segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

AMR - 80's Jukebox 11

Artista: Stephanie Mills (22/03/1957) e Teddy Pendergrass (26/03/1950 - 13/01/2010)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Soul
Hit da Jukebox: "Two Hearts" (1981, #40US - #49UK)



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Aqui temos uma gema perdida no tempo e pouco conhecida do público em geral (mas obviamente bem guardada na memória dos exploradores musicais atrás de outros clássicos enterrados). Stephanie Mills, conhecida pela canção "Never Knew Love Like This Before", sua mais famosa obra, e talvez a singular "The Medicine Song".

Teddy Pendergrass, um cantor de voz grave e forte, da estirpe de Barry White, começou cantando em igrejas quando garoto e mais para frente tocou bateria em algumas bandas. Mas foi no Harold Melvin & the Blue Notes que sua voz foi reconhecida e ele passou de baterista para vocalista. Seu hit mais bem sucedido é "Close the Door", de 1978, com #25US e #41UK. Em 1982, o cantor sofreu um grave acidente de carro que o deixou tetraplégico (ficou sem movimentos do tórax para baixo).



O single "Two Hearts" (não confundir com a frenética e divertida canção do Phil Collins) foi gravado pela dupla em 1981 e foi escrito  e produzido por James Mtume (notório por seu trabalho com Miles Davis) e Reggie Lucas (companheiro musical de James Mtume e produtor majoritário do primeiro álbum da Madonna). Aliás, Mtume e Lucas ganharam um Grammy de Melhor Canção R&B pelo single "Never Knew Love Like This Before" da própria Stephanie Mills.

Esta canção tem um groove bem envolvente e a voz suave de Stephanie fez uma bela contrapartida com a voz grave e melódica, na estirpe de cantores como Barry White. Este contraste foi bem colocado, fazendo uma parceira marcante, apesar de não ter tido o devido destaque.

Uma curiosidade: apesar de o vídeo-clipe ter sido gravado um ano antes do acidente que tirou os movimentos de Pendergrass, em momento algum você o vê em pé durante o vídeo (movendo as pernas sim, mas não de pé).

domingo, 30 de dezembro de 2012

Sebo - EMB 2012

Clique para ampliar!

Este ano foi recheado. Millôr Fernandes (escritor), Joelmir Beting (sociólogo), Oscar Niemeyer (imortal, digo, arquiteto), Marcos Paulo (ator e diretor), Dona Canô (mãe do Caetano Velosa e da Maria Bethânia), Wando (cantor e colecionador de calcinhas), Chico Anysio (mestre do humor), Ted Boy Marino (ator {?} e lutador de tele catch) e Hebe Camargo (apresentadora e fundadora das Pirâmides do Egito).

sábado, 29 de dezembro de 2012

Quick - Bass Flip Fail

O que vale é a intenção. Huahuahauhaua...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AMR - One More Night (Maroon 5)

Análise: Segundo single do álbum Overexposed, do Maroon 5. Lançado em Junho de 2012, alcançou #1US e #8UK.



Phil Collins? Não? Ahhhh...

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E o Maroon 5, ou melhor, o Adam Levine continua seu percurso musical com o intuito principal (eu diria até único) de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeos de sua banda. E é claro que, felizmente para os fãs e para quem gosta de música, o que é inerente, o que está nas margens disto é, em partes, plenamente proveitoso.

E cabendo no adjetivo "proveitoso", temos canções como "This Love", "She Will Be Loved", "Wake Up Call" e a recém sucedida "Moves Like Jagger" (milagrosamente, nesta última, Levine não está em cima de mulher alguma!). O Maroon 5 é uma banda de longo tempo de estrada (desde 1994, quando se chamavam Kara's Flowers) e tem um currículo interessante em sua portfólio de singles. Após quase 20 anos, o que mais eles podem oferecer?


"One More Night", segundo single do novo álbum (e homônima de um grande clássico do Phil Collins), foi escrita por Levine e adjuntos e produzida num clima que fundia seu tradicional Pop com algo puxado para o Reggae (?!). Não que o citado fato seja de surpreender, é apenas negativamente referível. Ou seja, não esperem algo como a homenagem feita ao Mick Jagger, que fugia bem ao que se esperava da banda e decepcionou vários fãs de carteirinha. E no meu caso, digo que isso acontece infelizmente.

Este single pode passar batida, tranquilamente sem fazer qualquer estardalhaço. O que interrompe a linearidade do qual a banda vinha tendo desde Songs About Jane, de 2002. A impressão que tenho é que o Maroon 5 poderia tentar dar um rumo diferente e tentar novos ares como uma maneira de tentar se reinventar e sobreviver, da mesma forma que o Queen passou a enfatizar o desejo de Freddie Mercury e John Deacon em tocar algo mais voltado para o Funk. Deu certo em partes, com a banda voltando revitalizada para seu bom e velho Hard Rock, mas mantendo as referências obtidas do estilo antes trabalhado. Maroon, faça algo do tipo "Dancing Like Jackson" ou "Playing Like Clapton" para ver se a coisa muda de figura...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (20/12/12)

"Após tragédia americana, música "Die Young" de Ke$ha é retirada de rádios"


Afinal, de tragédia, já basta o que aconteceu, não?

"Morrissey alfineta família real britânica por morte de enfermeira"


Continuo afirmando que, no fundo, ele queria mesmo era o lugar da Rainha...

