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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AMR - Somebody to Love (Justin Bieber)

Leia também: AMR - One Less Lonely Girl (Justin Bieber) e AMR - Baby (Justin Bieber e Ludacris)

Análise: Segundo single do álbum My World 2.0, de Justin Bieber. Lançado em Abril, alcançou #15US e #33UK.


Talvez no jardim de infância você encontre...

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Antes de mais nada, respondam: Quantas "Somebody to Love" você conhece no mundo da música? Começamos com a "Somebody to Love" da banda de Rock Psicodélico Jefferson Airplane em 1967. Depois vem o grande orgulho de Freddie Mercury, a "Somebody to Love" de 1976, do álbum A Day at The Races. Aí veio a "Somebody to Love" da atriz e cantora Leighton Meester agora em 2009. Agora Justin Bieber tem sua própria "Somebody to Love". Eu poderia ser ácido pra caramba e dizer que o tempo só fez mal ao nome "Somebody to Love". É... alguém para amar fica cada vez mais difícil com o passar dos anos.

Justin Bieber continua com sua marcha de dominação mundial na música Pop. Bem, Justin ou seu cabelo, já nem sei mais. O fato é que "Baby" fez bastante sucesso e o single seguinte, "Somebody to Love", pretendia seguir o mesmo caminho. No final das contas, levando em consideração o Pop atual e o público do garoto, "Baby" foi realmente a melhor opção para ser o carro-chefe do álbum. Mas se formos falar de qualidade mesmo, o single em questão é bem melhor.


Vemos que Justin Bieber acabou tendo um grande amadurecimento desde "One Less Lonely Girl" (até porque, o tempo passa e ele tá crescendo - é o mínimo que se espera). Mas ainda sim não tem como levar muuuito a sério. É como se Justin deixasse o jardim de infância e agora começasse a andar com os valentões da turma - ele tá amadurecendo por osmose. A participação de Usher no projeto (versão remix) sintetiza bem isso.

A produção a cargo do grupo The Stereotypes é bem legal e caiu como uma luva para Justin - que precisava se desvencilhar da imagem de criança e cantar canções com mais conteúdo, tanto na letra quanto na produção musical em si. Quando você descobre que na verdade este single foi produzido para o Usher, você meio que enxerga Bieber como uma segunda opção - que até que foi bem aproveitada, verdade seja dita.


Como entertainer, Justin ainda está deixando muito a desejar. Tirando o fato de as garotas acharem o cabelo dele o máximo dos atrativos, eu digo que ele ainda está dançando de maneira muito travada, muito mecânica. É como se dança não fosse apenas um complemento, fosse um mero detalhe em que ele está com preguiça de aperfeiçoar.

Enfim, Justin pode mostrar mais do que é capaz com o passar dos anos - na minha opinião, com o passar de uns 15 anos, pelo menos. Ele pode divertir, ele pode irritar ou ele pode ser inócuo. Mas um garoto de uns 16 anos com um cabelo daquele ainda não me inspira a ser levado a sério - esperamos que ele deixe logo de ser uma curiosidade bonitinha e mostre logo serviço.


Versão remix com Usher:

quarta-feira, 21 de abril de 2010

AMR - Good Girls Go Bad (Cobra Starship)


Análise: Primeiro single do álbum
Hot Mess, da banda Cobra Starship, com participação de Leighton Meester. Lançado em Maio de 2009, alcançou #7US.


Por que me veio Gossip Girl na cabeça?

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O Cobra Starship é uma banda com aproximadamente 5 anos de existência e que mistura em seus estilo vários gêneros como o rock alternativo, synth-pop e o dance. Vendo isso, basta saber se esta mistureba resulta em algo audível - indigestões musicais como Tom Waits só surgem de séculos em séculos!

"Good Girls Go Bad" é uma espécie de punk-pop. Tem toda aquela agressividade e pseudo-atitude de banda punk e a viabilidade comercial do pop - sem o "gosto" plástico e sem ser descartável. Algo bem interessante hoje em dia. Tanto que a canção chegou no top 10 nos Estados Unidos.


A banda não é ruim e parece ter aprendido bastante coisa nestes 5 anos de estrada. Se bem que considerando o punk e o dance - dois estilos que não exigem lá muita prática e/ou habilidade - como gêneros centrais da banda, não dá pra colocar totalmente o mérito neles...

Gabe Saporta (um uruguaio!) é um vocalista apenas adequado para o projeto. Mas isso não significa que faça feio, pelo contrário. Se sai muito melhor nos vocais que muitos outros artistas como Timbaland, por exemplo (que o tipo de produtor que tem que mantar a boca bem longe de qualquer tipo de microfone).


Dá pra perceber também traços de electro-pop no caminho. O que com certeza deve ser resultado da "Nova Emenda Lady Gaga da Dance Music Atual" (tá bom, eu inventei isso, mas isso bem que parece existir!). O fato de Leighton Meester (da já aqui resenhada canção "Somebody to Love") participar do projeto reforça isso, pois ela é uma clara e nova expoente do electro-pop.

Sobre Leighton: sua participação aqui é bem melhor do que no seu próprio single. Enquanto em "Somebody to Love" ela mostra um canto mais introspectivo, aqui ela resolve soltar melhor a voz e provar que é uma cantora de algum valor, afinal - obviamente não estamos falando de uma canção do tipo Celine Dion né?


Enfim, pode parecer algum tipo de perseguição geral da minha parte em dizer que o refrão desta canção lembra muito a introdução de "Just Dance" da dona Gaga. Deixa pra lá vai...

domingo, 7 de março de 2010

AMR - Somebody to Love (Leighton Meester)

Análise: Single de estréia da cantora e atriz Leighton Meester. Lançado em Outubro de 2009, alcançou #111US e #11U.S. Billboard Bubbling Under Hot 100 Singles.

Mais um mistério para o doutor House...

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Leighton Meester. Hã? Ah, vejamos. Ela é atriz - conhecida talvez por sua participação no seriado House, como uma ninfeta que tenta conquistar o médico em um episódio e como uma personagem da série Gossip Girl. Bem, se esse é o máximo de projeção e referência que ela conseguiu em sua carreira, talvez esteja explicado o motivo dela ter recorrido a esta ramifição artística conhecida como música.
"Somebody to Love" (não, não é uma cover do clássico do Queen) é o que poderia se chamar de exemplar de electro-pop. Ou seja, Meester seria um genérico de Germanotta. Aparentemente uma carona em Lady Gaga, pioneira no estilo.

Pode-se dizer que "Somebody to Love" é uma tentativa de Leighton de igualar pelo menos Ke$ha neste segmento que parece ser tão promissor e lucrativo - o qual de fato é. Quer dizer, é como se fosse os anos 60, com os Beatles estourando e inovando com seu material, e logo atrás as bandas como The Searchers, The Monkees, The Hollies, The Kinks, The Troggs, etc. No geral, todas essas bandas tiveram algo de relevante pra mostrar, saindo um pouco da sombra Beatlemaníaca. Agora, se alguém acha que "Tik Tok" é um clássico relevante...
No caso de Meester, a coisa fica no meio do caminho. Muito culpa de sua voz que foi chamada por alguns de "intimista", mas que na verdade passa a impressão de falta de força ou personalidade. Pelo menos ela se saiu melhor do que Scarlett Johansson. A produção até que é acertada, ganhando novamente de Johansson. Mas claro que não dá pra comparar Indie com Electro-pop.

Fora que, coincidentemente ou não, a canção conta com a participação de um artista de certo talento, Robin Thicke. Como se pode ver, Robin seria o equivalente de Pete Yorn. Atrizes precisam de artistas para alavancar carreiras musicais, isso é fato.
Ao menos Scarlett Johansson é mais conhecida.
Vídeo: