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domingo, 14 de agosto de 2011

AMR - Judas (Lady Gaga)

Análise: Segundo single do álbum Born This Way, da Lady Gaga. Lançado agora em Abril, alcançou #10Us e #8UK.
Amém...
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Uma das coisas que me ocorrem quando ouço o single "Judas" é que Lady Gaga está utilizando o marketing de uma maneira muito inteligente. Afinal, quer maior e mais amplo meio de divulgação e polêmica do que envolver religião ? Madonna sabe muito bem o que é isso (bota fogo numa cruz na frente de um fanático religioso pra você ver). É usar os religiosos contra eles mesmos - pois se não fossem por eles, o assunto não seria tão polêmico assim. Se existe um livro que fala sobre marketing no mundo da música e relacionados, com certeza deve haver uma capítulo inteiro envolvendo o tema.
De qualquer maneira, Lady Gaga sabe usar bem esta fórmula e a utilizou com uma base musical bem interessante. A coisa caminha para algo bem diferente do que canções como "Just Dance" são - e digo que, de certa maneira, me dá muita saudade daquela época, pois esta canção era "simples" e eficiente. O Electropop pode ser interessante quando bem desenvolvido e trabalhado, mas é muito mais legal em sua mera simplicidade.
"Judas" em alguns momentos é um tanto gradiloquente e exagerada, mas sua batida é bem interessante e envolvente. Só não sei o que deu na produção vocal (ou na própria Lady Gaga) com relação àqueles trechos vocais. Apesar de encaixar com a coisa toda, soou deveras estranho. Mas no geral a voz de Gaga continua na média.
O vídeo-clipe, apesar de ser bem filmado, serve apenas de veículo para a utilização do marketing sobre religião. Apesar da conhecida história, no vídeo tudo fica meio confuso. Como um single quase sempre obrigatoriamente precisa ter um vídeo-clipe como complemento (principalmente agora nos tempos de Youtube, porque se fossemos depender da MTV...), este aqui foi apenas "parte integrante do produto".
Artisticamente falando, Gaga sobressaiu com o single seguinte, "The Edge of Glory". Mas se você gosta mesmo é de dançar e não for um fanático religioso idiota, dance "Judas" em vez de ficar malhando, idiotamente, um boneco de mesmo nome...

domingo, 27 de junho de 2010

AMR - Alejandro (Lady GaGa)

Terceiro single do The Fame Monster de Lady GaGa, "Alejandro" alcançou, até o momento, #8UK e #5US.


Gaga, um passarinho cagou (?) sua cabeça!

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"Alejandro" foi produzida pelo já recorrente RedOne e escrita por GaGa e o mesmo. A letra fala sobre o fato de GaGa estar dividida entre seus amantes Alejandro, Fernando e Roberto e como a relação deles com a interlocutora se tornou insustentável e, segundo a própria , tem a ver com o tal "Medo do monstro do sexo", um dos motivos do álbum. Haja fôlego pra manter o pique com 3 homens, hein?

A canção foi categorizada como mid-tempo e rendeu algumas comparações com canções de Madonna (em especial "La Isla Bonita", de 1987) e do grupo sueco Ace Of Base ("Don't Turn Around", 1993). A primeira pelo "tema" latino ser parecido e a segunda pela semelhança do início das canções - nada muito notável, de qualquer maneira. Outro fato curioso - e muito inusitado - é que foi usada na produção um trecho de violino de Csárdás de Vittorio Monti (1868-1922), um compositor italiano - viva o domínio público!


Como sempre, RedOne deixa tudo na medida certa. Parece até que são destinados a trabalhar juntos - sempre consegue complementar as canções de acordo com a capacidade vocal de GaGa, adaptando-se ao seu estilo. O que pode nos levar a pensar : quem veio primeiro, RedOne ou GaGa?

Apesar de ser facilmente identificável como uma canção vinda da cantora, a faixa difere dos singles anteriores da mesma. Mesmo contendo o santo Electropop nosso de cada dia, Alejandro carrega um ar solene que faz pensar que GaGa estava falando sério quando escolheu o nome The Fame Monster a esse projeto. Poderíamos até, a pretexto do tema da canção, chamar a faixa de "Balada Eletrônica", o que me lembra de "Hyper-Ballad" de Björk. Balada no sentido de estilo da composição, por favor!

