domingo, 28 de junho de 2009

Aconteceu - Jordan Chandler supostamente admite que abuso sexual de 93 não ocorreu



Como se não estivéssemos chocados o suficiente, outra bomba : PARECE (prestem atenção nessa palavra!) que Jordan Chandler , hoje com 26 anos, suposto menino “abusado” por Michael Jackson em 1993 teria revelado que foi tudo uma farsa. O menino teria sido persuadido pelo seu pai a mentir; e a mentira rendeu à sua família indenizações na casa dos 20 milhões de dólares. A notícia anda circulando pela Internet desde sábado 27/06/2009, mas nenhum grande site de notícias confirmou.

O ocorrido mudou para sempre a vida de Michael, como todos nós sabemos, e provavelmente puxou uma série de eventos que podem ter levado aos acontecimentos de quinta-feita.

Tentando não julgar muito (mais), o que é realmente importante nessa história toda é que ele “admitiu”, e se nesse mundo caridade só é caridade quando você bota no currículo, ele fez bem.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Especial - Michael Jackson e sua morte



Não há palavras suficientes para explicar a genialidade de Michael Jackson; quer você goste dele ou não, ele influenciou praticamente tudo que você pode considerar entretenimento hoje em dia. Brilhante na dança, com uma voz reconhecível instantâneamente, repleta de artifícios de sua própria autoria, seu show mobilizava centenas de milhares de fãs e levantou praticamente sozinho com a força de seus videoclipes da era Thriller o canal que você hoje conhece como MTV.

Michael Joseph Jackson nasceu em Gary (Indiana – Estados Unidos) em 29 de agosto de 1958 e estreou no showbusiness aos 5-6 anos no grupo musical de sua família, o The Jackson 5. Em pouco tempo tornou-se o protagonista de seu grupo, levando-o a começar uma carreira solo em 1971, enquanto ainda com sua família. Um ponto chave para tentar entendê-lo está aqui : Michael, sob uma rígida estrutura familiar, foi obrigado a entrar no grupo a mando de seu pai e empresário da banda, Joseph. Graves problemas de autoestima começaram logo em sua infância, enquanto era caçoado por sua família por causa de sua aparência, que, por *coincidência* seria drasticamente modificada ao longo de sua vida. O grupo continuou com a presença de Jackson até 1984, mas já em 1979 Michael lança seu primeiro álbum sem filiação com os irmãos : Off The Wall. Contribuiu para a carreira de Mike com sucessos modestos comparados aos de seu lançamento seguinte, Thriller (1982) – o álbum mais vendido de todos os tempos. Muito se fala de sua vendagem oficial – que varia de 50 a 100 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, mas..bem…já é o suficiente pra manter-se em primeiro lugar.

Thriller apresentou 7 canções no top 10 da Billboard americana, e o álbum manteve-se em altos postos das paradas do mundo todo por mais de dois anos. Trouxe canções como "Billie Jean", "Thriller", "Human Nature", "Wanna Be Starting Something" (mamase mamasa mamakosa, “da” Rihanna, em "Don’t Stop The Music", lembra?) e "Beat It", como principais representantes. Com esse álbum, os conceitos artísticos e comerciais do videoclipe mudaram; pode não parecer nada fora do normal hoje, mas isso é porque o normal é o que foi estabelecido por Michael. Não havia tanto investimento no videoclipe como nos dias atuais, os principais meios de divulgação da música eram equivalentes aos nossos shows de calouros e o rádio. Tanto é que, passar videoclipes em canais como a MTV, emissora nova na época, não passava de capricho dos executivos das gravadoras. Hoje, é quase imprescindível levar o novo artista a tantos canais de música quanto possíveis, tanto com a exibição de seus clipes quanto com aqueles programinhas de entrevista.

A partir daquele momento, Michael Jackson se consolidava como a principal estrela pop dos anos 80, tendo encontros com presidentes, gerando grandes audiências em qualquer aparição pública, shows lotados para as turnês subsequentes e principalmente criando uma sensação de estrelato “acima do normal”. Pode-se dizer que em Bad, Dangerous, HIStory e Invincible – os álbuns de estúdio seguintes – não se obteve a mesma repercussão de Thriller – feito que dificilmente seria dobrado. Mas para os padrões mundiais, foram grandes sucessos e estão entre os CDs mais vendidos da história.

