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domingo, 27 de junho de 2010

AMR - Alejandro (Lady GaGa)

Terceiro single do The Fame Monster de Lady GaGa, "Alejandro" alcançou, até o momento, #8UK e #5US.


Gaga, um passarinho cagou (?) sua cabeça!

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"Alejandro" foi produzida pelo já recorrente RedOne e escrita por GaGa e o mesmo. A letra fala sobre o fato de GaGa estar dividida entre seus amantes Alejandro, Fernando e Roberto e como a relação deles com a interlocutora se tornou insustentável e, segundo a própria , tem a ver com o tal "Medo do monstro do sexo", um dos motivos do álbum. Haja fôlego pra manter o pique com 3 homens, hein?

A canção foi categorizada como mid-tempo e rendeu algumas comparações com canções de Madonna (em especial "La Isla Bonita", de 1987) e do grupo sueco Ace Of Base ("Don't Turn Around", 1993). A primeira pelo "tema" latino ser parecido e a segunda pela semelhança do início das canções - nada muito notável, de qualquer maneira. Outro fato curioso - e muito inusitado - é que foi usada na produção um trecho de violino de Csárdás de Vittorio Monti (1868-1922), um compositor italiano - viva o domínio público!


Como sempre, RedOne deixa tudo na medida certa. Parece até que são destinados a trabalhar juntos - sempre consegue complementar as canções de acordo com a capacidade vocal de GaGa, adaptando-se ao seu estilo. O que pode nos levar a pensar : quem veio primeiro, RedOne ou GaGa?

Apesar de ser facilmente identificável como uma canção vinda da cantora, a faixa difere dos singles anteriores da mesma. Mesmo contendo o santo Electropop nosso de cada dia, Alejandro carrega um ar solene que faz pensar que GaGa estava falando sério quando escolheu o nome The Fame Monster a esse projeto. Poderíamos até, a pretexto do tema da canção, chamar a faixa de "Balada Eletrônica", o que me lembra de "Hyper-Ballad" de Björk. Balada no sentido de estilo da composição, por favor!

Há, com certeza, algumas coisas que podem quebrar esse gelo, dependendo do senso de humor de cada um : não dá pra dizer que aqueles maneirismos vocais não-anglo-saxônicos (??) no começo e meio da canção deram muito certo, pois não inspiram um ar sofrido - mais pra uma dor do tipo "bati meu dedinho na quina da cama" - além da repetição insistente do nome "Alejandro" durante a canção (Lady Gagueira?).


No final das contas, Alejandro é só um desvio temporário do "clima" de hits como Poker Face, Bad Romance e Just Dance, apesar de BR falar sobre um amor-tragédia. E se pensarmos assim, GaGa que muda o tempo todo, não é uma particularidade deste trabalho. Mesmo com uma atmosfera nebulosa, quem mostrou-se fã ou simpatizante dos singles anteriores provavelmente irá gostar da canção citada. Não é um grande projeto, é do tipo que tem muito mais valor aos fãs verdadeiros da artista. Talvez, se pensarmos bem, seja o tipo de música que só ganha força com diversas audições. Pode não ter o mesmo nível de carisma que as anteriores, mas não deixa de ser bem melhor (tanto tecnicamente como no quesito diversão) que "OMG" de Usher e "Baby" de Justin Bieber, só para citar dois exemplos.

Como em toda canção Gaguística, a interpretação das letras é quase que um esforço inútil, mas pelo menos divertida. Cada um deve pensar em sua versão da história e saber que ela muito provavelmente estará diferente da versão oficial. A minha, por exemplo, é que Alejandro, Roberto e Fernando são, respectivamente, o jardineiro, o encanador e o eletricista da casa de GaGa, só que um descobriu sobre o outro e a Haus caiu, se é que vocês me entendem.

PS : Farei um post especial sobre o clipe!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quick - Telephone (Vídeo-clipe) (Lady Gaga e Beyoncé)

domingo, 7 de março de 2010

AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)

Leia também: AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)


Análise: Segundo single do álbum The Fame Monster, de Lady Gaga. Com participação de Beyoncé, alcançou #12US e #30UK.