Há, com certeza, algumas coisas que podem quebrar esse gelo, dependendo do senso de humor de cada um : não dá pra dizer que aqueles maneirismos vocais não-anglo-saxônicos (??) no começo e meio da canção deram muito certo, pois não inspiram um ar sofrido - mais pra uma dor do tipo "bati meu dedinho na quina da cama" - além da repetição insistente do nome "Alejandro" durante a canção (Lady Gagueira?).


No final das contas, Alejandro é só um desvio temporário do "clima" de hits como Poker Face, Bad Romance e Just Dance, apesar de BR falar sobre um amor-tragédia. E se pensarmos assim, GaGa que muda o tempo todo, não é uma particularidade deste trabalho. Mesmo com uma atmosfera nebulosa, quem mostrou-se fã ou simpatizante dos singles anteriores provavelmente irá gostar da canção citada. Não é um grande projeto, é do tipo que tem muito mais valor aos fãs verdadeiros da artista. Talvez, se pensarmos bem, seja o tipo de música que só ganha força com diversas audições. Pode não ter o mesmo nível de carisma que as anteriores, mas não deixa de ser bem melhor (tanto tecnicamente como no quesito diversão) que "OMG" de Usher e "Baby" de Justin Bieber, só para citar dois exemplos.

Como em toda canção Gaguística, a interpretação das letras é quase que um esforço inútil, mas pelo menos divertida. Cada um deve pensar em sua versão da história e saber que ela muito provavelmente estará diferente da versão oficial. A minha, por exemplo, é que Alejandro, Roberto e Fernando são, respectivamente, o jardineiro, o encanador e o eletricista da casa de GaGa, só que um descobriu sobre o outro e a Haus caiu, se é que vocês me entendem.

PS : Farei um post especial sobre o clipe!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

AMR - Good Girls Go Bad (Cobra Starship)


Análise: Primeiro single do álbum
Hot Mess, da banda Cobra Starship, com participação de Leighton Meester. Lançado em Maio de 2009, alcançou #7US.


Por que me veio Gossip Girl na cabeça?

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O Cobra Starship é uma banda com aproximadamente 5 anos de existência e que mistura em seus estilo vários gêneros como o rock alternativo, synth-pop e o dance. Vendo isso, basta saber se esta mistureba resulta em algo audível - indigestões musicais como Tom Waits só surgem de séculos em séculos!

"Good Girls Go Bad" é uma espécie de punk-pop. Tem toda aquela agressividade e pseudo-atitude de banda punk e a viabilidade comercial do pop - sem o "gosto" plástico e sem ser descartável. Algo bem interessante hoje em dia. Tanto que a canção chegou no top 10 nos Estados Unidos.


A banda não é ruim e parece ter aprendido bastante coisa nestes 5 anos de estrada. Se bem que considerando o punk e o dance - dois estilos que não exigem lá muita prática e/ou habilidade - como gêneros centrais da banda, não dá pra colocar totalmente o mérito neles...

Gabe Saporta (um uruguaio!) é um vocalista apenas adequado para o projeto. Mas isso não significa que faça feio, pelo contrário. Se sai muito melhor nos vocais que muitos outros artistas como Timbaland, por exemplo (que o tipo de produtor que tem que mantar a boca bem longe de qualquer tipo de microfone).


Dá pra perceber também traços de electro-pop no caminho. O que com certeza deve ser resultado da "Nova Emenda Lady Gaga da Dance Music Atual" (tá bom, eu inventei isso, mas isso bem que parece existir!). O fato de Leighton Meester (da já aqui resenhada canção "Somebody to Love") participar do projeto reforça isso, pois ela é uma clara e nova expoente do electro-pop.

Sobre Leighton: sua participação aqui é bem melhor do que no seu próprio single. Enquanto em "Somebody to Love" ela mostra um canto mais introspectivo, aqui ela resolve soltar melhor a voz e provar que é uma cantora de algum valor, afinal - obviamente não estamos falando de uma canção do tipo Celine Dion né?


Enfim, pode parecer algum tipo de perseguição geral da minha parte em dizer que o refrão desta canção lembra muito a introdução de "Just Dance" da dona Gaga. Deixa pra lá vai...

quarta-feira, 10 de março de 2010

AMR - In My Head (Jason Derülo)

Análise: Segundo single do álbum homônimo do artista Jason Derülo. Lançado agora em Fevereiro, alcançou #9US e #1UK.


