terça-feira, 31 de janeiro de 2012

AMR - Tightrope (Janelle Monáe)

Análise: Segundo single do álbum The ArchAndroid (Suites II and III), da cantora Janelle Monáe com participação do rapper Big Boi. Lançado em Fevereiro de 2010.



Janelle... Janelle??

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Antes tarde do que nunca! 

Não é só de Rihannas, Britneys e outros exemplares de Pop menos cotados que vive o mundo da música. Se você não suporta este R&B pseudomoderno da Rihanna, o fato da Britney não saber cantar e a Katy Perry começar a encher o saco, você tem alternativas mais musicalmente saudáveis. Claro que não estou pregando aqui a salvação universal do mundo da música, mas já é um começo. Você pode continuar ouvindo o seu ridículo "delícia, assim você me mata"...

Janelle Monáe (um dos nomes de artistas mais esquisitos de já conheci desde a Estelle Fanta) é uma moça do Kansas que, quando mais jovem, se mudou par Nova Iorque para estudar arte. Por lá, acabou esbarrando no rapper Big Boi (do sumido Outkast), que colocou a garota na direção de Sean Combs (o nominalmente indeciso rapper Puff Diddy). Combs resolveu verificar o portfólio de Janelle no MySpace e gostou do que viu. Ela então assinou com o gravadora de Combs, a Bad Boy Records e iniciou seu jornada musical.


Saído do primeiro álbum da moça, "Tightrope" é um Funk Soul bem animado e contagiante. De uma certa maneira, podemos considerá-la uma espécie de James Brown deste tempo - tanto no contágio de seu som quanto nos interessantes passos de dança. Projetos deste tipo tendo algum tipo de investimento e destaque é realmente de surpreender. É divertido e bem feito - o inverso de muita coisa por aí que ganha destaque por motivos errados (não é, Rihanna?).

Digamos que ela possa meio que ser considerada underground quando consideramos a atual situação do maintream. Mas o que é realmente gozado (ou não) é que você geralmente encontra muito mais criatividade e diversão neste pessoal - Sara Bareilles, Ingrid Michaelson, Kate Voegele... enfim, são muitas. Mas a Janelle tá em outra onda. Enquanto as citadas seguem uma linda mais Indie Pop, temos um puro exemplar do Funk vivo nos dias de hoje!

A batida de fundo parece ser uma versão acelerada da batida de fundo da canção "Hey Ya!" (influência do Big Boi?), que era um projeto igualmente divertido, mas que no fundo acabou não se sustentando e indo parar sabe-se lá onde. De qualquer maneira, Janelle (que é o que de melhor o Puffy Daddy fez em toda a sua vida) não será uma grande artista do mainstream, pode até acontecer, mas acho difícil. Mas não acho que ela deva realmente ligar para isso: hoje em dia ser do mainstream significa, em grande parte das vezes, perder a graça e os atrativos. Hoje em dia?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (30/01/2012)

"Geisy Arruda se transforma em Adele para programa de TV"



Vejamos... Ela é tipo a Adele antes de emagrecer, é isso?

Quem paga pra ver isso?

"Steven Tyler é criticado por desafinar (e gritar!) em hino nacional americano"



Sinceramente, ainda não ouvi. Mas não deve ter sido pior que a Vanusa ou o Luan Santana...

"Palco desaba durante show de David Guetta e deixa nove feridos"


Nem sólidas estruturas aguentam música ruim...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

AMR - Crystalline (Björk)

Análise: Primeiro single do álbum Biophilia, da cantora islandesa Björk. Lançado em Junho de 2011.



Björkistranha!

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Você aí acha que a Lady Gaga é a precursora de todo este, digamos, peculiar bizarrismo musical que temos rodando atualmente, com certeza nunca vi certos atos musicais em palco como David Bowie, Peter Gabriel (com o Genesis), Grace Jones e, é claro, a islandesa Björk. Todos eles têm seu grau de "estranheza". Para fazer rápidas citações aleatórias, a capa de Diamond Dogs do Bowie, Peter Gabriel em palco com sua fantasia de monstro (monstro-câncer?), a figura sempre surpreendente de Grace Jones e vídeo-clipes bizarros da Björk como "Pagan Poetry" e "Cocoon". Um vestido de carne não parece mais tão impactante? Sei lá...

A cantora Björk está na ativa desde meados dos anos 70. Seu mais famoso ato no mundo da música foi com a banda The Sugarcubes, que foi formado em 1986 e encerrou atividades em 1992. Daí para a frente, Björk montou sua carreira solo sobre uma linha mais alternativa. Aliás, ela pode ser considerada uma espécie de Midas (o tal rei que transformava em ouro tudo o que tocava), só que em vez de ouro, tudo o que ela toca torna-se incrivelmente alternativo...


Mas não é só o verso musical que é um imã para o singular na carreira dela. Em 1996, na cidade de Londres, um obsessivo fã chamado Ricardo López filmou a si mesmo fabricando uma carta-bomba de ácido destinada à cantora. No vídeo, López fala sobre sua obsessão, pensamentos sobre amor e outros, sua raiva contra o então namorada dela, o DJ Clifford Price (conhecido como Goldie), raspa a cabeça e se mata com um tiro na cabeça. A carta foi enviada para a cantora mas foi interceptada pela polícia. O fato abalou Björk, de maneira que ela deixou a Inglaterra e lançou um trabalho mais introspectivo e pessoal, o álbum Homogenic, gravado na Espanha.

Mas vamos ao que interessa...

"Crystalline" segue bem a linha do tipo de som que Björk costuma fazer. Nada que realmente surpreenda ou inove, mas é, digamos, mais do mesmo para quem curte este tipo de música. Aquele clima alternativo de sempre, os arranjos e colocações dos efeitos e instrumentos nada usual, os vocais característicos: encontra-se aqui tudo o que um fã da Björk precisa e está habituado.



Estranheza por estranheza, prefiro "Earth Intruders", canção do outro álbum que foi produzida juntamente com o modesto-mor do mundo da música, Timbaland. Não que eu ache que ele é realmente bom, mas de repente dele poderia ter dado mais uniformidade neste projeto. A coisa soa como música ambient (tipo um ambiente com pessoas de 3 olhos, que flutuam, etc...).

Usando a canção para análise, acho que dá para saber bem o que acontece com a criatividade hiperativa de quem passa muito tempo na Islândia - o pessoal do Berndsen é uma prova a mais que este lugar mexe com o criativo. Lady Gaga, teria você vivido por lá quando era a singela Stefani Germanotta? Eu consigo imaginar um iglu sendo dividido por todos eles: Björk, David Bowie, Grace Jones, Peter Gabriel e Lady Gaga, huaahuahuauhaha...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Quick - O Demônio dos Fones de Ouvidos


Nada mais real, huahauhauaha...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

AMR - 50's Jukebox 5


Artista: Les Paul & Mary Ford (1939-1963)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, Jazz, Country, Gospel
Hits: "Vaya con Dios", "How High the Moon", "The World Is Waiting for the Sunrise"
Hit da Jukebox: "The World Is Waiting For the Sunrise" (1951)



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Antes de mais nada, a canção "The World Is Waiting For the Sunrise" é muito mais antiga do que esta versão gravada pelo casal Les Paul & Mary Ford. Ela é fruto de uma parceria entre o canto e ator Gene Lockhart e o pianista Ernest Seitz (que criou o refrão quando tinha meros 12 anos). Isso tudo ano distante e antigo ano de 1919! Se você já acha a versão resenhada aqui antiga, imagina só durante sua concepção...

Para quem não conhece, Lester William Polsfuss (1915 - 2007) foi um renomado guitarrista que inventou um dos modelos de guitarras mais populares do mundo. Ele se apresentava com sua esposa, Mary Ford (1924 - 1977), da qual se divorciou em 1963. Além de inventor, também demonstrava habilidades incríveis com o instrumento.




Através desta canção, Les Paul demonstra sua natural e fluente habilidade em seu instrumento. E engraçado que é uma canção que foi criada quando Lester tinha 4 anos (ou seja, ela quase conseguiu ser tão velha quanto ele). Mary cantava regularmente, o foco mesmo é a guitarra dele.

Agora... como será que eu fui dar de cara com esta canção? Desencavando a carreira de Les Paul? Bem, improvável... Durante uma época eu estava fazendo uma escavação na carreira de Eric Clapton e encontrei um especial de TV em homenagem ao astro Rock Carl Perkins ("Blue Suede Shoes"). Neste show, Clapton tocar com gente como Dave Edmunds ("I Heard You Knocking"), Rosanne Cash (filha do Johnny Cash), George Harrison, Ringo Starr, além do próprio Perkins. Em um certo momento do show, ficam sentados em banquinhos apenas Harrison e Carl, com o último tocando sua versão instrumental (quase, se não fosse o cantarolar distraído de George) da canção. Segue:


Adiante até 1:05 para o início da canção

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Quick - Funk... Funk?

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Será que agora dá pra entender???

