Mostrando postagens com marcador The Kinks. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador The Kinks. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de maio de 2012

AMR - 60's Jukebox 10

Artista: The Zombies (1961 - 1968 | 2001 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "She's Not There", "Tell Her No", "Time of the Season"
Hit da Jukebox:  "She's Not There"  (1964, #2US - #12UK)


———————————————–

Parei pra pensar se o surgimento da Invasão Britânica não teria sido algum tipo de tentativa de resposta à altura ao fenômeno Elvis Presley. De uma certa maneira, deu certo. Os Estados Unidos tinham Elvis Presley, Carl Perkins e Bill Haley. Na década seguinte, a Inglaterra atirou The Beatles, The Animals, The Kinks e também The Zombies. No final das contas, eu acho que nos anos 70 dos dois sentaram juntos pra fumar maconha e que saiu todo mundo sabe...

De qualquer for, não há como falar sobre a música nos anos 60 sem citar este movimento. Afinal, depois que a Inglaterra perdeu a Guerra Revolucionária Americana, eles tinham que tentar invadir os Estados Unidos de novo (piada nerd huauhauha). Pelo menos esta é uma guerra em que todos saem ganhando - se algo assim ocorresse hoje em dia, seria de fato a definição de torturas de guerra. Mas não vamos dispersar!


"She's Not There" é a entrada do The Zombies para este mundo do Rock. Escrita por Rod Argent, tecladista da banda, ela segue a cartilha básica do Rock da época, porém com uma certa distinção se comparado com a cartilha comum (leia-se Beatles). Distinta porque esta canção não tem aquele viés que os Beatles e seus clones seguiam com canções animadas e com letras nada complexas (isso, claro, no início da carreira deles, devo frisar). Se compararmos questões vocais, John Lennon e Colin Blunstone, ambos estão na mesma linha: um vocal apropriado para o projeto e sem grandes destaques. Pode parecer uma grande heresia da minha parte, mas esta canção me lembrou um pouquinho o The Doors. É, isso é legal...

Acho que outra característica da Invasão que acho que ainda não citei é a capacidade de nomes estranhos! Tirando as mudanças na grafia, temos coisas como Os Besouros, Os Zumbis, Os Animais, As Dobras, fora os Pedras Rolando. Alguém sabe o que diabos pode ser The Troggs?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

AMR - 60's Jukebox 7

Artista: The Lords
País de Origem: Alemanha
Estilo: Rock, Skiffle
Hits: "Shakin' All Over", "Poison Ivy", "Poor Boy"
Hit da Jukebox: "Poor Boy" (1965)



——————————————

Quando a Beatlemania e a Invasão Britânica vieram ao mundo invadindo todos os lugares com suas bandinhas de músicos arrumadinhos e melodias Pop fácies e agradáveis, a banda alemã The Lords seguiu a onda, como possivelmente a primeira banda alemã do movimento. 


O surgimento de centenas de bandas do estilo gerou uma genuína pretensão de se ganhar muito dinheiro e fama pegando carona no fenômeno e também uma disponibilidade de bons artistas, de gente que de fato sabia o que estava fazendo com seus instrumentos. Podemos dizer que foi mais ou menos o que aconteceu no Brasil com o pagode nos anos 90, só que, obviamente, sem referências qualitativas quaisquer (traduzindo: o pagode nos anos 90 explodiu, mas não significa que foi uma explosão benéfica, muito pelo contrário). Enfim...




Com um pretensioso nome, o The Lords (não menos pretensioso do que The Band, por exemplo, mas...) conseguiu algum destaque com a canção "Poor Boy", de origem desconhecida (não sei se é de autoria da banda ou regravação). Alguns confundem com uma tradicional canção chamada "Poor Boy Blues", mas não é o caso. Fora uma outra canção chamada "Poison Ivy".

Com esta canção, o The Lords mostra que, possivelmente, eram o que se tinha de melhor na Alemanha, nesta época e neste estilo musical. Claro que tinham um nível bem inferior se comparados com The Beatles, The Kinks, e o que mais tivesse de The no mainstream, mas ao menos mostraram que a Alemanha também estava no mapa do Rock na época.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

AMR - 60's Jukebox

Artista: Herman's Hermits (1963 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Britsh Rock, British Invasion, 60's Pop
Hit da Jukebox: "No Milk Today" (1966, #35Us - #7UK)


———————————————–

A Invasão Britânica nos anos 60 pode ter revelado ao mundo uma revolução musical! Ou não...
Todos devem conhecer a principal banda a carregar esta bandeira, The Beatles. Uma das bandas mais bem sucedidas da história, eles ajudaram a abrir as portas do Rock Britânico pro mundo. O pequeno problema é que juntos com eles e com outras bandas legais, vieram tantas bandas medíocres que o mercado ficou um tantinho saturado.