"Polícia intercepta homens que pretendiam sequestrar e castrar Justin Bieber"


Isso que eu chamo de procurar pelo em ovo. Não tem ovo nem pelo...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AMR - Renegade (Paramore)

Análise: Single saído do box set Singles Club, da banda Paramore. Lançado em Outubro de 2011.




Onde será que vi algo parecido? Ahh...

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Tá certo que o Paramore não é lá uma banda tão conhecida ou prontamente um referência para um estilo (até porque ser referencial num estilo tão diversificado e abarrotado como o Rock Alternativo não é tarefa fácil). Mas o grupo tem lá seu reconhecimento e seus fãs. Hayley Williams, que iniciou na vida artística com 14 anos, envolveu-se com o Paramore em 2004, preteriu sua carreira solo (a gravadora planejava transformá-la em uma espécie de musa Pop, na mesma veia que Avril Lavigne) em favor da banda. Não sei se foi a decisão mais inteligente para o sucesso de sua carreira, mas que foi a mais digna...

Em meados de 2007, você muito provavelmente ouviu (mesmo que contra sua vontade) o hit "Misery Business". Tocou bastante. Aliás, não só este hit, como "That's What You Get" também veio atrelada ao que foi uma certa moda naquele ano. Três anos depois, a banda saiu com "The Only Exception", que nada tinha a ver com seu som mais transgressivo (mas nem tanto) e acabou por afastar-se de tudo aquilo que havia construído no álbum Riot! - digo isso porque não houve mais nenhum outro hit de mesmo impacto na carreira deles (apesar do álbum Brand News Eyes ter sido o de melhor desempenho na carreira da banda, o single, que costumam ser os verdadeiros propulsores, não funcionaram também quanto deveriam.


"Renegade" não é de fato um single oficial de um novo projeto. É apenas uma faixa saída de um álbum promocional. Um pouco diferente do que se está habituado vindo do Paramore e bem familiarizado com a cena do Rock Alternativo de sempre. Não temos aquela marca que os outros single deixaram, aquela coisa de ouvir e saber do que se trata. Resumido, temos algo bem genérico - não é ruim, aliás é muito bom para quem gosta desta cena. Mas deixa a desejar para quem procura ao novo ou diferente.

Basicamente o Paramore conseguiu aparecer com o Riot!, mas só saberemos o que vai acontecer com o próximo álbum de inéditas. Teremos mais algum single comercial interessante ou as coisas vão simplesmente continuar como estão. Bom ou ruim, só o tempo nos dirá.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Quick - 8-bit Gangnam Style

Para quem gosta de clássicos (ou não) em 8-Bit, aqui vai o hit mais bem sucedido da internet neste filtro:

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (05/12/2012)

"Chris Brown é visto em Hollywood com jaqueta de bandas de Hardcore e Metal"


Para mim, este é um novo conceito da palavra ofensa. Chris Brown vestir qualquer coisa que represente qualquer grupo é uma ofensa sistemática.

"Rita Lee revelou no Twitter que perdeu patrocínio de um banco por 'baixar as calças' em show"


Pensando bem, o banco tem razão. Depois dessa, quem é que iria depositar qualquer coisa em "poupança"?

"Canal de Latino no Youtube foi liberado em menos de uma semana"


Canal havia saído do ar por denúncia de usuários por violação de direitos autorais...

Este canal ser liberado deveria receber denúncia para a polícia federal. Poluição sonora.

sábado, 1 de dezembro de 2012

AMR - Somebody That I Used to Know (Gotye)

Análise: Segundo single do álbum Making Mirrors, do cantor Gotye. Lançado em Julho de 2011, alcançou #1US e #1UK.




Escolha o pior: Gotye ou Wouter?

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Não sei ao certo se esta canção chegou a receber algum destaque nos veículos comuns aqui no Brasil. Rádios do gênero, as detestáveis trilhas-sonoras de novelas igualmente detestáveis, dentre outros. Agora, se esta que é a canção mais memorável e popular parece-me não muito difundida, o que dizer do próprio artista, Gotye?

Então, aí vai um pouco dele: Wouter De Backer (??) nasceu em 1980 na Bélgica e anos depois se mudou para a Austrália, onde iniciou sua carreira musical. É membro fundador da banda The Basics (juntamente com o baixista Kris Schroeder) em 2002, onde toca bateria. Seu primeiro álbum solo saiu em 2003, com produção e letras próprias.


Sendo o segundo single do álbum (o primeiro foi "Eyes Wide Open"), "Somebody That I Used to Know", foi produzida e escrita pelo Gotye, assim como todo o material por ele interpretado. Porém, é preciso deixar bem claro que a melodia principal na qual a canção se baseia é na verdade um sample, mas precisamente da canção "Seville", de Luiz Bonfá (um compositor carioca). E como sempre gosto de frisar nestes casos, grande parte do méerito é desviada do artista para o produto em questão. Podemos atribuir pontos positivos ao Gotye pela canção certa escolhida para o sample e sua voz, que é acima da média e que lembra bastante a voz do Sting, do The Police.

Destaque para a participação excepcional da cantora Kimbra, que fez uma excelente contra parte no single.

No final das contas a canção está acima da média, feito que pode ser considerado memorável para os dias de hoje. Inclusive mostrando que samples podem ser bem feitos, ao contrário do que demostram "artistas" como Latino. Mas isto já é uma outra história - nada empolgante por sinal...