackson para ser o primeiro single de seu próximo projeto - isso, de qualquer forma, aconteceu.

Esta canção é mais ou menos do tempo em que estava sendo produzido a edição comemorativa de 25 anos do álbum Thriller. E, assim como boa parte do que foi feito nesta nova versão do álbum, "Hold My Hand" soa um tanto fraca, sem ter a força e inspiração esperada. E isso é perfeitamente explicável tendo em vista a quantidade de pessoas que meteram a mão nestes projetos.

Um dos motivos de "Hold My Hand" não ter tido um grande desempenho nas paradas dos Estados Unidos (#50US) é que a canção já havia sido vazada na internet em 2008. Ou seja, teve uma grande rotação pelas rádios e ficou conhecida pelo público. Fora que a participação de Akon não ajuda em absolutamente nada - a impressão que tive é que MJ queria dar uma força pro Akon, permitindo que eles trabalhassem juntos, tamanha falta de expressão no trabalho do Akon aqui.

O vídeo-clipe inclui imagens de arquivo de Michael em shows, fotos com partes do Akon e outras cenas aleatórias.


2 - "Hollywood Tonight"

Esta foi escrita por Michael e Brad Buxer, compositor com quem MJ já havia trabalhado em outras ocasiões. Contém um beatbox feita por Jackson na introdução (uma de suas especialidades) e uma breve participação do produtor Teddy Riley. Não há muitas informações sobre esta canção por aí. Os vocais de Jackson estão um pouco contidos, aparentemente para dar destaque para a produção musical. Nos resta imaginar como seria esta canção se ela fosse verdadeiramente trabalhada por Michael, sendo moldada do jeito dele.

3 - "Keep Your Head Up"

Aqui temos um alvo polêmico. É a primeira faixa do álbum onde a veracidade dos vocais é questionada. Muitas pessoas acusam a Sony de colocar os vocais do cantor Jason Malachi no lugar dos de Michael Jackson - a semelhança entre as vozes é realmente impressionante, mas ainda sim existe uma mínima distinção. Talvez por Michael não ter terminado esta canção ou a demo não ter os vocais completos, os produtores da faixa resolveram complementar/preencher a canção com os vocais de Malachi imaginando que ninguém iria notar.

Fãs já se apressaram e fizeram vídeos onde são feitas comparações vocais entre Jackson e Malachi: http://www.youtube.com/watch?v=b9Q3dkZDVns

4 - "(I Like) The Way You Love Me"

Esta faixa não é novidade alguma para quem é fã de Jackson. A única novidade aqui é que a canção foi retrabalhada para o álbum Michael. A canção, escrita por Jackson, já havia sido lançada no box The Ultimate Collection, de 2004, juntamente com outras canções não lançadas anteriormente. A diferença principal é que a versão do box tinha mais cara de versão demo, enquanto nessa foi aplicada uma produção mais acentuada. Dificilmente será escolhida como single por não ter a representatividade necessária para tal.

5 - "Monster"

Os rumores envolvendo o nome "Monster" já vêm de muito tempo atrás. Mais ou menos em 2003, 2004, não lembro ao certo, este era o nome cotado para o novo álbum que Jackson estaria produzindo na época. Que talvez tivesse se concretizado se Gavin Arvizo não tivesse feito as falsas acusações de abuso sexual contra Jackson que culminaram em um julgamento em 2005 onde Jackson foi inocentado e Arvizo e sua mãe foram desmoralizados perante o juri com sua contradições e inconsistências nos depoimentos.

A faixa tem mais a cara de alguns momentos de Invincible, podendo ser material que ficou de fora da seleção final do álbum ainda contém a participação de 50 Cent que já havia sido cotado para trabalhar com Jackson em algum outro projeto (que finalmente acabamos de descobrir qual é).

6 - "Best of Joy"

Uma baladinha mais tranquila que me lembrou "Break of Dawn", porém esta é uma pouco mais contente. Uma canção simples e bonita que acabou sendo uma das últimas canções que Michael gravou, em 2009 (ano de sua morte). Apesar de ser uma canção bonita, acredito que tenha vindo parar neste álbum justamente por ter sido um dos últimos projetos realizados por Jackson - e possivelmente o melhor deles.

7 - "Breaking News"

O maior alvo de controversas com certeza foi esta faixa. A primeira do projeto Michael que foi apresentada ao público e que até foi liberada on-line. O grande problema dela é que, assim como "Keep Your Head Up", não dá para ter certeza se os vocais são realmente genuínos, se Jason Malachi não foi utilizado aqui para cobrir alguma parte da letra que ficou faltando.

A faixa tem a cara do Rei do Pop e a participação de Teddy Riley aqui é facilmente notada. O produtor de Invincible tem um estilo de produção autoral e deixa isso bem claro aqui. Pena que realmente não dá para confiar muito na Sony. É Michael Jackson ou não é?