Direto do perfil do Facebook Charlie Harper Não Morreu

AMR - Stereo Hearts (Gym Class Heroes)

Análise: Primeiro single do álbum The Papercut Chronicles II, do Gym Class Heroes com participação de Adam Levine. Lançando em Junho de 2011, alcançou #4US e #3UK.



Sim, "gim", muito "gim"...

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Muito provavelmente você deve conhecer o Gym Class Heroes pela música "Cupid's Chokehold", que contém samples da canção "Breakfast in America", da banda Supertramp e com Patrick Stump (Fall Out Boy) fazendo os vocais no refrão no lugar de Roger Hodgson. Fora disso, talvez você já tenha ouvido também "Clothes Off!!", também com a participação de Stump. Acredito que seja só. Pois o grupo de Rap e Hip Hop é tão genérico que só mesmo um sample de uma canção famosa e um vocalista de uma banda que estava em alta para dar uma levantada nos caras.

O que quero dizer é que o Gym Class Heroes é apenas mais um grupo no já supra saturado mercado do Hip Hop. E sem uma grande distinção fica difícil dar algum destaque. Eles samplearam um artista do passado, chamaram alguém que saiba cantar de verdade para fazer os vocais e desferiram suas linhas como todos fazem. Isso é tão variado e inovador quanto uma edição do Zorra Total ou do BBB...


No caso de "Stereo Hearts", eles apenas cumprem meia fórmula: deixam o passado descansar em merecida paz, mas trazem alguém em alta no momento. No caso, Adam Levine do Maroon 5. Talvez seja uma boa ideia chamar Levine para o projeto, pois pode ser uma maneira de induzir o público de sua banda a consumir a música do Gym Class Heroes - uma maneira de faturar alto, digamos. Temos como base disto o fato de o Maroon 5 estar com um estilo musical um tanto diferente nos últimos tempos. Mas isso seria o mesmo que afirmar que a base de fãs dos Rolling Stones vai passar a ouvir Will.I.Am por causa da participação de Mick Jagger em "T.H.E." - o que seria uma grande tolice.

A participação de Adam não adiciona nada ao projeto. É surpreendente saber que este single foi consideravelmente popular na época de seu lançamento. Tenho impressão de que isso mais aconteceu por falta do que ouvir na época do que por mérito artístico. Fora que devo deixar Adam avisado: um dos últimos artistas que se envolveu com o Gym Class Heroes, o próprio Patrick Stump hoje segue em carreira solo e o Fall Out Boy depositado em um hiato sem tempo definido. Se gostas mesmo do Maroon 5 deveria pensar melhor nos projetos a participar por aí...

Eu ia dizer que valia muito mais a pena ouvir o The Black Eyed Peas porque era um Hip Hop que divertia mais, mas acabei lembrando que eles se direcionaram para o Dance com mero$ objetivo$ artí$tico$. Então fica a dica para você: procura no Youtube por Sugarhill Gang e talvez até The Grandmaster. A naftalina nunca cheirou tão bem...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quick - Renato Russo, o Profeta

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Além de poeta, Renato Russo era profeta também. E poucas vezes na minha vida eu vi duas coisas se encaixarem tão perfeitamente quanto como aconteceu aqui...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AMR - T.H.E. (The Hardest Ever) (Will.I.Am)

Análise: Primeiro single do álbum #willpower, do membro do Black Eyed Peas, Will.I.Am. Lançado em Novembro, alcançou #36US.



T.H.E.F.U.C.K.

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Primeiramente eu gostaria de saber uma coisa: por que, de uma hora para a outra, a atual geração musical passou a sentir a necessidade de pagar tributo ao Mick Jagger? Não que o vocalista dos Rolling Stones seja alguém indigno de tal homenagem, mas é de se estranhar tal ato repentino. O Maroon 5 lançou um single falando sobre o rock star, agora o líder do The Black Eyed Peas, Will.I.Am, chamou Jagger para um projeto. Dinheiro emprestado? Ou prestígio emprestado? Vai saber...

William (cara, é muito chato escrever o nome artístico dele) resolveu retomar sua carreira solo que, surpreendentemente tem quatro álbuns na bagagem (os dois primeiros devem ter sido lançados apenas em Nova Guiné e no Cazaquistão). O último, Songs About Girls, teve o divertido single "I Got It from My Mama" e uma canção ("Impatient") que serviu de sample para o sucesso de Estelle e Kanye West, a ótima "American Boy". Em resumo, o último álbum de 2007 não foi de todo o ruim. Na verdade, apenas estes foram os legítimos destaques...



Como a canção tem a participação de três cantores, vou dividir a coisa desta maneira. Começando pelo artista principal, William.

William



A coisa toda começa mal quando ouvimos aquela voz de robô com problemas de equalização. Traduzindo: a voz de William sintetizada e filtrada pelo auto-tune, como numa tentativa de fazê-lo cantar melhor. Não só ele não vai cantar melhor como o que ele faz é recitar Rap, e não cantar. Mas como se ele acabasse se tocando disso, resolve voltar para seu "canto" normal. E em resumo temos um o rap de sempre dele, redondinho e sem nenhum destaque. Possivelmente o destaque estava sendo propositalmente desviado para os convidados (e com razão). Quem já teve a coragem e paciência de ouvir os dois últimos projetos do Timbaland sabe do que estou falando...

Jennifez Lopez



Eu acredito que são poucos os motivos que sustentam a participação da chamada J-Lo aqui. Primeiro, obviamente, o apelo sensual de uma bela mulher. Não que isso seja algo difícil ou raro de se encontrar, claro. Segundo, como a Christina Aguilera já havia sido ocupada pelo Maroon 5, não ia dar muito certo encaixa-la aqui. Como J-Lo acabou saindo um pouquinho do buraco com "On The Floor", conseguindo um certo destaque. Resumindo a coisa toda, a participação dela (vocal mesmo) é bem limitada e encoberta por efeitos sonoros na canção. Ficou meio apagada...

Mick Jagger



No momento em que Jagger entra em ação, a canção muda de atmosfera, parecendo até uma influência roqueira de Mick sobre a coisa toda. Não considero Mick Jagger um grande vocalista, mas no caso ele foi o que se saiu melhor dentre os três. O poder da sua voz neste projeto ofuscou J-Lo e William. No final das contas, ele mostrou que tempo de experiência realmente conta...

A canção em si passa a maior parte do tempo num Hip-Hop comum e meio banal. Só fica um pouco melhor lá pelo final, coincidentemente na parte do Jagger. E considerando que quatro pessoas meteram a mão na produção da faixa (William sendo um deles), podemos dividir a culpa e distribuí-la bem...

O vídeo-clipe é interessante e tem uma fotografia e efeitos visuais muito bons. Além, eu enxerguei uma grande metáfora em cima do vídeo. Na ordem: atravessar barreiras (William atravessando e pulando muros e painéis), a evolução (a pé, de bicicleta, de moto...), desviando das tentações (os painéis com a J-Lo e William desviando), a ascensão (o foguete indo para o espaço) e por último, o encontro com deus (Mick Jagger) terminando aparentemente num Big Bang. É, profundo...

William foi muito mais pretensioso aqui do que nos seus projetos solos anteriores. A pretensão atualmente dominante nos projetos do BEP também passaram por aqui. Isso não é bom, nada bom. Talvez seja a hora de voltar para o Brasil, filmar alguma coisa engraçadinha com uma base mais divertida. É mais lucro!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (10/01/2012)

"Preso homem acusado de vazar hit da Madonna"




Ele foi acusado de pirataria ou poluição sonora?


"Bieber quer fama como Jackson e se recusa a cantar sobre drogas"




Pra ter fama como Jackson talvez morrendo: todo mundo vai comentar. Se ele não quer cantar sobre drogas é só suspender o repertório dele e, obviamente, sua carreira.


"Noel Gallagher: 'Oasis e Blur foram as últimas grandes bandas'"



Isso, obviamente, na cabeça modesta e humilde do guitarrista...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

AMR - Coincidências 8

Leia também: AMR - 70’s Jukebox 4

Para os nascidos nos anos 80, poucas coisas foram tão marcantes, musicalmente falando, quanto o Dance dos anos 90. Peças clássicas como "The Rhythm of the Night", do grupo Corona (aliás, coma brasileira Olga Souza), a famosíssima "Gonna Make You Sweat (Everybody Dance Now)" do C+C Music Factory com seu riff de guitarra imediatamente assimilável e a cantora italiana Gala com "Come Into My Life", são exemplos de como o estilo foi explorado à exaustão e definiu uma década. Enfim, são vários e vários outros projetos que trabalharam em cima do estilo: o Erasure com sua "I Love to Hate You", Cher com "Strong Enough" e "Believe", Sophie Ellis-Bextor com a ótima "Murder on the Dancefloor". É uma infinidade de opções.