Jason Brown ou Chris Derülo, dá no mesmo!

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Derülo é uma espécie de substituto musical. Depois que Chris Brown resolveu jogar sua carreira - que simplesmente não era lá grande coisa - na lata do lixo batendo em uma mulher (na Rihanna!!), apareceu Jason Derülo pra tapar a lacuna que ficou com os boicotes (merecidos) na carreira de Brown. Pelo menos até Jason resolver fazer o mesmo que Chris e jogar sua carreira - que até agora não mostrou nada demais, mais ou menos igual ao Brown - fora.


Não sei bem por que, mas a maioria dos trabalhos de artistas atuais nos remete ao som de Lady Gaga. Não sei se é a onda do momento (modinha do electro-pop) ou se o pessoal resolveu mesmo adotar o estilo Gaga de ser pra tirar uns trocados em cima. O fato é que "In My Head" tem uma estrutura musical muito parecida (ou mesmo idêntica) a "Just Dance" em alguns momentos. O tempo dos versos e até a melodia vocal é muito parecida. Poderia até ser tema de um Coincidências...

Tirando a excessiva influência da Lady, não dá pra definir muito bem. Na verdade, por não ter grande distinção, a canção simplesmente cai na vala comum das canções do gênero, sem grande destaque ou algo que se salve. Ao menos podemos exaltar o fato de Jason ser muito superior no aspecto vocal, comparado com Chris.


Aparentemente, "In My Head" teria como título original "In My Bed". O que denota o uso de algum artifício sexual para chamar a atenção, típico de quem não confia muito em seu taco musical (né, Madonna?).

Em seu segundo single, tudo o que Derülo conseguiu foi soar como Lady Gaga. Espero que no futuro o dublê de Chris Brown não acabe soando como Ke$ha! Eca...

Vídeo:

domingo, 7 de março de 2010

AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)

Leia também: AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)


Análise: Segundo single do álbum The Fame Monster, de Lady Gaga. Com participação de Beyoncé, alcançou #12US e #30UK.



Acho que Lady Gaga precisa telefonar para seu cabelereiro

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Freddie Mercury² + Michael Jackson³ x Cher + David Bowie = Lady Gaga?

Bem, Lady Gaga tem se mostrado uma grande artista mesmo com tão pouco tempo de carreira. Seu talento vocal, no instrumental e em composições mostram uma versatilidade que não é vista facilmente por aí. Não vale citar Madonna ou Nelly Furtado tocando guitarra ou violão usando os acordes básicos dos instrumentos. O negócio aqui é talento mesmo.


Ou seja, as pessoas preferem olhar para os números das vendas de Britney Spears, a capacidade de marketing de Madonna, alguma coisa na Rihanna e esquecem para que serve um artista do ramo. E depois quando aparece uma mulher que toca e canta de verdade mas se veste de maneira extravagante, é tratada com certa indiferença - o visual tapa os ouvidos e fecha a cabeça da patuléia. Do tipo: "é, uma música bem legal, mas você ouviu falar no que ele fez ontem na casa dele? que escândalo!". Jackson sabia bastante o que era isso e Amy Winehouse, bem... Winehouse tá cagando e andando, hauahua.
Agora, sobre a canção em si, "Telephone", produzida por Dark Child (Rodney Jerknis). A canção começa com uma introdução teclada bonitinha que indica uma canção diferente do que se ouve normalmente de Gaga. Depois que se vê o efeito Dark Child na coisa, a pergunta "Se tivesse sido Jerkins o produtor de 'Just Dance'?" parece ser bem esclarecida.


Apesar de ser feita para dançar, "Telephone" parece ser um pouco menos comercial do que o nível normal. Tipo uma "Just Dance" um pouquinho recalcada. Porém, aqui tem energia o bastante para substituir uma usina. O problema é que a batida acaba em cima da base inicial da música como um véu sujo. É como se seu vizinho estivesse ouvindo ópera e você resolvesse ouvir AC/DC no volume máximo. Um acompanhamento mais específico e trabalhado em cima desta base deixaria a canção mais atraente e menos embaralhada.

Ouvi falar que Gaga escreveu essa canção para Britney Spears. Felizmente, por algum motivo que desconheço, acabou não dando certo. Ótimo, pois seria mais uma canção para o lixo.

Beyoncé faz sua participação como se fosse rapper e adivinhe só: ficou legal! Se ela fosse mesmo rapper, teria ficado estúpido. Afinal de contas, ela tem voz pra isso, o que acentuou o projeto tanto do ponto de vista lírico quanto do marketing - a nova musa do pop e a musa gostosa do R&B (fala sério, R&B? O R&B da Beyoncé veio com defeito de fábrica). Agora, imagina só um Lil' Wayne da vida. A parte referente à "poluição" estaria maior ainda. Isso porque a voz dele poderia ser facilmente confundida com o "véu sujo".


Comparando "Telephone" com a desastrada e confusa "Video Phone", não é necessário dizer que o lado Gaga da balança se deu bem. A canção da Beyoncé simplesmente não funciona. É coisa errada demais para se dar algum destaque. Sendo colocados os dois projetos lado a lado então, nem se fala. É como se fosse um filme muito bom que, anos depois, ganha uma sequência que é um lixo. No caso, é o inverso, uma canção ruim que ganha uma "sequência" boa.

No final das contas, "Telephone" é muito boa. Tirando a vontade de Dark Child de fazer barulho (batidas um pouco altas, sobrepondo o ápice) e talvez virar metaleiro, a canção se vira muito bem como um combo com "Bad Romance" assim como foi "Just Dance/Poker Face".
Que venha mais Gaga! Porque o reino pop merece...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Lady GaGa defende Adam Lambert de homófobo



Lady GaGa é uma amiga bem leal!

A progenitora de Poker Face aparentemente perdeu a serenidade quando um homófobo a criticou por ser amiga da estrela (declaradamente gay) do American Idol, Adam Lambert.

De acordo com o National Enquirer, GaGa estava festejando com amigos na boate Barrymore's, em Ottawa, após um show quando o homem a confrontou.

O cara aparentemente se aproximou da estrela e gritou, "Eu vi você e Adam Lambert no show do AMA, e o cara é uma puta duma bicha - e eu acho também que você na verdade é um homem!"

GaGa respondeu, "Bem, essa é a sua opinião, não é? E eu não estou fim de perder meu tempo tentando mudá-la."

O Homófobo então censurou, "Bem, você não se importa que ambos irão para o inferno!?"

Insultada, GaGa respondeu, "Não, não enquanto eu não tiver que ver sua cara lá!"

O beberrão então gritou, "Bem, você é uma aberração...e ele também!"

Antes de sair, a cantora disse, "Ok, chega! Me chame de qualquer coisa que quiser, mas quando você começa a insultar os meus amigos, está acabado - é guerra!"

GaGa então jogou uma taça de vinho no rapaz e rumou para a a saída em linha reta.
Fonte : Ladygaga.nu



VUAAAAAAAAAAAASSHHHHHHHH

sábado, 26 de dezembro de 2009

Aconteceu (edição inútil) - Lady GaGa afirma ter medo de sexo

A Rainha Pop Lady GaGa (23) tem medo de sexo! "Quando se trata de homens, eu não tenho nenhuma auto-confiança", ela revelou em uma entrevista.

Fonte :
Bild.de | Ladygaga.nu

É difícil de acreditar, não?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quick - Lady GaGa é a mais escutada online em 2009



GaGa e Perez Hilton ensinando a cheirar padê
Lady Gaga é a maior artista em termos de música tocada online do ano, de acordo com o site proeminente de música Last.fm. Faixas do seu álbum The Fame foram tocadas mais de 18.5 milhões de vezes no site, cuja comunidade possui 35 milhões de usuários.
A empresa analisou as faixas dos álbuns inteiros que foram escutados por uso de Streams no site para chegar ao seu top ten.
Fonte :
LadyGaGa.nu
Se eles tivessem contado as minhas estatísticas, esse número estaria na casa dos 100 milhões.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quick - Medley de músicas de Lady GaGa




OOOOOOOOOOOOOH MYYYYYYYYY GOOOOOOOOOOOOD!

domingo, 22 de novembro de 2009

Especial - The Fame Monster (Lady GaGa)



Lady GaGa voltou, só que dessa vez com o lado negro da fama – The Fame Monster. O álbum, apesar de ter todo um conceito próprio, é, ainda assim, um complemento teórico de seu antecessor The Fame (e daí vem a semelhança quase estúpida dos nomes) : o álbum de Poker Face e Just Dance tem como temas principais os supostos lados “benéficos” da fama, como o advento da fortuna, a vida nas festas e a própria celebridade, ilustradas de dentro pra fora pelas canções Money Honey, Just Dance, The Fame e Paparazzi, entre outras; a moda é tema de todas as canções, mesmo que em segundo plano. Já Fame Monster lida com o que GaGa chamou numa conferência de imprensa de “medo de monstros” : monstro do sexo, do álcool, da solidão, do amor e etc.

E junto com a mudança de tema, vem a mudança de aparência; é no mínimo insensato chamar sua moda de “linear”, mas enquanto promovia uma determinada linha de canções, com ideologias parecidas, ela mantinha um tipo de aparência. Pode-se constatar esse fato sutil colocando a fase Beautiful, Dirty, Rich/Just Dance (transição) em contraste com a Poker Face/LoveGame. E com o advento de um novo álbum, o contraste torna-se definitivamente claro. Lady deixa um pouco de lado vestimentas glamourosas e “escandaluxo” e começa a mostrar uma moda mais dark, gótica – ou no mínimo mais bizarra.



Beautiful, Dirty Rich : algo mais clubber, até mais recatado (GaGa usava calças nessa fase!)
Poker Face : upgrade mais glamouroso, chegando a ser meio Drag…




Poker Face e Alejandro : separados por um porre?

Bad Romance


Romance é o 1° single do álbum. A faixa já faz muito sucesso em todo o mundo, estando atualmente colocada na 2ª posição da Billboard Hot 100. É uma faixa de Dance Pop, uptempo por natureza, que em muito lembra Poker Face; seja pelo arranjo, seja pela estrutura da letra (refrão, brigdes, MoMoMoMa’s e GaGa Ohh La-La’s). Tende-se a achá-la repetitiva no início, mas ouvido-a por mais 3 vezes, torna-se o mais novo hit de GaGa. Segundo declarações da cantora e o próprio tema da canção, esta faixa seria relacionada ao “monstro do amor” e apresenta duas visões que, à primeira vista, deveriam ser tratadas em trabalhos diferentes : exploração dos prazeres de um “romance ruim” e o amor livre de barreiras por seu melhor amigo. Amor esse tão grande que quer explorar até os aspectos mais aterrorizantes e grotescos da vida do ser amado. É o que ela diz em versos como :

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it’s free
I want your love
Love, love, love I want your love


Enquanto a letra parece retratar o lado romântico com mais atenção, o clipe tende a mostrar o lado efêmero de uma aventura amorosa; mas de qualquer maneira, em se tratando de GaGa, as possibilidades são muitas.

Alejandro



Alejandro ainda é aceitável para as pistas, quem sabe com um remix – mas já tem um foco mais melancólico. A partir daqui, as semelhanças com The Fame decrescem progressivamente (com grande excessão de Telephone). A canção parece tratar de um amante/namorado possivelmente ciumento, agressivo ou injusto – ou até mesmo os três juntos – e diante desse drama, a pessoa no outro extremo da relação tem que tomar uma decisão. Sua letra chega a tornar-se mais interessante que a melodia – talvez com um clipe interessante, venha a tornar-se single.

Monster


Talvez a canção mais simbólica do álbum, é uma das mais chocantes também. Parte do bridge :

We might’ve fucked not really sure, don’t quite recall



Bom, já que ela acha que transou com o rapaz mas não lembra, podemos supôr que esse seja o/um dos “monstro do álcool” ou do “sexo" mesmo. Uptempo novamente, reconhecemos no fundo o auto-tune de Space Cowboy, um DJ que acompanhou GaGa em sua Fame Ball Tour, que volta como produtor dessa faixa e de Dance In The Dark. Monster encontra-se na situação da canção anterior; o ponto forte do trabalho é a letra e não a melodia. Essa faixa parece tratar de uma atração irresistível por um Bad Boy, do qual GaGa tenta resgatar alguma lembrança. Tive que dar uma editada nessa canção, pois a cantora falou do que se trata a letra : um homem com um pênis anormalmente grande. Pois é, e eu sendo toda romântica aqui! Então já sabemos o que ela quer dizer com estes versos :

That boy is a monster
M-M-M-Monster

Speechless


A canção é uma “exceção” no contexto do álbum; o arranjo é baseado no piano e uma guitarrinha básica – o que já destoa incrivelmente do ritmo frenético das faixas anteriores. Podemos até dizer que a música vem de Stefani Germanotta – pois trata de seu pai. Destacando sua criação como um dos momentos mais importantes de sua carreira, Speechless fala de uma suposta abdicação de seu pai perante a vida, o que teria deixado GaGa – ou melhor, Stefani – sem palavras. A cantora alegou que, em certo ponto de sua doença do coração, o pai decidiu viver "ao Deus dará". Em certo ponto da música, a cantora questiona se sua desistência o salvaria de seu estado crítico. O contexto da faixa e seu arranjo mais intimista tornam este um dos momentos mais iluminados do álbum – momento no qual possamos talvez identificar o “monstro da solidão” ou mesmo do “amor” – afinal, amor entre familiares é (quase sempre) essencial e natural.

Dance In The Dark


O Dance Pop volta com tudo nessa faixa, que nos lembra aquelas musiquinhas de máquinas de Pump, à la Cascade – a diferença é que a canção não chega a ser tosca. Não a vejo com um potencial a single tão grande assim, mas quem sabe. Gaga declarou que a canção é sobre a insegurança de garotas na cama - que a própria cantora tem, segundo a mesma. Aí a "dança no escuro", onde ninguém as vê - sem luz, elas podem liberar toda sua libido sem serem julgadas. Obviamente é um "monstro do sexo" e muito provavelmente um "da solidão" também.

Telephone


Agora sim : se pudesse apostar em alguma música desse CD depois de Bad Romance, com certeza seria Telephone. E pelo que parece, os casting do álbum também; a canção conta com colaboração de seis pessoas, entre produtores e cantores – incluindo Beyoncé. A faixa parece ser a versão GaGa da música Video Phone, à qual a cantora prestou serviços. Bem toscos, diga-se de passagem. A diferença entre elas é que a sua versão ficou 40 milhões de vezes melhor do que a de Bey, apesar de a letra ficar no campo das boates mesmo – esta fala de alguma pessoa bem chata que insiste em ligar enquanto GaGa e sua trupe estão batendo cabelo loucamente numa pista de dança qualquer.

So Happy I Could Die


Novamente com Space Cowboy, So Happy I Could Die continua com o clima de buatshy e parece explorar novamente os "monstros do sexo" e "álcool" :

I love that lavender blonde
The way she moves
The way she walks
I touch myself can’t get enough


Parte do refrão :

Happy in the club with a bottle of red wine
Stars in our eyes ‘cuz we’re having a good time



Mesmo com todos os recursos empregados, a faixa tem um clima de êxtase misturado com melancolia, como se a cantora estivesse totalmente bêbada – portanto, “nas nuvens” (eu espero, pelo menos) – mas com a sensação de decadência de quem capota no meio da pista pela tontura (quem já não fez isso? haha). O "Good Time" de GaGa ainda inclui alegadas sessões de masturbation - espero que não no meio da boate.

Teeth


Parece que GaGa se encontrou com um Apache para compor o arranjo da música. Nessa faixa, o produtor deixa o botão “balada” do sintetizador descansar um pouco; mas de qualquer maneira, a canção é uptempo e é a mais divertida do álbum, no sentido inocente da palavra. Já a letra revela que a faixa é tudo menos pura :

Don’t be scared
I’ve done this before
Show me your teeth
Don’t want no money (want your money)

That shit’s is ugly
Just want your sex (want your sex)



Basicamente é sobre uma GaGa sedenta por, provavelmente, uma noite de sexo (jura?). Palavras como “amor” e “religião”, encontradas na letra, não devem ser interpretadas literalmente, dada a efemeridade aparente da situação. Não tem muita cara de single, pois é muito brincalhona – não leva muito o rótulo “vamos dançar” – mas quem sabe qual será seu destino…

Concluindo, as 8 faixas tendem a ir para um lado mais selvagem, cru, ignorante da “fama” (mais pra “vida” do que “fama”), mas não perdem em qualidade por isso. Novamente, a liberdade das letras e os aspectos visuais dos trabalhos de GaGa chamarão mais a atenção e trarão mais novidades do que os arranjos musicais em si. Talvez nos seja necessário mais tempo para a adaptação à nova fase – O lançamento de The Fame tem pouco mais de um ano e o estilo já está mudando! Mas, ao meu ver, um dos anos mais importantes para a música Pop e a Mainstream em geral. Um ano de transformações velozes, só para os que podem (e os que não podem, viram sub-artistas reciclados, como Jennifer Lopez mostrou ser em seu último single), que se concretiza como uma forma de arte atualizada – algo como o Pop 2.0.

