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domingo, 12 de agosto de 2012

AMR - 70's Jukebox 13

Artista: Timmy Thomas (13/11/1944)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Soul
Hits: "Why Can't We Live Together", "People are Changin'", "Gotta Give a Little Love (Ten Years After)"
Hit da Jukebox: "Why Can't We Live Together" (1972, #3US - #12UK)



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O cantor, compositor e tecladista Timmy Thomas nasceu no estado de Indiana (mesmo estado do Jackson Five) e, antes da carreira musical, chegou até a ser mágico. Já na música, trabalhou como músico de estúdio até conseguiu seu espaço e gravar seu primeiro single, "Why Can't We Live Together". Que, até os últimos trabalhos realizados por Timmy nos anos 90, permanece como seu único grande sucesso.

O single foi escrito e produzido pelo próprio Thomas, e tem como base um órgão e percussão. Um dos produtores da gravadora ouviu a demo e teve a ideia de adicionar outros instrumentos, de modo a deixar a canção mais cheia, deixando sua introspectividade, mas a ideia foi deixada de lado e a faceta intimista foi mantida. O resultado foi bom, com mais de 2 milhões de cópias vendidas.



E como não poderia deixar de ser, vários samples e covers foram feitos. A mais memorável foi a versão de um cantor chamado Mike Anthony, que em 1982 fez sua versão, um pouco mais pomposa, acrescentando letras e batidas e outros toques. Tornou-se um caso de uma cover que ficou tão boa quanto a versão original, em minha opinião.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AMR - 70's Jukebox 11

Artista: Player (1976 - 1982 | 2007 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock
Hits: "This Time I'm in It for Love"
Hit da Jukebox: "Baby Come Back" (1977, #1US)





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Criada em meados dos anos 70, o Player é basicamente uma banda de Soft Rock originalmente composta por Peter Beckett (vocalista e guitarrista que, após o fim do Player, passou a compor para outros artistas como Olivia Newton-John), J.C. Crowley (guitarrista, tecladista e vocalista, que saiu da banda após o segundo álbum que lançou um disco solo Country no anos 80), Ronn Moss (baixista e vocalista, que deixou a banda no começo dos anos 80 para se dedicar à carreira de ator, integrando o elenco da novela norte-americana The Bold and the Beautiful desde 1987) e John Friesen (baterista que hoje em dia trabalha com produção de vídeo).

Beckett fazia parte da banda Skyband, que se separou e neste período ele conheceu Crowley. Eles resolveram montar um projeto juntos, que resultou no Riff Raff, que posteriormente mudou para Bandana. Lançaram o single "Jukebox Saturday Night", mas que não foi reconhecido. Segue um link da canção:




Após este lançamento, Moss e Friesen se juntaram a eles e o Player foi criado em 1976. Ganharam notoriedade por seus shows, abrindo espetáculos em 1977 para artistas como Gino Vannelli e Boz Scaggs. Mas foi no ano seguinte que eles realmente alcançaram o sucesso, com o single "Baby Come Back"; sendo seu maior sucesso até então, atingindo o topo das paradas norte-americanas. Também receberam um prêmio da Billboard de Melhor Artista de 1978 e até um convite de nada mais, nada menos que Eric Clapton para abrir a turnê norte-americana naquele ano. Daí para frente alguns membros foram saindo, incluindo Crowley e a banda se dissolveu em 1982.

E com certeza esta é uma das melhores, mais significativas e memoráveis canções de Soft Rock de sempre. As habilidades de todos os membros, tanto como músicos quanto como cantores , ajudou a colocar a faixa em outro patamar. E como muitas vezes acontece, sendo este seu magnum opus, eles não voltaram mais a este campo. Apesar de "This Time I'm In It For Love" ter conseguido lá um #10US, eles sempre serão lembrados por seu clássico, pedindo a volta do velho amor...

terça-feira, 19 de julho de 2011

AMR - Coincidências 7

Saindo um pouco do "muito criativo" campo do Sertanejo Universitário, resolvi voltar para os anos 80 - até para levantar um pouco o nível qualitativo do blog, pois seria difícil (realmente muito difícil) fazer isso com o Sertanejo, enfim... Vamos para algo mais maduro!

Um grupo Pop muito famoso e incomum surgido nos anos 70 e que perduraram nos anos 80 é o Boney M. Criação do produtor Frank Farian (responsável pela farsa também dos anos 80 chamada Milli Vanilli - o Boney M foi uma espécie de "treinamento" para o que Farian faria com o Milli Vanilli).

Após grandes sucessos, como "Daddy Cool", "Ma Baker" e "Rivers of Babylon", o Boney M passou por alguns altos e baixos como a saída de Bobby Farrell (dançarino e muuuito tempo depois, vocalista - os vocais da banda eram feitos pelo Frank Farian, sendo Bobby apenas uma figura teatral no grupo). O vocalista Reggie Tsiboe foi chamado para cobrir a falta de Farrell e, mais tarde, no ano de 1984, lançaram o álbum Kalimba de Luna - 16 Happy Songs, álbum que marca a volta de Bobby Farrell, que atua junto com Reggie.


O single mais famoso e mais interessante (tirando uma versão de "In-A-Gadda-Da-Vida" da banda de Rock Psicodélico Iron Buttlerfly!), é "Happy Song". A canção é originalmente de um grupo chamado Baby's Gang, um projeto vindo da Itália que durou apenas alguns anos, e foi lançado em 1983. No ano seguinte, o Boney M gravou a canção com um outro grupo chamado The School Rebels (que não era lá muito diferente do Baby's Gang). A contribuição maior de Bobby foi um rap no meio da música, porém, as vocalistas Liza Mitchell e Marcia Barrett (a terceira vocalista, Maizie Williams, na verdade nem vocalista era, era tipo uma espécie de enfeite, assim como Bobby) não participaram da gravação, sendo substituídas ("visivelmente") por outras cantoras por algum motivo desconhecido.

(a parte em questão fica em 2:05)
Eles até passeiam por Abbey Road!

Em 1982, Michael Jackson lança um álbum que é um dos maiores fenômenos da música Pop: Thriller. Com ele, Jackson chegou ao super-estrelato e reinventou vários aspectos da música e do vídeo-clipe. Com 8 Grammys e com quase todas as canções nas paradas, Michael cumpriu a promessa que fez de que não seria ignorado com este álbum quando recebeu apenas dois Grammys pelo álbum Off The Wall.


Sad song...

O baixo sintetizado (ou sintetizador, sei lá) presente nas duas músicas são muito parecidos. Só que na "Happy Song", fica aquela sensação artificial, meio sem sentido. Isso mostra o quanto a obra de Jackson influenciou o mundo Pop na época. Desde esta canção (no final do vídeo-clipe dela, notem que um garota está vestindo a mesma jaqueta que Jackson usou no vídeo-clipe de "Beat It") até os trejeitos e estilo de James JT Taylor, vocal do Kool & The Gang, na época do lançamento do álbum In The Heart (não sei o motivo, mas "Tonight" me lembra muito algo no estilo da já citada "Beat It").

Coincidência?

Considerando a picaretagem de Frank Farian conduzindo seus projetos (o fato de Bobby e Maizie serem apenas figuras no grupo e o Milli Vanilli ser uma verdadeira farsa que foi desmascarada de uma maneira constrangedora), não duvido que ele tenha resolvido dar um Ctrl + C - Ctrl + V no espólio do Michael. Mas como os anos 80 ficaram aos pés do Rei do Pop, dá para livrar a cara de Farian dizendo que isso foi uma homenagem.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 9

Artista: Toni Basil (22/09/1943)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, New Wave
Hits: "Mickey", "Shoppin' From A to Z"
Hit da Jukebox: "Mickey" (1982, #1US - #2UK)


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O single "Mickey" pode representar bem grande parte do que foi a música Pop dos anos 80. Canção de sucesso da atriz, cantora e coreógrafa Toni Basil, este single contribui para a formação da enorme rede de artistas One Hit Wonder através dos tempos. E neste caso é realmente um One Hit Wonder, pois nada que Basil tenha lançado conseguiu chegar perto do impacto Pop de "Mickey". A propósito, o nome do projeto nada tem a ver com o personagem da Disney.


Este também é um exemplar perfeito do chamado Pop Chiclete na onde New Wave. A maioria do pessoa pode dizer que isso está na linha do totalmente descartável - e de fato, é. Mas vamos tentar fazer um exercício de boa vontade e comparar músicas assim com qualquer coisa vinda do Latino. Pronto! "Mickey" vira o novo clássico universal...

Dá pra perceber que o vídeo-clipe é até mais marcante e simbólico que a própria canção e isso obviamente não é por um acaso. Pelo fato de Toni ser coreógrafa, esta parte do projeto está cuidada com mais esmero. Como vocalista, ela é adequada, nada de muito destaque - no final das contas acaba até divertindo sem nenhum prejuízo ou sensação de que se perdeu o tempo equivalente ao da música na vida.

Dá para reparar uma clara influência desta canção em um hit mais recente. Estou falando de "Girlfriend" da Avril Lavigne (a batida de fundo, sendo mais direto). Aliás, esta canção da Lavigne tem tanta, digamos, referência alheia que com certeza vai ser alvo de um post do Conicidências.

Só não saia dançando por aí vestida de líder de torcida. Você não está nos anos 80 nem em algum filme-musical norte-americano...