Dentre boas e ruins podemos citar alguns como: The Animals ("The House of The Rising Sun", "Don't Let Me Be Misunderstood"), The Hollies ("The Air That I Breathe", "I'm Alive"), The Rolling Stones (uma porrada de hits), The Kinks ("You Really Got Me", "Sunny Afternoon"), The Moody Blues ("Go Now", "Question"), The Troggs ("Wild Thing", "Love Is All Around"), The Who (também uma porrada de hits), The Yardbirds (banda de onde saíram Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page), The Zombies ("She's Not There", "Tell Her No"), The Searchers ("Sweets For My Sweet", "Love Potion #9", "Needles and Pins"), outras fora da Inglaterra, mas que pegaram carona na coisa, como os alemães The Lords ("Poor Boy", "Late Last Sunday Evening"), os norte-americanos The Grass Roots ("Let's Live For Today", "Midnight Confessions"), The Turtles ("I Ain't Me Babe", "Happy Together"), The Monkees ("Last Train to Clarksville", "I'm a Believer", "Dreamday Believer") e muitas, muitas outras.

Os Herman's Hermits são uma delas, com seu som típico do Rock dos anos 60. Uma coisa bem Pop, tipo chiclete - usada com efetividade para encantar gatinhas na época. "I'm Into Something Good" é um exemplo perfeito do Pop chiclete feito pela banda. Mais um dos vários seguidores dos Beatles com algum talento.


"No Milk Today" foge um pouco da parte animada da coisa: temos um canção que, pelo menos no clima, indica alguma coisa mais rebuscada. Algo um tanto mais sério mas que mantém a ideologia Pop da banda. Seria uma espécie de meio termo entre o comercial e o conceitual. Se não é exatamente isso, pelo menos foi o que a banda pareceu fazer com este hit. Como não poderia deixar de ser, como praticamente todas as canções desta leva do Rock, são de consumo rápido, não tendo mais do que uns 3 minutos, no máximo.

No fim das contas eles não têm lá um número considerável de hits como os The Beatles e o The Rolling Stones, decorrente disto não têm metade da fama deles. Mas apesar destes fatos, ainda conseguiram manter certa identidade e qualidade musical. "No Milk Today" e "I'm Into Something Good" são viciantes sem serem chatas.

domingo, 7 de março de 2010

AMR - Somebody to Love (Leighton Meester)

Análise: Single de estréia da cantora e atriz Leighton Meester. Lançado em Outubro de 2009, alcançou #111US e #11U.S. Billboard Bubbling Under Hot 100 Singles.

Mais um mistério para o doutor House...

———————————————–

Leighton Meester. Hã? Ah, vejamos. Ela é atriz - conhecida talvez por sua participação no seriado House, como uma ninfeta que tenta conquistar o médico em um episódio e como uma personagem da série Gossip Girl. Bem, se esse é o máximo de projeção e referência que ela conseguiu em sua carreira, talvez esteja explicado o motivo dela ter recorrido a esta ramifição artística conhecida como música.
"Somebody to Love" (não, não é uma cover do clássico do Queen) é o que poderia se chamar de exemplar de electro-pop. Ou seja, Meester seria um genérico de Germanotta. Aparentemente uma carona em Lady Gaga, pioneira no estilo.

Pode-se dizer que "Somebody to Love" é uma tentativa de Leighton de igualar pelo menos Ke$ha neste segmento que parece ser tão promissor e lucrativo - o qual de fato é. Quer dizer, é como se fosse os anos 60, com os Beatles estourando e inovando com seu material, e logo atrás as bandas como The Searchers, The Monkees, The Hollies, The Kinks, The Troggs, etc. No geral, todas essas bandas tiveram algo de relevante pra mostrar, saindo um pouco da sombra Beatlemaníaca. Agora, se alguém acha que "Tik Tok" é um clássico relevante...
No caso de Meester, a coisa fica no meio do caminho. Muito culpa de sua voz que foi chamada por alguns de "intimista", mas que na verdade passa a impressão de falta de força ou personalidade. Pelo menos ela se saiu melhor do que Scarlett Johansson. A produção até que é acertada, ganhando novamente de Johansson. Mas claro que não dá pra comparar Indie com Electro-pop.

Fora que, coincidentemente ou não, a canção conta com a participação de um artista de certo talento, Robin Thicke. Como se pode ver, Robin seria o equivalente de Pete Yorn. Atrizes precisam de artistas para alavancar carreiras musicais, isso é fato.
Ao menos Scarlett Johansson é mais conhecida.
Vídeo: