domingo, 31 de outubro de 2010

Sebo - ...

A Dilma foi eleita e eu não tenho nada a ver com isso.

Sem mais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

AMR - Stereo Love (Edward Maya & Vika Jigulina)

Análise: Single de estréia de Edward Maya com participação da cantora Vika Jigulina. Lançado em Outubro de 2009, alcançou #74US e #4UK.


Como seria o Mono Love?

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O que temos aqui... mais uma baladinha (não no sentido romântico, claro) que acabou ficando muito famosa (com um grande atraso no Brasil). Impossível não lembrar de Crystal Waters, com "Gypsy Woman (She's Homeless)", "Makin' Happy" e a mais recente "Destination Calabria", participação especial no projeto de Alex Caudino - isso para colocar um exemplo mais antigo! A própria "We No Speak Americano" é um exemplo para o que "Stereo Love" é - entretenimento a la Fast Food. Digamos que seria uma espécie de Big Mac bem-feito, igual aqueles que aparecem nas fotos de divulgação.

Enfim... Edward Maya é um músico romeno que iniciou no mundo da música em 2009 com o álbum Stereo Love. A estréia com o single "Stereo Love" foi bem sucedida, com 60 milhões de visitas do vídeo-clipe no Youtube em menos de 1 ano. Tenho certeza que absolutamente todo mundo ouviu essa canção por aí. Geralmente algum babaca sem-noção passando com seu carro (na verdade o carro é do papai) e com esta canção no volume máximo pelas ruas. Ao menos dá pra perceber que neste caso essas criaturas não erraram na canção, só no volume.


Bem, é uma canção gostosa, pra curtir sem medo nenhum. Inclusive acredito que seja este tipo de som que o pessoal goste de ouvir na balada naqueles momentos mais, digamos, easy (se é que de fato existe isso em balada). Porém, apesar de ter uma produção legal, não trás nada de novo - o efeito central da música é o som tipo "gaita de foles" ou seja lá o que é. Aliás, é justamente esta parte que nos mostra a origem desta canção. E acreditem... este projeto tem como fundo uma origem na Argélia!

"Stereo Love" tem como base a canção "Bayatılar" de Brilliant Dadashova, composta por Eldar Mansurov em 1989! Porém, este sample não foi feito legalmente - plágio. No final das contas, foi feito um acordo onde Mansurov recebe os créditos como co-autor da faixa. No final das contas achei "Bayatılar" bem interessante, com seu clima Pop Arábico (humm, que não se lembra do cantor argeliano Khaled com sua "El Arbi" que tocou até encher o saco de todo mundo? Hauhauah...)


A adaptação feita da cançã nesta caso (tirando o fato de ter sido feita como plágio) foi bem sucedida, o que dá ponte para que estes dois artistas possam continuar fazendo projetos nesta linha - da maneira correta daqui em diante, espero.

Vídeo da "Stereo Love":


Vídeo da "Bayatılar":

Quick - Medley Tema de Desenhos


Não conheço todos, mas foi bem legal ouvir os conhecidos desta maneira! Show!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (28/10/2010)

"Tribunal nega herança ao pai de Michael Jackson"


É, velhaco... Se ferrou! Não se pode ter tudo - principalmente um filho como Michael...

"Justin Bieber pensa em raspar o cabelo"


Acho que vai ser o primeiro artista da história a perder 60% dos seus fãs por causa de um corte de cabelo...

"Robert Pattinson acredita que sua música será imortal"


O rapaz está lançando carreira musical...

É, realmente! Música imortal, que brilha no sol e virgem...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 17 (Justin Timberlake 5)

AMR - We No Speak Americano (Yolanda Be Cool &r DCUP)

Análise: Single saído da pareceria entre o duo Yolanda Be Cool e o produtor DCUO. Lançado em Fevereiro, alcançou #36US e #1UK.


Nóis num fala ingreis, tá ligado?

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Como seria se o Lula parasse de tentar ganhar mais uma eleição (ou vocês acham que quem iria governar mesmo é a Dilma?) e atacasse de DJ? Não, não teria nada a ver como o single "We No Speak Americano". Eu só queria espaço pra mais uma piada com uma das maiores piadas que o Brasil já inventou...

Primeiramente, este single - assim como a grande maioria dos singles atuais que fazem sucesso - tem como base uma outra canção. Sim, um sample. Mas desta vez foram longe demais... mais especificamente 1956. "Tu Vuò Fà L'americano" do músico italiano Renato Carosone serviu de esqueleto para que o duo australiano Yolanda Be Cool e o produtor Duncan MacLennan (DCUP) fizessem seu hit internacional.


De tempos em tempos ouvimos uma canção mais ou menos neste estilo estourar por aí. Que não se lembra de Benny Benassi e seu hit "Satisfaction" ou do Disco Kings com sua versão House para "Born to Be Alive" do cantor francês Patrick Hernandez (que aliás, teve uma versão remix feita justamente por Benny Benassi)?

Em resumo, são hits fáceis (de fazer no estúdio e de fazer a cabeça do pessoal que adora uma balada com muita bebida e talvez a tal da "balinha"). Onde foi parar Benny Benassi, Disco Kings, Fatboy Slim (que parece o Jason, de tanto que ressuscita), Michael Gray, o DJ Spiller e vários outros que gostam de pegar músicas já existentes e jogar uma camada de sons eletrônicos por cima? Eles são uma espécie de McDonalds do mundo da música. Fornecem um produtos de consumo rápido, e assim como qualquer coisa no mundo, tudo pode acabar enjoado (principalmente música eletrônica) e fatalmente sendo substituído pela próxima atração. O negócio é aproveitar o máximo o momento de alta para faturar.


No final das contas, pegar uma música antiga e legalzinha e jogar efeitos de Música Eletrônica legais pode dar bons resultados - o que foi o caso aqui. "We No Speak Americano" logicamente vai cair no esquecimentos tão rápido quando surgiu, mas está servindo para distrair o pessoal por uns 15 minutos.

Obs: O vídeo-clipe mais parece um episódio rejeitado daquela série dos Três Patetas...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quick - Silent Gaga

Silent Hill + Lady Gaga?

=



Hauhauahuah!!

Sebo - Política 2

Geralmente esperando que saia da boca de gente como Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, apenas coisas sem importância ou apenas engraçadas. Mas é de onde menos se espera...


Que tal de, em vez de votar em "humoristas" como o Tiririca - que assumidamente não sabe o que se faz no seu atual cargo e ocultamente não sabe sequer ler e escrever - não votar em humoristas como Marcelo Madureira?

Ele não aumenta e não inventa.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

AMR - 80's Jukebox 7

Artista: Marty Balin (30/01/1942)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock Psicodélico, Folk Rock
Hits: "Hearts", "Atlanta Lady", "What Love Is"
Hit da Jukebox: "Hearts" (1986, #8US)


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Quem não se lembra da banda Jefferson Airplane? Bem, acredito que aqui o caso não seja o de lembrar, mas sim o de conhecer - afinal, esta fase da banda tinha clássicos como "Somebody to Love" e "White Rabbit" que são desconhecidos da maioria do público. Apesar de serem pioneiros no Rock Psicodélico, não tiveram exatamente um grande destaque na cena do Rock mundial.

Nas duas canções citadas, os vocais ficavam por conta de Grace Slick (que deixou a música pra se dedicar mais a pintura). Porém a banda tinha outro vocalista chamado Marty Balin - que também tocava percussão, guitarra e, uma vez ou outra, baixo. Balin participou da banda desde sua criação em 1966 até o ano de 1971. Martin participou de alguns álbuns da Jefferson Starship (uma espécie de "spin-off" da Airplane), com várias idas e voltas pra o mesmo.


Balin, como qualquer membro de banda de Rock que sai de uma banda e não entra em outra de imediato, lançou sua carreira solo. O resultado é que o material feito por Balin preenche bem a demanda exigida por rádios FM dedicadas ao mundo das canções Easy. E seu maior (e talvez único realmente conhecido) é o single "Hearts".

Canção escrita pelo músico Jesse Barish e produzida por um tal de John Hug (que chegou a participar da trilha-sonora do filme Os Caça-Fantasmas), "Hearts" tem uma boa performance vocal de Balin, onde pode-se perceber melhor sua voz - na Airplane/Starship isso não era tão claro, principalmente nos casos onde ele tinha que dividir os vocais com Slick. Fora que a canção tem uma estrutura incomum: é uma espécie de refrão (ou ponte, ou verso) que se repete insistentemente. Isso pode parecer massante e chato na teoria, mas neste caso não compromente - pelo contrário, soa muito interessante.


No final das contas, após uma série de álbuns lançados e seus diversos retornos ao Starship mostram que a sua carreira solo não engrenou. Mas ao menos "Hearts" foi uma bela maneira dele mostrar o que tinha a dizer fora de sua antiga banda. Easy Rock Rocks!

Quick - O Advento do Auto-Tune 2

Continuo achando pérolas criadas com o Auto-Tune, aí vai:

Versão Original


Auto-Tune


Huahauhauhauh!! Simplesmente o melhor uso de Auto-Tune que já vi até agora!

Aprendam, Lil Wayne, Kanye West e T-Pain!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (14/10/2010)

"Justin Bieber vira boneco"


Eu dizer que boneca seria mais adequado é algo óbvio demais? Desculpe...

"Justin Timberlake dá um tempo na carreira musical"


Nossos ouvidos agradecem! Agora ele pode se dedicar mais na arte da moda e do bom gosto, como podem ver acima.

"Fresno será vaiado no show do Bon Jovi"


Hey! Desta vez a obviedade não foi minha hein...

AMR - Window Seat (Erykah Badu)

Análise: Primeiro single do álbum New Amerykah Part Two (Return of the Ankh) da cantora Erykah Badu. Lançado em Fevereiro, alcançou #95US.


Erykahwho?

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Erykah Badu. Não, eu não estou bêbado em frente ao teclado tentando escrever um artigo sobre um single internacional lançado pela Maria Gadú. Este é mesmo o nome da figura. Badu é um misto de Soul, Funk, Jazz, Hip-Hop, R&B e o que mais vier pelo caminho. Na ativa desde 1996, Erykah conseguiu uma pontinha no mainstream graças a um vídeo controverso.

A estréia de Badu, o álbum Baduizm (#2US) e o single "On & On" (#12US-UK) chamaram um tanto a atenção, com o single proporcionando até mesmo um Grammy para a artista em 1998. Ela já se envolveu com rappers como André 3000 (com quem teve um filho) e Commom e participou do filme Irmãos Cara-de-Pau 2000. É, tirando o primeiro álbum, não há realmente muito o que contar sobre a moça... Afinal, juntamente com outro hit dela chamado "Bag Lady", percebemos o quanto sua discografia é homogênea demais - todas as músicas parecem ser uma continuação uma da outra ou feitas da mesma base.


Enfim, o single em questão, "Window Seat" não foge deste filão: é tão sem personalidade não dá pra destacar muita coisa. O estilo vocal de Badu lembra bastante Amy Winehouse e alguns traços lembram até alguns momentos mais amenos da Janet Jackson. Apesar de serem bons referenciais, isso acaba por denotar um pouco mais a pouca distinção de Erykah no meio musical.

Aliás, "Window Seat" acabou sendo seu segundo pior trabalho nas paradas, com um #95US, somente atrás de "Didn't Cha Know?", de 2000, com um #113US. E baseado nisso - talvez até pela própria Erykah estar prevendo - o vídeo-clipe deste trabalho vem com aquela proposta chocante de marketing para atrair a atenção e aumentar as vendas.


Nele, Badu anda por uma rua, tirando a roupa. Quando fica totalmente nua, ela está na mesma rua onde ocorreu o assassinato de John Kennedy. E o mais "chocante" (o entre aspas é pelo fato disso ser chocante apenas para os facilmente impressionáveis e influenciáveis) é que ela acaba sendo atingida por um tiro, cai no chão. Basicamente é isso. É mais ou menos a mesma coisa que você combinar um beijo lésbico com outras duas estrelas recentes ou pedir pra um cantorzinho de quinta tirar parte do seu decote no meio de um show. Ou seja, pura e simples perda de tempo.

Erykah Badu não é uma cantora que exatamente fez ou faz diferença na cena musical e também não vai ser desta vez. Mas quero deixar claro que se não é a melhor coisa do mundo, pelo menos consegue ser melhor - ou menos irritante - que muita coisa por aí. Ouça sem contra-indicações.

Quick - Cartões Motivacionais 16 (Justin Timberlake 4)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

AMR - Depois da Meia-Noite (Capital Inicial)

Análise: Primeiro single do álbum Das Kapital do Capital Inicial. Lançado no mês de Maio, alcançou #30 no Hot 100 Brasil.


Capital Final?

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Antes de mais nada, digo que o álbum Das Kapital (baseado no título de um livro de Karl Marx - não que o álbum tenha algo a ver com o Marxismo, e sim por auto-referência) foi lançado alguns meses depois do acidente que o vocalista Dinho Ouro Preto sofreu caindo do palco durante um show. A altura foi de 3 metros e Dinho sofreu traumatismo craniano leve. Bem, o vocalista sobreviveu e manteve o ritmo normal de shows e gravações após sua recuperação. Não duvido que no momento da queda a banda estivesse tocando a versão acústica de "O Passageiro". Afinal, com a chatice desta versão, Dinho deve ter ficado sonolento, o que ocasionou a queda...


O que veio a seguir foi o single "Depois da Meia Noite", lançado em Maio. Eu poderia dizer que o single pode ser chamado de "Depois de Umas Biritas", mas o resultado no caso não é bem esse. Se não vai revitalizar a carreira da banda, que tem quase 30 anos de estrada, também não vai acabar com ela - se o single "À Sua Maneira" (versão para a canção "De Música Ligera" da banda Argetina Soda Stereo - que inclusive teve uma versão feita pelos Paralamas do Sucesso) não fez isso, então a banda vai durar até morrer todo mundo...


A canção tem aquele mesmo clima de ânimo que o single "Eu Nunca Disse Adeus", porém um tanto mais frenético. O cotidiano amoroso tão presente no universo do Capital (desta vez sem direito a Prozac ou coisa do tipo). Talvez um pouco mais esclarecedor e menos confuso do que a já citada "À Sua Maneira" e igualmente melhor.

O Capital segue fazendo um trabalho legal ou outro por aí. Bem, já é bem mais do que os Titãs andam fazendo, por exemplo - "Porque Eu Sei que é Amor" é simplista de uma maneira que irrita, um trabalho bem abaixo da média. Em resumo, Dinho e cia podem continuar tocando numa boa, pois eles têm público e ainda um pouco de criatividade pra fazer algo que prenda um mínimo de atenção de quem quer que seja (isso sem incluir os fãs).

Obs: É ou não é ridículo um roqueiro de meia-idade ficar insistentemente tentando mostrar o resultado de suas incursões pela academia tirando a camiseta a toda hora? Até parece personagem de romance/filme sobre vampiros para pré-adolescentes...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sebo - Eleições


Bem, o Netinho pode não ter sido eleito, mas os 1.353.820 votos que Tiririca recebeu me fazem pensar como tem idiotas em São Paulo...


Se bem que pra um país que elegeu um presidente semi-analfabeto eleger um deputado federal analfabeto não é grande coisa.



Alguém no Twitter disse algo mais ou menos assim: Votar no Tiririca como forma de protesto é a mesma coisa que cagar no tapete da sala para protestar pela situação do esgoto. No caso do Tiririca, o Rio Tietê...

domingo, 3 de outubro de 2010

Sebo - Política


Pensem bem... pensem bem... dá tempo!