Acho que Lady Gaga precisa telefonar para seu cabelereiro

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Freddie Mercury² + Michael Jackson³ x Cher + David Bowie = Lady Gaga?

Bem, Lady Gaga tem se mostrado uma grande artista mesmo com tão pouco tempo de carreira. Seu talento vocal, no instrumental e em composições mostram uma versatilidade que não é vista facilmente por aí. Não vale citar Madonna ou Nelly Furtado tocando guitarra ou violão usando os acordes básicos dos instrumentos. O negócio aqui é talento mesmo.


Ou seja, as pessoas preferem olhar para os números das vendas de Britney Spears, a capacidade de marketing de Madonna, alguma coisa na Rihanna e esquecem para que serve um artista do ramo. E depois quando aparece uma mulher que toca e canta de verdade mas se veste de maneira extravagante, é tratada com certa indiferença - o visual tapa os ouvidos e fecha a cabeça da patuléia. Do tipo: "é, uma música bem legal, mas você ouviu falar no que ele fez ontem na casa dele? que escândalo!". Jackson sabia bastante o que era isso e Amy Winehouse, bem... Winehouse tá cagando e andando, hauahua.
Agora, sobre a canção em si, "Telephone", produzida por Dark Child (Rodney Jerknis). A canção começa com uma introdução teclada bonitinha que indica uma canção diferente do que se ouve normalmente de Gaga. Depois que se vê o efeito Dark Child na coisa, a pergunta "Se tivesse sido Jerkins o produtor de 'Just Dance'?" parece ser bem esclarecida.


Apesar de ser feita para dançar, "Telephone" parece ser um pouco menos comercial do que o nível normal. Tipo uma "Just Dance" um pouquinho recalcada. Porém, aqui tem energia o bastante para substituir uma usina. O problema é que a batida acaba em cima da base inicial da música como um véu sujo. É como se seu vizinho estivesse ouvindo ópera e você resolvesse ouvir AC/DC no volume máximo. Um acompanhamento mais específico e trabalhado em cima desta base deixaria a canção mais atraente e menos embaralhada.

Ouvi falar que Gaga escreveu essa canção para Britney Spears. Felizmente, por algum motivo que desconheço, acabou não dando certo. Ótimo, pois seria mais uma canção para o lixo.

Beyoncé faz sua participação como se fosse rapper e adivinhe só: ficou legal! Se ela fosse mesmo rapper, teria ficado estúpido. Afinal de contas, ela tem voz pra isso, o que acentuou o projeto tanto do ponto de vista lírico quanto do marketing - a nova musa do pop e a musa gostosa do R&B (fala sério, R&B? O R&B da Beyoncé veio com defeito de fábrica). Agora, imagina só um Lil' Wayne da vida. A parte referente à "poluição" estaria maior ainda. Isso porque a voz dele poderia ser facilmente confundida com o "véu sujo".


Comparando "Telephone" com a desastrada e confusa "Video Phone", não é necessário dizer que o lado Gaga da balança se deu bem. A canção da Beyoncé simplesmente não funciona. É coisa errada demais para se dar algum destaque. Sendo colocados os dois projetos lado a lado então, nem se fala. É como se fosse um filme muito bom que, anos depois, ganha uma sequência que é um lixo. No caso, é o inverso, uma canção ruim que ganha uma "sequência" boa.

No final das contas, "Telephone" é muito boa. Tirando a vontade de Dark Child de fazer barulho (batidas um pouco altas, sobrepondo o ápice) e talvez virar metaleiro, a canção se vira muito bem como um combo com "Bad Romance" assim como foi "Just Dance/Poker Face".
Que venha mais Gaga! Porque o reino pop merece...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quick - Claudia Leitte quer abrir shows de Lady GaGa no Brasil, diz jornal


hummmm....

A cantora de axé Claudia Leitte também quer ganhar seu espaço ao lado das cantoras internacionais. Depois de anunciar que deseja fazer uma parceria com Shakira, a cantora tem como alvo os shows da Lady GaGa no Brasil.

Segundo o Diário de São Paulo, Claudia está de olho na vaga de abertura dos shows da cantora extravagante. A estrela quer abrir os shows que devem acontecer em maio, no Rio de Janeiro e São Paulo.

Atualmente, Claudia Leitte divulga seu novo single "As Máscaras", que já é uma das faixas mais executadas nas rádios populares brasileiras.

Fonte : Popline

Gente, acho que vamos ter que inventar um novo conceito para essa situação :

Quem aguenta ouvir >>>>Axé<<<<< antes do show da >>>>>>LADY GAGA<<<< bebe Leitte!

Alguém fala pro Semi Precious Weapons que aqui não é a borda do mundo, por favor?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Quick - Música nova de Lady GaGa vaza na internet

(Vazar no jornal seria difícil, mas enfim)


Reloaded conta com GaGa nos vocais e com um rap irritante e desnecessário de Rodney Jerkins (o produtor/DJ Darkchild), que deveria ter ficado só por trás da produção mesmo.

Vou considerar ouvi-la mais algumas vezes por ser da minha querida Gaguíssima – mas a faixa logo de cara mostra que não tem nada contra os hits de The Fame e The Fame Monster.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quick - Paródia definitiva de Bad Romance

Depois de todas aquelas paródias furadas, A Associação Internacional Dazamiga resolveu fazer a versão definitiva de Bad Romance :


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aconteceu - Susan Boyle vende 1 milhão de álbuns

Susan Boyle foi agraciada com uma placa comemorativa de 1 milhão de cópias vendidas de seu álbum I Dreamed A Dream, lançado em 23 de Novembro. O álbum é o #1 há duas semanas na Billboard 200 e já chegou a vender 500 mil cópias em apenas uma – mais que os artistas com álbuns novos, como Lady GaGa, Andrea Bocelli, a trilha sonora de This Is It de Michael Jackson e a trilha sonora de Lua Nova (aquela coisa vende, mas não quer dizer que importa!).




Isso me leva a pensar : quem é a miserable agora?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Quick - Miley Cyrus Dança Bad Romance

Miley resolveu pagar um micozinho e dançar Bad Romance de Lady GaGa no backstage de algum lugar qualquer :


Olha a Miley entrando pro time dazamiga!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quick - Telephone teria sido feita para Britney Spears (rumor)

Aparentemente, Britney desligou na cara de Gaga – metaforicamente falando. Piadinhas sem graça à parte, o provável próximo single de Lady GaGa, Telephone, teria sido destinado originalmente ao álbum Circus, de Britney Spears.



Segundo DarkChild e Lady GaGa, no twitter daquele e no vídeo acima, o trabalhos com a canção teriam começado há mais ou menos um ano, só que a gravadora de Spears não permitiu a inclusão da faixa no álbum. Também pudera – o álbum da cantora foi lançado em 28 de Novembro de 2008 e está a um dia de completar o citado ano.

Vamos conferir nos próximos meses como se comporta a canção nas paradas mundiais…

Mas acho que Britney se ferrou.

domingo, 22 de novembro de 2009

Especial - The Fame Monster (Lady GaGa)



Lady GaGa voltou, só que dessa vez com o lado negro da fama – The Fame Monster. O álbum, apesar de ter todo um conceito próprio, é, ainda assim, um complemento teórico de seu antecessor The Fame (e daí vem a semelhança quase estúpida dos nomes) : o álbum de Poker Face e Just Dance tem como temas principais os supostos lados “benéficos” da fama, como o advento da fortuna, a vida nas festas e a própria celebridade, ilustradas de dentro pra fora pelas canções Money Honey, Just Dance, The Fame e Paparazzi, entre outras; a moda é tema de todas as canções, mesmo que em segundo plano. Já Fame Monster lida com o que GaGa chamou numa conferência de imprensa de “medo de monstros” : monstro do sexo, do álcool, da solidão, do amor e etc.

E junto com a mudança de tema, vem a mudança de aparência; é no mínimo insensato chamar sua moda de “linear”, mas enquanto promovia uma determinada linha de canções, com ideologias parecidas, ela mantinha um tipo de aparência. Pode-se constatar esse fato sutil colocando a fase Beautiful, Dirty, Rich/Just Dance (transição) em contraste com a Poker Face/LoveGame. E com o advento de um novo álbum, o contraste torna-se definitivamente claro. Lady deixa um pouco de lado vestimentas glamourosas e “escandaluxo” e começa a mostrar uma moda mais dark, gótica – ou no mínimo mais bizarra.



Beautiful, Dirty Rich : algo mais clubber, até mais recatado (GaGa usava calças nessa fase!)
Poker Face : upgrade mais glamouroso, chegando a ser meio Drag…




Poker Face e Alejandro : separados por um porre?

Bad Romance


Romance é o 1° single do álbum. A faixa já faz muito sucesso em todo o mundo, estando atualmente colocada na 2ª posição da Billboard Hot 100. É uma faixa de Dance Pop, uptempo por natureza, que em muito lembra Poker Face; seja pelo arranjo, seja pela estrutura da letra (refrão, brigdes, MoMoMoMa’s e GaGa Ohh La-La’s). Tende-se a achá-la repetitiva no início, mas ouvido-a por mais 3 vezes, torna-se o mais novo hit de GaGa. Segundo declarações da cantora e o próprio tema da canção, esta faixa seria relacionada ao “monstro do amor” e apresenta duas visões que, à primeira vista, deveriam ser tratadas em trabalhos diferentes : exploração dos prazeres de um “romance ruim” e o amor livre de barreiras por seu melhor amigo. Amor esse tão grande que quer explorar até os aspectos mais aterrorizantes e grotescos da vida do ser amado. É o que ela diz em versos como :

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it’s free
I want your love
Love, love, love I want your love


Enquanto a letra parece retratar o lado romântico com mais atenção, o clipe tende a mostrar o lado efêmero de uma aventura amorosa; mas de qualquer maneira, em se tratando de GaGa, as possibilidades são muitas.

Alejandro



Alejandro ainda é aceitável para as pistas, quem sabe com um remix – mas já tem um foco mais melancólico. A partir daqui, as semelhanças com The Fame decrescem progressivamente (com grande excessão de Telephone). A canção parece tratar de um amante/namorado possivelmente ciumento, agressivo ou injusto – ou até mesmo os três juntos – e diante desse drama, a pessoa no outro extremo da relação tem que tomar uma decisão. Sua letra chega a tornar-se mais interessante que a melodia – talvez com um clipe interessante, venha a tornar-se single.

Monster


Talvez a canção mais simbólica do álbum, é uma das mais chocantes também. Parte do bridge :

We might’ve fucked not really sure, don’t quite recall



Bom, já que ela acha que transou com o rapaz mas não lembra, podemos supôr que esse seja o/um dos “monstro do álcool” ou do “sexo" mesmo. Uptempo novamente, reconhecemos no fundo o auto-tune de Space Cowboy, um DJ que acompanhou GaGa em sua Fame Ball Tour, que volta como produtor dessa faixa e de Dance In The Dark. Monster encontra-se na situação da canção anterior; o ponto forte do trabalho é a letra e não a melodia. Essa faixa parece tratar de uma atração irresistível por um Bad Boy, do qual GaGa tenta resgatar alguma lembrança. Tive que dar uma editada nessa canção, pois a cantora falou do que se trata a letra : um homem com um pênis anormalmente grande. Pois é, e eu sendo toda romântica aqui! Então já sabemos o que ela quer dizer com estes versos :

That boy is a monster
M-M-M-Monster

Speechless


A canção é uma “exceção” no contexto do álbum; o arranjo é baseado no piano e uma guitarrinha básica – o que já destoa incrivelmente do ritmo frenético das faixas anteriores. Podemos até dizer que a música vem de Stefani Germanotta – pois trata de seu pai. Destacando sua criação como um dos momentos mais importantes de sua carreira, Speechless fala de uma suposta abdicação de seu pai perante a vida, o que teria deixado GaGa – ou melhor, Stefani – sem palavras. A cantora alegou que, em certo ponto de sua doença do coração, o pai decidiu viver "ao Deus dará". Em certo ponto da música, a cantora questiona se sua desistência o salvaria de seu estado crítico. O contexto da faixa e seu arranjo mais intimista tornam este um dos momentos mais iluminados do álbum – momento no qual possamos talvez identificar o “monstro da solidão” ou mesmo do “amor” – afinal, amor entre familiares é (quase sempre) essencial e natural.

Dance In The Dark


O Dance Pop volta com tudo nessa faixa, que nos lembra aquelas musiquinhas de máquinas de Pump, à la Cascade – a diferença é que a canção não chega a ser tosca. Não a vejo com um potencial a single tão grande assim, mas quem sabe. Gaga declarou que a canção é sobre a insegurança de garotas na cama - que a própria cantora tem, segundo a mesma. Aí a "dança no escuro", onde ninguém as vê - sem luz, elas podem liberar toda sua libido sem serem julgadas. Obviamente é um "monstro do sexo" e muito provavelmente um "da solidão" também.

Telephone


Agora sim : se pudesse apostar em alguma música desse CD depois de Bad Romance, com certeza seria Telephone. E pelo que parece, os casting do álbum também; a canção conta com colaboração de seis pessoas, entre produtores e cantores – incluindo Beyoncé. A faixa parece ser a versão GaGa da música Video Phone, à qual a cantora prestou serviços. Bem toscos, diga-se de passagem. A diferença entre elas é que a sua versão ficou 40 milhões de vezes melhor do que a de Bey, apesar de a letra ficar no campo das boates mesmo – esta fala de alguma pessoa bem chata que insiste em ligar enquanto GaGa e sua trupe estão batendo cabelo loucamente numa pista de dança qualquer.

So Happy I Could Die


Novamente com Space Cowboy, So Happy I Could Die continua com o clima de buatshy e parece explorar novamente os "monstros do sexo" e "álcool" :

I love that lavender blonde
The way she moves
The way she walks
I touch myself can’t get enough


Parte do refrão :

Happy in the club with a bottle of red wine
Stars in our eyes ‘cuz we’re having a good time



Mesmo com todos os recursos empregados, a faixa tem um clima de êxtase misturado com melancolia, como se a cantora estivesse totalmente bêbada – portanto, “nas nuvens” (eu espero, pelo menos) – mas com a sensação de decadência de quem capota no meio da pista pela tontura (quem já não fez isso? haha). O "Good Time" de GaGa ainda inclui alegadas sessões de masturbation - espero que não no meio da boate.

Teeth


Parece que GaGa se encontrou com um Apache para compor o arranjo da música. Nessa faixa, o produtor deixa o botão “balada” do sintetizador descansar um pouco; mas de qualquer maneira, a canção é uptempo e é a mais divertida do álbum, no sentido inocente da palavra. Já a letra revela que a faixa é tudo menos pura :

Don’t be scared
I’ve done this before
Show me your teeth
Don’t want no money (want your money)

That shit’s is ugly
Just want your sex (want your sex)



Basicamente é sobre uma GaGa sedenta por, provavelmente, uma noite de sexo (jura?). Palavras como “amor” e “religião”, encontradas na letra, não devem ser interpretadas literalmente, dada a efemeridade aparente da situação. Não tem muita cara de single, pois é muito brincalhona – não leva muito o rótulo “vamos dançar” – mas quem sabe qual será seu destino…

Concluindo, as 8 faixas tendem a ir para um lado mais selvagem, cru, ignorante da “fama” (mais pra “vida” do que “fama”), mas não perdem em qualidade por isso. Novamente, a liberdade das letras e os aspectos visuais dos trabalhos de GaGa chamarão mais a atenção e trarão mais novidades do que os arranjos musicais em si. Talvez nos seja necessário mais tempo para a adaptação à nova fase – O lançamento de The Fame tem pouco mais de um ano e o estilo já está mudando! Mas, ao meu ver, um dos anos mais importantes para a música Pop e a Mainstream em geral. Um ano de transformações velozes, só para os que podem (e os que não podem, viram sub-artistas reciclados, como Jennifer Lopez mostrou ser em seu último single), que se concretiza como uma forma de arte atualizada – algo como o Pop 2.0.

Não se pode decidir hoje se o caráter dos acontecimentos é bom ou ruim - e também não é tão simples assim - mas se nos basearmos no fato que a evolução só vem com a mudança, possivelmente estamos indo longe com a Gaguíssima.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quick - Bad Romance by Carlos (Paródia)




O começo é engraçado, depois é só meio criança. Mas de qualquer maneira, merece um post!

Salvem os peruanos (?) !!