8 - "(I Can't Make It) Another Day"

Esta faixa tem um trecho vazado na net pouco depois da morte de Michael, depois de um trecho de "A Place With No Name" (uma versão de Michael para o clássico da banda America, "A Horse With No Name"). Foi amplamente divulgada por ser um trabalho feito com Lenny Kravitz. Kravitz, que negou ser o responsável pelo vazamento, citou que trabalhou na produção da faixa e que tocou todos os instrumentos. A canção era pra compor o álbum Invincible, mas assim como várias e várias outras faixas, acabou saindo do tracklist. Kravitz então retrabalhou a canção e a lançou em 2004 sob o nome de "Storm", com participação do rapper Jay-Z.

Esta música me lembra um pouquinho o single vazado "Xscape", de 2002. A participação de Lenny mal é notada e os vocais de Jackson se mostram fortes como nunca. Um pouco mais de foco e esta canção poderia ter sido um hit pelo menos moderado nas rádios. Ainda contém partes vocais da canção "2 Bad" do álbum HIStory.

9 - "Behind The Mask"

A canção "Behind The Mask" já é na verdade bem rodada. Tudo começa com sua criação em 1979 pela banda Yellow Magic Orchestra, de Ryuichi Sakamoto. Em 1985, o tecladista Greg Phillinganes lança sua versão que teve partes na letra adicionadas por Michael. Por fim, em 1986 Eric Clapton lança sua versão Rock da canção. A versão de Phillinganes tem partes alteradas por Michael porque era intenção de Quincy Jones que esta canção fizesse parte do tracklist do álbum Thriller. Michael gostou da ideia e então gravaram a canção. Porém uma batalha legal impediu que os planos de Jackson e Jones fossem adiante. Desde então a canção passou pelas mãos de outros artistas.

A versão de Jackson, além da letra modificada, está bem diferente da original ou das versões de Phillinganes e Clapton. E talvez seja por isso que Ryuichi Sakamoto (ou seja lá quem detinha os direitos comerciais) tentou impedir o lançamento desta canção. De qualquer maneira, esta versão perdeu o impacto rocker que tinha e deu lugar a uma versão mais, digamos, "World Music", mais Pop mesmo. Ficou bem a cara do Rei.

Ou seja, notem que esta é uma gravação da época de Thriller.

Versão da Yellow Magic Orchestra, de 1979: http://www.youtube.com/watch?v=7DSue36BpH8
Versão de Greg Phillinganes, de 1985:http://www.youtube.com/watch?v=lHz1P6NGMCw
Versão de Eric Clapton, de 1986: http://www.youtube.com/watch?v=4N8GbyF4OcM
Versão de Michael Jackson, de 1982: http://www.youtube.com/watch?v=rRo-KsR5aJY

10 - "Much Too Soon"

A faixa que encerra o álbum também foi gravada durante a produção do álbum Thriller. Antigamente, fãs que sabiam da existência desta faixa imaginavam se tratar de alguma demo da canção "Gone Too Soon", devido a semelhança no nome. É uma canção bem tranquila e acredito que Quincy Jones tenha achado que ela destoava demais do clima do álbum - e se por um acaso foi isso que ocorreu, ele estava inteiramente correto. Escrita por Michael.

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No final das contas não é novidade nenhuma em dizer que este álbum acaba sendo apenas mais um veículo para a Sony ganhar dinheiro. Um dos maiores sonhos dos fãs é conhecer o imenso arquivo musica de Jackson, que deve ter gravado tantas canções não lançadas durante sua carreira que poderia ser lançado um álbum por ano por um bom período. Mas a coisa toda aqui acaba soando falsa e pretensiosa - do jeito que sabemos que Jackson jamais permitiria que acontecesse.

É triste, mas é a pura verdade. E se a Sony continuar sendo tão idiota, podem esperar por mais gravações inéditas de... Jason Malachi.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AMR - Yeah 3× (Chris Brown)


Análise: Primeiro single do álbum
F.A.M.E. de Chris Brown. Lançado em Outubro, alcançou #33US.


É mais ou menos essa a reação que o indivíduo tem depois de ouvir essa porra...

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Chris Brown tem tido tempos maravilhosos ultimamente. Bateu na Rihanna - ato que por si só já mostra o quão esperto e inteligente é o cara - e lançou um álbum tão ruim que além de a gravadora cancelar os singles programados (apenas "I Can Transform Ya" e "Crawl" foram lançados), não conseguiu enganar nem os manés que ouvem sua música. Brown (ou seus empresários, pois não acho que ele deva pensar muito, não é?) então resolveu que ele devia dar uma repaginada na sua carreira e mudar um pouco. Mas se formos basear isso em "Yeah 3x", tudo o que posso dizer é que minha opinião de que Brown é um dos piores artistas já surgido nos últimos tempos estava certa.


Vamos analisar. Chris Brown nunca foi lá muito criativo em seus projetos (sua suposta homenagem ao vídeo-clipe de "Thriller", seu "Wall to Wall", por exemplo), mas aqui podemos ver, digamos, referências de várias maneiras: o título do álbum é F.A.M.E., que nos lembra o título do álbum de estréia da Lady Gaga, The Fame. O título do novo single, "Yeah 3x", nos lembra o single "Yeah", do Usher (inclusive o estilo música é um pouquinho semelhante). Assim como a Madonna resolveu se entregar de vez ao lado comercial da música e lançar apenas músicas dançantes descartáveis depois do fracasso de seu álbum mais pessoal American Life, Brown também resolveu fazer o mesmo depois que Graffiti deu vexame. Também é semelhante esta atitude com a do Black Eyed Peas - artistas do Hip-Hop que migraram para algo mais Dance. E vendo o novo vídeo-clipe (e os antigos também), apenas vemos um cover mal-feito de Michael Jackson que mais parece um professor de aeróbica espevitado - e quem viu tamanho exagero de Brown na interpretação de "Thriller", do Rei do Pop, sabe do que estou falando.


Em resumo, nada do que Brown faz é original, logo não é digno de análise mais qualitativa. Se o que ele faz já foi feito e visto várias outras vezes, então qual é o atrativo? Sua voz não é grande coisa, longe disso. Ele sabe dançar, isso é fato. Mas como todo mundo fica besta de ver gente como Justin Timberlake fazer dois ou três passinhos, não é difícil para Brown se destacar. No final das contas, Chris Brown tem aquele gosto de chiclete mascado.

Sobre "Yeah 3x", é mais uma canção que segue a onda da massa criativa musical atual. Ou seja, uma bola de neve, algo bem homogêneo que só impressiona e agrada mesmo os nada exigentes. O produtor da faixa, o DJ Frank E (que tem no seu currículo projetos como "Right Round" do Flo Rida e a horrível "Good Morning" do Chamillionaire) tentou dar seu jeito pra transformar Chris no mais novo sucesso do Dance. Mas apenas o que conseguiu foi uma posição nas paradas pior do que "I Can Transform Ya" (que pelo menos pegou um #20US)!!

E enquanto isso, Rihanna está brilhando mais do que nunca - e aprendendo a cantar, enquanto isso. Tá na hora do Brown ir procurar algum lugar pra se benzer - ou seria esta a sorte dos caras que batem em mulher? Bem feito...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 6

Artista: Anita Baker (26/01/1958)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Jazz, Soul, R&B
Hits: "Sweet Love", "Giving You the Best That I Got", "Just Because"
Hit da Jukebox: "Sweet Love" (1986, #8US - #13UK)


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No prêmio Grammy de 1987 não teve para ninguém na categoria Melhor Canção R&B. A cantora e compositora Anita Baker iniciou sua carreira no começo dos anos 80 com o álbum The Songstress, de 1983, que apesar de não ter nenhum hit nas paradas principais, serviu para introduzi-la no mundo da música e no estilo R&B - a faixa "Angel" alcançou #5 nas paradas de canções R&B.

Três anos depois, Baker teve mais sorte - ou seria um maior desabrochar de seu talento? Seu álbum Rapture foi muito bem recebido, é considerado com um dos melhores álbuns lançados nos anos 80 e ganhou duas estatuetas do Grammy, uma delas para "Sweet Love" de Melhor Canção R&B e outra para "Rapture" de Melhor Performance Feminina de R&B. Fora que o álbum vendeu 8 milhões de cópias pelo mundo - 5 milhões só nos Estados Unidos.


O principal single do álbum Rapture, "Sweet Love" foi escrito pela própria Anita juntamente com outros dois músicos: Gary Bias, ótimo saxofonista que trabalha com a banda Earth Wind and Fire e Louis Johnson, baixista que já trabalhou com artistas como Aretha Franklin, Donna Summer, Stevie Wonder e tocou em alguns álbuns de Michael Jackson - incluindo Thriller.

O clima Soul e R&B é um tanto introspectivo, bem dentro do tema amoroso da letra - o doce amor que sempre estará lá presente. A voz firme de Anita clama com convicção e força de que aquele amor será eterno e que ela será tudo o que ele (o amante) precisa. O piano segura firme a canção e os backvocals reforçam a mensagem de Anita.


No ano 2000, o grupo de R&B Fierce lançou uma versão com um R&B mais atual, chamada de "Sweet Love 2K", que conseguiu um #3UK - se saindo melhor que a versão original que conseguiu um #13UK. E Beyoncé chegou a incluir esta canção na sua turnê I Am... Tour, juntamente com as canções "Sweet Dreams" e "Dangerously in Love". Segue o vídeo:

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Especial - 1 Ano Sem Michael Jackson

Um ano se passou, seu trono continua vazio, e assim continuará...


Passou rápido, após 1 ano, o mundo da música perdeu um dos seus maiores componentes: Michael Jackson. O menino de Gary, Indiana, que já esbanjava talento desde pequeno junto ao seus irmãos. O rapaz amadurecido que botou fogo nas pistas de dança aos 21 anos. A mega-estrela que inovou os conceitos de som e imagem com um álbum lendário. A pessoa humanitária que fazia o bem sem olhar a quem, o pai dedicado e amoroso. O ídolo supremo. Um artista que se juntou a Elvis Presley e os Beatles no posto de maiores estrelas, que encantaram olhos, ouvidos e corações pelo mundo.


Tempos de Jackson Five

Não vamos fazer aqui uma retrospectiva de sua carreira. Existem milhares delas por aí, cada uma de um jeito e não pretendo desenvolver apenas mais uma. Vamos apenas fazer resumo, falar um pouquinho sobre o valor musical e emocional que este artista foi e ainda é capaz de causar nas pessoas que amam a arte ou simplesmente gostam de se divertir. Afinal, quem é capaz de assistir Jackson dançando sem ficar de boca aberta ou sem lançar elogios, falando sobre sua incrível habilidade corporal? Tão certo quando 2 + 2 = 4.


Nova gravadora e novo nome, "The Jacksons"

Desde da notável desenvoltura com o microfone e os palcos, passando pelo seu crescente talento em compor suas próprias obras (o direito de liberdade artista conseguido depois de muita luta junto ao seus irmãos, ao sair da gravadora Motown e indo para a Epic/CBS - hoje em dia como Sony Music). O começo espetacular com o Jackson Five mostrava um garoto que evoluiu, subindo tanto que chegou onde ninguém chegou.


Preparando o terreno com "Off The Wall"

Os vídeo-clipes, assisti-los pode despertar um variado de emoções. O medo e a fascinação com "Thriller", a emoção de "Man In The Mirror", a surpresa agitação de "Black or White", um misto geral com o mini-filme "Ghosts". Como não se encantar e se impressionar com o que aquele homem era capaz de fazer em vários cenários, vários temas. Como era capaz de tocar mentes e corações.


"Thriller" e a ascensão de uma estrela

Fred Astaire, James Brown, os irmãos Nicholas. O que veio depois deles é algo sem precedentes. Uma mistura deles todos com todo seu talento nato. Inovação e a eterna busca da perfeição em cada passo, cada movimento fizeram dele o dançarino mais distinto e surpreendente de todos. Michael foi introduzido no Dance Hall of Fame em 2010 - mais uma honraria das centenas que já recebeu em sua carreira.


Quem é mau?

A voz de menino declarando o seu amor em "I Want You Back". A voz de adolescente declamando poesia em "One Day in Your Life". O rapaz cheio de energia em "Don't Stop 'Til You Get Enough". Sua voz sensual e misteriosa na considerada melhor faixa dançante do século XX, "Billie Jean". Cada época, cada canção revela algo diferente. Cada época, cada ano é um Jackson diferente, encantador em sua arte.


Michael Joseph Jackson

Vários artistas que você hoje em dia têm a inegável influência do Rei do Pop. Chris Brown, Justin Timberlake, Ne-Yo, Usher, Lady Gaga, Katy Perry, Beyoncé, Britney Spears e até mesmo a Madonna, estes e vários outros artistas foram/são influenciados pelo legado artístico de Jackson. Desde os passos de dança de Brown, Timberlake, Ne-Yo e Usher até os maneirismos vocais em alguns momentos da carreira de Madonna, O Rei do Pop estabeleceu um novo patamar Pop musical.


No Brasil, gravando o vídeo-clipe de "They Don't Care About Us"

Foi embora tão cedo que não teve a oportunidade de mostrar para o mundo seu retorno aos palcos. Fato este que não seria um "retorno" se ele nunca tivesse sido tirado de lá por gente que só queria reduzi-lo a nada. Fica na lembrança This Is It, onde ele ensaia o seu maior espetáculo, preparado com carinho para o mundo.


Os ensaios finais...

A Sony comprou os direitos sobre canções não lançadas e pretende lançar vários álbuns através dos anos. Projetos que nunca imaginamos ouvir um dia logo estarão disponíveis. Poderemos conhecer o que Michael "escondia" durante a criança de cada um dos seus álbuns.

E uma última notícia: aparentemente Michael lucrou cerca de 1 bilhão de dólares desde sua morte. O que inclui o contrato com a Sony e os faturamentos de This Is It, fora as vendagens monstruosas de seus discos.

Ele vai viver para sempre. Pode apostar que vai...