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domingo, 17 de julho de 2011

AMR - Run the World (Beyoncé)

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AMR - If I Were A Boy (Beyoncé)
AMR - Diva (Beyoncé)
AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)
AMR - Ego (Beyoncé)



Análise: Primeiro single do álbum 4, de Beyoncé. Lançado agora em Abril, alcançou #29US e #11UK.


High Zero! (hauahuaha...)

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Sejamos honestos: o último single lançado pela Beyoncé, "Video Phone", não era algo nem próximo de ser chamado de bom ou de boa escolha. O single com participação de Lady Gaga é uma espécie de contraponto ao sucesso "Telephone" (1, 2), que saiu no álbum da Gaga - contraponto em todos os sentidos, inclusive no quesito qualidade. Ter encerrado com "Sweet Dreams" teria sido a melhor - e mais digna - maneira de terminar a trajetória do álbum I Am... Sasha Fierce.

Enfim, passados quase 3 anos após seu lançamento, Beyoncé lança agora seu novo trabalho. 4 (quarto álbum solo de sua carreira) veio trazendo o single "Run the World (Girls)" que já chegou fazendo uma inovação na sua carreira: é o primeiro single de estréia de um álbum seu a quase ficar de fora do top 30 nos Estados Unidos! Aliás, um trabalho que, na minha opinião, merecia um destaque muito maior do que a famigerada e supra citada "Single Ladies (Put a Ring on It)".

Já deveria ser algo notório que a mudança é um fator chave pra tudo na vida - quase tudo que não muda está fadado ao fracasso. E ao meu ver foi isso que aconteceu aqui: uma pequena mudança de direção, algo menos Pop e com a mesma identidade e personalidade da Beyoncé. Parte um tanto mais complexas e uma batida mais acentuada - algo meio africano. A iniciativa foi ótima. Mas parece que o pessoal do Tio Sam ainda preferia a morena cantando algo mais a ver com a realidade sonora atual - podemos citar desde "Baby Boy" e "Check on It" até, de novo, "Single Ladies (Put a Ring on It)".


Os fãs não precisam se preocupar se não gostaram desta música. O single seguinte, "Best Thing I Never Had", segue a linha de trabalhos como "Irreplaceable" e "If I Were a Boy" e logo logo as coisas voltaram para seu lugar. Com Beyoncé cantando algo mais popular para garantir um trocado e sua carreira (assim como Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera, o famoso trio do beijo lésbico). O negócio é equilibrar, na medida do possível, a rentabilidade com alguma qualidade.

Beyoncé tem talento, isso é óbvio. Apesar de ter feito coisas duvidosas, ela conseguiu surpreender algumas vezes. Ou seja, uma artista acima da média. Se não se pode esperar grandes coisas dela, ao menos sabemos que ela tem uma significativa relevância - felizmente.

domingo, 7 de março de 2010

AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)

Leia também: AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)


Análise: Segundo single do álbum The Fame Monster, de Lady Gaga. Com participação de Beyoncé, alcançou #12US e #30UK.



Acho que Lady Gaga precisa telefonar para seu cabelereiro

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Freddie Mercury² + Michael Jackson³ x Cher + David Bowie = Lady Gaga?

Bem, Lady Gaga tem se mostrado uma grande artista mesmo com tão pouco tempo de carreira. Seu talento vocal, no instrumental e em composições mostram uma versatilidade que não é vista facilmente por aí. Não vale citar Madonna ou Nelly Furtado tocando guitarra ou violão usando os acordes básicos dos instrumentos. O negócio aqui é talento mesmo.


Ou seja, as pessoas preferem olhar para os números das vendas de Britney Spears, a capacidade de marketing de Madonna, alguma coisa na Rihanna e esquecem para que serve um artista do ramo. E depois quando aparece uma mulher que toca e canta de verdade mas se veste de maneira extravagante, é tratada com certa indiferença - o visual tapa os ouvidos e fecha a cabeça da patuléia. Do tipo: "é, uma música bem legal, mas você ouviu falar no que ele fez ontem na casa dele? que escândalo!". Jackson sabia bastante o que era isso e Amy Winehouse, bem... Winehouse tá cagando e andando, hauahua.
Agora, sobre a canção em si, "Telephone", produzida por Dark Child (Rodney Jerknis). A canção começa com uma introdução teclada bonitinha que indica uma canção diferente do que se ouve normalmente de Gaga. Depois que se vê o efeito Dark Child na coisa, a pergunta "Se tivesse sido Jerkins o produtor de 'Just Dance'?" parece ser bem esclarecida.


Apesar de ser feita para dançar, "Telephone" parece ser um pouco menos comercial do que o nível normal. Tipo uma "Just Dance" um pouquinho recalcada. Porém, aqui tem energia o bastante para substituir uma usina. O problema é que a batida acaba em cima da base inicial da música como um véu sujo. É como se seu vizinho estivesse ouvindo ópera e você resolvesse ouvir AC/DC no volume máximo. Um acompanhamento mais específico e trabalhado em cima desta base deixaria a canção mais atraente e menos embaralhada.

Ouvi falar que Gaga escreveu essa canção para Britney Spears. Felizmente, por algum motivo que desconheço, acabou não dando certo. Ótimo, pois seria mais uma canção para o lixo.

Beyoncé faz sua participação como se fosse rapper e adivinhe só: ficou legal! Se ela fosse mesmo rapper, teria ficado estúpido. Afinal de contas, ela tem voz pra isso, o que acentuou o projeto tanto do ponto de vista lírico quanto do marketing - a nova musa do pop e a musa gostosa do R&B (fala sério, R&B? O R&B da Beyoncé veio com defeito de fábrica). Agora, imagina só um Lil' Wayne da vida. A parte referente à "poluição" estaria maior ainda. Isso porque a voz dele poderia ser facilmente confundida com o "véu sujo".


Comparando "Telephone" com a desastrada e confusa "Video Phone", não é necessário dizer que o lado Gaga da balança se deu bem. A canção da Beyoncé simplesmente não funciona. É coisa errada demais para se dar algum destaque. Sendo colocados os dois projetos lado a lado então, nem se fala. É como se fosse um filme muito bom que, anos depois, ganha uma sequência que é um lixo. No caso, é o inverso, uma canção ruim que ganha uma "sequência" boa.

No final das contas, "Telephone" é muito boa. Tirando a vontade de Dark Child de fazer barulho (batidas um pouco altas, sobrepondo o ápice) e talvez virar metaleiro, a canção se vira muito bem como um combo com "Bad Romance" assim como foi "Just Dance/Poker Face".
Que venha mais Gaga! Porque o reino pop merece...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quick - “Homenagem” à Beyoncé





Detalhe pro inglês impekvel.


Come Brasil, Beionce!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

AMR - Video Phone (Beyoncé e Lady GaGa)


Video Phone é o 8° single do álbum I Am…..Xuxa Fierce, de Bundoncé. A canção traz de volta um pouco da sensação de Diva; uma canção meio esquisita, que te dá a impressão de estar no meio de muito ácido…se é que vocês me entendem. A letra não traz nada de novo – aquela velha história do jogo de sedução numa “buatshy” – mas o destino da faixa era a balada mesmo, então tudo bem. Ok, chega de encher linguiça – vamos falar do que eu realmente queria – o clipe.

O clipe dessa música é uma das coisas mais toscas que eu já vi na minha vida; e olha que eu já fui viciada em rap, música japonesa, música country e Mariah Carey. Pra começar, o clipe é muito pobre : daria uma voadora em cada um que concordou com a ideia de usar arminhas d’água num clipe de uma suposta “Diva”. O vídeo como um todo não inova em nada e não diverte. Ambientação batida (fundo branco) e tema mais ainda. E o que falar desses homens-taradões-câmeras-robôs? Parece um infeliz retorno de Beyoncé aos tempos de Dangerously In Love. Agora – se fosse só ela, tudo bem, mas não – minha amada Lady GaGa fez questão de se juntar à festa do caqui.

O 11° mandamento deveria ser promulgado por ocasião dessa catástrofe : não farás um videoclipe sensual junto de Beyoncé. Nunca, jamais. Ninguém nem vai te ver. Meus queridos : GaGa parece uma aidética ao lado de Bey. A única protuberância em seu corpo é seu nariz – e isso não é legal. Parece uma daquelas propagandas da Polishop, com o antes e o depois. Knowles é o depois, claro : depois de muito Sol, macarrão e Brooklyn. GaGa tem sua sensualidade, e ela faz questão de mostrar isso com bastante frequência; mas com seu próprio estilo. Uma vez que Stefani Germanotta digivolveu para Lady GaGa, não há como voltar atrás. Nenhuma roupa “normal” trará o mesmo fascínio que seus “gaguismos”.

Por fim, há ainda quem diga que o penteado com franja que Bey usa em uma parte do clipe é uma homenagem à Bettie Page, modelo de pin-ups dos anos 50. Consultamos Bettie e esta foi a sua declaração :


- Me erra, Beyonça!


Bom, agora nos resta avaliar o contra-ataque de GaGa : a canção Telephone.


Que Deus nos proteja…