Um dos vários grupos criados sobre o gênero, o La Bouche, foi criado em 1994 pelo produtor Frank Farian (sim, o mesmo responsável pelo setentista Boney M e pelo escandaloso e polêmico Milli Vanilli nos anos 90) e contava com os membros Melanie Thornton e Lane McCray. Estrearam com a moderada "Sweet Dreams", que era um exemplar comum do gênero, mas que ainda sim lembra a faceta da década. O projeto seguinte, "Be My Lover" segue a mesma linha - o que mostra que o La Bouche meio que estava preso na segunda divisão do mundo Dance.

Enquanto ativo, La Bouche lançou três álbuns. Em 2000, a vocalista Melanie resolveu seguir carreira solo e foi substituída por Natacha Wright. Porém, em 2001 foi vítima de um trágico acidente de avião, acidente que também tirou a vida de dois membros de outro grupo, o Passion Fruit. O La Bouche se dissolveu no mesmo ano.

Um dos maiores sucesso do grupo saiu do terceiro álbum, SOS. "You Won't Forget Me" foi lançado em 1997 e conseguiu um #9UK (posição superior ao seus dois primeiros e mais famosos singles, embora tenha decepcionado nos EUA com um #48US).



No distante ano de 1969, a banda de Rock neerlandesas Shocking Blue (da vocalista Mariska Veres) lançou o álbum At Home, com seu maior sucesso, a canção "Venus". Mas, além desta, outra canção também fez relativo sucesso e moldou a personalidade musical da banda. "Never Marry a Railroad Man", inclusive, já foi resenhada aqui.


Yeah, I won't forget it...

Logo no início de cada canção já dá para sacar a parte, digamos, referenciada. A melodia vocal com a qual Mariska abre a canção do Shocking Blue é idêntica à melodia com a qual Melanie abre a canção do La Bouche. Talvez a diferença seja, sei lá, 28 anos ou Rock pra Dance.

Coincidência?

Bem... Há uma distância muito grande tanto de tempo quanto de estilo entre os dois projetos. Mas há também uma grande similaridade entre as melodias vocais. De resto ambas seguem um caminho diferente e sem semelhanças. Acredito que possa caber, mais uma vez, o caso de plágio não-intencional. De qualquer maneira, fica novamente aquela dúvida pelo fato de Frank Farian ter seu dedo aqui. Milli Vanilli realmente é algo que ficou marcado no nome deste produtor.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Quick - 50 Cent...aur?



Trocadilhos infames na música...

sábado, 7 de janeiro de 2012

AMR - 50's Jukebox 4


Artista: Frank Sinatra (12/02/1915)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, Jazz, Swing
Hits: Vários!
Hit da Jukebox: "In the Wee Small Hours of the Morning" (1955)



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Indiscutivelmente Frank Sinatra foi uma das maiores vozes já surgidas na cena musical. Deu sua contribuição musical desde os anos 40 até a década de 90. Porém, apesar de toda sua fama e legado, Frank teve seus momentos decadentes - obviamente como todos os artistas.

Uma fase marcante na carreira de Sinatra foi durante os anos 50. Com problemas em sua voz e sem grande perspectiva, Frank achou que sua carreira iria ruir - apesar do Oscar ganho por sua atuação no filme A Um Passo da Eternidade. Então, Alan Livingston (um dos chefões da Capitol Records resolveu tentar uma ajuda a seu ídolo. O resultado inicial foi um contrato de 7 anos, iniciado em 1953.


Um dos projetos geridos durante este período foi In The Wee Small Hours, de 1955. Álbum concebido pouco depois de uma dolorosa separação matrimonial com a atriz Ava Gardner, acabou por se tornar uma fonte artística poderosa em matéria de solidão. O disco todo é guiado por um clima austero e melancólico. O álbum segue sobre uma linha conceitual que Frank sempre quis trabalhar, desde o início de sua carreira. E meu destaque vai para a tranquila, meio noir, "In The Wee Small Hours in The Morning".

O coração de um homem, extenuado pela falta de sua garota, que não dorme nem tem interesse nisso. Apenas vê a cidade sonolenta enquanto tenta se conformar com sua dor. Sinitra mostrou como canalizar sua dor de alguma maneira produtiva. Eu gostaria de saber o que Ava achou do álbum...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sebo - EMB 2011

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O ano passou voando e eu até tinha esquecido dos famosos que se foram neste ano. Itamar Franco, ex-presidente, José Alencar, vice-presidente do sempre conivente com a corrupção, Lula. Foram também o divertido ator Ítalo Rossi. o ex-jogador de futebol Sócrates, o carnavalesco Joãosinho Trinta e Carola Scarpa, err... o que ela era mesmo?