Como era de se esperar, Michael tornou-se uma figura onipresente em tablóides e vítima constante do julgo popular, que intensificavam-se cada vez mais com a sua progressiva mudança de aparência; verdade que motivada por sua busca por perfeição, grande falta de autoestima e demais problemas emocionais decorrentes de sua vida difícil, mas também pelo Vitiligo, doença em que se perde a pigmentação natural da pele. Jackson se tornava cada vez mais branco, combinando a ação de sua doença e a de maquiagem para igualar o tom de pele, com a de produtos para o clareamento desta.

Somando-se à tudo isso, surgiram as primeiras acusações de pedofilia em 93, muitas delas fundamentadas na manutenção de seu rancho Neverland e os tipos de reuniões com crianças que mantinha lá, juntamente com outras atitudes inusitadas do cantor. Diga-se de passagem, muitas das acusações não passaram de oportunidades que diversas pessoas perceberam de arrancar dinheiro de Michael. O infeliz resultado de muitos anos de especulações, processos, difamação e acordos judiciais foi a queda de sua popularidade, levando todo o patrimônio cultural que deixou à humanidade para o ralo em detrimento de discussões incansáveis a respeito de seu aspecto físico e comportamento “diferente”.

Com uma carreira meteórica que pode se comparar apenas à de Elvis ou à dos Beatles em suas respectivas épocas, Michael Jackson redesenhou o mapa da música popular e deveria ser lembrado exatamente por isso; por ser um dos grandes gênios do mundo moderno. E a sua história, talvez mais de que a de qualquer um, mostra que o American Dream é falho, que por trás do Superstar sempre existiu um ser humano incompreendido, que viveu a maioria dos seus (quase) 51 anos de vida sob grande pressão de gente hipócrita, que nos tempos de bonanza celebrou-o e corou-o Rei do Pop, e em tempos em que problemas começaram a chegar ou mesmo em que sua fama não foi suficiente, atacaram-o à vontade, sem ao menos fazerem questão de verificar se as informações passadas à eles eram verdadeiras. Não estou dizendo que ele fez ou deixou de fazer alguma coisa, mas é muito fácil perceber que a maioria das notícias publicadas na mídia é passível de revisão, tendo em vista que o sensacionalismo vende, e muito.

Agora, de uma fã : espero que sua transição para o “outro lugar” se dê tranquilamente, e que nada mais o prenda nesse mundo – você já fez sua parte! Muito obrigada, Mike! :)


PS: espero que agora a música não vire uma merda de vez…

sexta-feira, 19 de junho de 2009

AMR - Obsessed (Mariah Carey)




O primeiro single do novo álbum de Mariah Carey, “Obsessed” é…bem, vou tentar me acalmar. Eu sou super fã da Mariah e tudo mais, mas esta canção mostra que ela está dando preferência, sem menor seleção de qualidade, a produtores e efeitos eletrônicos momentâneos que desgastarão sua imagem por muito tempo. Isto é, para com pessoas como eu, porque para fãs/gente que gosta desse tipo de música feita para consumo imediato (como o Bruno [Reid] bem colocou em algum post), este single é unir o útil ao agradável. Apesar de ter em mente que é necessário vender seu peixe, não quer dizer que precise botá-lo num biquini e fazê-lo descer na boquinha da garrafa.

Porém, um ponto interessante a respeito, desta vez acredito que para todos os ouvintes : ela ataca quase que explicitamente a fixação que o rapper Eminem manteve sobre sua pessoinha desde 2002, devido à uma suposta aproximação que os dois tiveram no período, tanto em formato de paródias em canções, relativas à própria Mariah e também ao seu marido Nick Cannon, como em declarações de caráter duvidoso, em que assegurava já ter feito sexo com a dita cuja.

Vamos acompanhar se a música vai ajudar Mariah a desempatar com Elvis em número de #1’s na parada da famosa Billboard americana; apesar de que, se até Boom Boom Pow chegou lá, é só um pulinho.

Quick - Vídeoclipe de Paparazzi (Lady GaGa)

Quando se achava que o Bonde do Tigrão não ia botar mais pressão, sai isso daqui :


Especial - Susan Boyle





Se você é uma pessoa que lê/assiste algum tipo de jornal, ou acessa a Internet constantemente, sem dúvida alguma conhece esta mulher. Susan Margaret Boyle, de 48 anos, fascinou o mundo ao aparecer na 3ª edição do programa de TV Britain’s Got Talent. E sua imagem representa muito mais do que muitos hambúrgueres consumidos.

Todos temos, mesmo em nosso subconsciente, uma ideia básica do que é aceitável e do que não é na mídia – e Susan com certeza não estava nesse limite. A escocesa desafiou um dos principais “dogmas” do mundo moderno : pessoas que não estão dentro dos moldes não servem. Sendo mais específica – mulheres gordinhas, feinhas e velhinhas não tem talento e não servem para absolutamente nada. E é exatamente por esse motivo que ocorreu tal rebuliço. Curiosamente, no mesmo programa, na 1ª temporada, tivemos a apresentação de um rapaz de 38 anos chamado Paul Potts. Adivinhem só : ele era gordinho e feinho. E era homem. Sua apresentação se deu de forma parecida com a de Susan; aparência “patética”, performance incrível, caída de queixos geral da nação e salva de palmas. Apresentou grande repercussão, mas nada comparado ao poder da imagem de Susan. As pessoas não recepcionam de igual maneira homens e mulheres no show business, mesmo que expostos a situações parecidas, e essa é a prova fatal disso. Outros exemplos tornam isso claro em ramos aparentemente distintos : já vi uns 20 rappers acima do peso, mas apenas duas MCs com esse perfil : Missy Elliot e Queen Latifah, e olha que a Latifah nem rapper é mais. Betty a Feia é uma franquia de sucesso em diversos países do mundo, inclusive Estados Unidos, mas basicamente porque Betty, a personagem principal, é motivo de riso devido aos seus trejeitos e feiúra. Todos temos um pequeno impulso para a ridicularização do outro e muita gente percebeu isso, explorando essa faceta humana e colocando gente como Boyle no ar para gerar audiência, feliz ou infelizmente.

Acredita-se que a aparição de Boyle tenha sido controlada, que os produtores e juízes do programa detectaram a grande oportunidade que a aparição de Boyle geraria, forjando a reação de rejeição por parte do casting do programa. Seja isso lá verdade ou não - e eu acredito que seja - você, caro leitor, há de ser um pouco profético aqui : no nosso mundo, se escreve certo com linhas tortas. O fenômeno da “mulher que nunca foi beijada” vai ajudar a derrubar o grande muro que cercou os olhos da nossa alma (nhai, que fofa ~s2~ k3) para o potencial das pessoas, e se tudo ocorrer bem, ajudar a reorganizar a vida da própria Susan, que apesar de eu não acreditar que vá se tornar a próxima Britney Spears (e ainda bem), vai conseguir seguir uma carreira em algum segmento musical. Inclusive ela acabou de começar a turnê Britain’s Got Talent Live, apesar de sua internação em uma clínica psiquiátrica e a alegação de supostos problemas mentais. Mas se tem algo de errado com alguém nessa história, provavelmente está em nós.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

AMR - My Life Would Suck Without You (Kelly Clarkson)




MLWSWY, pra encurtar a história, é o 1° single/carro-chefe do novo álbum de Kelly Clarkson : All I Ever Wanted. Apesar de a canção lembrar a abertura de Malhação, e eu achar que não passe de uma continuação do estilo de música pífia que o novo milênio trouxe, me chamou a atenção o fato de ela ser _extremamente_ alegre, principalmente o refrão. A mulher praticamente dá umas bolachadas na cara dele na primeira parte da letra, mas como num conto de fadas ~s2~ : Minha vida seria um saco sem você *cara volta e tudo acaba happy end* .

Apesar da aparente TPM que a canção emana, vale a pena pros dias que você tá meio nervosa.