Não se pode decidir hoje se o caráter dos acontecimentos é bom ou ruim - e também não é tão simples assim - mas se nos basearmos no fato que a evolução só vem com a mudança, possivelmente estamos indo longe com a Gaguíssima.

sábado, 17 de outubro de 2009

Quick - Com Inri Tudo Fica Bem

Ai, Lady Gaga é tããão semana passada…


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Especial - Lady GaGa

Quando você acha que seu senso de ridículo está prestes a explodir, você encontra uma pessoa assim:


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Lady GaGa (Stefani Joanne Angelina Germanotta…ufa) é uma cantora de dance/eletro-pop que ganhou notoriedade no primeiro semestre de 2008, com a canção Just Dance e, como percebe-se pela foto, pelo seu estilo excêntrico. Frequentou o mesmo colégio (católico) que Paris Hilton, na cidade de Nova Iorque (e isso me faz pensar se nesse lugar tem algum tipo de droga no bebedouro). À esta altura do campeonato, devem ter trocado a foto do capeta lá da sala de penitência por uma dela.

Seu estilo musical é basicamente o dance pop, com poucos elementos que não tenham sido notados em outros artistas “de balada”; com canções extremamente viciantes, mas novamente nada de novo. A importância que esta pessoa possa talvez ter na sociedade não vai ser por conta de batidas inovadoras, ou mesmo de letras brilhantes (deixe-se claro, não passam nem perto disso), mas provavelmente na perspectiva que temos a respeito do que é cantado e pensado no mundo a que ela nos expõe.

Lady G. canta sobre o que nossos pais mais detestam que saia de nossas bocas – ou entre, depende da perspectiva – a vida da night; incluindo moda, festas e….sexo casual. Sim – sexo, pura e simplesmente – e diga-se de passagem, sem qualquer inibição. Da canção Lovegame :

Let’s have some fun, this beat is sick
I wanna take a ride on your Disco Stick.
Espero que não precise explicar o que é Disco Stick.
Mas isso não é suficiente para diferenciá-la de qualquer coisa no intervalo Britney Spears ~Pussycat Dolls . Aliás, nem sei se há uma diferença profunda entre elas.

A diferença que percebo em GaGa é que ela, ao invés de todas as outras(os), vive o que canta – e não tem vergonha nenhuma em demonstrar isso. É, genuinamente, seu estilo de vida. Em uma entrevista próxima ao dia dos namorados, uma repórter a indagou : Qual seria um dia dos namorados perfeito para você? Lady : Uma boa fod* e muitos carboidratos. Eu não consigo imaginar Britney Spears falando isso pra um repórter, a menos que estivesse completamente bêbada.

Lady, antes de assinar com uma grande gravadora, fazia bicos em boates de NY e tinha números de go-go dancing um tanto quanto “inusitados” com vários amigos um pouco mais inusitados ainda. Desenvolveu durante esse tempo um senso de estilo emprestando elementos “trash/glam”, algo como David Bowie + Cindy Lauper + Peruca (Cher?) + muitos Disco Sticks alocados sabe-se lá aonde. E o resultado é o que se vê em suas aparições e apresentações. Segundo a própria, ela escreve canções “já pensando no que vai vestir”, incorpora a “moda” (ou sei lá o que) em seu objetivo como artista. Tem, inclusive, uma equipe criativa chamada The Haus Of Gaga, que a auxilia em vários processos da criação da imagem Lady GaGa.

Não que seus temas e estilo de vida sejam ou deixem de ser dignos, mas o ponto aqui é – temos finalmente um artista realmente comprometido e consciente do que está fazendo, propondo lançar uma imagem e não criar uma contradição – no estúdio cantar sobre ser Atoladinha e em casa botar as crianças para dormir com um conto de fadas. É uma brisa fresca, realmente. Ou um golpe de marketing muito bem dado. Mas isso, só o tempo dirá.

Enquanto isso, Let’s Just Dance :



Obs : Se alguém quiser saber, o Akon, que assinou Gaguíssima para seu selo, dentro da gravadora Interscope, está no vídeo…não que isso importe também..