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domingo, 25 de abril de 2010

AMR - Note to God (Charice)

Análise: Primeiro single do álbum de estréia da cantora fenômeno do Youtube, Charice. Lançado em Maio de 2009, alcançou #US44.


Youtube agindo mais efetivamente que o American Idol e o Britain's Got Talent...

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Charice é mais uma daquelas celebridades musicais descobertas no Youtube - Justin Bieber e Mallu Magalhães são dois que foram tirados da creche, digo... do anonimato para a fama. O que com certeza nos faz ficar com aquela dúvida: será que tem qualidade nisso?

A voz de Charice (nascida Charmaine Clarice Relucio Pempengco - não era melhor ser chamada de Clarice mesmo?) chamou muito a atenção por aí, assim como muitas outras cantoras de descendência asiática - um dos maiores exemplos é a cantora Younha com sua poderosa voz. A fama obtida com seus vídeos cantando no Youtube foi o bastante para assinar um contrato e tudo mais.


"Note To God" foi originalmente escrita para a cantora Jojo - então com 15 anos - pela Diane Warren. Não foi lançada como single e acabou apenas como uma mera canção no tracklist do álbum. Isso até a Diane ouvir a voz de Charice em certa ocasião e acreditar que a canção se encaixaria perfeitamente com a recente artista.

David Foster, um dos maiores produtores norte-americanos, foi chamado para trabalhar na produção do álbum e especialmente desta faixa. Ou seja, com uma letra da Diane Warren é uma produção de Foster, somado a bonita voz de Charice, temos um trabalho de alta carga emocional.


Aliás a carga foi tanta, que no lançamento do single no programa da Oprah, sua interpretação, acompanhada de um orquestra, emocionou a platéia e tirou lágrimas da apresentadora.

É realmente um canção muito bonita. Warren e Foster dificilmente decepcionam. Mas é necessário dizer que David já compôs canções (bem) mais poderosas que essa. "Note To God" só mostra realmente seu verdadeiro potencial de sua metade em diante.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Quick - The Climb vs Killing In The Name

VS

Bem, tornou-se tradição na Inglaterra que um vencedor do programa Britain's Got Talent coloque uma canção no topo das paradas na semana de natal. Foi assim com Shayne Ward com "That's My Goal" (2005), Leona Lewis com "A Moment Like This" (2006), Leon Jackson com "When You Believe" (2007) e Alexandra Burke com "Hallelujah" (2008).

Pois bem. Em 2009, estava tudo perfeitamente arranjado para o novo vencedor, Joe McElderry, emplacar sua versão para "The Climb", internacionalmente conhecida na voz de Miley Cyrus. Porém, através de uma campanha da banda Rage Against the Machine feita pelo Facebook - justamente com o objetivo de acabar com a tradição - sua antiga canção, "Killing in The Name" (originalmente de 1992 e que alcançou #25UK) foi alçada ao topo das paradas, superando até mesmo sua primeira estadia nos charts.

"The Climb" chegou ao topo sim, mas apenas na semana seguinte. Simon Cowell, apresentador do programa e também produtor musical, ficou irado com o acontecimento. E acho que Zack De La Rocha e companhia ficaram muito satisfeitos financeiramente (felizmente, Tom Morello, guitarrista da banda, pretende doar parte do que receberam para caridade)...

Isso para mim é um feito inacreditável. Conseguir alavancar um single através de campanhas por sites de relacionamentos é algo realmente incrível. Joe McElderry não deve ficar muito preocupado, pois seu single já passou de 500 mil cópias e Simon Cowell vai continuar recebendo como sempre. Agora só falta o Rage Against the Machine usar o Facebook pra tentar alavancar sua carreira ou algum single deles perdido no espaço. Ou até mesmo o Soundgarden pode esperar o natal de 2010 pra ressucitar alguma música e deixar Simon ainda mais indignado.

E ainda tem gente que não sabe pra que serve a internet...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aconteceu - Susan Boyle vende 1 milhão de álbuns

Susan Boyle foi agraciada com uma placa comemorativa de 1 milhão de cópias vendidas de seu álbum I Dreamed A Dream, lançado em 23 de Novembro. O álbum é o #1 há duas semanas na Billboard 200 e já chegou a vender 500 mil cópias em apenas uma – mais que os artistas com álbuns novos, como Lady GaGa, Andrea Bocelli, a trilha sonora de This Is It de Michael Jackson e a trilha sonora de Lua Nova (aquela coisa vende, mas não quer dizer que importa!).




Isso me leva a pensar : quem é a miserable agora?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Especial - Susan Boyle





Se você é uma pessoa que lê/assiste algum tipo de jornal, ou acessa a Internet constantemente, sem dúvida alguma conhece esta mulher. Susan Margaret Boyle, de 48 anos, fascinou o mundo ao aparecer na 3ª edição do programa de TV Britain’s Got Talent. E sua imagem representa muito mais do que muitos hambúrgueres consumidos.

Todos temos, mesmo em nosso subconsciente, uma ideia básica do que é aceitável e do que não é na mídia – e Susan com certeza não estava nesse limite. A escocesa desafiou um dos principais “dogmas” do mundo moderno : pessoas que não estão dentro dos moldes não servem. Sendo mais específica – mulheres gordinhas, feinhas e velhinhas não tem talento e não servem para absolutamente nada. E é exatamente por esse motivo que ocorreu tal rebuliço. Curiosamente, no mesmo programa, na 1ª temporada, tivemos a apresentação de um rapaz de 38 anos chamado Paul Potts. Adivinhem só : ele era gordinho e feinho. E era homem. Sua apresentação se deu de forma parecida com a de Susan; aparência “patética”, performance incrível, caída de queixos geral da nação e salva de palmas. Apresentou grande repercussão, mas nada comparado ao poder da imagem de Susan. As pessoas não recepcionam de igual maneira homens e mulheres no show business, mesmo que expostos a situações parecidas, e essa é a prova fatal disso. Outros exemplos tornam isso claro em ramos aparentemente distintos : já vi uns 20 rappers acima do peso, mas apenas duas MCs com esse perfil : Missy Elliot e Queen Latifah, e olha que a Latifah nem rapper é mais. Betty a Feia é uma franquia de sucesso em diversos países do mundo, inclusive Estados Unidos, mas basicamente porque Betty, a personagem principal, é motivo de riso devido aos seus trejeitos e feiúra. Todos temos um pequeno impulso para a ridicularização do outro e muita gente percebeu isso, explorando essa faceta humana e colocando gente como Boyle no ar para gerar audiência, feliz ou infelizmente.

Acredita-se que a aparição de Boyle tenha sido controlada, que os produtores e juízes do programa detectaram a grande oportunidade que a aparição de Boyle geraria, forjando a reação de rejeição por parte do casting do programa. Seja isso lá verdade ou não - e eu acredito que seja - você, caro leitor, há de ser um pouco profético aqui : no nosso mundo, se escreve certo com linhas tortas. O fenômeno da “mulher que nunca foi beijada” vai ajudar a derrubar o grande muro que cercou os olhos da nossa alma (nhai, que fofa ~s2~ k3) para o potencial das pessoas, e se tudo ocorrer bem, ajudar a reorganizar a vida da própria Susan, que apesar de eu não acreditar que vá se tornar a próxima Britney Spears (e ainda bem), vai conseguir seguir uma carreira em algum segmento musical. Inclusive ela acabou de começar a turnê Britain’s Got Talent Live, apesar de sua internação em uma clínica psiquiátrica e a alegação de supostos problemas mentais. Mas se tem algo de errado com alguém nessa história, provavelmente está em nós.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quick - Susan Boyle - Supresa no BHGT

Bom, depois de um dia cansativo, com a impressão de que a música está no fim de seus dias, você se depara com esta mulher no Britain’s Got Talent, “Ídolos” do Reino Unido :




E pensa : “dia do apocalipse”. Mas não se engane. Veja o vídeo :